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História Through Me - Game


Escrita por: wtftaylorhill e AmIlost

Notas do Autor


Vocês estão preparados para esse capítulo?? A resposta com certeza vai ser não, pois nem nos que escrevemos esse capítulo a algum tempo estávamos preparadas para postar.

Na foto estão a Erin, Amber e Poppy(sucessivamente da esquerda para a direita). A Amber vocês vão conhecer nesse capítulo.

Estão preparadas para jogar?

Boa leitura, beijos.

Capítulo 3 - Game


Fanfic / Fanfiction Through Me - Game

"Estava sempre jogando jogos, dos quais eu não conhecia as regras." Sex and the City

- ERIN ACORDA, VOCÊ JÁ ESTÁ ACORDADA. - Minha mãe gritava e me chacoalhava desesperadamente.

- Já acordei mãe. - Disse bufando.

- Já estou indo para o trabalho, o café ainda está na mesa. Beijos até mais tarde. - Ela falou abaixando o tom de voz pois já estava saindo.

Me arrumei correndo para não ficar mais atrasada do que já estava, logo Poppy estaria buzinando lá fora. Assim que estava devidamente vestida e já tinha feito minha higiene matinal, fui procurar meu celular. Não o encontrei em lugar nenhum e isso me deixou em pânico, não sei viver sem meu celular.

Percebendo que não teria chance de encontrá-lo agora decidi descer, para pelo menos tomar um suco antes de ir. Tentei pensar onde estava meu celular, mas nada me vinha em mente.

Droga, devo ter deixado cair enquanto corria para longe daquele bar ontem à noite. Assim que tive esse pensamento Poppy buzinou, paguei minha bolsa e sai correndo.

- Oi. - Disse ofegante.

- Oi, a senhorita me deve explicações. - ela disse sendo irônica, não fui louca o suficiente para questiona-la apenas esperei que ela continuasse. - Te mandei mensagens ontem à noite inteira e você não me respondeu até agora, você sabe que eu odeio que demorem para me responder!

- Ah, como eu falei ontem fui jantar com a minha mãe, deixei meu celular no carro e depois tivemos uma briga e só peguei minha bolsa, inclusive hoje de manhã perdi a hora.

- Vou fingir que acredito.

Logo nós já estávamos na faculdade, eu desci e fui direto para minha sala, hoje foi mais fácil pois já sabia onde ela ficava. Durante todo o caminho fiquei pensando sobre meu celular, como ele caiu? Como vou recupera-lo? Tudo isso ficava rodando em minha mente.

Mesmo hoje só sendo o segundo dia de aula eu já estava amando meu curso, e tinha mais certeza que nasci para fazer jornalismo. Isso pode parecer um pouco estranho, já que sempre fui muito tímida, mas isso pode ser explicado pelo fato de eu amar escrever. Gosto de escrever sobre tudo, sentimentos, moda ou qualquer coisa. Nesses dois dias os professores estavam explicando como funcionaria o curso e falando quais iam ser os conteúdos.

Quando pisei na sala, eu estava decidida: eu iria fazer novos amigos. Me sentei no mesmo lugar de ontem e cumprimentei a menina que estava na minha frente.

- Oi. - Eu disse muito nervosa, isso parece simples para as pessoas normais, mas para mim era muito complicado.

- Oi, me sinto tão aliviada por você ter vindo falar comigo, ontem não conversei com ninguém, pensei que iria ficar sem amigos até o final da faculdade. - Ela falou tanto e tão rápido que teve que parar para respirar um pouco, mas logo continuou. - Aliás, me chamo Amber.

- Prazer me chamo Erin. - E assim começou o papo que só acabou quando o professor começou a aula. No intervalo fomos juntas até a lanchonete chegando lá eu disse: - Lá estão meus amigos. - Apontei par ao lugar onde estavam Poppy, Chaz, Ryan e Justin.

- Nossa não acredito que você é amiga daquele canalha do Bieber.

- Bieber? Quem é Bieber? Eu não sou amiga deles, para se sincera conheci eles ontem, Poppy é minha melhor amiga e foi ela que me apresentou eles. - Eu só sabia o primeiro nome dos três, ou seja, não sabia de qual ela se referia.

- Ata menos mal. É aquele loiro de cabelo loiro e braços tatuados, estudei com ele o colegial inteiro. Justin Bieber é a personificação de canalha, ficava com todas as meninas e no outro dia chutava como se fosse lixo.

- Nas primeiras palavras que toquei com ele ontem isso ficou bem claro. Acho melhor irmos até onde eles estão antes que a Poppy me arraste pelos cabelos. - Falei caminhando em direção a eles com Amber me seguindo.

- Caramba, de onde está vindo tanta menina gata? -Chaz falou assim que eu e Amber nos aproximamos dele.

- Chaz não começa. - Poppy fala rindo.

- Foi mal gatinhas. - Ele pisca.

- Erin, a Poppy vai ir lá em casa hoje você não quer ir? Pode convidar sua amiga.

- Ah não sei… - Falei tentando arrumar uma desculpa para não ir. Acabamos de conhecer esses meninos e a Poppy acha super normal ir na casa deles?

- Vamos Erin, por favor, nunca te pedi nada.

- Que dera você nunca tivesse me pedido nada.

- Eu topo. - Amber falou cortando minha mini discussão com a Poppy.

- Só falta você, não acaba com os meus esquemas pelo amor de Deus! -Ryan falou com um olhar suplicante. Olhei para todos que estavam a minha volta, inclusive Justin, que não tinha dito nada até agora e para também esperar minha resposta.

- Okay, eu vou, mas só para não ser considerada a chata da turma.

- Então quer dizer que já somos uma turma? - O Justin finalmente falou, me encarando com as sobrancelhas arqueadas.

- Não, foi só modo de dizer. Porém, não vou poder ficar até tarde. - Falei me lembrando que ainda precisava buscar meu celular.

- A única coisa que importa é que você vai. -Justin falou.

- Você está ficando louco? - Falei me curvando para rir.

- Qual é Erin, da uma chance pro menino.

- Ryan menos, bem menos.

- Que horas devemos ir lá? - Amber perguntou.

- A hora que vocês quiserem. -Disse Chaz.

- Espero que pelo menos a casa esteja limpa, não irei suportar ficar dentro de um muquifo. - Poppy falou fazendo cara de nojo. Como ninguém falou nada eu tentei descontrair.

- Eu chamo isso de nojentismo.

- Isso o que? E que diabos é nojentismo? - Chaz indagou confuso.

- Quando a Poppy fala um dessas coisas de menina metida chamo de nojentismo.

- Não deem bola para ela. - ela disse tentando deixar de ser o foco da conversa. A essa altura todos já riam de mim e da Poppy.

Quando estava a caminho da minha sala, refleti sobre o quanto melhorei de ontem para hoje. Consegui participar de uma conversa e não ser aquela mosca morta de sempre.

                            […]

Eu e Poppy já estávamos na frente da república dos meninos, esperando algum deles para abrir a porta para nós. Amber falou que se atrasaria um pouco, mas que viria. Enquanto esperavamos alguém para abrir, minha mente ficava, que não seja o Justin, que não seja o Justin, que não seja o Justin…
 
Quando a porta foi aberta adivinhem só quem estava lá, isso mesmo, o Justin.

-Eae meninas. - Ele falou dando um beijo estalado na bochecha de cada uma. O cumprimentamos de volta e subimos em silêncio.  

Assim que o Justin abriu a porta do apartamento deu para ouvir a barulheira que estava lá dentro, Chaz berrava com Ryan e os dois corriam juntos, cada um com uma vassoura.

- EU DEIXO VOCÊS SOZINHOS POR DOIS MINUTOS E VIRA NESSA GRITARIA? QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Justin pergunta berrando mais que os dois juntos.

- TEM UM RATO AQUI DENTRO. - Chaz berrou de volta.

- O QUE? UM RATO? - Poppy gritou descendo as escadas que tinha a acabado de subir. Essa cena ficava cada vez mais engraçada.

-Poppy volta aqui, estamos brincando, estava tudo combinado. - Ryan disse sem fôlego por correr até ela e por estar rindo muito.

-Não quero saber, eu que não vou entrar aí sabendo que uma ratazana pode me comer viva.

-Você vai entrar sim. - Ele a pegou e colocou em seu ombro levando-a porta a dentro, enquanto ela não parava de berrar. O que será que os vizinhos estavam achando de tudo isso?

- E você Erin? Vai ter q ser carregada para dentro também? - O idiota do Justin perguntou.

- Não, obrigada. Eu sei andar muito bem. - Ironizei.

Logo após toda essa gritaria nós entramos e ficamos bebendo até a Amber chegar. A princípio eu nem queria beber, mas eles insistiram tanto que eu acabei cedendo, e bebi mais do que o recomendado, principalmente se você levar em conta que são seis horas da tarde.

Depois de mais ou menos uma hora bebendo, eu já estava bem soltinha, principalmente por ser fraca para álcool. Então finalmente Amber chegou.

Bebemos mais um pouco até que Chaz teve uma ideia um pouco ousada.

- Vamos jogar Strip Poker?

- O que é isso? - Poppy se enrolou para falar.

- Vocês sabem jogar poker normal? - Ryan perguntou.

- Sim.- Eu e as meninas respondemos juntas.

- É igual, só que invés de fichas nós apostamos peças de roupa. - Mesmo estando um pouco bêbada minhas bochechas coraram, refleti por alguns segundos e cheguei à conclusão que ia ser divertido, principalmente se no dia seguinte eu colocasse a culpa no álcool e fingisse que nada disso aconteceu.

-Eu topo. - Quando eu disse isso todos se viraram em minha direção, mas não ousaram me questionar.

Poppy aceitou logo em seguida, mas Amber demorou um pouco mais pra ceder.

- Qual é Amber, tudo que você tem aí todos nessa sala já viram. - Eu disse.

- Okay, vocês venceram.

Os meninos não perderam tempo e foram logo arrumando as cartas na mesa.

Iriamos jogar individualmente, assim que o Justin entregou todas as cartas eu tentei me concentrar o máximo possível para observar as cartas que recebi, mas estava muito difícil já que minha visão estava turva.

Apesar de ser um strip poker eu não queria perder, já que sou muito competitiva. Antes de começarmos a jogar ficou decidido que quem ganhasse a rodada escolheria quem iria tirar uma peça de roupa.

Na primeira rodada que ganhou foi o Chaz e ele decidiu que a Amber deveria tirar a blusa. No início ela ficou um pouco tímida, mas logo se soltou, tirou a blusa de forma sensual e jogou no rosto de Chaz. Pera ai, o que está acontecendo aqui? Será que eu estou tão bêbada que estou imaginando coisa? Ou realmente Chaz e Amber estão flertando?

- Agora quem vai ganhar sou eu, só para tirar a blusa da Erin. - Justin disse olhando para mim.

- Isso é o que nós vamos ver!

Nessa rodada eu me concentrei ainda mais, era questão de honra ganhar só para esfregar na cara daquele otário. Apesar de todo o meu esforço não tive sorte o suficiente para receber cartas boas e acabei perdendo, pior que isso, quem ganhou foi o Justin.

- Ih, acho que alguém perdeu. - Ele disse dando o sorriso mais cafajeste que eu já vi em toda minha vida. - Pode ir tirando a blusa Erin, ou será que você está com vergonha por usar um sutiã de vovó?

Assim que ele terminou de dizer isso meu sangue ferveu, ele estava me desafiando. Não sei onde encontrei coragem, mas tirei minha blusa da forma mais sensual que consegui e pela reação dos meninos parece ter dado certo.

- Nossa, são tão lindos quando eu imaginava. - Justin disse olhando descaradamente para os meus seios.

O jogo continuou e todas as meninas estavam só de lingerie e os meninos de cueca. Confesso que a cada peça que o Justin tirava eu me sentia contrair e minha calcinha ficava mais molhada. Mesmo que a minha vontade de ver ele sem cueca fosse grande, ao mesmo tempo a pouca consciência que eu ainda tinha gritava para que eu parasse de jogar antes que ficasse nua na frente de todos.

- Cansei gente, esta ficando chato. - Eu disse fazendo cara de tédio.

- Nossa agora que a brincadeira estava ficando boa. - Ryan fez cara de cachorrinho que caiu da mudança.

- Podem continuar se quiserem. 

- Não, só tem graça se todos jogam. - Amber disse e Poppy confirmou com a cabeça.

Logo estávamos todos deitados no sofá só de peças íntimas, em sã consciência eu jamais faria isso. Bebemos, bebemos e bebemos mais mais um pouco. Até que a Poppy teve a ideia de colocar música, e eu comecei a dançar junto dela e Amber.

Eu estava de olhos fechados dançando loucamente, mal conseguia controlar o meu corpo. Depois de alguns minutos dançando senti mãos grandes e firmes na minha cintura, o que fez um arrepio percorrer todo o meu corpo. Eu sabia que era o Justin. Parte de mim dizia: recuar, recuar. Mas a outra parte insistia para que eu o deixasse me tocar, depois eu poderia culpar a bebida.

Foi exatamente isso que eu fiz, deixei com que ele fizesse o que quisesse comigo. Ele me virou brutalmente para ficar de frente para ele, pude sentir sua respiração perto da minha, e só então eu reparei como aqueles olhos cor de mel eram lindos, eu estava hipnotizada. Meus olhos percorreram todo seu rosto e depois intervalava entre seus olhos e seus lábios. Nossas respirações foram ficando mais aceleradas e então senti os seus lábios quentes e úmidos tocando os meus. Seus lábios eram macios e sua língua explorava a minha com cuidado, como se estivesse aproveitando cada segundo do que estava acontecendo.
Suas mãos desceram do meu rosto, passaram nas minhas costas, então na minha cintura, e por fim apertaram minha bunda o que me trouxe para mais perto dele, e sua lingua agora estava em um ritmo bem maior.

Como se uma pancada atingisse a minha cabeça eu pensei em Dominick e só assim caí na real sobre o que estava fazendo. Então eu me afastei bruscamente, ele ficou me olhando como se perguntasse se estava fazendo algo de errado.

- Eu preciso ir embora. - Disse procurando minhas roupas pela sala.

- Eu não quero ir ainda Erin. - A Poppy se pronunciou, já que eu vim de carona com ela.

- Poppy, por favor. - Olhei para ela um olhar suplicante.

- Se você quiser eu posso te levar Erin. - Amber disse gentilmente.

- Obrigada, vou com você então. - Todos na sala observavam a cena com atenção, tentando entender o que estava acontecendo comigo. - Tchau pessoal. - Eu disse acenando e indo em direção à porta. Quanto fui abri-la o Justin segurou meu braço.

- Eu fiz alguma coisa errada?

- Não, eu somente preciso ir embora. - Depois de dizer isso olhei para ele e depois para o meu braço o qual ele segurava, como um pedido para que ele me soltasse, e assim ele fez.

Desci correndo as escadas, o que eu estava fazendo? Esperei Amber descer e me guiar até seu carro. Fomos o caminho inteiro em silêncio, eu só fui guiando ela até minha casa.

- Obrigada por ter me trazido até aqui, e por não ter feito perguntas também.

- Você não precisa agradecer. - Ela disse me abraçando.

Subi correndo para o meu quarto, já eram 20:30 e eu ainda precisava ir pegar meu celular naquele bar. Resolvi tomar um banho para tentar me livrar da bebida que estava no meu corpo, fiquei meia hora debaixo daquela água gelada, mas pelo menos quando sai já me sentia melhor. Me arrumei e desci para comer algo.

Minha mãe não estava em casa e pelo visto teria que pedir um táxi. Hoje finalmente vi a utilidade de um telefone fixo, já que sem ele eu não conseguiria pedir um táxi. Dez minutos depois o táxi chegou, para ser sincera andar de táxi não é minha coisa favorita no mundo, sempre acho que vou ser sequestrada ou algo do tipo. Falei o endereço para o motorista que me olhou com uma cara de quem estava muito surpreso.

- Você tem certeza que esse endereço está certo?

- Tenho sim, por quê?

- É um lugar bem perigoso.


Notas Finais


Gostaram?? Comentem o que acharam, qual parte mais gostaram e etc.
E a pergunta que não quer calar: O que acharam da Amber??
Até o próximo capítulo.


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