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História This is not a love story - Formas de amar


Escrita por: DaanyLeonardi

Notas do Autor


Olá, sim, já fazem três anos e muita coisa mudou, assim como eu, e eu desejo muito que dessa vez eu consiga dar um fim a essa história, peço desculpas mas dessa vez não faço isso por vocês e sim por mim, eu acredito que minha Meredith merece descansar e eu darei a ela o final merecido. Não eu não vou correr a história, tudo o que eu planejei a ela quando ainda tinha 12 anos vai acontecer, espero que não se desapontem, esse capitulo não tem todos os personagens porque eu queria visar mais os sentimentos de nossa querida ruivinha, aproveitem porque eu me diverti ao escrever, enfim, isso já esta grande de mais, BOA LEITURA - XOXO

Capítulo 39 - Formas de amar


Fanfic / Fanfiction This is not a love story - Formas de amar

Capitulo 40

Amar pode curar

Amar pode remendar sua alma

E é a única coisa que eu sei

Eu juro que fica mais fácil

Se lembre disso em cada pedaço seuPhotograph Ed Sheeran

 

 

Eu estava cansada, tão cansada... meus olhos pesavam e as palavras se tornavam sem sentido em minha cabeça, eu deveria estar mais do que ligada, estávamos em nossa semana de prova finais e a maioria dos professores aproveitavam para dar suas revisões, mas meu cérebro simplesmente não queria cooperar comigo naquele momento. Eu não posso culpa-lo, claro que não, a culpa de todo esse cansaço vinha do primo mais irresponsável do universo, afinal, quem em santa consciência reunia os amigos para ficarem de bobeira até tarde em pleno meio de semana? Correto, essa pessoa é o Louis! Ok, seus amigos são meus amigos e ninguém tinha me ameaçado com uma arma para ficar com eles, como disse minha mãe, mas cara o sono me deixa irritada e ficar irritada me faz querer culpar alguém por estar irritada e Louis era a pessoa perfeita para esse momento.

Bufei olhando para o relógio, porque aqueles ponteiros simplesmente não podiam andar?

 

 - Cara isso é tortura! – Ri baixinho ao olhar para o lado. Harry estava praticamente usando meu braço como travesseiro, seus olhos estavam fechados e seus cabelos completamente bagunçados de tanto que ele havia passado as mãos por ali.
 

 - Sai Harry, você está invadindo o meu espaço! – Briguei empurrando sua cabeça para longe de mim.
 

 - Eu estou cansado! – Fiz careta para ele
 

 - Como se fosse o único bonitão! – Murmurei – Argh porque isso não acaba! – Deitei minha cabeça na mesa fria de nossa sala de Biologia – Eu quero tanto matar o Louis! – Harry riu
 

 - Sabe que a culpa não é dele! – Apertei meus olhos para velo através dos fios de cabelo que caiam sobre o meu rosto.

 - Tem como me deixar querer mata-lo sem motivo por favor? Obrigada! – Soprei os fios mais eles nem sem mexeram, dane-se, eu também não me moveria um centímetro para tira-los dali.
 

 - Estressadinha – ele sorriu tirando os fios do meu rosto e começou a enrolar uma mexa do meu cabelo, que estava mais do que uma completa bagunça, no dedo.

 

Desde aquela noite em sua casa eu e Harry havíamos nos tornado muito próximos, recomeçamos realmente do zero. Eu me lembro, das horas que passamos compartilhando coisas em seu quarto, de ele me contando coisas que eu já sabia sobre si e de mim lhe contando coisas que para ele novamente havia se tornado novidade, eu não me importava, para mim aquela era nossa pequena eternidade.

Mas ainda existia a dor e eu seria a maior das mentirosas se dissesse que ela não me acompanhava a todas as manhas, tardes e noites. A saudade me consumia, eu o amava e amava o que vivemos juntos, mas eu compreendia nossa segunda chance, vivíamos agora o que pulamos no início, uma bela amizade.

Quando você ama alguém a alegria da pessoa amada se torna a sua alegria, você coloca a felicidade dela acima da sua e aquilo não se torna um sacrifício se torna um prazer. Era assim que agora eu sabia que o amava, a cada sorriso, a cada segredo e momento compartilhado, era isso que fazia a minha dor não me incomodar, sua felicidade era a minha anestesia. Então não importava os olhares que até mesmo nossos amigos ainda me lançavam, porque eu, acima de tudo, havia me dado uma nova chance e não a perderia por nada.

 - Isso! – Harry pulou de sua banqueta quando o som do sinal gritou em nossos ouvidos – Vamos Mag, arrume suas coisas mulher pois partiremos agora desse tormento! – Não me aguentei, eu tinha que rir dessa – não há tempo para gracinhas! – Ele jogou nossos materiais em minha bolsa, sim ele não tinha uma – Vamos suba! – Disse ao ficar de costas para mim, isso já tinha virado nosso lance
 

 - Você está mais bobo que o normal hoje! –Coloquei a mochila em minhas costas e pulei nas dele.
 

- É isso o que a liberdade faz com o homem!

 

Ele corria pelos corredores, os braços abertos como asas de um avião, enquanto gritava para que saíssem do nosso caminho. Eu sei super maduro de nossa parte.

 

As pessoas sempre nos encaravam, não importa o que fazíamos, às vezes eu até mesmo sentia a pena como algo palpável sendo transmitida por seus olhos, eu não ligava, que se danem o que pensavam. Eu apenas fechava os meus olhos e deixava que meu coração explodisse dentro do meu peito.

 

Senti seu corpo desacelerar e logo em seguida pequenas batidinhas em meus joelhos como um aviso de que eu já podia saltar de suas costas, estávamos parados em frente ao meu armário, com minha mochila em mãos Harry guardava nossos materiais enquanto olhava para a folha colada por diversos adesivos coloridos na parte de dentro da porta do mesmo, o garoto usava mais o meu armário do que o dele ultimamente, todo o material das aulas em que tínhamos juntos estava guardado naquele pequeno cúbico, o que o fazia parecer uma confusão, nossa confusão.

 

- Aula de música e então finalmente vamos poder ir pra casa! – ele sorriu, ele amava aquela aula assim como eu, era o memento em que eu podia ouvi-lo, ouvir aquilo que ele realmente queria falar – o que vai fazer depois de buscar a Sophie no balé hoje?

 

- Não vou buscar ela hoje, ela vai dormir na casa da coleguinha, a mãe dela vai buscar as duas – suspirei – é estranho, me sinto mais apreensiva com isso do que a minha mãe! – Harry riu enquanto começava a me empurrar com as mãos nos meus ombros pelo corredor

 

- Nossa garotinha está crescendo!

 

- Minha garotinha! – Enfatizei fazendo ele revirar os olhos com um sorriso de lado que não fugia de seu rosto

 

- Vamos assumir que ela gosta mais de mim do que de você né amor! – Essa palavra me causou um frio no estômago, por mais que eu soubesse que não passava de um apelido carinhoso entre amigos, às vezes eu apenas desejava poder me iludir um pouco.

 

- Ridículo! – Protestei já me recuperando do efeito Harry e lhe dando um tapa estalado

 

- Não consegue encarar os fatos e parte para a agressão, violenta? – Levantei a mão para lhe dar um soco, mas ele segurou o meu pulso e puxou o meu corpo em sua direção me fazendo bater forte em seu peito, estávamos próximos de mais, aquilo era tentação de mais para o meu pobre coração, ele me encarava, olho no olho, enquanto o sorriso brincalhão morria aos poucos de seu rosto. Uma luz de alerta piscava em minha mente, pare, pare, pare..., mas eu não queria parar.

 

- É então bonitinhos vão continuar parados na porta ou vão entrar logo para participarem da minha aula? – A voz de nosso professor soou nos fazendo acordar e eu suspirei de alívio, Harry riu encarando meu suspiro mais com uma falta de ânimo do que qualquer outra coisa, pensava eu, e me deu um beijo estalado na bochecha antes de entrar na sala em minha frente.

 

Eu respirei fundo tentando me acalmar, vai dar tudo certo, foi tudo coisa de momento, vai passar, murmurei recuperando minha coragem de volta enquanto o seguia para o fim da classe onde ficava nossas cadeiras de sempre.

 

- O Louis vai estar ocupado hoje e sua mãe vai trabalhar até tarde – começou a dizer virando-se para trás e apoiando os braços em minha mesa segurando a cabeça em uma das mãos, me inclinei em sua direção para que não precisássemos falar alto.

 

- E...? – Disse para que ele continuasse

 

- E que você não vai fazer nada o dia todo...

 

- Eu não faria nada o dia todo mesmo que a situação fosse diferente – sorri o interrompendo

 

-Enfim preguiçosa -  continuou revirando os olhos – que tal sorvete e jardim?

 

Estar no jardim... isso sim era difícil, o garoto havia me reapresentado ao lugar a umas duas semanas atrás e desde aquele dia não tínhamos voltado mais, não que ele não estivesse tentado, acho aquilo simplesmente era demais para mim, muitas lembranças que eu não sabia ao certo como lidar presas em um único lugar, então fugia sempre mesmo sentindo que ele queria fazer com que aquele ainda fosse o nosso lugar. Era difícil lidar com essa parte, porque Harry ainda era o Harry, independente se tinha ou não suas memórias e os atos similares ao do nosso passado juntos me deixava perto de mais da beira do abismo.

 

- Senhorita Meredith porque você não vem aqui na frente e canta algo para a gente? – A pronúncia do nosso professor me fez saltar, ele me olhava com expectativa, esperando que eu enfim me levantasse e fosse para a frente da turma, mas isso não aconteceu.

 

Cantar... lá estava algo que eu também já não fazia mais, não conseguia explicar, só sentia que não podia. A última vez tinha sido naquele hospital... O dia mais feliz e aterrorizante para mim, quando Harry finalmente tinha voltado a consciência, e então como o puxar de um tapete sobre os meus pés, tudo tinha vindo ao chão, pois ele havia se esquecido.

 

Balancei a cabeça em negação o fazendo suspirar, eu simplesmente não podia...

 

Uma morena na fileira do lado levantou a mão rapidamente se voluntariando para fazer em meu lugar.

 

- Um dia eu ainda vou conseguir te ouvir! – Harry disse decidido me fazendo o encarar – você não pode ser tão ruim! – Riu

 

- Acredite eu sou!

 

 

 

 

 

Você não me deu uma resposta!

 

Era o que dizia a mensagem enviada pelo garoto de cabelos encaracolados a alguns minutos atrás, eu havia tentado escapar, mas mesmo quando falávamos com nossos amigos no estacionamento ou quando entrei no carro com meu primo para finalmente vir para casa, eu ainda podia sentir seus olhos queimando em cima de mim, me questionando.

 

Tive que fechar os olhos com força e tentar controlar as batidas do meu coração por longos e incontáveis segundos antes de conseguir apertar o botão de enviar com a minha resposta.

 

Tudo bem, as 15h estarei lá

 

Sua resposta continha várias carinhas felizes e XÔ’s indicando beijos e abraços como para me mostrar o quanto minha mensagem o havia deixado feliz, mas o medo ainda estava lá, deslizando por minha garganta, me sufocando até que fosse uma massa gélida dentro de meu estômago.

 

Então me sentei em minha cama encarando meu celular, se aquilo o fizesse feliz eu encararia o desafio, estava mais do que na hora de supera-lo afinal. Eu já havia me conformado, sabia que sua memória não voltaria, era o que o médico tinha confessado em segredo a mãe do garoto, havia sido uma parte tão pequena de seu cérebro que tinha sido danificada, então aquilo não o impediria de levar uma vida normalmente como se nada tivesse acontecido, o Doutor afirmou sorridente como se a notícia fosse maravilhosa, mas não era, e por mais que Anne se sentisse aliviada pela saúde do filho ainda havia aquela pequena dor dentro de seu peito.

 

Eu ainda podia ouvi-la, como se o dia voltasse e a mulher estivesse novamente parada em minha frente. Tinha os olhos tão tristes que me fizeram saber antes mesmo que as palavras fossem pronunciadas.

 

- Não vai acontecer, não é? Ele nunca vai lembrar...

 

- Eu não posso acreditar nisso, Meredith eu tenho fé que – neguei com a cabeça a parando

 

- Tudo bem! Algo dentro de mim já sabia disso desde aquele dia no hospital, está tudo bem mesmo, talvez... talvez só não esteja destinado a acontecer, éramos um erro desde o começo mesmo... – disse a última frase num sussurro

 

- Você não está pensando em o deixar novamente certo? Porque isso o arrasaria demais e eu não poderia suportar tanto quanto ele...

 

- Claro que não – me apressei em dizer – enquanto ele ainda me quiser ao seu lado é lá que eu irei estar, mesmo que não seja da forma que eu desejo e mesmo que isso nunca mais venha a acontecer e até mesmo se ele encontrar alguém para amar... enquanto ele estiver feliz eu estarei feliz – enxuguei uma lágrima teimosa que insistia em cair – eu o amo! – Admiti a outra pessoa pela primeira vez

 

- Ah querida... – a mais velha se apressou em me tomar pelos braços depositando ali todo o carinho que sentia

 

 

-*-*-

 

Eu o vi antes mesmo de estar perto o suficiente para ser notada, ele estava encostado despreocupadamente em um fino poste de luz que complementava a faixada da pequena sorveteria, seus cabelos estavam meio bagunçados e ele encarava o relógio vez ou outra. Calçava um par de All Star branco e uma camisa de botão por baixo da jaqueta, suspirei, não importa quantas vezes o visse ele sempre me causaria aquela sensação, como se com apenas um olhar minha gravidade fosse desligada e eu pudesse flutuar. Com um sorriso digno de covinhas e braços abertos ele me recebeu, não hesitei em me aconchegar em seu abraço o apertando de volta, seu perfume me atingiu de uma vez e eu inspirei discretamente desejando guardar cada toque e cheiro em minha memória. Se um dia tudo aquilo chegasse ao fim eu ainda teria pedaços dele em minhas lembranças.

 

- Desculpa se demorei – murmurei em seu peito – o Louis não consegue se virar sem mim nem mesmo em um suposto encontro!

 

- Ele é um bebezinho mesmo, não sei para que tanto drama ele já está com essa garota mistério a meses! – Dei de ombros

 

- Ele gosta mesmo dela! – Disse olhando as tantas opções de sorvetes coloridos

 

- Isso está na cara, agora só falta ele mesmo admitir!

 

- O Louis é complicado!

 

- Assim como você! - Fiz nossos pedidos enquanto ganhava um pouco de tempo, aquela conversa estava tomando um rumo que eu não sabia muito bem se estava afim de explorar, por mim me virei para ele já com nossos potinhos em mãos e um sorriso descontraído no rosto

 

- Complicada? Eu sou a pessoa menos complicada desse mundo – o empurrei de lado atravessando a rua

 

- Ah claro – riu enquanto abria o pequeno portão indicando com a cabeça para que eu entrasse primeiro – você é um mistério para mim...

 

- Um mistério para você? Harry você é praticamente meu melhor amigo, eu te conto tudo! – Ri já sentada em baixo da grande árvore

 

Nós beirávamos, o inverno o que fazia com que houvesse várias folhas avermelhadas caídas pelo chão, mesmo sem as flores ou o sol reconfortante o cenário ainda me parecia familiar, próximo demais a cena de um passado que a cada dia se tornava cada vez mais distante.

 

- Não, tem alguma coisa! – ele disse como se me contasse uma descoberta sentado e minha frente – está bem ali, toda vez que eu olho em seus olhos, como um segredo que você tranca em seu coração, mas que não está pronta para me dizer qual é...

 

- Harry... – comecei meu protesto desviando o olhar

 

- Não, está tudo bem, é um mistério que eu vou resolver! – Sorri olhando para minhas mãos não sabendo exatamente como deveria me sentir

 

- E você tem toda a minha aprovação para isso! – Encarei seus olhos, cansada de mais para erguer a armadura naquele momento

 

Conversamos durante horas deitados na grama, não importava o quanto falávamos sempre tínhamos algo a mais a dizer e quando o silêncio chagava durante uma pequena pausa entre um assunto e outro nós encarávamos o céu nublado ou sorriamos um para o outro logo voltando a falar um pouco mais. A sensação era reconfortante, como um calor aceso dentro do peito, uma pequena chama que queimava lentamente, às vezes eu me perguntava se ele sentia o mesmo.

 

Ele sentia?

 

Mas a resposta era apavorante de mais para que me deixasse levar por esse caminho.

 

Me aconcheguei mais em seu peito enquanto ria alto de uma de suas histórias de infância, eu nunca me cansaria de ouvi-lo.

 

 - Adoro sua risada! – Ele me encarava nos olhos quando pronunciou a frase sussurrada, como se fosse mais um pensamento roubado do que realmente uma afirmação, senti minhas bochechas queimarem e ele riu fazendo carinho com o polegar em uma delas – Eu gosto de você – meu coração falhou uma batida

 - Eu também gosto de você! – Sussurrei sorrindo, não precisei olhar para saber que minhas mãos tremiam. Ele suspirou.

 - Claro que sim – me apertou mais forte em seus braços – somos melhores amigos...

 - Sim, melhores amigos... – Involuntariamente senti meu coração apertar.

 

Foi quando ouvimos a melodia, batidas lentas e atraentes soando ao longe, não sabíamos de onde vinha, mas Harry logo se animou levantando rapidamente e me puxando junto.

 

- Harry! – Protestei rindo com sua afobação

 

- Nem pense nisso! – Ele riu me puxando de volta aos seus braços quando eu já começava a me afastar – vamos dançar!

 

- Deixa de ser bobão! – Sorri

 

- Deixa você de ser uma velha chata! – Lhe dei um tapa já me dando por vencida e me balançando de um lado para o outro – isso aí princesa, só... vamos aproveitar isso – coloquei minha cabeça em seu peito já ouvindo as primeiras palavras da música tão conhecida por mim.

 

 

Não somos, não, nós não somos amigos
Nem nunca fomos
Nós apenas tentamos manter esses segredos à luz
Mas se eles descobrirem, tudo vai dar errado?
E o céu sabe, ninguém quer isso

Então eu poderia tomar o caminho de volta
Mas seus olhos vão me levar de volta pra casa
E se você me conhece, como eu te conheço
Você deve me amar, você deve saber

Nós nos balançávamos de um lado ao outro, muito lentamente. Harry nunca pode ser considerado um bom dançarino, mas aquilo não importava no momento. Nós estávamos juntos, de certa forma, ali no lugar em que podíamos de chamar de lar.

Amigos apenas dormem em camas separadas
E os amigos não me tratam como você trata
Bem, eu sei que há um limite para tudo
Mas meus amigos não me amam como você
Não, meus amigos não me amam como você

Nós não somos amigos
Nós poderíamos ser qualquer coisa, se nós tentarmos
Para manter esses segredos seguros
Ninguém vai descobrir
Se tudo deu errado
Eles nunca saberão
O que nós passamos

Então ele me girou com calma, me trazendo para perto e olhando bem no fundo dos meus olhos, sussurrando aquelas palavras, como se fosse o nosso segredo, como até mesmo uma pequena promessa..., mas eu apenas balancei a cabeça negando. Não podia deixar meu coração se iludir com aquilo tão facilmente.

Então eu poderia tomar o caminho de volta
Mas seus olhos vão me levar de volta pra casa
E se você me conhece, como eu te conheço
Você deve amar, você deve saber.

Amigos apenas dormem em camas separadas
E os amigos não me tratam como você trata
Eu sei que há um limite para tudo
Mas meus amigos não me amam como você
Não, meus amigos não me amam como você

Mas, novamente
Se nós não somos amigos
Alguém pode te amar também
E, em seguida, novamente
Se nós não somos amigos
Não haverá nada que eu pudesse fazer

Ele me inclinou, olhando novamente no fundo dos meus olhos, trazendo de volta aquela doce conexão entre verde e azul, e eu confusa, vi algo escondido dentro dos seus, algo que dizia que se aquilo acontecesse ele ficaria perdido.

E é por isso que amigos devem dormir em camas separadas
E os amigos não devem me beijar como você me beija
E eu sei que há um limite para tudo
Mas meus amigos não me amam como você
Não, meus amigos não vão me amar como você
Oh, meus amigos nunca vão me amar como você

 

E foi ali, presos dentro de nosso jardim, um nos braços do outro, sufocados por palavras não ditas, enquanto o sol começava a se por que Harry se inclinou, ao final da melodia, e me beijou demoradamente no canto dos meus lábios me fazendo suspirar. Aquele era o nosso pequeno segredo. Nossa nova forma de amar.


Notas Finais


Sorry pelos erros, acabei escrevendo grande parte pelo celular e se acharam algo em 3 pessoa novamente peço desculpas, como eu disse minha forma de escrever mudou e demorou um pouco pra que eu pudesse voltar novamente ao espirito dessa forma, espero que tenham gostado, até a próxima - XOXO'S


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