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História This Never Happened Before - Lies, truths and confusion


Escrita por: IronyMan

Notas do Autor


Então, eu sou A enrolada, mas... Tô aqui, na humildade, com capítulo novo! Pois é.
Espero que gostem, perdoem qualquer erro que possa ter! Jarvis Jr me odeia, isso é fato!
Playlist nas notas finais.

Capítulo 8 - Lies, truths and confusion


Fanfic / Fanfiction This Never Happened Before - Lies, truths and confusion

   Margaret Carter mantinha um sorriso discreto, os lábios num tom de vermelho vivo. Seus olhos castanhos, madeixas de mesmo tom. Steve observava a graciosidade das feições da mulher. A cada andar, Steve olhava de soslaio, evitando denunciar sua curiosidade.

  — Trabalha aqui há muito tempo, senhor Rogers? — sua voz detinha uma suavidade apreciada por Steve.

  — Poucos dias. Sou o novo arquiteto. — sorriu ao chegar a última palavra.

  — Claro, Tony deve ter espantado o último. — Margaret alinhou suas vestes. Estavam próximos ao antepenúltimo andar.

  As portas metálicas abriram-se, dando visão à Virgínia Pepper Potts, que esperava sorridente. Um abraço discreto.

  — JARVIS alertou sobre minha chegada? — sua pergunta fora direcionada ao teto do recinto.

  — Bem vinda senhorita Carter! — a voz da inteligência artificial ressoou pelo amplo espaço. — Bom dia senhor Rogers!

  — Sr Rogers, preciso que leve esses papéis para o nosso advogado. O contrato foi reconhecido em firma, se puder levar. Precisará assinar um outro documento. — Pepper entregou uma pasta parda.

  — Claro, senhorita Potts. Com licença.

  — Nos vemos por aí, Steve Rogers. — Carter despediu-se, voltando sua atenção à Pepper e JARVIS.

  Steve voltou ao elevador, apertou o botão do andar desejado, torcendo para não encontrar Tony. Evitaria o máximo que pudesse. Pelo menos por hora.

  As portas tornaram à abrir, os corredores vazios, Steve caminhava a passos largos, não por pressa, distração seria a resposta mais óbvia. Sua distração o impediu de prestar atenção aos sons no ambiente, tão pouco permitiu que percebesse que estava no antigo andar da parte burocrática. Ali estava interditado pelas reformas. Sua atenção, presa à noite anterior. Não se deu ao trabalho de bater na porta, nem atinou as boas maneiras.

  Como um baque de algo quebrando, Steve percebeu onde estava. Assim que abriu a porta num rompante, desejou não estar distraído. Sua cabeça curvou-se para lateral, tentando compreender a cena. Tentando entender como o advogado estava em cima da mesa, de ponta cabeça, com uma camisa entre os dentes. Com um empreiteiro segurando suas pernas.

  — Acho que está ocupado… é… papéis lá fora eu… — enrolando-se mais que o normal, Steve voltou pelo caminho que nunca deveria ter traçado. Muito provavelmente aquela cena ficaria fixada em sua memória.

  A dúvida o corria por dentro, voltar para o elevador e fingir que jamais esteve ali, ou… largar os papéis numa das inúmeras mesas ali dispostas, e também sair como se nunca tivesse ido até aquele local. Segunda opção, vendo uma mesa de mogno, sem aqueles plásticos para proteger. Achou alguns documentos e também uma pasta com as letras; SM. Iniciais de Scott Summers.

  — Rogers! — Scott, devidamente vestido, porém amarrotado. — Sobre o que viu…

  — Eu não vi nada! Só vim entregar esses documentos que a senhorita Potts pediu. — Steve gesticulava entregando os documentos, evitando olhar para o rosto de Scott, mesmo sabendo que não seria possível olhar em seus olhos, devido ao óculos escuro que o advogado usava.

  — Ótimo. — Scott pegou os papéis, colocando-os em sua pasta, e entregando outros para Steve. — Assine-os e me entregue. Na minha nova sala, de preferência, Rogers.

  — Claro.

  Nenhum dos dois proferiu qualquer palavra sequer. Apenas as respirações eram audíveis. Steve pegou os papéis, sem se dar ao trabalho de ler naquele local, rumando o mais rápido para o elevador. O dia mal havia começado, e já beirava ao caos.



 

   Scott voltou para sua antiga sala, Logan esperava por ele, recostado à mesa, com os braços cruzados sobre o tórax.

  — Não sei onde estava com a cabeça quando dei ouvidos à você! — Scott aproximou-se, arrumando os fios que se revelavam, caindo em sua testa.

  — Você não me deu ouvidos, não precisei falar nada pra convencer você. Só precisei incentivar e …

  — Logan! — Scott usou seu tom de repreensão. Era evidente seu desconforto perante à situação. Mas era evidente também o pouco caso que Logan fazia.

  Logan descruzou os braços, aproximando-se num rompante, quase obrigando o engomadinho a recuar, quase. Com a destra, pegou o óculos escuro, forçando Scott a fechar os olhos.

  — Se for pra discutir comigo, que seja olhos nos olhos. Já basta transar com você sem saber a cor dos malditos olhos! — talvez Logan não quisesse quebrar o óculos, mas a força empregada em sua destra causou a ruptura das lentes.

  — Não tinha o direito! — Scott abriu os olhos, estavam avermelhados, toda e qualquer luz afetava sua vista ainda sensível devido à cirurgia.

  Logan perdeu a fala quando seus olhos fixaram nos azuis de Scott. O mauricinho tentava se adaptar à claridade excessiva. Seus olhos semicerrando sempre que possível. Palavras deveriam romper a barreira do silêncio imposta por ambos, mas o único som audível foram causados pelo sapato de Logan indo de encontro ao piso. Pondo fim à toda e qualquer distância que o impedia de tocar o rosto de Scott, projetando sua sombra, deixando o engomadinho mais confortável na atual situação.

  A armação do óculos caiu no chão frio, as lentes em fragmentos. As mãos de Logan, ao tempo que acariciavam, serviam para puxar e impedir que Summers se afastasse. Os lábios numa fricção errática, as línguas enroscadas, dando um toque de luxúria.




 

  Virgínia Pepper Potts conversava animadamente com Margaret Carter, sabia que com a morena ali, as coisas nas indústrias Stark ficavam mais sob controle. Não que Pepper não desse conta de manter boa parte sob controle, mas, uma ajuda sempre vinha à calhar.

  — E como ele tem se portado? — Margaret perguntou enquanto aceitava o café, entregue por uma secretária. — Não muito bem, presumo.

  — Claro, o antigo arquiteto se demitiu, alegando que era impossível trabalhar com alguém com ego tão inflado. — Pepper respondeu quando a secretária se afastou. A sala de conferências bastava para que os assuntos fossem postos em dia. — Espero que tenhamos mais sorte com esse.

  — Parece um bom rapaz. Aparentemente mais paciente que o outro arquiteto.

  — Olha o quê o destino trouxe de volta! — Tony, em sua entrada extravagante, cortando qualquer assunto. Os braços abertos, como quem espera por um abraço. — Já era hora, Carter. Pensei que o texano tinha conquistado seu coração.

  — Não foi por falta de esforço. — Margaret se levantou, abraçando-o rapidamente. Embora conhecidos de longa data, não eram tão chegados a esse tipo de intimidade. — Mas, o rico fazendeiro desistiu da teimosia, e nos vendeu o terreno. O contrato permanece intacto. — Tony tinha certeza de que a morena conseguiria, afinal, por isso mandou que ela fosse.

  Fosse pela beleza ou pela insistência, Margaret Carter sempre conseguia atender aos pedidos de Tony. Era conhecida como a senhorita Sim. Ninguém dizia não para ela, com exceção de Tony. Que por puro prazer, fazia questão de sempre se impor. Quebras de contrato? Com ela isso não acontecia. O braço direito do braço direito de Tony.

  — Sua sala continua do jeito que você deixou, acabaram suas férias, Carter. Quero comprar um prédio antigo no Brooklyn, mas o dono se recusa. — Tony já delimitava o caminho para fora da sala, gesticulando a cada passo. — Deixo isso em suas hábeis mãos. Ninguém te diz não, não é?

  Os breves segundos de silêncio, deixando apenas que passos ecoassem pelo corredor, os passos de Tony.

  Stark caminhava sem a menor pressa, precisava checar o andamento da reforma, mas como sempre, seu entusiamo para tal, beirava o negativo. O elevador estava chegando ao seu andar, com as mãos nos bolsos dianteira de sua calça social. Sua feição, dividida entre tédio e uma careta de dor, o corte em sua testa latejava nas piores horas. As portas metálicas abriram-se, e ali estava o homem com quem Tony passou a noite passada, o homem em quem havia pensado há pouco. O homem que ele pretendia evitar, pelo menos naquele dia.

  — Bom dia, senhor Stark. — provido de sua total educação, Steve o cumprimentou. Dando espaço para que o bilionário entrasse no elevador, enquanto ele saia.

  — Estava. — Com um esboço de sorriso, banhado à sarcasmo. Estava prestes a simplesmente apertar o botão do andar que desejava, ignorando totalmente a figura que ainda estava de pé, na frente do elevador. — Merda, Rogers. Vem, preciso de você. — era custoso admitir que precisava da opinião de alguém, ainda mais do arquiteto certinho que o havia, basicamente, insultado.

  Steve não questionou, não após a noite passada, não depois da breve discussão com seu chefe. Dessa vez, simplesmente entrou no elevador. Seus olhos, evitando contato com qualquer parte do corpo do homem mais baixo. Sua postura, ereta, encarando a divisa da porta com o teto do elevador. Os documentos ainda em mãos.

  Tony observava-o de soslaio, reparando brevemente nos documentos. Chegou a pensar, uma ou duas vezes, sobre questionar sobre os papéis. Desistindo logo seguida. Optando pelo silêncio desconfortável, embora, melhor que travar qualquer conversa banal.

  Num tinido metálico, as porcas se abriram, revelando finalmente onde estavam. Steve travou, estava mais uma vez no andar que estava interditado pela reforma. E pior, como evitaria que Tony presenciasse a cena, que ele mesmo já havia visto?

  — Por que me trouxe aqui? — sua voz, corrida, como se estivesse em desespero. E estava.

  — Não vou te atacar, se foi isso o que pensou. Você é o arquiteto, pago você pra isso. Quero sua opinião em alguns detalhes. O meu advogado é um babaca, chato. Mas ainda assim quero que esse andar fique bom. — Tony já havia rompido boa distância, passos largos e precisos. Indo exatamente na direção que Steve pretendia evitar.

  — Opinião em quê? — Steve apressou-se, parando defronte à Tony. Forçando o bilionário à parar bruscamente, obviamente enfurecido pela atitude estranha do loiro

  — Tutu de ballet! Ora, Rogers! Detalhes chatos arquitetônicos. Até um analfabeto perceberia isso. — Tony tocou levemente no ombro de Steve, afastando-o, liberando o caminho.

  Seria um trabalho em vão, Steve, apesar de pouco tempo de convivência, percebeu que Tony não era facilmente persuadido.

  — Acha que deveríamos manter essas mesas? — questionou, indicando as mesas de mogno.

  — Sou arquiteto, não decorador. — Steve soltou, em automático, recebendo um olhar fuzilante de Tony. — Mas, gosto das mesas. — tentou acalmar os ânimos, afinal, a cena que os esperava provavelmente deixaria Tony furioso.

  O inevitável aproximava-se de forma avassaladora, Steve não aquietava-se com as mãos. Já suadas devido à fricção que seus dedos faziam nas palmas. Tony levou a destra até a maçaneta de uma das últimas portas do corredor, a sala de Scott Summers.

  — Preciso de sua ajuda nessa sala aqui. Tenho umas idéias e…

  Tony cortou seu monólogo quando avistou Scott Summers próximo demais do empreiteiro contratado para o serviço. Num rápido momento, deixou que sua vista percorresse pelo recinto. Óculos quebrado, jogado no chão. A mão do empreiteiro tocando o braço de Scott.

  — Que merda está acontecendo aqui? Me diz que ele está segurando você pra te socar. — Tony adentrou a sala, forçando o afastamento dos homens.

  — Pelo menos estão vestidos. — Steve sussurrou, embora, fosse ouvido por todos naquela sala.

  Tony olhou-o de soslaio, tentando compreender, ao mesmo tempo que evitava explicações.

  — Summers, você melhor que qualquer outro, deveria saber que existem regras. E se alguém nessa sala vier com o papo de que ‘regras são feitas para serem quebradas’, tá demitido! — gesticulações exacerbadas, respiração pesada e testa franzida. — Espero que não tenha passado de um mal entendido.

  — Calma xará. — Logan começou, mas o olhar de Scott o calou no instante seguinte.

  Bufando e a passos largos, Tony saiu da sala, arrastando certo arquiteto com ele. Steve evitou olhar para trás, embora imaginasse que o advogado engomadinho estivesse possesso.

  — Você sabia? — Tony ousou pergunta, assim que as portas metálicas tornaram a fechar. Confinando-os num curto espaço.

  — Sabia do quê? Não vimos nada. — Steve evitava o contato visual, embora, seus orbes insistiam em reparar nas minuciosidades que compunham a imagem do bilionário.

  — Então, entre eles… não existe nada. Igual… não sei… entre você e eu? — Tony aproximou-se, mantendo ainda uma distância confortável, o suficiente para que Steve se visse obrigado à encarar o castanho dos olhos de Tony.

  — Exatamente.

  — Ah, maravilha! Então eles se comem. — Tony afastou-se, virando-se de costas para Steve.

  — Não há nada entre nós, senhor Stark. Nada além de um envolvimento profissional. Você é meu chefe. Só, apenas e nada mais. — Steve usou de seu tom mais indiferente, pelo menos ele achou. Tony sorria, sabendo que Steve não poderia notar.

  — Claro, Rogers.

  Silêncio, era apenas isso, vez ou outra uma respiração profunda, mas nenhum dos homens ousava quebrar o silêncio que se instaurou.

  — Senhor Stark, seu compromisso do dia. Não tenho certeza se lembrava, senhor. — JARVIS alertou seu chefe, que automaticamente ergueu o punho esquerdo, olhando para seu caro relógio. Estava cedo ainda, marcou um café da manhã com uma velha amiga. Mas, não passava das oito.

  — Não se preocupe JARVIS. Natasha está marcada para nove. Ainda tenho um tempo para falar com a senhorita Potts. Alerte-a que preciso dela. — Tony afastou-se, quase correndo, quando as portas abriram.

  Steve tentou entender as ações do bilionário, afinal, iriam para o mesmo andar. Dando o braço à torcer, rumou para a sala de reuniões, evitando permanecer no mesmo andar que Tony. Andar onde apenas eles ficavam. A sala, vazia, perfeito para colocar os pensamentos em ordem, antes de voltar para seus projetos. Sentou-se em uma das várias cadeiras ali dispostas, abriu o documento, começou sua leitura, para por fim, assinar.




 

  Tony alinhou suas vestes, esperando o momento que Pepper entrasse em sua oficina. Talvez, seus pensamentos o estivesse traindo, pois não notou quando sua noiva o encarava do batente da porta.

  — TONY! — sua voz um tom mais alto, consequentemente mais agudo. — JARVIS falou que você precisava falar comigo.

  — Sim, isso mesmo. Segure as pontas hoje. Ficarei fora o dia todo, talvez volte depois do almoço. Ainda não sei. Pensei em fazer uma visita pro Rhodes.

  — Segurar as pontas hoje? Quando não faço isso, Tony? — Pepper aproximou-se, um singelo sorriso desenhava-lhe os lábios. — Manda um ‘oi’ pra Natasha.

  Steve não gostaria de estar ali, bisbilhotando, mas foi uma tarefa impossível de se concluir, afinal, aquele era seu andar de trabalho e portas abertas não impediam que o som se propagasse pelos corredores desertos.

  — Ela ainda está de férias, mas, mesmo assim ainda se preocupa com o trabalho. — Pepper continuou.

  — Está dizendo que sou um trabalho, senhorita Potts? — Tony rebateu, e seu tom trazia um ar leve de brincadeira.

  — Um trabalho tão complicado que tive que aceitar um noivado de faz de conta, só pra manter você na linha. Não estou reclamando, antes que pense isso.

  Steve afastou-se, tentando compreender as palavras ditas por Virgínia Pepper Potts. Noivado de faz de conta? Isso significava que… eles não eram noivos de verdade? Sua curiosidade o obrigou a se aproximar novamente.

  — Às vezes acho que estou atrapalhando sua vida, Pepper. Você deveria se apaixonar, estar num relacionamento com alguém que você ame, e que te ame da mesma maneira. — embora Steve não pudesse ver o bilionário, sentia uma tristeza nas palavras dele.

  — Tony, já falamos sobre isso. É o melhor a se fazer. Sou sua amiga, naquela época o melhor foi um noivado, não vejo problema em continuar a farsa por mais um tempo.

  Foi a gota d'água. Steve afastou-se, quase correndo. Entrou em sua sala, trancou a porta e respirou pesadamente. Agora entendia as reações de Tony. Compreendeu as palavras quando Tony disse que Steve não sabia de nada, que Steve estava julgando sem saber. Naquele momento, Steve sentiu-se um idiota. Tony não tinha traído Pepper, eles não tinham um relacionamento. Era tudo fachada, só isso.




 

  Não muito longe dali, Natasha Romanoff desfrutava de um café com creme, sem açúcar. O Starbucks não estava lotado, tampouco estava vazio. Apenas um grupo de amigos conversando, um casal de namorico, um homem bem apessoado que encarava a ruiva.

  Começava a irritar, mas, Natasha preferiu ignorar, quando avistou Tony entrar no recinto. Obviamente as pessoas o olharam, mesmo que não soubessem seu nome, reconheciam sua imagem. Afinal, ele era capa de algumas importantes revistas e aparecia nos tablóides sensacionalista.

  — Tony! — a ruiva sorriu, levantando-se rapidamente, envolvendo o amigo num abraço rápido. — Me diga que não ferrou totalmente com sua imagem!

  — Nat, quanto tempo. Comigo está tudo bem, obrigado. E com você? — Tony sentou-se defronte à ruiva, que sorria pelo modo de Tony. — Sabe que não ferrei com minha imagem, afinal, você deve ter ficado de olho em tudo.

  — Só queria ter certeza. E claro que fiquei de olhos abertos, Tony. A se tratar de você, todo cuidado é pouco! — a ruiva o fuzilou com os olhos. Sorrindo logo após.

  A garçonete anotou o pedido de Tony, duplo expresso, pouco açúcar. Natasha continuou observando o amigo. Esperando que ele começasse algum monólogo, colocando-a à par dos assuntos. Mas não o fez.

  — Silencioso demais. Está escondendo o quê, Tony? — dando um gole em seu café com creme. Tony manteve-se em silêncio, até ter seu café em mãos. Apreciando o sabor forte e levemente amargo. Inebriando-se com o aroma tão conhecido.

  — Acho que estou atrapalhando a Pepper. — não a olhou nos olhos.

  — Conheceu alguém?

  — Ela? Não, acho que não. — ainda evitando o contato visual, bebericando de seu café expresso.

  — Falo de você, Tony. Não me diga que se encantou pelo loirinho que levou na festa no The Beekman! — Natasha encarava-o, esperando descobrir algo nos castanhos que fugiam.

  — Como sabe disso? — finalmente não podendo mais fugir do olhar fuzilante da ruiva, Stark encarou os orbes verdes.

  — Tony, você foi a uma festa, já tiram fotos, ainda vai com alguém diferente da Pepper, o dobro de fotos! Sabe que esses paparazzis amam você. Amam escândalos! — Natasha sabia ler as expressões de Tony, mesmo as mais discretas. — Me fala mais sobre ele. Um novo amor? Por isso aquele papo de estar atrapalhando a Pepper?

  — Amor? Nat, por favor! Ele é só o novo arquiteto. O outro se demitiu durante as suas férias. Nada demais! — num gole único, finalizou o café em seu copo. — Sabe que adoro nossas conversas, nas quais você banca uma espiã russa. Mas, ainda vou dirigir para me encontrar com o Rhodey. — levantou-se, levando a mão ao bolso, pronto para pagar a conta. Suas atitudes porém, impedidas por Natasha.

  — Não vai fugir de mim, Tony. Só está adiando o inevitável, sabe disso. Mas, de amanhã não passa. Terá a noite do karaokê. Whisky bom e pessoas estragando boas músicas. E, no seu bar preferido! The Shield nos aguarda! — a ruiva pagou a conta, sorriu quando notou a cara de desconforto de Tony, beijou-o na bochecha, deixando um leve rastro de seu batom avermelhado.

 

  A música que tocava, não fora percebida por Tony, pelo menos não até avistar Natasha saindo à sua frente. Seria impossível mentir pra ela. Tratou de afastar os pensamentos, colocando um sorriso discreto nos lábios, precisaria manter a pose para quando fosse almoçar com seu velho amigo. Colocou seu óculos escuro, e sorriu verdadeiramente com a letra da música. Sorriu, embora sua mente o obrigasse à pensar em certo alguém.


I need you, I need you
Baby boy, I'm gonna drink you in
Like oxygen, like oxygen
Baby, I'm a house on fire
And I want to keep burning.


Notas Finais


Blá blá blá whiskas sachê, playlist: https://open.spotify.com/user/marcal.carol/playlist/4ghvJnVFQylXs0eJ3ykAGO

Beijos da tia procês :*


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