História This is real - Capítulo 22

-É Dylan...Você quer falar sobre isso agora? Nós falamos então! Pelo menos não foi eu quem matou o irmão dela! -Disse Alex, secamente.
-Você matou o irmão dela? -Perguntei assustada.
Dylan encarou Alex com seus olhos vermelhos e cheios de ódio.
-Não foi bem assim a história... -Disse Dylan, entre os dentes.
-Você matou o irmão dela... E essa história foi bem assim... -Disse Alex com um sorriso sarcástico.
Dylan baixou a cabeça, talvez para controlar o ódio que percorria seu corpo.
-Dylan...Por que matou o irmão da Lucy?
-Eu não quero falar sobre isso agora... -Respondeu Dylan.
-Não quer falar sobre o possível motivo pelo qual essa louca está atrás de nós?! Que legal! -Retrucou Alex ironicamente.
-O possível motivo inclui a nós dois! Então não tente fazer com que eu me sinta culpado por algo que eu fiz....Por não ter tido outra escolha! Talvez fosse melhor ter deixado você morrer. -Dylan encarava Alex, incrivelmente nervoso.
"Quanto mais eles falavam, mais confusa eu ficava..."
-Então você matou o irmão da Lucy para... salvar o Alex? -Perguntei desentendida.
"Como assim? Eles não se odiavam?"
-Não tente ganhar crédito por isso. Chega desse assunto. -Finalizou Alex, encarando Dylan.
-O que? Como assim? Por que vocês nunca me falam tudo? Quando vão me contar a verdade?
-Isso não importa. O passado foi perda de tempo. -Retrucou Dylan.
"Eu como sempre, nada resolvido! Nada esclarecido! Mais perai... Eu queria saber o que havia acontecido com Alex na madrugada anterior...Pelo menos a isso eu tinha direito?"
Antes que Alex desaparecesse por entre as árvores, chamei por seu nome...
-Alex! Quero saber um coisa...
-O que quer saber, meu amor?
Antes que eu pudesse responder, vi Dylan encarar Alex como reprovação pelo que ele havia dito.
-O que aconteceu com você na madrugada passada?
-Eu... Vi Lucy com um de seus homens rondando a volta do chalé... Então quando fui atacá - los, esse cara que estava com ela, jogou as correntes em mim....me deixando fraco... E aí,  eles foram embora.
-Conseguiu alguma informação pelo menos? -Perguntou Dylan.
-Não. -Respondeu Alex dando de ombros.
-O que aquelas correntes fazem com você? -Perguntei.
-Elas sugam minha energia... Não as correntes...Mais o que tem nelas; Eles colocam nas correntes uma erva que os vampiros são...Vamos dizer... vulneráveis... Só de toca - las,  nossa energia é drenada rapidamente... Se você tivesse me deixado lá com aquelas correntes, eu não iria morrer ,mas ficaria em estado de encubamento...Como se meu corpo estivesse ali...Mas minha consciência não... Eu seria uma presa fácil. -Esclareceu Alex.
Apenas assenti com a cabeça e Alex afastou - se do chalé.
-Eu terei que deixa - lá por alguns dias... -Sussurrou Dylan.
-O que? Não! -Disse por impulso.
"A minha vida tinha virado uma loucura, porém pensar na idéia de não ter Dylan ou até mesmo Alex por perto....Não me agradavam... Eu me sentia segura com Dylan e não queria que ele se afastasse..."
-Eu preciso saber o que Josy procura...Preciso saber o que ela quer... Não posso arriscar que ela te machuque, ficando aqui sem fazer nada. -Lamentou Dylan.
-Eu... Não quero que você....Vá. -Deixei escapar.
Dylan tocou a ponta dos seus dedos em meu queixo e fixou os olhos em minha boca...
Logo ele se levantou e pegou em minha mão, puxando - me para segui - lo até o banheiro...
"Banheiro? Por que estamos indo para o banheiro?"
Antes que eu pudesse falar algo, Dylan colocou seu dedo indicador contra os meus lábios impedindo - me de falar.
Assim que entramos no banheiro, Dylan fechou a porta e ligou o chuveiro e a torneira da pia.
-Alex não pode nos ouvir assim.... -Sussurrou Dylan.
Não segurei o sorriso que se formou em meus lábios...
"Era engraçado saber o motivo pelo qual Dylan estava fazendo isso..."
-Me desculpe mas não consigo evitar... -Disse Dylan, tocando uma de suas mãos em minha cintura.
Não demorou muito e Dylan já estava com seus lábios próximos aos meus...
"Meus sentimentos estavam confusos... Alex ultimamente tem me despertado um sentimento diferente...Mas nesse momento eu não queria negar a Dylan...Eu não podia evitar o que sentia por ele..."

Dylan encostou seus lábios nos meus e sentir seu corpo quente, me fez ter calafrios.
Dylan colocou uma de suas mãos em meu pescoço e o beijo começou a ficar mais selvagem... Ele empurrou - me contra a parede e desceu sua mão até minha coxa, puxando - a para estende - lá sobre a sua.
Nossas respirações começaram a ficar ofegante e antes que Dylan pudesse recuar, desci a mão até o inferior de sua camisa e tentei tira  - lá; para minha surpresa, Dylan não recuou e logo estava sem camisa. Não demorou muito até que ele colocasse uma de suas mãos por dentro da minha blusa, para poder sentir minha cintura livremente. Nos beijamos cada vez mais intensamente e antes que pudesse ficar melhor, Dylan recuou, olhando para mim assustado.
-Por que você sempre faz isso? -Perguntei com tom de reprovação.
-Eu... Não posso machuca - lá...Não me perdoaria por isso... -Sussurrou Dylan com dificuldade em se controlar.
-Você não vai me machucar... -Sussurrei.
Dylan olhou para suas mãos que agora estavam contra a parede atrás de mim e eu segui seus olhos... Dylan havia fincado seus dedos na cerâmica....
"Meu Deus! Os dedos dele estão sangrando! E ele quebrou a cerâmica com os dedos?! Como assim?"
Olhei assustada para Dylan...
-Você tira completamente o meu controle... -Sussurrou Dylan retirando os dedos machucados da cerâmica.
-Você está sangrando... -Falei preocupada.
-Isso vai curar logo... -Sussurrou Dylan.
-Dylan...Você precisa confiar em si mesmo... Você não vai me machucar.... -Afirmei.
-Isa...Isso que eu fiz na parede...ia acontecer com você! E agora você vem dizer que eu não ia machuca-lá? -Disse Dylan.
-Você não ia fazer isso comigo... Eu sei que não...confio em você... -Disse, tocando suas mãos.
-Eu... Não posso arriscar..."Disse Dylan, desligando o chuveiro e a torneira" me desculpe Isa...
Antes que Dylan saísse porta afora, peguei em seu braço...
-Deixa pelo menos eu cuidar dos seus dedos...
Dylan levantou uma de suas mãos e quando observei, percebi que estavam intactas, completamente recuperadas. E então ele abaixou a cabeça e saiu porta a fora.