História This is the why (ShortFic - Malec) - Malec

Alec estava na porta de casa procurando as chaves que Magnus lhe dera quando completaram um ano de namoro a cinco anos atrás.

Ele passava as mãos por toda a sua jaqueta procurando a chave nos bolsos escondidos da mesma que antes eram usados frequentemente para esconder algumas armas ou artefatos do instituto, mas hoje em dia Alec gostava de guardar as chaves do apartamento e alguns desenhos que Max ou Rafe lhe davam, pois essas eram as coisas que Alec queria ter certeza de nunca perder.

Ele finalmente achou a chave e destrancou a porta abrindo-a logo em seguida silenciosamente. Ao fechar e trancar a porta novamente Alec se virou e viu a mais bela visão de todas.

Magnus estava dormindo em uma posição um tanto quanto estranha no sofá com Max em seus braços, Alec não pode deixar de sorrir e se aproximou deles logo avistando um livro aberto em uma página que dizia “Como fazer seu bebê dormir”. Alec quis rir mas não queria acordar o marido que parecia exausto, então apenas sorriu enquanto se aproximava de seu amado.

Alec tentava ajeitar Magnus no sofá para deixa-lo mais confortável e quando tentou tirar Max do colo do marido ele apertou o pequeno garoto azul em seus braços de uma forma protetora e aconchegante.

Alec achou a cena adorável e não se conteve em beijar docemente a testa de Magnus enquanto acariciava os cabelos do filho.

-Alexander? – Magnus disse enquanto bocejava abrindo os olhos lentamente.

-Oh, me...me desculpe amor. Não queria acordá-lo – Alec disse dando um pequeno sorriso e corando.

Era incrível a forma como Alec sempre seria o mesmo com Magnus até mesmo depois de estarem casados, morarem juntos e terem as duas crianças mais incríveis do universo. Ele sempre coraria, sempre perderia a respiração quando visse Magnus, seu coração sempre bateria mais rápido quando Magnus estivesse perto dele, sua pele sempre se arrepiaria ao sentir a respiração de Magnus. Ele sempre amaria Magnus, sempre amaria a vida que escolheu ao lado de seu marido e seus filhos, sua família.

-Você é o meu sonho mais lindo, Alexander! Se quando acordar eu for ver seus brilhantes olhos azuis, me acorde sempre!

Alec sorriu, um sorriso largo e sapeca, assim como vinha a sorrir nos últimos 6 anos, pois amava o jeito que Magnus se declarava para ele todos os dias, a cada gesto, toque e frase.

Eles ainda estavam com as testas coladas e Alec sentia suas respirações se misturarem. O moreno dos olhos celestiais encarou os olhos perfeitos e delicadamente puxados de seu marido e colocou uma das mãos no rosto do mesmo que fechou os olhos e inclinou a cabeça se aconchegando eu sua palma como resposta.

-Eu te amo, Magnus! Você e nossos bebês são as melhores coisas que poderiam acontecer na minha vida. Vocês são meu Tudo, tudo com o qual quero estar, tudo com o qual me importo, tudo que me faz sorrir de manhã, tudo que faz meu coração bater mais forte contra o peito. Tudo. Meu passado, presente e futuro. Eu amo vocês mais do que jamais pensei que poderia ser possível amar.

Alec se impressionou consigo mesmo por dizer aquilo tudo tão repentinamente, mas ele só estava dizendo o que sentia todos os dias, a seis anos, e o que gostaria de dizer aos seus três garotos o tempo todo, estava seguindo seu coração como Magnus havia lhe aconselhado anos atrás.

Magnus abriu os olhos agora amarelo esverdeados com as pupilas em fenda, seus olhos de gato estavam marejados.

Alec pensou jamais ter visto coisa mais preciosa que aquilo em toda a sua vida.

Eles chocaram seus lábios imediatamente e riram nos lábios um do outro ao perceberem que a vontade de fazerem aquilo partiu dos dois ao mesmo tempo.

Então tudo estava em paz novamente, o mundo parou por eles, parou para observar o beijo calmo e doce dos dois, parou para contemplar a língua de Magnus dançando a mais linda das danças com a de Alec, seus lábios quentes e doces que já se conheciam tão bem mas ainda assim se desejavam cada vez mais se tocarem no mais perfeito dos beijos. Quando se beijavam, se tocavam, se sentiam, Magnus e Alexander se tornavam um único corpo, uma única alma, um único nome. Malec, eles se tornavam Malec.

- Papais? – Eles ouviram o garotinho azul proferir enquanto despertava e lentamente romperam o beijo e sorriram olhando em direção do pequeno garotinho azul já nos braços de ambos e não só no de Magnus.

- Olá, doce Blueberry. – Magnus disse acariciando os cabelos do filho mais novo.

O garotinho sorriu meigo para o pai e logo focou a visão em Alec enquanto esfregava os olhos.

- Papai! – Max gritou e se jogou no colo de Alec – Max sentiu saudades!

- Papai sentiu saudades também, Blue! – Alec disse apertando o pequeno feiticeiro contra o seu peito e sentindo os pequenos braços do garotinho ineficazmente tentando o envolver por completo.

Max logo se afastou um pouco para se dirigir ao pai feiticeiro.

- Não conseguimos de novo, não é Papa? – O garotinho disse gargalhando sapeca.

Já faziam alguns dias que Max, Rafe e Magnus tentavam se manter acordados até tarde para esperar Alec chegar do Instituto.

Acontece que eles sempre dormiam no final. Magnus sempre acabava se arrependendo da ideia já que os filhos pareciam estar disputando uma maratona dentro de casa e ele já ficava exausto, então quando já estava tarde o suficiente para o sono os vencer ele convencia Rafe, que já era um pouco maior a ir para a cama e Max, como sempre sendo o mais teimoso dos anjinhos, insistia em esperar o pai, porém acabava dormindo no sofá juntamente com Magnus.

- Não, Blue! – Magnus disse rindo junto com o filho sendo prontamente seguido por Alec.

Quando as risadas sessaram eles se levantaram e foram com o filho mais novo nos braços até o quarto que ele dividia com Rafael.

Magnus abriu a porta cuidadosamente colocando primeiro a cabeça na brecha da porta para garantir que o filho mais velho ainda estava adormecido.

Então ele abriu mais a porta e fez um sinal para Alec que entrou sendo rapidamente seguido pelo marido.

Max já estava quase adormecido no colo de Alec mas o garoto resmungou quando foi colocado no berço próximo a cama do irmão.

- Max quer ficar com Papais...- O menino azul murmurou manhoso.

- Mas o Max tem que dormir meu anjinho. -  Alec disse acariciando o rosto do filho.

-Além do mais temos que estar bem descansados para conseguir esperar o papai Alec amanhã, Blue – Magnus disse colocando a cabeça sobre o ombro do marido.

Max pareceu vencido quando assentiu, mesmo que relutantemente. Então logo Alec e Magnus deram um beijo na testa de cada filho e se viraram em direção a saída.

- Papais, posso dormir com vocês hoje? Não estou conseguindo dormir – Eles viraram ao ouvir a voz do filho mais velho que havia acordado e sentado na cama.

Magnus e Alec se entreolharam e sorriram enquanto se viravam para o garoto

- Claro que sim, meu amor! – Magnus disse gentilmente indo em direção ao filho mais velho e o pegando no colo.

Ele foi em direção ao marido com o filho mais velho no colo e tomou um susto quando um certo feiticeirinho azul gritou

- MAX QUER IR TAMBÉM! – O menino mais novo levantou em um salto já se preparando para escalar o berço.

Magnus, Alec e Rafe riram do desespero do garoto que claramente fingira dormir esse tempo todo. Então percebendo a atitude um tanto perigosa do garotinho azul de pular do berço para a cama do irmão, Alec se adiantou e pegou Max nos braços em um segundo.

- Calma ai, Blueberry! – Alec disse rindo enquanto bagunçava os cabelos do menininho.

Max gargalhou e logo todos estavam indo em direção ao quarto de Magnus e Alec e se deitando na grande cama com lençóis dourados do casal.

Max e Rafe se deitaram entre os pais se aconchegando enquanto eram abraçados pelos mesmos.

Alec e Magnus se entreolharam e sorriram brilhantemente, eles estavam completos. Suas pedras mais preciosas nos braços como uma prova de que aquele amor sempre seria capaz de enfrentar a tudo e a todos, eles dariam de tudo por aquela família e um pelo outro. Eles dariam de tudo para o Tudo deles.

Nem todas as estrelas do céu se comparavam ao amor deles. Elas poderiam brilhar mas nunca brilhariam como seus sorrisos, elas poderiam gerar impacto ao cair mas nunca seria tão forte como o impacto que seus corações geravam ao bater no peito, elas poderiam pegar fogo mas nunca seria tão quente quanto quando eles pegavam fogo, elas poderiam ser as mais belas mas nunca seriam tão belas quanto o amor deles.

Logo a voz de Alec tomou conta do cômodo de forma suave e doce sendo agraciada por seus três meninos, seus três doces e amados meninos.

Jesse Ruben - This Is Why I Need You

I have so many questions, and places to go

There are too many options, far too many unknowns

This is why I need you

Everyone talks now, but no one is right

There are too many armies, with no one to fight

This is why I need you

Cause you make the darkness less dark

You make the edges less sharp

You make the winter feel warmer

You make my weakness less weak

You make the bottom less deep

You make the waiting feel shorter

You make my crazy feel normal, every time

You are the who, love is the what, this is the why

There are so many problems, and no one who cares

There are so many roads, and they all need repairs

This is why I need you

There's not enough chocolate, there's too many chores

There are so many mountains, that I haven't explored

This is why I need you

Cause you make the darkness less dark

You make the edges less sharp

You make the winter feel warmer

You make my weakness less weak

You make the bottom less deep

You make the waiting feel shorter

You make my crazy feel normal, every time

You are the who, love is the what, this is the why

You keep the ship moving forward

You make it easy to try

You make my crazy feel normal, every time

You are the who, love is the what, this is the why

A alma deles sorria aquecida, como era possível existir tal amor? Eles não sabiam, mas sentiam, sentiam com toda a sua alma e coração...Amor era o que sentiam e aqueles definitivamente eram quem eles amavam.

Eles adormeceram mergulhando na voz de Alec que dormiu logo depois com um único pensamento em mente “Isso é o Porquê!”.