1. Spirit Fanfics >
  2. This One's For You >
  3. Eighteen

História This One's For You - Eighteen


Escrita por: senhoritabombonzinho

Notas do Autor


Olazinho
primeiramente desculpa por toda a demora
segundamente não tenho certeza de como esse capitulo ficou
terceiramente andre vai contar o romance dele pra vcs nesse cap e nos proximo, mas n se preocupem pq a iris estara contando as desventuras dela tambem.
quartamente o André vai ser titio eu estou tão feliz pela Sabrina que mal posso esperar pro bebê nascer e ter aquelle tiros em formas de fotos no insta do André sendo um tio coruja.
quintamente vejo vcs nas nota finais.

Capítulo 18 - Eighteen


Fanfic / Fanfiction This One's For You - Eighteen

     -Ah é? - Ele sorriu passando a mão ao redor de minha cintura - Será que aquele banho agora pode ser a dois?

    -Você está muito saidinho. - eu me levantei e fui em direção ao banheiro. A sua camiseta cobria até a metade do meu traseiro deixando minha calcinha rosa nada sensual a mostra. Caminhei até o banheiro bem devagar, eu senti seus olhos em mim e isso já foi o suficiente pra fazer eu me sentir poderosa. Parei na porta do banheiro e me virei devagar o encarei com um sorriso travesso que ele retribuiu - E ae saidinho, você não vem?

Ele sorriu abertamente, e eu entrei no banheiro,  tirei sua camiseta e a joguei no chão. 

    - É difícil resistir. - Ele passou suas mãos por minha cintura e beijou meu pescoço.

     - Você não precisa resistir. - Eu me virei para ele e fiquei na ponta do pé para olhar no fundo de seus olhos.
    - Nesse caso. - Ele me prensou contra a parede fria me fazendo ficar arrepiada.
Julian embrenhou sua mão em meu cabelo e colou seu corpo ao meu. Seus lábios percorriam os meus com movimentos suaves e apaixonados. Debaixo do chuveiro enquanto a água morna caia entre nossos corpos, suas mãos passeavam por meu corpo desenhando minhas curvas me fazendo desejá-lo mais. Quando ele me pôs no seu colo suas estocadas estavam lentas e profundas. Draxler se esforçou bastante e alguns segundos antes de chegar ao seu ápice tirou seu membro de dentro de mim fazendo uma bela bagunça já que ele estava sem camisinha. Suas bochechas estavam coradas pelo esforço e ficaram ainda mais quando ele reparou no meu sorriso malicioso. Eu ri de sua expressão um tanto sem graça e o beijei intensamente. E esse foi com certeza um dos melhores banhos que tomei no Caribe.

Depois de duas semanas fantásticas em um paraíso tropical com pessoas sorridentes e amistosas, uma culinária excepcional e com Julian ao meu lado eu me sentia a garota mais feliz do mundo,  meus medos e inseguranças não ganhavam voz quando ele estava por perto. Voltamos para a Alemanha já com o namoro assumido para parentes e amigos, e é claro seus fãs através de uma foto postada por Julian em seu instagram tendo como legenda um coraçãozinho. Aparentemente os fã clubes dele me aprovaram: encheram os comentários das postagens com elogios e coraçõezinhos. Eles amaram minhas sardas, meus cabelos e afirmaram que éramos  um casal perfeito. Assim que os sites de celebridades souberam do romance de Julian com a garota ruiva eles não pareciam surpresos e trouxeram a tona varias fotos minhas na Volkswagem arena e flagras de alguns passeios com o Julian. Logo o mundo inteiro ficou ciente que eu tenho parentesco com André Schürrle. Graças aos céus não conseguiram achar nada muito relevante sobre mim, mas do jeito que as coisas são não iria demorar para cutucarem minhas feridas.

Depois de apresentar devidamente Julian aos meus tios, e eles caírem de amores pelo garoto voltamos a Wolfsburg. Montana e André ainda não havia voltado do Canadá, então eu teria a casa só pra mim por uns dias ou eu poderia ir para a casa do Draxler, mas não faz muito meu estilo namorada pegajosa. Assim que pus a vida no ritmo do fuso horário alemão voltei a checar meus e-mail e redes e tive uma grata surpresa no processo. Uma construtura estava requisitando os meus serviços dizendo que já estavam cientes do meu currículo e que eu estava bem recomendada pelo diretor da Wolkswagem e eles gostariam de fazer uma entrevista. Eu queria gritar, correr pela casa com o notebook na mão e sair pulando como um unicórnio pelo jardim. Mas eu respirei fundo, fiquei um tempo encarando o teclado sem saber o que escrever até que decidi fazer o simples para não parecer desesperada demais: “Será um prazer oferecer meus serviços a Hochtief, estou disponível para a entrevista a qualquer momento. Aguardo retorno.” Quando o email foi enviado eu fiquei um tempo encarando a tela do computador sem acreditar que  pela primeira vez desde que me formei eu estava prestes a ser uma arquiteta de verdade e que eu construiria algo que várias gerações poderiam ver e talvez se perguntasse “quem será que foi essa arquiteta?” Mandei mensagens para André e Julian contando a novidade. Naquele momento eu era um oceano de ansiedade e otimismo. Eu desejava aos céus que desse certo.

 

ANDRÉ SCHÜRRLE

                                                    **********

    -Aquele passe foi  como a nona sinfonia de Beethoven, sem dúvida a obra de um gênio. - Hazard se vangloriava do seu lance no treino que garantiu a nossa vitória no rachão.
   -Existe algum curso para ser tão humilde? - Azpilicueta sorria debochadamente.
  - Fiz com a sua mã..
  - Olha a boca crianças. - Eu gargalhei
O  fim de tarde era chuvoso, como sempre nessa época do ano em Londres, sempre após o treino passavamos  em uma cafeteria pra jogar conversa fora, na maioria das vezes os assuntos eram sobre coisas idiotas e sempre ficávamos rindo descontroladamente de alguma palhaçada do Hazard. Talvez fosse melhor ter esse tipo de diversão em um bar tomando doses de whisky ou tequila, mas jogadores de um clube tão respeitado como o Chelsea devem manter a compostura, então tomávamos cappuccino com chantilly. Algo que só os homens de verdade tomam como Terry costumava dizer.

Sentamos na mesa de sempre, perto da janela bem ao fundo, foi então que eu a vi sentada sozinha com o uniforme alinhado, um olhar distante e  o cabelo preso em rabo de cavalo.

     - Alemão? Porra André, não me deixa falando sozinho. - Hazard me tirou dos meus devaneios.

     - Posso anotar o seu pedido, Schü? - A senhora Parkers dona da cafeteria me encarava com um sorriso.

     -Ahm… Quero um café expresso. - Eu tentei não parecer perdido.

     -Algo mais? - Ela sorriu gentilmente

  -Não… Obrigado. - Eu voltei a atenção para meus companheiros e eles cochichavam entre si. - Posso saber qual é a gracinha dessa vez? - Eu arqueei uma sobrancelha.

     -Alguém se interessou pela garota ali do canto. - Hazard gargalhou como um lunático.

     -André, amiguinho cai pra cima, ela ta sozinha… Já chega convidando ela pra ir assistir ao jogo Domingo. - Azpilicueta usou um tom mais casual - Aproveita que você é o solteiro do grupinho.

     -Que diabos é isso? Só achei ela bonita.

     - Então você já tem um motivo para tentar. - Azpilicueta sorriu.

      -Se eu fosse solteiro, eu entraria para a família Schürrle. Que ruiva a Íris é muito bonita e toda meiga. Eu não resisto, sério.

      -Vai se foder Hazard. - Eu levantei disfarçadamente o dedo do meio.

     -Aproveita que ela está te olhando.

     -Não.

     -André…

     -Aqui está o pedido de vocês: um chá gelado, um frappuccino e um café expresso. - A senhora Parkers fazia eu me lembrar da minha mãe no jeito doce de falar.

     -Meu amigo loiro gostaria de saber se a senhora conhece aquela moça ali.  - Hazard estreitou os olhos e apontou para a garota que estava sentada observando sua xícara de café.

   -Ela já veio aqui algumas vezes, mas não a conheço. Achei o semblante dela tão triste hoje. - A senhorita Parkers segurou a bandeja e observou a garota.
Hazard me chutou por debaixo da mesa e eu reprimi um palavrão.
   -Ah ignore meus amigos, senhora Parkers. - Eu tentei sorrir para disfarçar.
   - O André gostou dela. - Hazard parecia um garoto do ensino médio com os hormônios a flor da pele.
   -Não dê bola pra ele. - Eu falei baixo e a senhora Parkers sorriu.
   -Não tem problema. - ela respondeu no mesmo tom. -  Mas ela é uma garota bonita Schü, e não parece estar acompanhada. - A senhorita Parkers gostava de me chamar assim, porque? Eu não faço ideia, e não sabia dizer de onde havia surgido tamanha intimidade o fato é que nos poucos meses que eu frequento o seu estabelecimento ela já me tratava como se ela tivesse me visto nascer.

   -Até a senhora?  - Eu respondi simplesmente querendo que ela se afastasse logo pra evitar qualquer tipo de constrangimento.

Ela acenou com a cabeça e saiu em direção ao balcão, Hazard e Azpilicueta riam da minha cara de idiota. Terminamos o café movidos a piadinhas sobre o meu jeito com as mulheres, pagamos pelo nosso consumo e deixamos uma bela gorjeta. Voltei para casa e continuava chovendo,  depois de um banho e comer mais uma daquelas famosas comidas de microondas, das quais eu já estava enjoado, liguei para Íris; minha irmã de consideração como eu fazia todas as noites. Após uma longa conversa nos despedimos e eu fui dormir, o problema foi que quando eu fechei os olhos e era o olhar da garota da cafeteria que inundou meus pensamentos.

Treinei duramente, até mesmo depois que os companheiros de time já haviam saído. Senti uma cobrança um tanto exagerada do Mourinho sobre mim, mas aceitei e fiz o que ele queria, não quero ter problemas com um dos melhores técnicos do mundo. Na segunda feira, depois de um jogo exaustivo no Domingo voltei a cafeteria, mas sem a companhia dos meninos, olhei nas mesas ao fundo, talvez na esperança de ver a garota outra vez, mas ela não estava lá. Quais são as chances de nos esbarramos de novo?

     - Boa noite - eu sorri para a senhora Parkers que atendia outro cliente.
     -Só um minuto, Schü. - Ela retribuiu o sorriso.

Fiquei ali sentado no balcão lendo a grande variedade cafés em um dos cardápios, por mais que ouvessem infinitos tipos eu ainda preferia os mais tradicionais.      
   -Boa noite, posso me sentar? - Ouvi uma voz feminina que parou ao meu lado no balcão.
  -Claro. - Eu respondi ainda observando os cardápios, quando voltei minha atenção para a voz que havia me chamado era a garota do olhar distante do outro dia.
   -Obrigado - Ela se sentou ao meu lado.
Eu poderia tentar puxar assunto ou pegar o meu café e ir embora, e é claro que eu fiquei com a segunda opção. Eu não sou exatamente “o cara espontâneo”.
   -Nós nos conhecemos? - A garota estragou meus planos de pegar meu café e ir embora em silêncio.

   -Já nos vimos por aqui uma vez, se eu me recordo bem.
   -Pode até ser, mas você realmente me parece muito familiar. Sei lá, você trabalha na tv? - Ela não me encarava olhava para a prateleira cheia de xícaras.
   -É.. Não exatamente, mas já apareci algumas vezes.
  -Uma celebridade. - Ela sorriu de canto e me fitou por um instante. - Ah desculpe eu não me apresentei meu nome é Montana Yorke.
   -André Schürrle. - Eu estendi a mão.
  -Schürrle? Não parece um sobrenome inglês.
  -Eu sou alemão. - Eu sorri
  -Ah, eu também estou longe de casa.. Na verdade bem longe, eu sou canadense. -  Ela se apoiou no balcão. - Não é fácil ficar longe de casa, não é mesmo? - Seu olhar pareceu distante como no dia que a vi pela primeira vez.
   -Não mesmo.
  -Schü.. O que vai ser hoje? Ah vejo que você está acompanhado - A senhora Parkers me interrompeu.
  -Um café expresso pra mim. - Eu encarei Montana e ela não pareceu desconfortável - E pra ela um Fresh Brewed Coffe , bem ao estilo canadense - Ela abriu um sorriso largo.
  - Alguém por aqui é bem cultural. - Ela me encarou com seus olhos claros por um longo segundo.
Conversamos bastante, ela ria e contava algumas histórias do Canadá, falou sobre seu emprego em Londres e eu ouvia atentamente, ela era uma garota interessante e bem humorada, mas eu nunca iria saber disso se ela não tivesse puxado assunto.
   -Eu jogo pelo Chelsea. - Eu tomei meu último gole de café. - Talvez você queira ir ao estádio algum dia.
   -Isso foi um convite, Schürrle? - Ela apoiou o queixo em seus punhos. - Bom antes de ir ver o jogo eu vou precisar de algumas aulas sobre futebol, eu sou canadense: o meu negócio é o Hóquei. - Ela sorriu e tirou de sua bolsa uma pequena agenda e uma caneta escreveu seu número rapidamente em uma das folhas e a arrancou e me entregou. - Eu preciso ir, mas aceito seu convite para o jogo, só você me ligar e dizer quando.
   -Hmm claro. - Eu olhei confuso para o número em minhas mãos.
   Ela tentou me convencer a deixá-la pagar nossas bebidas mas eu recusei até o fim, ela se deu por vencida se despediu com um beijo na bochecha.

Eu precisei de quatro semanas e três dias para ter coragem de ligar para a garota canadense. Quando ela atendeu eu senti meu coração disparar e quando ela fingiu que não se lembrava de nenhum André eu quis desaparecer. Mas quando ouvi uma leve gargalhada e ela dizendo que achou que eu a tinha esquecido eu soube que as coisas iriam  adiante.

 Foram mais ou menos seis encontros para que acontecesse o nosso primeiro beijo, quando eu dei por mim eu já estava totalmente envolvido pela garota canadense dos olhos bonitos. Ela entrou em minha vida de repente,  sem pedir licença e eu não queria que ela saísse mais. Quanto mais eu a conhecia; mais eu queria conhecer. Depois de quatro meses “ficando” eu tomei coragem e com uma rosa vermelha e o restaurante mais romântico de Londres como cenário eu a pedi em namoro.

Ainda sinto o desejo que senti ao tocar sua pele nua pela primeira vez e toma-la como minha, cada sensação e sua voz sussurrando o meu nome não foram apagadas pelo tempo de namoro, cada noite juntos era como se fosse a primeira. Nossas primeiras férias juntos foram incríveis algo que eu gostaria de viver o resto da minha vida e ainda ansiar por mais.

Ela ia a todos os jogos do Chelsea em Stamford Bridge, me animava quando o resultado não vinha e celebrava comigo cada vitória. Quando as convocações para a copa do mundo vieram e o meu nome estava na lista, ela não exitou e disse que iria comigo ao Brasil, que estaria nas arquibancadas para me apoiar em dos momentos mais importantes de minha carreira, ela não se preocupou com seu emprego no hotel ou qualquer outra coisa ela estava decidida a estar comigo. E como uma promessa bem comprida ela estava lá enxugando algumas lágrimas fugitivas de felicidade do meu rosto por ser campeão do mundo. E naquele momento, dentro do Maracanã, recebendo um beijo doce misturado com a adrenalina de ser campeão mentalmente eu decidi que era a garota canadense, que eu conheci ao acaso que eu gostaria de levar ao altar. Depois da copa resolvi que era hora de conhecer sua família e mostrar que as minhas intenções eram as melhores possíveis. Depois de ser bem recebido e conhecer sua família melhor eu tive ainda mais certeza que ela é a garota certa para minha vida.

Tudo estava indo bem eu estava feliz em Londres, Íris estava tocando sua vida da melhor forma que encontrou ao lado de Frank, um sujeitinho esnobe, mas se ele a fazia feliz, por mim estava tudo bem.

Eu havia encontrado a garota da minha vida, mas em algum momento as coisas começam a dar errado. Na verdade muito errado. Após a copa do mundo,  mesmo tendo me destacado pela seleção alemã eu sentia um certo bloqueio por parte do Mourinho, tudo começou a ir de mal a pior quando eu passei a ficar mais tempo no banco de reservas do que em campo, e de repente nas férias de verão eu já não estava mais nos planos do técnico então eu deixei o Chelsea. Não  foi de tudo ruim, tive a oportunidade de voltar para Alemanha jogando pelo Wolfsbürg,  eu tinha muito no que pensar: Montana estava bem em seu emprego e seu sonho era morar em Londres e do outro lado havia Íris, ele ainda n havia terminado sua faculdade de arquitetura e eu não queria deixá-la sozinha tão longe de mim ou de qualquer ajuda. Íris ainda passava por uma fase ruim, ela precisava de apoio.

A proposta do Wolfsbürg era irrecusável, além de uma alta valorização no meu salário eu ainda teria a chance de jogar que o Mourinho havia me tirado. Depois do meu pai/empresário gastar um longo tempo discutindo o contrato com os dirigentes do Wolfsbürg,  só precisou da minha assinatura e era oficial: Eu voltaria a jogar na Alemanha. Eu não estava ansioso para dar essa notícia a Montana, eu sabia que a distância iria por um fim ao nosso relacionamento. A convidei para jantar, disse o quanto ela é bonita e o quanto eu a amava,  falei sobre a transferência inevitável para Wolfsbürg e a beijei antes de dizer que meus dias em Londres haviam acabado. Ela abriu um sorriso doce, mas seus olhos estavam marejados. Ela disse que me amava e se entregou a um beijo. Eu achei estar em meio a uma despedida, meu coração se apertou, mas quando ela disse que eu precisaria de duas passagens para a Alemanha e que eu não me livraria dela tão cedo. Eu só conseguia sorrir, ela iria morar na Alemanha comigo.


                                             *************

 Em alguns momentos da vida parece que o universo simplesmente conspira contra e nada dá certo. Desde que cheguei ao Wolfsbürg toda a torcida, dirigentes e resto do mundo esperava que eu fosse o André Schürrle da copa do mundo e que aquela minha fase brilhante no Chelsea voltasse. Eu treinava duramente, ficava após os treinos, participava de conversas intermináveis com o técnico,  porém o resultado não vinha, a bola teimava em não entrar e por vários jogos eu participava da partida assistindo o jogo calado do banco de reservas. Não estava sendo fácil assimilar tudo isso de uma vez. Montana que por várias vezes era meu porto seguro longe do caos dessa vida de atleta, depois da nossa viagem ao Canadá parecia distante.  Eu havia feito algo errado? Eu não conseguia formular uma resposta convincente. No meio desse desmoronamento pelo menos havia a Íris: feliz e bem acompanhada pelo Julian, e se ela está bem eu também fico bem.
   -Íris? - Eu bati na porta de seu quarto antes de entrar. Ela estava concentrada em seus desenhos sobre a escrivaninha. - Como vai o seu novo projeto? - Eu me recostei ao seu lado.
   -Até agora está fluindo bem. - Ela me encarou fazendo sinal de positivo. - Tá tudo bem?
  - Na verdade eu não sei. - Eu sentei em sua cama.
  -Patece até eu falando. - Ela riu - O que houve? - Ela se sentou ao meu lado.
  -É a Montana. Você não acha que ela está meio distante? - Eu encarei o chão.
  -Sim, ela está na América e pelos meus cálculos ela está muito distante.
  -Não distante desse jeito… Mas do tipo se afastando de mim… - Os olhos de Íris estavam solidários, talvez essa conversa toda não passasse de alguma insegurança minha.
  -Na verdade, ela tá estranha desde as férias. Aconteceu alguma coisa durante a viagem de vocês? - Iris franziu o cenho.
  -Não que eu me lembre, na verdade não aconteceu nada. Ela reencontrou comseus amigos, parecia bem feliz… Tudo normal.. - Eu encarei minhas mãos.
   -Ah André, pode ser só impressão mesmo. Quando ela voltar, vocês conversam e tudo vai ficar bem. Vocês vão se casar, são lindos juntos.  Você deve estar com saudades. - Íris abriu um sorriso tranquilo.
   -É você deve ter razão. Obrigado. - Eu me levantei.
   -Quer uma abraço? - Íris não me deu tempo de responder e me envolveu em um abraço apertado que eu retribui.
   -Obrigado, ruivinha. - Eu beijei o topo da sua cabeça e sai.

 

 


Notas Finais


tentarei, mas não prometo não demorar muito com o proximo cap
xoxo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...