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História Three shot dream - Noite


Escrita por: CahKitsune

Notas do Autor


Eita porra, é a primeira história que eu consigo postar aqui completa.

Vocês não imaginam como estou feliz <3

Espero que estejam bem :3

Capítulo 5 - Noite


- Por que você não foi em casa de tarde?

Engasgo com a maçã e Jhones começa a ter uma crise de risos.

Demora um tempo, mas finalmente consigo me recompor.

   - Para de rir garoto. – Ele enxuga as lágrimas que escorriam por sua bochecha e murmura um “desculpa”. – Eu não fui porque... fiquei explorando a igreja com a Gina.

Ele arqueia a sobrancelha e apoia o rosto na mão, fixando o olhar em mim.

   - Você pode até saber mentir para um humano, mas para um vampiro você não consegue.

Droga.

[...]

A casa de Jhones ficava afastava do “centro” da zona vermelha, é uma das únicas que ainda estão intactas.

É onde fico grande parte da semana.

No caminho, contei o que havia acontecido na igreja, mas o fiz prometer que não iria castigar Royan. Apesar da visível irritação, ele concordou.

   - Você é muito boa com eles. – Disse se jogando no sofá e colocando as mãos atrás da cabeça. Encosto no batente da porta e o observei por um momento. A pele branca, os cabelos escuros enrolados, a camiseta justa que marcava seu corpo, e claro, os olhos escarlates e as presas que o impediam de fechar os lábios por completo. – Que foi? Por que está me olhando desse jeito?

   - Nada. – Digo rindo e indo em sua direção. - Você ouviu a conversa que eu tive com a Gina hoje certo? – Ele senta na beirada do sofá, de modo que sua cabeça fique na altura de minha barriga. Apoiando a testa, o ouço murmurar um “sim”. – Ela anda me fazendo muitas perguntas. Queria saber se você tem algo a ver com isso.

Jhones envolve minha cintura e me puxa para si, me fazendo sentar em seu colo. Devagar, começa a beijar e mordiscar meu pescoço, me fazendo suspirar. Brinco com seu cabelo enquanto suas mãos percorrem meu corpo, apertando com mais força certos lugares. Consigo sentir sua excitação e ansiedade.

Ele sobe seus beijos e para a centímetros de meus lábios, abro os olhos e encaro sua expressão. Tão serena e calma. Abro um sorriso e o puxo para mim.

Quando percebo que as coisas estavam ficando quente demais, o empurro e seguro suas mãos no encosto do sofá. Claro que nossas forças nem se comparam, mas na maioria das vezes ele deixa eu fazer o que eu quero.

   - Se não me responder eu vou embora.

Seus olhos se arregalam e ele relaxa o corpo, suspirando com a derrota.

   - Eu pedi para ela te perguntar.

   - Por quê?

   - Ah... – Ele engole a resposta e fecha a cara.

A teimosia dele as vezes me irrita. Respiro fundo e encosto minha cabeça em seu ombro.

Claro que não irei desistir tão fácil.

Mordo o lóbulo de sua orelha, depois desço beijando seu pescoço e queixo. Alguns gemidos baixos escapam de sua boca, sinto ele tentar livrar os braços, mas o impeço sem muito esforço.

  - Vai me falar o motivo agora? - De olhos fechados, ele apenas balança negativamente a cabeça. – Okay.

Antes que perceba, dou um chupão com força em seu pescoço, fazendo um gemido alto escapar de seus lábios e seu corpo se contorcer. Não diminuo a intensidade mesmo sendo difícil manter seus braços presos. Quando começo a diminuir, ele choraminga baixinho, mas não relaxa o corpo. A pele branca agora estava vermelha e a marca chegava a ser assustadora. Mas logo ela desaparecia, mesmo.

  - Você é muito malvada sabia? – Diz me encarando. Arqueio a sobrancelha e cruzo os braços, que chegavam a doer de tanta força que fiz. – Você fica linda bravinha sentada no meu colo.

Reviro os olhos e me preparo para sair, mas seus braços me impedem. Ficamos abraçados por um tempo, quase pegamos no sono, um estrondo vindo da cidade nos trouxe de volta.

  - Acho que alguém está dando uma festa. – Diz rindo. Não altero minha expressão, continuo o encarando até que ele percebe que não tem outra saída. – Okay eu conto. Eu pedi pra Gina te fazer aquelas perguntas porque eu queria ouvir suas respostas. Não faz nenhum sentido eu sei, mas eu precisava ouvir. Ultimamente ando me sentido muito inseguro, é como se a qualquer minuto tudo irá mudar, e eu irei perder você. Ando tendo uns pesadelos horríveis, onde você se vira contra nós e se junta aos radicais. Aí isso juntou com a fome, e eu fiquei meio perdido e louco. Precisava ter certeza de que você não tinha mudado de opinião e precisava... – Ele abaixa a cabeça, engolindo o nó que se formará em sua garganta. – Eu precisava ouvir você falando que me ama, e que quer ficar comigo. Mas eu não queria te pedir isso, porque eu já sei e sei também que você não é de ficar divulgando seus sentimentos por aí. Mas porra, eu precisava confirmar outra vez. Por isso falei com a Gina e ele aceitou na hora. Eu só...

Inclino meu corpo para frente, deixando que ele apoie sua cabeça em meu ombro. Não consigo conter o sorriso. Não me movo até que ele volta a encostar no sofá.

Às vezes ele nem parecia ter vinte e três anos, pois se comportava como um garotinho mimado de doze. Respiro fundo e coloco minha língua entre os dentes, faço uma contagem regressiva e reunindo minhas forças a mordo até começar a sangrar. Tento ao máximo não demonstrar a dor aguda que invade meu corpo. Havia vários jeitos de demonstrar meus sentimentos, esse em especial, é o que deixa ele mais fora de si.

  - Jhones... – Digo me aproximando, pelo seu olhar percebo que ele já havia sentido algo de diferente no ar.

Quando meus lábios tocam os dele, seu corpo inteiro vibra e estremece. Seus braços me agarram com urgência e o sinto sugar minha língua. Sem pudor nenhum, começo a me mexer em seu colo, em partes para excita-lo ainda mais e porque nem eu mesma consigo me controlar agora. Minha língua já começava a ficar dormente quando ele encerra o beijo e desce a boca para meu pescoço, parando por um segundo apenas para olhar para mim, pedindo permissão para continuar.

Não havia necessidade de palavras quando percebeu meu sorriso.

[...]

Acordei sentindo seu braço em cima da minha barriga. Viro para o lado devagar, e encontro dois olhos vermelhos me encarando.

   - Você fica tão fofinha dormindo. – Rio com o comentário e cubro o meu corpo nu com o cobertor. – Vai me dizer que agora está com vergonha de ficar sem roupa perto de mim?

   - Não estou com vergonha, é que você anda me elogiando demais.

Ele abre um sorriso largo que deixa a mostra suas presas.

   - Eu percebi que não ando enfatizando o quanto eu te amo e o quanto te acho uma mulher maravilhosa. Então vai se acostumando, porque os elogios não iram parar tão cedo, minha querida. E outra... – Diz me trazendo mais para perto. – Eu tenho que te recompensar de alguma forma.

  - Recompensar pelo que?

  - Por ser a melhor namorada que alguém como eu poderia ter.

Deito em seu ombro e começo a traçar círculos imaginários em seu peito, sentindo sua mão fazer carinho em minhas costas.

  - Eu te amo Jhones.

Percebo seu corpo tencionar, mas logo depois relaxar. E quando olho para cima vejo um sorriso estampado em seu rosto.

  - Eu também te amo Kim, amo mais do que você possa imaginar. – Diz beijando minha testa e me abraçando.

Eu poderia viver nesse abraço para o resto da minha vida.


Notas Finais


E acabou.

Espero de coração que tenham gostado e agradeço por terem lido <3

Ps: Engraçado que eu imaginei o Jhones de um jeito, agora quando li de novo imaginei ele como o Ravi do VIXX. Vai entender.


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