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História This one is different - Como tudo começou


Escrita por: whatfuckingever

Notas do Autor


POR FAVOR LEIAM EH MTO IMPORTANTE

Seguinte pessu, eu soh vou postar esse capítulo aqui pq eu to sem ideia e sem mta motivação pra continuar a história. Se eu conseguir uma resposta boa de vcs eu tento continuar entao pf leiam e falem oq vcs acharam, ok? Sinceridade viu gnt.
Eh soh isso msm, boa leitura :)

Capítulo 1 - Como tudo começou


12/08/96. Doze de outubro de 1996, o pior dia da minha vida, mas é óbvio que isso nunca passaria pela minha cabeça.
Era um dia como outro qualquer, eu estava em casa terminando de fazer lição. Já era de noite e meu pai tinha acabado de chegar do trabalho. Ele deu um beijo em minha mãe e pegou meu irmão no colo, eu levantei da cadeira e dei um beijo em sua bochecha. O jantar já estava pronto então fomos comer.
Estava tudo perfeitamente bem, meu pai e minha mãe estavam conversando enquanto eu e meu irmão estávamos discutindo quem era o melhor jogador de futebol do nosso time brasileiro (era o nosso segundo ano morando nos EUA). Nós ouvimos batidas na porta, eram dez da noite e eu tinha certeza que esse não era um dos melhores horários para alguém fazer uma visita. Minha mãe se levantou e foi atender a porta, diante dela estavam dois caras, um bem baixinho e um outro alto e loiro, dizendo ser da manutenção da internet, minha mãe ficou um tempo parada na porta decidindo se deixaria ou não eles entrarem a essa hora da noite. No final, ela deixou eles entrarem, afinal, nossa internet estava mesmo com problemas.
No momento em que eles pisaram dentro de casa eu me senti mal, chame do que quiser, força maior, instinto, Deus tentando falar alguma coisa, sei lá. A única coisa que eu sabia era que eu estava com um pressentimento de que algo horrível estava prestes a acontecer... e aconteceu.
O cara baixinho tirou uma faca de dentro da roupa e o loiro tirou uma arma da calça.
- Isso é um assalto! Mãos pra cima. AGORA.- disse o baixinho.
Todos colocaram as mãos para cima, meu pai se colocou na frente de mim e do meu irmão e puxou minha mãe para de trás dele.
- Por favor, leve o que quiser, mas não nos machuque.- ele disse com a voz firme.
- Acho que isso não será possível senhor. Veja bem, o objeto que queremos –ele se aproximou do meu pai- está dentro de vocês. -ele estendeu a mão e a empurrou para dentro do peito do meu pai, literalmente, o cara enfiou a mão dentro do peito do meu pai e puxou de lá algo muito brilhante, uma luz muito forte e branca, a qual ele pareceu absorver. Logo depois ele esfaqueou o meu pai. Eu gritei e abracei meu irmão em meio de muitas lágrimas que já escorriam pelo meu rosto enquanto o corpo sem vida do meu pai caia no chão.
- Ah criança tola, não chore. Seria bem pior se o tivesse deixado vivo.- ele disse com uma voz de desdém, sorrindo para mim.
Minha mãe, que até agora estava na minha frente e não teve nenhuma reação a tudo que estava acontecendo, a não ser uma perfeita cara de susto, foi até o baixinho e o chutou com tudo em suas partes baixas. E ela iria continuar se não fosse o loiro com um arma apontada para sua cabeça.
-Mais um movimento e você morre.- ele disse friamente.
Minha mãe o olhou nos olhos e cuspiu em sua cara. Mal acreditei naquilo, minha mãe, que sempre teve medo de todas as coisas relacionadas a morte, ladrões e luta, desafiou um cara com uma arma apontada para a sua cabeça. –Ora sua...
Ele iria falar alguma coisa, mas foi interrompido por um cara de uns 50 anos que tinha acabado de arrombar a porta com um chute e que, por acaso, estava com uma arma na mão.
-Mais um movimento e você ganha uma passagem só de ida para o lugar do qual você nunca deveria ter saído.
O loiro deu uma olhadinha para o homem e deu um pequeno sorriso cínico, ele se voltou para a minha mãe e meteu uma bala em sua cabeça. Ela caiu de joelhos e então de cara no chão, a expressão de horror ainda estampada em seu rosto, agora, sem vida. O homem que tinha arrombado a porta atirou no loiro, bem no coração. Não tinha como ele sobreviver a um fermento desses, mas a bala simplesmente atravessou seu peito sem fazer algum tipo de dano maior.
-Ah fala sério, -ele falou olhando para o buraco que a bala tinha feito em seu corpo- você está me devendo uma blusa nova.
E atirou na direção do homem. Eu fechei meus olhos, esperando mais um corpo ser derrubado no chão, mas ao contrário disso ouvi barulhos de luta! O homem conseguiu desviar da bala e estava agora lutando contra o loiro. Eu não pensei duas vezes, peguei meu irmão no colo e subi correndo as escadas para o andar de cima. Fiquei murmurando “vai ficar tudo bem”, tentando acalmar meu irmão que só tremia, quando claramente estava tudo indo morro abaixo.
Eu ouvi o loiro dizendo para o outro ir atrás da gente, então nos escondemos no armário. Ele chegou ao andar de cima e começou a nos procurar, ele tinha uma faca na mão e um corte no braço, pelo menos o velhote está conseguindo se virar. O homem revirou o andar inteiro, virou mesas, bancos, arremessou almofadas e até virou o sofá de ponta cabeça. Por mim, tudo bem, desde que não nos encontrasse. Ele nem sequer olhou para a nossa direção e eu estava agradecendo muito á Deus por isso.
Depois de uns 2 minutos procurando, ele perdeu a paciência e começou a berrar.
-SUAS CRIANÇAS IDIOTAS, ONDE ESTÃO? ASSIM QUE ENCONTRAR VOCÊS PODEM ESTAR PREPARADOS PARA A DOR QUE IRÃO SENTIR.
Foi ai que meu irmão começou a soluçar. O homem escutou e começou a vir em nossa direção, parece que eu agradeci cedo demais. Me virei para a parte de dentro do armário procurando, em desespero, algo para nos defender. Poderia ser qualquer coisa, cabide, alguma roupa pesada, não sei, qualquer coisa. Foi ai que eu o vi, o taco de baseball do meu pai. O taco que minha mãe queria jogar fora, mas meu pai insistiu em guardar. Valeu pai, você é o melhor.
O homem parou em frente ao armário e pelas frestas consegui ver que estava sorrindo. Eu segurei firme o taco e me coloquei na frente do meu irmão.
-Ora, ora, ora, o que temos aqui?- ele disse abrindo o armário.
Eu o acertei em cheio na cabeça com o taco, coloquei toda a minha força naquele golpe, mas infelizmente não fez muita diferença. Nós conseguimos sair do armário e nos esconder no balde de roupa suja enquanto ele ainda se recuperava do golpe, sim eu consegui fazer ele ficar meio zonzo. É óbvio que ele veio direto a nossa direção, uma vez azarada, sempre azarada.
Então é isso. É aqui que eu vou morrer, no balde de roupa suja do andar de cima, ao lado do meu irmão que não parava de chorar, com meus pais mortos a queima roupa, por algo que definitivamente não é humano, com apenas 14 anos, com tanta vida pela frente, tantas expectativas, tantos sonhos. Agarrei o taco de baseball com força, abracei meu irmão, falei que o amava e que sempre estaríamos juntos, fechei os olhos e esperei. E esperei. E esperei. Achei estranho toda essa demora, então abri os olhos.
Nunca fiquei tão aliviada em toda a minha vida. O velhote, que estava lutando com o loiro, havia subido e tinha atravessado a barriga do homem, que agora estava no chão, com uma faca.
-Podem sair. Tá tudo limpo.
Nós saímos e fomos para o seu lado, eu ainda estava abraçada ao meu irmão e não pretendia soltá-lo tão cedo.
-Olhem, o que aconteceu aqui é horrível, mas...
-Piper!
Meu irmão pulou na minha frente e levou, em meu lugar, uma facada no peito. O cara não podia simplesmente morrer sem levar alguém junto, não é? Logo depois, o homem enfiou a mão dentro do corte de meu irmão e tirou de lá uma substância branca, que ele aparentemente tinha guardado em um pote. O velhote avançou para cima dele e começou a lhe dar várias facadas, agora matando-o de uma vez por todas.
-NÃO!
Segurei meu irmão nos braços e comecei a chorar mais ainda, comecei a falar que tudo iria ficar bem, que ele iria sair daquela, mas ele não respondia. Então, a substância branca que estava no pote, conseguiu sair de lá e voltar para dentro do meu irmão, fazendo-o abrir os olhos. Por um momento pensei que o teria de volta, mas seu pulso continuou fraco e sua vida ia se esvaindo cada vez mais de seu corpo. Continuei a falar as mesmas coisas, que o amava e que ele iria ficar bem, até que ele me interrompeu.
-Piper, Piper para. Para de falar essas coisas. Eu sei que não é verdade, mas tudo bem. Eu estou feliz por você estar viva. Você tem que me prometer uma coisa. Tem que me prometer que vai ser feliz, tá? Apesar de tudo isso, você vai ser feliz e não vai deixar nada te impedir, ok? E que nunca vai esquecer do seu maninho, nunca, por favor, faça isso por mim.
-E-eu prometo.
-De dedinho?
-De dedinho.
Eu falei dando uma pequena risada abafada, ele deu um riso fraco e me olhou nos olhos, ainda sorrindo. Ficamos assim por um tempo, com ele em meus braços enquanto eu segurava sua mão e ele olhando em meus olhos, até que os seus, se fecharam.
-Não, não, não, não, não, por favor, não faz isso comigo, por favor...
Eu abaixei a cabeça e continuei a chorar, balançando ele e murmurando para ele voltar. Eu não conseguia acreditar. Minha família inteira, as pessoas mais importantes da minha vida, tiradas de mim sem mais nem menos, tão rápido.
Eu perdi eles, perdi eles para sempre


Notas Finais


Eh isso ai minha gnt, se vcs gostaram favorita ai e comentem oq acharam pf significa mto pra mim. Eu soh vou postar mais caps se tiver uma resposta boa de vcs tipo se comentarem "nossa q merda para" n tem pq continuar neh gal? Entao eu posso ou n continuar, e se eu continuar pode demorar. Eh isso msm, beijos gnt até a próxima.


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