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História This is not love - Isso é errado


Escrita por: MonggB

Notas do Autor


Mais um capítulo, se houve erros, perdão, confesso que dei uns gritinhos enquanto escrevia esse capítulo ~ Keiko

Capítulo 3 - Isso é errado


Fanfic / Fanfiction This is not love - Isso é errado


                                                                                  YUZO - P.O.V

Eu não consegui pregar os meus olhos durante a noite, tinha certeza que eu estava com olheiras enormes e fundas, já imaginava o meu treinador me dando um daqueles sermões de 1 hora. Fui praticamente me arrastando para o banheiro, precisava tomar um banho gelado, só assim eu iria me despertar.

 

Vesti meu uniforme e penteei meus cabelos com a pontas dos dedos e peguei minha mochila, hoje eu não iria de moto para a escola, dessa vez eu iria a pé. Estava á caminho da escola e eu o vi, ele estava no ponto de ônibus. Hesitei em ir até ele, então simplesmente o ignorei e fui seguindo meu caminho para a escola.

 

A escola ainda já estava cheia, eram alunos indo e vindo de todos os lados, parecia um bando de formigas trajados em um uniforme escolar. Segui para minha sala e me sentei em uma das mesas do fundo, minha cabeça doía, e eu já sabia que hoje eu não iria conseguir prestar atenção em absolutamente nada da aula.

Pude ver Tadashi entrando na sala pelo canto dos olhos, ele sentava duas cadeiras depois da minha. Não demorou muito para que o professor entrasse na sala de aula. Sr.Kim, professor de literatura.

 
PROFESSOR: — Ohayo, bom, hoje nossa aula será um pouco diferente, iremos hoje fazer testes para uma peça que a escola irá ser realizada daqui á três semanas, será uma peça romântica, Romeu e Julieta, um clássico, os testes serão para saber quem irá interpretá-los

 

A sala toda começou a comentar sobre a peça, todos estavam empolgados, olhei rapidamente para Tadashi e pude notar que o mesmo parecia estar distraído com alguma coisa.


PROFESSOR: — Irei pedir que os alunos Yuzo Murakami e o senhor Tadashi Yoshida fiquem na parte de iluminação, quero que trabalhem em equipe

Eu não estava olhando para Tadashi mas podia sentir o peso de seu olhar sobre mim. A aula acaba e logo dá-se início a próxima e assim foi por mais duas aulas seguidas até que por  fim fomos liberados para o intervalo. Quando cheguei no pátio logo vi Tadashi sentado sozinho em um banco debaixo de uma cerejeira, fui até o mesmo e me sentei ao seu lado, sem me importar se ele queria ou não minha presença ali.


— Nossa cara, você não se cansa de passar todos os intervalos aqui sozinho? qual graça tem nisso?


TADASHI: — Já ouviu falar de algo chamado "Paz" ?


— Tá bom tá bom, eu já entendi, você quer ficar sozinho, me desculpe por lhe incomodar

 

Eu já estava me levantando quando senti sua mão segurar em meu pulso, olhei para o mesmo por cima do ombro e abri um sorriso ladeado.


TADASHI: — N-Não é isso, bom, é que eu estou com um pouco de dor de cabeça, eu não dormi muito bem, fiquei tossindo a noite toda, acho que peguei um resfriado


— Hum, entendo, eu também não dormi, mas não foi por causa de resfriado ou coisa assim, é que o sono resolveu me deixar de lado


TADASHI: — Logo vi, você está com olheiras enormes, parece que não dorme tem 1 semana, se o treinador te ver nessas condições ele vai te dar um daqueles sermões que só ele consegue dar

 

Me levantei do banco e comecei a imitar o treinador, tanto o seu andar quanto o seu falar, Tadashi ria como uma criança, me sentia um palhaço fazendo graça para o público.


KAZUO: — Se o treinador te pegar fazendo isso ele vai te suspender por uma semana dos treinos


— Não enche


KAZUO: — Nem vem, quem avisa amigo é... Ah, olá Tadashi


TADASHI: — Kazuo


KAZUO: — Ei Yu, eu vim aqui te chamar porque está tendo uma reunião do time lá no ginásio e você como capitão deve vir


YUZO: — Que tédio, ok, estou indo, nos vemos por ai Yoshida


Dou de ombros para o menor e sigo com Kazuo para o ginásio, já sabia como seria essa reunião, era sempre as mesmas coisas, as mesmas palavras.


                                                                               TADASHI P.O.V

Assim que os dois somem do meu campo de visão sinto um estranho vazio tomar conta de mim, não sei porque me sinto assim, coloquei em minha cabeça que não iria mais alimentar meus sentimentos por Yuzo, era apenas mais um amor platônico.

 

Joguei minha cabeça para trás respirando fundo, estava tentando entender o motivo de estar daquele jeito, não tinha motivos para isso, afinal nós éramos apenas colegas de classe, não é mesmo?

 

Na aula seguinte eu devia ir para o auditório, iria começar a organizar as coisas da iluminação, o professor queria que tudo fosse absolutamente perfeito. Estava em meu posto quando ouço os berros do professor:


PROFESSOR: — COMO ASSIM ELE NÃO ESTÁ MAIS AQUI? AH, EU NÃO ACREDITO, ONDE ESTÁ O MURAKAMI? QUEM SABE ELE POSSA SUBSTITUIR AQUELE GAROTO TOLO!


YUZO: — Estou aqui, mas como assim eu irei fazer o Romeu?  achei que eu seria da iluminação


PROFESSOR: — NÃO NÃO, AGORA VOCÊ SERÁ O ROMEU, AGORA PEGUE SUA FALA E SE DIRIJA AO CENTRO DO PALCO POR FAVOR, E O SENHOR KAZUO IRÁ FICAR EM SEU LUGAR, JUNTO COM O SENHOR YOSHIDA

 

Revirei meus olhos e encolhi os ombros emburrado, olhei para o lado e pude ver Kazuo se aproximando o mesmo para o meu lado e junto comigo começou a organizar as coisas da iluminação.


KAZUO: — Você e o Murakami são amigos desde a infância não é?


— Sim, mas porque a pergunta?


KAZUO: — A-Ah, n-não é nada


— Hum, sei


KAUZO: — Como assim "sei" ?


— Não é nada, e vocês? são amigos a muito tempo?


KAZUO: — Pra falar a verdade eu cresci junto do Murakami, nossas mães são bem próximas e desde pequenos convivemos juntos

 

Por que eu senti ciúmes disso? eu não tinha direito. Apertei minha coxa e desviei meu olhar levemente frustrado para um dos refletores de luz. Sentia o olhar confuso de Kazuo sobre mim, mas eu procurava ignorá-lo.

Yuzo já estava encenando e como sempre meu coração disparava só de ovuir aquela voz rouca, ele era um bom ator. Me apoiei na grade de proteção e fiquei o admirando, aquela garota que encenava com ele era muito boa, mas só o fato dela ser uma garota fazia com que aquele meu ciúme sem motivo aumentasse.


KAZUO:  — Seus olhos estão brilhando


— Q-QUÊ? AIGOO KAZUO, N-NÃO FALE BESTEIRAS, N-NINGUÉM ESTÁ COM OS OLHOS BRILHANDO AQUI, DE O-ONDE VOCÊ TIROU ESSA IDEIA? AH, OLHE SÓ ACHO QUE ESTOU OUVINDO ALGUÉM ME CHAMAR!


KAZUO: — Mas não tem ninguém te chamando


— M-Mas é melhor ir lá ver né? eu vou lá

 

Eu saí praticamente voando dali, não sabia como reagir, estava bravo comigo mesmo por tudo isso, era sem explicação, fiquei por trás das cortinas e pude ver aquela garota e a forma como ela olhava para o Yuzo, e o ciúme só fazia crescer.


— YAAAH! ISSO NÃO É AMOR!


                                                                             KAZUO - P.O.V

Fiquei lá parado com uma completa cara de paisagem sem entender nada. Tadashi era de longe o garoto mais estranho que eu já conheci. Eu estava sozinho na área dos equipamentos de iluminação, decidi manter minha atenção nos ensaios, fiquei olhando Yuzo encenar e eu tinha que admitir que ele era muito bom.


— "Você sempre foi incrível, Murakami" — Penso


                                                                                    YUZO P.O.V 
 

Eu já estava cansado e agradeci mentalmente quando os ensaios terminaram, olhei para os lados a procura de Tadashi mas ele não estava lá, suspirei baixinho e saí do auditório, estava decidido ir para casa, queria apenas descansar. Enquanto andava pelos corredores sentir meu corpo se chocar com o de alguém. Tadashi.


— Você está me seguindo?


TADASHI: — O que te faz pensar que eu estaria te seguindo?

— Porque em todo lugar que eu estou 


TADASHI: — Vai ver que é porque estudamos na mesma escola?


— Talvez, mas mesmo assim, em todo lugar que eu estou você também está


TADASHI: — Você quer alguma coisa?


— Hm? ah não, eu estava indo pra casa agora, mas pensando bem acho que agora seria uma  boa hora para você me pagar aquela bebida, não acha?


TADASHI: — Quê? pensei que você havia esqucido isso


— Você tem algo melhor para fazer agora?


TADASHI: — P-Pra falar a verdade não


— Então pronto, está decidido, vamos para o bar

 

Fui andando na frente e Tadashi veio atrás em passos lentos, quando chegamos na porta daescola olhei para o céu e dei uma boa avaliada, queria me certificar de que não iria chover mas por sorte o tempo hoje estava de bom humor.
Continuamos andando até que chegamos em um bar local, não havia tanta gente, isso era bom. Sentamos em uma das mesas dos fundos e pedimos duas garrafas de saquê.


— Bom, tudo bem, Tadashi?
TADASHI: — Você está bem cara?


— Sim, o que te faz pensar que eu não estou bem?


TADASHI: — Não é nada


— Eu vou no banheiro, já volto


TADASHI: — T-Tudo bem, vai lá


                                                                                TADASHI P.O.V 
 

Respirei aliviado quando o mais velho me deixou sozinho, mesmo que por alguns minutos, nessas horas eu me pergunto porque raios eu aceitei aquela condição de que se um dos perdesse iria ter que pagar uma bebida. Coloquei as mãos em minhas têmporas, estava respirando de uma forma descompassada, eu não estava conseguindo controlar meus sentimentos, mas eu não podia evitar, Yuzo era o culpado.

 

Vejo de longe o mais velho se aproximando, quando o mesmo volta a se sentar na minha frente desviei meu olhar, ainda não conseguia encará-lo. Pedimos algo para comer e em cerca de 10 minutos nossa comida chega, começamos a comer e eu podia perceber um ou outro olhar de Yuzo sobre mim.


— Cara, o que é que você tanto olha?


YUZO: — Sua boca está suja, bem aqui...


O mais velho se inclina sobre a mesa e com o seu polegar ele limpa o molho do canto dos meus lábios, senti que podia desmaiar a qualquer momento, eu estava nas nuvens, as borboletas no estômago estavam mais agitadas que o normal. Abaixei minha cabeça na esperança do mais velho não perceber o rubor de minhas bochechas.


YUZO: — Nossa, você está mais vermelho que uma pimenta, você está bem?


— S-Sim, eu vou ao banheiro, com licença


Fui ao banheiro o mais rápido possível, se eu ficasse mais um segundo naquela mesa não saberia o que aconteceria comigo, provavelmente teria algum chilique afeminado. Corri até a pia e joguei água em meu rosto.


— "Mas o oque está acontecendo? você não pode Tadashi, vocês dois são homens, isso é muito errado, sem contar que você nem sabe se o Yuzo tem o mesmo gosto que você e mesmo que tivesse, o que te faz pensar que ele iria querer algo com você? não posso continuar com isso, mais que droga Yuzo, porque você tem que ser tão perfeito?" — Penso.

 

Joguei mais um pouco de água em meu rosto e voltei para a mesa, Yuzo já estava alterado devido ao efeito do álcool. Se ele bebesse mais um pouco iria dar problema, paguei a conta e levei o mais velho para fora do bar, ele já estava falando coisa com coisa.


— Jesus Yuzo, você está com cheiro de álcool, vamos, e-eu... e-eu vou te levar para casa


YUZO: — A-AAH T-TADA...SHI NÃO SEJA CHATO, HM? VAMOS ANDAR POR AÍ


— Você está bêbado, vamos para casa

 

Falo com uma voz firme. Chamei um táxi e ditei ao motorista o endereço da casa de Yuzo, o mesmo continuava falando coisa com coisa, e o motorista nos olhava com uma cara meio torta, era desagradável. Assim que o carro para em frente da casa do maior pago ao motorista e desço do carro ajudando Yuzo.


— Onde estão suas chaves?


YUZO: NA-NA-NI-NA-NÃO.... V-VOCÊ VAI TER QUE ADIVINHAR, YO-SHI-DA

 

Dei uma risada e comecei a vasculhar na bolsa dele até que por fim encontro as chaves, abrindo a porta em seguida. Deixei Yuzo entrar primeiro, e eu entrei em seguida, já estava quase anoitecendo.


— Você tem que tomar um banho, venha eu ajudo você chegar até o banheiro


YUZO: — Quê? então você não vai me dar um banho? que tipo de amigo você é?

 

Corei violentamente e naquele momento minha vontade era de deixá-lo bem ali e ir embora para minha casa. Respirei fundo mais uma vez e passei o braço do mais velho em meu pescoço e meu braço por sua cintura, ajudei o mesmo a chegar em seu quarto, a partir daqui as coisas seriam com ele.


— Ok, agora é com você, eu vou lá para baixo

 

Saí do quarto e desci para a sala e me joguei nos sofá, estava com os nervos á flor da pele. Não sabia mais o que estava fazendo. [...] Vejo Yuzo descer as escadas em passos desengonçados, ele estava realmente muito bêbado. O mesmo se senta ao meu lado e para minha surpresa ele deita a cabeça em meu ombro.


— "Não se anime, isso é apenas efeito do álcool" — Penso.


YUZO: — Se importa de assistir um filme comigo? 


— F-Filme? mas eu tenho que ir para casa e...


YUZO: — Para de ser tão careta, é apenas um filme e além do mais você mora sozinho, então deixa de coisa e fica aqui para assistir pelo menos um filme, como nos velhos tempos, lembra?


— S-Sim, lembro sim, tudo bem

 

Yuzo colocou um filme de terror, eu odiava filmes assim, mas eu não podia dar pitaco, afinal eu estava na casa dele, e ele tinha o direito de colocar o filme que bem entendesse. Ele apagou as luzes e o filme começou. Tive um ou outro susto, e Yuzo parecia se divertir com isso.


YUZO: — você é mais medroso do que eu me lembro, não tenha medo, é apenas um filme

 

O Senti um arrepio quando o mesmo segurou em minha mão, ele fazia quando éramos mais novos, ele dizia que assim eu não precisava ter medo, pois ele estaria ali. Tive mais um susto e dessa vez dei um aperto na mão de Yuzo, o que fez o mesmo soltar um gritinho abafado e me olhar com as sobrancelhas arqueadas.


— M-ME D-DESCULPE


YUZO: — Sem problemas, estou acostumado com isso, opa, não se mecha, tem um fio de cabelo em seus olhos

 

Quando o mais velho se aproximou pude sentir sua respiração quente em meu rosto, engoli seco e nossos olhos se encontraram, ainda estávamos de mãos dadas e eu já não controlava meu corpo. Mordi os lábios sentindo minha respiração ficar descompassada, mas não era apenas a minha, mas a de Yuzo também.
E em um piscar de olhos os meus lábios são tomados pelos lábios de Yuzo, demorei um pouco para entender oque de fato estava acontecendo ali. Finalmente comecei a responder o beijo e tomei a liberdade de colocar minhas mãos na nuca do maior na intenção de aprofundar o beijo. Pedi passagem para adentrar em sua boca com a minha língua e essa passagem foi cedida. Explorava a boca dele com cuidado, queria aproveitar aquele momento.

 

Eu sabia que no dia seguinte ele não iria lembrar de nada disso. Logo o mais velho me puxou, fazendo com que eu sentasse em seu colo com minhas pernas enlaçadas em sua cintura, o beijo estava ficando mais intenso, sentia suas mãos por dentro de minha camisa, dedilhando meu abdômen. Não consegui controlar os meus gemidos, me repreendia mentalmente por isso mas eu já não me controlava mais. 

 

Logo senti a mão firme e quente de Yuzo dentro de minha bermuda, que logo tratou de ultrapassar os limites passando a adentrar por dentro de minha cueca. Meus gemidos se tornaram mais arrastados, o mais velho estava me masturbando, enquanto que eu rebolava em cima do seu membro semi-ereto ainda coberto pelo tecido da bermuda.

 

Colei meus lábios na orelha de Yuzo arfando baixinho enquanto ia deixando arranhões em sua nuca e algumas marcas de chupões em seu pescoço, aqui estava muito bom, ficava excitado só de sentir o membro de Yuzo roçando em minhas nádegas.

 

Ele ia deixando mordidas e chupões em em meu pescoço, as coisas estavam passando dos limites, parei o beijo e tirei a mão de Yuzo de dentro da minha bermuda e sai do seu colo. Ele me olhava confuso, meus olhos estavam levemente marejados.


YUZO: — O que foi?


— Nada, eu tenho que ir para casa, nos vemos amanhã

 

Sem nem mesmo esperar ele me responder saí correndo da casa dele, eu estava ainda mais confuso. Prometi a mim mesmo que não iria alimentar mais meus sentimentos por Yuzo, mas depois desse beijo eu fiquei a mercê dos meus próprios sentimentos. Quando cheguei em minha casa corri direto para o meu quarto e me joguei na cama. 


— DROGA DROGA DROGA

 

Cobri meu rosto com o travesseiro e fechei meus olhos deixando com que algumas lágrimas escorressem. Eu não podia prosseguir com isso, ele não iria lembrar de nada do que aconteceu hoje. Não sabia como iria encará-lo amanhã, não sabia como seriam as coisas de agora em diante. Eu devia esquecer, certo? fingir que nada disso aconteceu, fingir que não rolou beijo nenhum.


— É isso, eu irei esquecer, amanhã irei agir como se nada tivesse acontecido, não rolou nada de demais, nós apenas assistimos um filme de assim que ele terminou e fui para casa e só.... espero que ele acredite em mim
Fechei os meus olhos e cobri o meu rosto com um dos braços, com a ponta dos dedos eu tocava em meus lábios ainda sentindo o gosto dos lábios dele, não era assim que eu imaginava que seria o meu primeiro beijo, mas... aconteceu e foi justo com ele. Yuzo Murakami.
 


Notas Finais


YAAY, foi isso pessoal, mais um capítulo amanhã :3 ~ Keiko


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