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História This is real - Capitulo 5


Escrita por: IraeRodrigues14

Capítulo 5 - Capitulo 5


Fanfic / Fanfiction This is real - Capitulo 5

Olhei ao redor e estávamos em um local no meio do nada, uma grande área coberta por grama seca e várias latarias velhas de carros e aviões estavam espalhadas por todo o lado. Tinham algumas poucas pessoas, sujas de tinta e gargalhando. Meg estacionou o carro e logo descemos.

-E ai? Está pronta? – Perguntou Meg sorrindo.

-Quer mesmo a verdade? –Sorri

-Claro! (Gargalhou)

-Então...eu nunca joguei isso!

-Mentira?! Sério? Isso vai ser bem divertido! – Disse Alex, surgindo por trás de mim, com Josy e Matt. Os três já estavam arrumados e com as armas de tinta nas mãos.

Apenas sorri e Meg puxou-me pelo braço, levando-me até o vestuário.

-Eu preciso mesmo participar disso? Eu posso ficar só olhando vocês, não me importo.

-Não mesmo Isabel! Para de graça! –Sorriu Meg.

Logo já estávamos prontas e assim que saímos, um dos atendentes do local nos deu as armas e as munições de tinta.

-Olha só Meg... isso é uma péssima ideia! Eu não sei nem mirar direito! – Falei assustada.

-Você vai aprender! Eu aprendi! –Sorriu Meg.

Logo já estávamos todos no campo...

-Então, vou falar as regras! O jogo é só uma brincadeira, então nada de nervosismo! Outra coisa, como todos sabem, as latas velhas são para vocês se protegerem ou se esconderem então não destrua elas! – Disse um homem.

-O time vai ser, eu e Matt contra vocês três. –Falou Alex.

Josy não pareceu gostar muito, porém não falou nada.

-Que comecem os jogos! –Gritou o homem.

Então todos saíram correndo para trás das ferragens e eu não fiz diferente.

Escutava tiros de um lado, tiros do outro. Porém eu não podia ver ninguém; e a minha coragem simplesmente evaporou. Eu sabia que era uma brincadeira... mais era assustador o quanto tudo parecia real. Eu estava agachada e super assustada atrás de uma asa de avião, acho que eu nunca havia ficado tão nervosa... á minha frente eu só podia ver um monte de árvores, uma floresta fatalmente. E então olhando para as árvores eu vi algo, talvez um animal, movendo-se lentamente em minha direção. Eu não conseguia me mover, apenas encarava o bicho que se aproximava cada vez mais.

Assim que chegou mais próximo a mim, porém dentro da mata entre as árvores, ele parou e encarou-me com seus olhos azuis, era um enorme lobo.

Eu não estava sentindo medo, e sim curiosidade, era um lobo lindo e seus olhos eram perfeitos.

Então de repente, o lobo desviou seu olhar de mim e seus olhos ficaram vermelhos e raivosos. Quando olhei na mesma direção que o animal, pude ver Alex, apontando a arma para mim, porém estava em uma boa distância, e assim encontrei a chance de correr. Corri em direção oposta a ele e logo me escondi atrás de outra lataria. Meus batimentos estavam a mil por minuto e eu não estava conseguindo respirar direito. Fixei os olhos na mata novamente, porém eu não via mais o lobo.

Então senti alguém esbarrar em mim, sentando ao meu lado na grama seca. Assim que encarei a pessoa, percebi que estava de máscara, a mesma que eu estava usando para proteção dos olhos. Assim que a pessoa olhou para mim, vi os lindos olhos azuis e logo pensei em Dylan.

Logo o menino tirou a máscara, revelando ser quem eu estava desejando que fosse. Tirei minha máscara e não pude evitar o sorriso que se formou em meus lábios.

-Dylan.... Eu não sabia que estava por aqui...

-Você parece assustada...

-Estou apavorada na verdade... eu não sei jogar isso... e nesse momento, não estou com nenhuma coragem de tentar aprender... –Lamentei.

-Quer ir embora?

-Eu estou com o pessoal... eu aviso que levei você para casa, eles não vão ficar chateados, até por que já está ficando meio tarde... –Disse Dylan, encarando o relógio no pulso.

-Meu Deus! Meio tarde quanto?

-Vinte minutos para as duas da tarde.

-Meu Deus! Eu vou me atrasar! Eu preciso ir embora!

-Eu vou levar você... – Afirmou Dylan.

Dylan puxou-me pelo braço com sua mão quente, em direção a mata...

-Não precisa ficar com medo... meu carro está há poucos metros daqui... – Afirmou Dylan.

Era incrível como eu me sentia segura perto do Dylan, eu não sabia explicar, porém adorava me sentir assim...

Se minha mãe sonhasse que eu estava dentro do mato sozinha com menino do qual eu conheci a exatamente um dia atrás, ela com certeza ia me matar.

-Dylan, você vai mesmo avisar a eles, não é? Não quero que fiquem magoados comigo.

-Eles não vão ficar magoados.

Logo avistei um carro preto super lindo em uma estrada de terra vermelha. Assim que nos aproximamos Dylan falou...

-Tire a roupa protetora, depois eu devolvo para eles.

Apenas concordei, já que eu estava com a minha roupa por baixo, não me importei em fazer isso.

Dylan abriu o zíper de costas para mim e assim que desceu o macacão protetor, percebi que estava sem camisa.

Meu coração acelerou imediatamente. Dylan virou-se para me encarar imediatamente...

-Você está bem? Seus batimentos...sua respiração está alterada. – Disse Dylan, parecendo ter se arrependido imediatamente de ter perguntado.

Olhar seu tórax foi extremamente excitante, porém foi bem estranho ele ter falado dos meus batimentos... eu sei que meu coração acelerou, mais com certeza não tinha como ouvir isso!

Dylan tinha uma tatuagem no braço, e perto do seu abdômen eu pude ver rapidamente outra tatuagem de uma árvore seca em frente a uma grande lua cheia. Logo recordei-me que o desenho que ele havia feito em seu caderno era o mesmo que estava em seu abdômen.

-Podemos ir?

-Sim... – Afirmei.

Entramos no carro e Dylan permaneceu calado por um longo tempo. Eu estava totalmente tensa, então eu precisava falar alguma coisa...

-Você está bem? –Perguntou Dylan, antes que eu pudesse falar.

Isso me fez sentir um grande alívio.

-Estou bem ...

Foi apenas o que consegui dizer e o silêncio perturbador deixou-me tensa novamente...

-Você acreditaria se eu te dissesse que vi um lobo hoje? –Foi a primeira coisa que surgiu na minha cabeça.

-Por que não?

-Eu não sei...

-Pessoas são atacadas aqui quase que diariamente...qualquer um acreditaria no que você está dizendo...todos querem uma explicação... ou um caminho... e esse seria um...

-Entendi...

Dylan voltou a ficar calado novamente e eu não quis insistir em puxar assunto novamente.

-Você sentiu medo? –Perguntou Dylan, quase que em um sussurro.

-Não... eu fiquei curiosa... (Nesse momento Dylan encarou-me desentendido) eu nunca havia visto um lobo tão...lindo... (Dylan engoliu em seco, e fixou os olhos na estrada novamente) e os olhos dele eram azuis! Iguais aos seus... (Dylan apertou o volante e respirou fundo) a parte mais estranha foi quando os olhos dele mudaram de cor....ficaram vermelhos e cheios de raiva..

Novamente o silêncio tomou conta do carro.... as reações do Dylan em relação a minha história, foram bem estranhas...

-Por que não sentiu medo? – Perguntou Dylan, com os olhos fixos na estrada.

-Porque eu sei que ele não ia me machucar...

-Como tem tanta certeza disso?

-Eu senti que ele não queria fazer isso...

Dylan apenas encarou-me profundamente e voltou a olhar para a estrada...

-Você não devia ficar andando sozinha por aí... –Disse Dylan.

-Eu não estava sozinha...

Assim que olhei ao redor, Dylan parou o carro exatamente na frente da minha casa. Olhei para ele confusa.

-Eu não lembro de ter dito a você onde eu morava...

Dylan olhou para mim sem graça e logo desviou os olhos novamente...

-Eu havia encontrado...a Megan, ela me avisou onde você morava...

Assenti com a cabeça...

-Você disse que estava atrasada?!

-Estou sim, já estou indo... –disse ao abrir a porta do carro.

Dylan segurou levemente no meu braço, fazendo todo o meu corpo estremecer...

-Eu te levo... você vai para aonde?

-Vou trabalhar... na lanchonete Deadwood.

-Eu sei onde fica...

Como só faltavam quatro minutos para as duas da tarde, apenas assenti e Dylan deixou-me em frente a lanchonete.

-Muito obrigada... não esquece de avisar ao pessoal que tive que vir embora! Por favor...

Antes que eu pudesse pensar direito, curvei o corpo em direção ao Dylan, e encostei o rosto no seu, como uma forma de despedida. Porém, logo me lembrei que Dylan, não era alguém que eu normalmente tocava, eu não tinha nenhuma intimidade para fazer aquilo. Assim que percebi o que eu havia feito, meu coração foi a mil... olhei para ele a poucos centímetros do meu rosto...

-Me desculpe... – sussurrei, olhando em seus olhos...

Pude perceber a respiração ofegante de Dylan e seus olhos fixos em meus lábios.... Porém logo ele desviou o olhar e assentiu com a cabeça.

Sai do carro rapidamente, porém antes de entrar pela lanchonete, olhei para trás e Dylan estava com os olhos fixos em mim, logo ele saiu com o carro.


Notas Finais


Comentem!!!
beijinhos!!!


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