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História This is real - Capitulo 2


Escrita por: IraeRodrigues14

Capítulo 2 - Capitulo 2


Fanfic / Fanfiction This is real - Capitulo 2

“TRIM...TRIM...TRIM...”

Levei um susto quando a sirene da escola tocou... e não parecia com a que eu costumava ouvir para alertar os alunos sobre o termino do intervalo.

Dylan arregalou os olhos e olhou ao redor...

-O que foi isso? – Perguntei assustada.

-Essa é a sirene de alerta de outro ataque...

Dylan começou a correr pelo corredor, e eu não conseguia acompanha-lo pois ele era muito rápido. Quando cheguei ao lado de fora da escola; todos estavam lá, haviam carros de polícia, pessoas chorando, alguns correndo, todos estavam apavorados...

Fui para mais próximo de onde a multidão se aglomerava e então, fiquei paralisada ao ver uma menina toda ensanguentada jogada ao chão. Os policias estavam afastando as pessoas da vítima... e logo pude ouvir a sirene de uma ambulância soar altamente. Olhei ao redor, porém não consegui encontrar o Dylan ou até mesmo o Alex. Um pouco mais distante de mim, vi uma menina com as mãos sobre a boca, parecia chocada assim como eu. Fui até ela...

-Você não vai desmaiar, não é? – Perguntei.

A menina olhou para mim, com os olhos cheios de lágrimas.

-Acreditaria se eu te dissesse que de algum modo eu sabia que isso iria acontecer? – Perguntou a menina, olhando em meus olhos.

-Como assim? – Perguntei...                               

Eu não estava bem, comecei a sentir uma tontura terrível, olhei ao redor e pude ver Dylan vindo rapidamente em minha direção, e então, tudo escureceu.

-Isabel? Consegue me ouvir?

Uma voz soava por entre meus ouvidos...

-Isabel... abra os olhos...

Assim que abri os olhos, vi uma moça me examinando.

-Consegue me ouvir? – Perguntou ela.

-Consigo... – Sussurrei

-Quantos dedos tem aqui?

-Quatro.

-Você está bem... foi só um aumento de pressão.

Sentei-me na maca e olhei ao redor, eu sabia que ainda estava na escola, isso me deixou mais aliviada, pois se minha mãe soubesse que eu não estava muito bem, fatalmente ficaria muito preocupada e eu não queria ser motivo de preocupação.

-Você pode ficar um pouco aqui se quiser... recomendo que coma alguma coisa. Você já está se sentindo melhor? – Perguntou a enfermeira.

-Estou sim...

-Ótimo...sua colega está lá fora te esperando.

“Minha colega? ” Não lembro de ter feito muitas amizades hoje. A única menina com a qual eu falei foi a que havia me dito que sabia sobre o ataque.

Levantei-me da maca e fui até a porta; assim que a abri, vi a menina sentada.

-Você está bem? – Perguntei.

-Se eu estou bem? Foi você quem desmaiou... – falou ela, vindo em minha direção.

Apenas sorri...

-Vamos comer alguma coisa... – disse ela.

-Tudo bem.

Fomos até a lanchonete e pedimos sanduiche acompanhado por um suco de laranja. Depois sentamos em uma das cadeiras.

-Meu nome é Megan, mas pode me chamar de Meg.

-Entendi... sou...

-Isabel. Eu sei... seu amigo me disse.

-Quem?

-O menino dos olhos azuis... O....Daniel...não! .... É o ... Dylan!

“-DEVIDO AO TERRIVEL ACONTECIMENTO DE HOJE, PEÇO QUE TODOS OS ALUNOS VÃO PARA AS SUAS CASAS, E EM RESPEITO A MELANIE ALBUQUERQUE, ESTAREMOS DE LUTO AMANHÃ; POR ISSO NÃO HAVERÁ AULA. ZELEM POR SUAS VIDAS. ” – Alto falante das caixas de som espalhadas por toda a escola.

-E mais uma vez... estamos liberados... – Comentou Meg, como se isso não fosse mais uma novidade.

-Meg... quando nós estávamos lá fora, você havia me dito que sabia sobre o ataque.... Me explica, como você sabia disso?

-Eu não sei como eu sabia...eu só...sabia...

-Minha mãe comentou comigo que aqui acontecem muitos ataques de animais...você sabia de todos eles?

Meg olhou para mim e afirmou com a cabeça...

Era meio difícil acreditar nisso, mais era diferente para mim... algo que não acontecia sempre... na verdade eu nunca conheci uma “vidente”... no fundo, no fundo eu sabia que não estava acreditando nisso, mais eu queria acreditar...apesar de não conhecer Meg direito, ela parecia ser uma ótima pessoa.

-Por que não contou isso para ninguém? – Perguntei.

-Eu nunca fui de ter muitos amigos... mais os que eu contei, não acreditaram em mim... e quando o ataque acontecia, achavam que eu havia planejado ou algo assim... Então para não me comprometer com polícia e essas coisas assim, eu parei de falar... mais eu sempre sei quando vai acontecer... eu sinto, vejo a cena diante dos meus olhos...

Terminamos de lanchar e fomos para a parada juntas.

-Eu gostei de conhecer você Meg... você é uma boa pessoa... – sorri.

Meg apenas me encarou e abraçou-me logo em seguida.

-Eu vou te passar meu número, caso precise de alguma coisa ou uma companhia. – Disse Meg, entregando-me um papel com seu número de celular. Apenas sorri e peguei o papel.

-Meg... o Dylan estava com a gente quando eu desmaiei?

-Claro! Foi ele quem segurou você no colo... e foi ele quem te levou até a enfermaria.

-Entendi.... É por que eu lembrava de tê-lo visto antes de tudo escurecer...

Saber que ele estava ali, me deixou bem feliz... eu não o conhecia direito, mais já estava sentindo algo bem confuso por ele...

Não demorou muito e o ônibus de Meg já havia chegado; logo depois peguei o meu e em poucos minutos eu já estava em casa.

O caminho até em casa foi tranquilo, porém o tempo continuava nublado e gelado.

Assim que cheguei em casa, troquei a roupa e resolvi dar uma limpeza; minha mãe com certeza chegaria cansada em casa e eu não queria faze-la ficar pior; coloquei umas roupas para lavar, varri e passei pano em todos os cômodos, limpei a geladeira e troquei os lençóis dos quartos. Eu já estava com fome quando terminei e antes que eu pudesse preparar algo, escutei meu celular tocando, era a minha mãe...

“-Filha como você está? Eu estava preocupada. ”

“-Eu estou bem mãe... por que estava preocupada? ”

“-Por causa do ataque de animal que aconteceu hoje perto da escola. ”

“-É verdade...fiquei meio assustada com o estado da menina...ela está bem? ”

“-Na verdade não resistiu... quase sempre não resistem. “

“-Nossa...”

“-Pois é... vê se fica perto da cidade, esses animais não costumam atacar em público”

“-Entendi...pode ficar tranquila mãe...”

“-Você já almoçou? ”

“-Na verdade eu vou preparar algo para mim agora...”

“-Nossa! Eu não fiz compras! Esqueci! ”

“-Não tem problema mãe, eu vou na vendinha aqui perto de casa...”

“-Tudo bem então filha.... É por que quase não fico em casa...”

“-Tudo bem mãe. ”

“-Então está bem, se cuida... qualquer coisa me liga! Pega o dinheiro dentro do meu armário, em uma caixinha de flores. ”

“-Está bem, te amo... beijos! ”

“-Te amo também, beijos. ”

Assim que desliguei o celular, fui tomar um banho rápido; vesti uma calça jeans, uma blusa simples e um casaco preto; deixei os cabelos soltos, coloquei um tênis e fui até o quarto da minha mãe; abri o armário, e logo avistei uma caixinha de flores na parte superior; peguei o suficiente e sai de casa.

A lojinha era na esquina da rua, ao caminhar, percebi que as ruas não eram muito movimentadas, na verdade não havia ninguém... por um momento, senti meu corpo estremecer, porém continuei andando. Quando cheguei, vi uma plaquinha que dizia “aberta”, assim que empurrei a porta, o sininho que estava preso a ela, soou. A loja estava vazia, porém logo vi o vendedor aparecer por entre as prateleiras de produtos.

-Boa tarde!  –Disse ele.

Era um senhor magro e barbudo, que usava óculos e parecia ser simpático.

-Boa tarde...  –Sorri.

-Você é nova por aqui, não é?  –Perguntou o senhor, enquanto colocava um pote de azeitonas em uma das prateleiras.

-Sou sim...

-Parece assustada... – Sorriu ele.

-Na verdade não estou acostumada a andar em uma cidade onde as ruas são totalmente vazias as três horas da tarde. – Sorri.

Ele sorriu...

-Aqui em Deadwood as coisas são assim... as pessoas preferem precaver do que remediar... Moro aqui há um pouco mais de cinquenta anos... e tudo sempre foi assim...

-Por que o senhor não se mudou ou algo assim? Por que eu vejo que aqui as pessoas estão tensas o tempo todo... parece que sempre estão esperando que algo ruim vá acontecer.... Eu não sei se conseguiria viver com esses sentimentos por tantos anos...então fatalmente eu me mudaria...

-Você não precisa viver com esses sentimentos... faça como eu... sinta medo, mais não deixe que isso te impeça de caminhar... eles não atacam na cidade... atacam no meio do mato...onde ninguém possa ver ...

Apenas sorri...

Fui até uma das prateleiras e peguei um saco de macarrão, arroz, feijão, ovos e algumas carnes congeladas. Comprei isso para ter alguma coisa em casa. Eu só queria lanchar.... Então peguei pães de forma, presunto, bacon, queijo e um litro de suco.

Antes de sair da loja, quase havia me esquecido de perguntar o nome do senhor, era importante eu saber, afinal, voltaria ali muitas vezes.

-Senhor...

-Sim?

-Qual é o seu nome?

-Charlie (sorriu) e o seu?

-Isabel (sorri) foi um prazer conhece-lo. Obrigada.

-De nada minha filha... sempre que precisar, estou aqui. –Sorriu Charlie.

Apenas assenti com a cabeça e sai porta a fora; ao olhar para a parede da loja, vi um papel que dizia “Precisa-se de garçonete/ Lanchonete Deadwood”

Empurrei a porta da loja de Charlie e perguntei...

-Charlie! Aonde fica a lanchonete Deadwood?

-A três quadras daqui virando à esquerda.

-Obrigada! 


Notas Finais


espero que estejam gostando!
Comentem!! por favor!


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