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História Three Adventure Stories Over the Gravity - Forks, Amusement Parks and Busybody


Escrita por: Awkward_Owl

Notas do Autor


Olá meus queridos e queridas leitores e leitoras =3
Como vão?
Bem, peço desculpas pela demora, estava com bloqueio criativo além de afazeres escolares :v
Enfim, consegui postar ainda essa semana ^-^ (bem, não é uma notícia tão boa quanto parece, kkkk)
Boa leitura para todos ^-^

Capítulo 26 - Forks, Amusement Parks and Busybody


POV Bipper Pines

                - Responda logo criatura das trevas! – Diz o general de meia tigela como se fosse uma ordem com o dedo prestes a pressionar aquele botão pela quinta vez.

                - Se você se atrever a pressionar isso mais uma vez... – Tive que fazer uma pausa e tossir. – Assim que sair daqui vou te dar um tratamento especial.

                - É uma pena que essa saída não esteja nem de longe próxima. – Responde ele com tom de ironia pressionando mais uma vez o botão.

                E de novo os choques se repetiram. Isso realmente começou a ficar bem inconveniente e monótono, quer dizer, é óbvio que não teria como matar Bipper Pines com essas cócegas, mas não deixa de ser chato, sentir uma dor que é forçada e pior, que absorve seus poderes. Eu ainda prefiro a tradicional pisadela proposital. Sentia as minhas energias humanas irem se esvaindo aos poucos, quanto aos meus poderes, pareciam com apenas 1% de bateria tendendo à zero.  Infelizmente, devido as minhas condições físicas humanas frágeis, acabei perdendo o equilíbrio e caindo, até um pouco de sangue começou a sair das minhas vias nasais.

                - E quem está com a vantagem agora? – Pergunta ele com tom de deboche. – Veja bem, essa prisão foi feita especialmente para você, demônio dos sonhos.

                - Ora, fico lisonjeado por ter pensado em mim por tanto tempo. – Digo me levantando ainda um pouco tonto. – Mas desde quando nos conhecemos mesmo?

                Ele dá uma risada.

                - Monstrinho, sou eu quem faço as perguntas aqui.  Porém confesso que estou com muita vontade de lhe contar algumas coisas desde que nos vimos pela primeira vez. – Ele faz uma longa pausa. – O que eu falei naquele dia é verdade.

                Mesmo sem mencionar diretamente, eu sabia do que ele estava falando: “o que você faria se eu dissesse que conheço uma certa Mabel?”. Se isso me afetava? Chega a ser hilária essa pergunta, o meu passado acabou há muito tempo, qualquer relação que eu tinha com essa forma humana baseada em carbono acabou no nosso último encontro.

                - E? – Pergunto me encostando-se à parede dedilhando os dedos uns nos outros.

                - Não quer saber sobre ela? – Pergunta ele tentando esconder a curiosidade. Sem sucesso em minha opinião.

                - Ora, não foi você mesmo que disse que eu sou uma criatura das trevas? Preciso ser mais claro? Qualquer relação que existiu entre nós não existe mais. – Digo de forma direta. – Não somente com ela, mas com qualquer outra pessoa.

                - Só posso dizer que isso é deplorável. – Responde. - Abandonar quem fez parte da sua história assim...

                - Pensei que você faria um interrogatório sobre... qual o nome mesmo? Palufápio?

                - Palufício. – Corrige com um tom sério. – E você vai responder?

                - Se você colaborasse mais. – Digo.

                - Se você fosse mais confiável.

Por um instante meus olhos tomaram aquela coloração magnífica avermelhada, quase consegui sentir os meus poderes voltando, mas como se fosse mágica, o cubículo sugou toda essa energia em um minuto, chato, isso é o que essa situação era, se eu ao menos pudesse usar 100% das minhas forças de antes... Assim que percebeu Louis deu um sorriso de satisfação e eu senti vontade de arrancar cada dente dele de um por um e dar de presente para aquela agente loira dele.

 E por falar na pessoa, de repente a agente loira chegar na sala solicitando a presença de Louis em outro lugar, e claro, não sem antes lançar um olhar de nojo e desprezo para mim. É evidente que estou acostumado com esse tipo de tratamento, afinal, não são todos que conseguem aceitar a minha superioridade. Mas, por algum motivo, aquele olhar me trazia uma sensação curiosamente familiar.

                - Voltarei mais tarde. – Diz o general de meia tigela saindo da sala junto com a loira. – Não vou pegar leve com você Cipher.  

                E assim fiquei apenas à minha própria companhia (a melhor de todas na minha opinião) às quatro paredes com um nariz ainda sangrando, ainda doía um pouco, mas pior que isso era ficar dentro de um cubículo sem nada para fazer, nesse momento poderia muito bem estar quebrando uma lei da física, mas não, estou aqui, esse chato cômodo de quatro paredes fechado sem nem se quer um prego para brincar.

                - Cipher, você vai ver quem é o Cipher... – Resmungo enquanto olho para cima na esperança de encontrar algum furúnculo de ar ou emissor de som ou algo do gênero, é claro que era pouco provável, mas ao menos me distrairia da minha hiperatividade que ia se acumulando. Claramente não podia levitar para olhar mais de perto, contudo existe um mecanismo muito interessante do corpo chamado pescoço e aparentemente ele não é de todo imóvel (assim como nem de todo móvel).

                Depois de olhar para cima por um tempo acabei batendo com a cabeça em uma das paredes, o que eu achei bastante ousado de uma parede, como ela se atreve a simplesmente ficar na frente de Bipper Pines além de atrapalhar a minha fuga? Se estivesse com os meus poderes agora, desintegraria essa parede, mas como não estava recorri ao bom e velho “parede inútil”.

                Infelizmente, depois de muito procurar e levar dois ou três avisos dolorosos de não encoste mais, tinha que admitir, essa cela, antes “quarto de hospital”, foi muito bem elaborada, realmente foi feita sob medida para mim como o general de mia tigela disse, mas como? Como ele sabia algumas coisas pouco conhecidas sobre mim? O fato é que não tinha saída que eu pudesse usar num momento, contudo mais cedo ou mais tarde, a perfeição acabaria dando lugar à uma pequena falha e era disso que eu me aproveitaria. 

                Na teoria, tudo é fácil. Agora na prática nem tanto. Digamos que estou acostumado com o fazer agora e não com o esperar por uma data indeterminada. Quer dizer, é claro que esses agentes humanos cometem erros constantemente, o problema é que nenhum humano aparecia, nem mesmo o irritante do Louis.

                - “Oh meu bem, para que sonhar com o príncipe encantado se você pode acordar e comer churros? ” – Fico cantarolando deitado no chão olhando para o teto enquanto espero a sorte. – “Existem muitos bichinhos de pelúcia para ganhar em parques de diversão, mas eu ainda prefiro lançar algodões doces na cara das pessoas”

                Após cantar todo o álbum de garfos, parques de diversão e outras loucuras, senti uma tontura tamanha que subitamente caí de novo e fechei meus olhos (assim que sair dessa situação degradante o general de meia tigela vai se ver comigo), talvez pela quantidade de sangue que saiu do meu nariz ou pelos ferimentos ou pelo fato de a cela sugar as minhas energias, seja como for, esse corpinho não resiste muito mesmo. E lá estava eu, sem poder fazer completamente nada, eu odiava isso, afinal, enquanto poderia estar quebrando alguma lei da física, estava aqui com os meus lindos e incríveis poderes contidos.

                - Porcaria de cela.

                Se estivesse com 100% da minha verdadeira força, nem uma cela assim seria capaz e me deter, infelizmente, desde aquele incidente isso parece impossível. Na verdade nesse dia, não foi apenas eu que mudei, muitas coisas mudaram, foi a partir desse dia que me tornei Bipper Pines e foi nesse dia que perdi aquilo que vocês humanos chamam de família e humanidade. Mas essa é uma história bem chata e bem melosa, então, para mostrar o quanto sou piedoso, lhe pouparei dela.

— Bipper! – Grita uma voz familiar, mas seria impossível, a árvore gnomo provavelmente estaria do outro lado da agência sendo interrogado por mais um agente esquentadinho. Provavelmente era apenas uma mera ilusão criada pela minha cabeça para tentar me divertir nesse momento de tédio. Senti a pessoa que falava comigo tocar em mim. Suas mãos eram ásperas. – Bipper, acorda seu maníaco maluco.

— Wirt? – Pergunto abrindo os olhos rapidamente para me deparar com a árvore gnomo bem na minha frente. – Como você se atreve a aparecer assim? Era eu quem iria salvar você sua besta e não o contrário!

Ele pareceu suspirar de um alívio que eu não identifiquei no instante.  

— Vamos logo seu sádico de plantão, tinha sérias dúvidas mesmo de que você estaria em coma até agora. - A voz fez uma pausa e tossiu, senti uma gota de líquido cair em cima de mim. – Ah, eu não deveria mesmo ter me transportado pelas sombras...

                - VOCÊ O QUE?! – Pergunto me levantando para me deparar com um Beast Wirt tossindo sangue, tentando tampar a boca com sua capa, mesmo que não ajudasse muito, era quase como um vampiro que deixou seu suco de uva vasar e tentasse encobrir a hilariante falha com a capa que acabaria com uma mancha impossível de sair. Tive que segurá-lo para não cair, seria hilário vê-lo caindo, mas instantaneamente o segurei. – Sua besta, eu sei que insisti algumas vezes para você usar isso, mas não agora!

                Ele não respondeu nada, apenas continuou tossindo até conseguir pegar uma espécie de controle, parecido com aquele que o Louis usou em mim para me fazer dar as informações que queria. Com algum esforço ele apertou e de repente foi como se num inspirar de ar todas as minhas energias voltassem de uma só vez, fiquei meio zonzo mais logo passou, conseguia sentir o poder fluindo em minhas mãos. E não foi apenas isso, a porta se abriu, resumindo, nada mais me segurava, a não ser é claro pela árvore com pneumonia.

                - Algu... alguma coisa... – Ele começou a dizer com grande esforço. – O  Desconhecido... Enoch...

                - Você quer que eu entenda o que você está dizendo sem usar conjunções? – Digo o arrastando para fora do cubículo. Até que uma lâmpada acendeu em cima da minha cabeça. – Oh. Entendi... Droga.

                Assim que terminei de falar, a árvore gnomo desabou em meus braços, seria bem engraçado se estivesse em outra situação. Mas, levando em consideração que eu acabara de sair da minha prisão e ainda estava na base dos agentes de meia tigela que em poucos minutos descobririam que eu e o Wirt fugimos, além do fato de precisar encontrar uma saída e o fato de aparente uma certa premonição ter se realizado, haviam coisas mais essenciais a receberem importância. Por sorte os meus poderes estavam de volta, ou seja, não tinha com o que me preocupar.

                - Bem, parece que esse lugar enfim vai ver como é uma festa a la Bipper Pines. – Digo colocando a árvore desmaiada nas minhas costas e levitando para onde quer que o meu corredor levasse. – Espero que esteja preparado general de meia tigela.


Notas Finais


Só eu que estou animada para a festa a la Bipper? kkkkk
Ainda estou em dúvida se no próximo capítulo relato o que aconteceu depois que o navio SS Pearl Human caiu ou se mostro a festa a la Bipper, o que acham?
Bem, não sei se perceberam mais tinham muitas dicas nesse capítulo =3

"Garotos, por que vocês não conseguem aprender a se odiar um ou outro em segredo" Mabel Pines (eu traduzi do inglês, então pode não ter ficado igual a fala dublada)

E então, como a fanfic está? Algo a melhorar? Pontos confusos? Dúvidas? Sugestões? Por favor, comentem para poder tornar a história a melhor possível =3

Muito obrigada por todos os comentários, favoritações, acompanhamentos e recomendações, me deixam realmente muito feliz e me motivam também =3

Até o/


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