1. Spirit Fanfics >
  2. Through Me >
  3. Party

História Through Me - Party


Escrita por: wtftaylorhill e AmIlost

Notas do Autor


GENTEEEEEEE, essa capítulo está enorme!!!!!!! Já podem nos agradecer hehehehe (principalmente a Amllost que teve um trabalhão para corrigir o capítulo, eu amo você ❤️)
Enfim, esse capítulo tem bastante sobre a Poppy que sem duvidas é minha personagem favorita!!!!!! E para um dos melhores capítulos, a minha fato favorita!!! (Poppy e Erin da esquerda para a direita)
Espero que vocês gostem. Boa leitura!

Capítulo 5 - Party


Fanfic / Fanfiction Through Me - Party

"Aproveita todas as oportunidades da vida, pois, quando elas passam, demoram muito tempo para voltar" Paulo coelho 

Hoje na faculdade não aconteceu nada de especial e fiquei muito grata por ninguém ter tocado no assunto do beijo. Fora o fato de que vai rolar uma super festa na casa de um tal de Tyler, que para variar eu não sabia quem era. Os meninos e a Poppy ficaram me infernizando para ir e eu decidi que iria, porque cada dia que passava eu gostava mais e mais da companhia deles. Amber não poderia ir, já que iria ajudar a mãe dela em alguma coisa que eu não lembro o que.
 
Eu e Poppy nos arrumamos juntas na casa dela, e foi muito divertido por sinal, já que ela morava sozinha e podíamos fazer o quiser, inclusive dançar e cantar como duas loucas.

A Poppy ia passar pegar o Chaz, decidimos que assim seria mais fácil encontrar o caminho. Ryan e Justin iriam sozinhos. 

Fomos o caminho inteiro cantando, Chaz era muito engraçado e cantava afinando a voz nos fazendo rir muito.

- Poppy, se concentra na direção, ninguém aqui quer morrer. - Eu falei entrar risos.

- Não tem como, o Chaz não para, você tem que brigar com ele. - Ela tentou se defender e o Chaz levantou as mãos para cima.

- Vira aqui Poppy.

Essa foi a ultima palavra de Chaz sendo nosso GPS para casa de Tyler, o que não era uma casa mas, sim um prédio. 

Chegando lá me surpreendi completamente com o tanto de carros estacionados na frente.

- Quantos carros, é aqui mesmo? - Poppy disse, como se tivesse lido meus pensamentos.

- Tyler tem vários amigos, e como essa festa tem no mínimo duas vezes por ano, já é sagrada. - Chaz disse saindo do carro.

- Mas é em um prédio mesmo? - Perguntei, apesar do lugar ser grande e ter seis andares, tinha mesmo muitos carros.

- A festa ta rolando no terraço. Vocês vão me interrogar mais ou podemos entrar? - Chaz disse com ar irônico.

- Idiota. - Poppy disse rindo, enquanto nos direcionavamos para entrada.

- Poppy para onde você ta indo? - Chaz perguntou, enquanto eu ficava em duvida em qual deles acompanhar.

- Para porta né. - Ela diz com um tom óbvio.

- Nós não podemos entrar pela porta. 

- Como assim Chaz? Nós vamos voando até lá em cima? - Chaz começa a rir.

- Ele só da festa aqui no terraço quando os pais viajam, eles são muito ricos se deixarem essa cambada bêbada entrar vão destruir os objetos que custam mais que minha vida inteira. - Começamos a rir imaginando a confusão que ia acontecer.

- Não me diga que vamos subir por essa escadaria de incêndio - Poppy diz como se fizesse um apelo.

- Lamento senhorita, é isso ou vai ter que dar um jeito de voar. - Não me aguentei e comecei a rir, a cara que Poppy fez não tem como descrever.

- Como vou subir nisso de salto? E tenho certeza que o salto vai prender nesse chão, olha quantas escadas… - Ela não parava de reclamar.

- Poppy tira o salto e quando chegar lá em cima coloca de volta. - Sugeri, mas ela me olhou como se pudesse atirar com os olhos.

- Eu nunca deveria descer do salto. - Ela disse com a cara fechada já os tirando. Meu olhar cruzou com o de Chaz e não conseguimos não rir.

Começamos a subir enquanto Poppy reclamava, no último andar tinha uma outra escada que dava para o terraço. Estava lindo por lá. Luzes vermelhas e roxas iluminavam o lugar, tinha alguns bancos, almofadas jogadas e mesas pequenas. Em um quadrado iluminado havia bebidas que brilhavam por estarem naquele local, onde dentro três pessoas preparavam os drinks. 

Tinha bastante gente, muitas admirando a vista incrível, outras já aproveitando umas as outras nos cantos de lá, e a maioria bebendo e dançando. 

- Chaz você disse que os pais dele estão fora né? Então isso não seria invasão de propriedade?

- Eles tem várias propriedades, e além do mais isso aqui um dia vai pertencer ao Tyler mesmo. 

- Okay. - Respondi, mas as palavras dele não me confortaram, vai que os pais de Tyler aparecem e não gostam do que ele vem transformando o terraço deles, além do mais ele deve fazer isso porque é justamente perigoso. Pelo que eu sei eles tem várias casas mais legais que um terraço, mas confesso que aqui é um lugar extraordinário.

- Relaxa Erin, nunca deu problema, não é hoje que vai dar. 

Ele disse tranquilamente, mal sabe ele que onde eu estou sempre acontece algo de errado. Não tenho muita sorte, minha vida é um exemplo disso.

Ryan apareceu logo em seguida com um menino que eu não conhecia, mas Justin não estava com eles.

- Cade o Justin? - Chaz perguntou para os garotos. Eu também aguardava a resposta de um deles.

- Ele disse que só ia passar em um lugar e viria para cá, já deve estar chegando. - Um dos meninos respondeu.

- Vou pegar uma bebida, alguém mais vai querer? - Chaz perguntou. 

- Eu.

- Eu também.

- Você sabe qual eu gosto, pega lá se tiver.

- Eu vou querer, será que você pode pegar para mim? - Chaz mexeu a cabeça em afirmação. 

- Não sei porque perguntei para vocês. - Ele disse tentando fazer cara triste e indo pra pegar.

- Eu te ajudo Chaz. - Poppy disse rindo. Ótimo, com quem vou falar agora? Apesar de me sentir confortável o suficiente para conversar com Ryan, eu não conhecia o outro e nunca sei o que dizer. Ficou um silêncio até que pude escutar o Ryan puxando assunto com o garoto, não é um habito muito bom, mas sem querer escuto a conversa dos outros.

- Como você tá cara? Fiquei sabendo que sua namorada terminou com você. - Fiquei somente escutando o que o outro iria responder.

- Mano eu realmente não sei, acho que to indo bem. Mas não sei porque ela terminou comigo.

- Mas ela não falou o porquê? - Tadinho do menino ele fez uma cara triste. Eu sei bem como é perder alguém.

- Ela me bloqueou, e quando tentei falar com ela pessoalmente ela me deu um soco na cara. - Por essa eu não esperava.

- O que você fez? Você deve ter feito algo né o burrão. - Eu tentei não rir, estava parada ouvindo os dois, mas estava me sentindo deslocada.

- Ah cara, tava tudo bem, não sei porque ela fez isso, mas agora é seguir em frente né. -ele respondeu forçando um sorriso.

- Agora já tá acabado, parte para outra. - O outro disse, eu acho que isso foi uma consolação. 

Sorri notando como eles eram diferentes, mas minha expressão mudou em segundos, quando senti uma mão em minha cintura, e logo em seguida uma queimação na minha bochecha, provocado por um beijo quente e intenso.

- Eai galera. - Ele disse, como se estivesse tudo normal.

- Pensei que não ia chegar mais. - O Ryan falou, batendo na mão do amigo.

Era Justin. Muito abusado,  as palavras de Amber do outro dia soavam em minha cabeça e reforçaram a primeira impressão que eu tive dele: Um canalha. Mas apesar disso, a cada dia que passava eu gostava mais dele, ele era um bom amigo.
Vi Poppy vindo, graças a Deus, eu já estava me sentindo muito desconfortável.

- Suas bebidas chegaram. Erin a sua é Cosmopolitan. - Poppy diz animada e entregando para mim.

- Vocês demoraram tanto que o alcool deve ter evaporado. - O garoto diz rindo.

- Da próxima vez sinta-se a vontade para pegar sua própria bebida então. - Poppy rebate dando um sorriso irônico para ele.

- Calma aí, eu só estava brincando. - Ele diz e todos começam a rir, ele se vira e vai embora. Então ela se volta para Ryan e diz.

- Ryan, não tinha sua bebida lá bebida, então achei melhor pegar Sex On The Beach para você. - Ela estava entregando para ele quando alguém caiu atrás dela, Poppy acabou derramando toda a bebida em cima do Ryan.

- Meu deus, será que você não olha por onde anda. Qual é o seu problema? - Poppy diz para o garoto que a empurrou. Enquanto Ryan olhava para sua camisa, tentando arrumar uma solução.

- Calma gata, foi sem querer, eu acabei tropeçando, nem eu mesmo sei no que, quem sabe foi destino haha. - O cheiro do garoto estava muito forte, eu podia sentir era o seu cheiro amadeirado e um mais forte ainda de bebida. Poppy o ignorou completamente.

- Ryan você está todo encharcado, me desculpe mesmo. - Apesar de tudo aquela cena estava engraçada, o garoto bêbado que ainda estava parado por lá disse:

- Desculpa aí camarada. - Com um tom de culpa, mesmo parecendo não se importar com nada ao seu redor.

- Eu to longe de ser seu camarada. - Ryan diz passando a mão no cabelo. Se volta para Poppy e fala:

- Tudo bem, não foi sua culpa. - Ele diz sorrindo, como se não tivesse se importado. Antes de Poppy poder dizer algo, é interrompida.

- Não foi mesmo, eu nem sei no que tropecei, perdi o controle. - O garoto bêbado diz.

- Eu não estava falando com você. - Ryan com a voz firme diz. Eu tive que rir. 

Então em praticamente couro, todos viramos para o garoto bêbado e falamos:

- Saí daqui. - Ele finalmente entendeu que não era bem vindo e foi embora, com cara de quem não estava entendendo nada.

- Você não pode ficar com essa camisa, eu e Erin vamos ver se Tyler tem alguma para você. - Poppy sempre da um jeito de me colocar nessas situaçoes.

- Imagina, tá tudo bem eu precisava tomar um banho mesmo. Só é uma pena o drink ter derramado, parecia delicioso - Ryan diz, com um sorriso de canto. Eu posso ver fogo saindo pelos olhos da Poppy.

- Acho melhor vocês pegaram a camisa para ele, nós nem aproveitamos a festa, e tem muito o que aproveitar. - Justin diz com um sorriso. Como uma pessoa com um sorriso tão bonito, pode ser tão idiota?

Poppy agarra na minha mão, e praticamente me arrasta entrando no meio das pessoas. A Poppy é definitivamente o que podemos chamar de louca.

- Você tá vendo o Tyler por aí? - Poppy me pergunta olhando para os lados.

- Eu nem sei quem é Tyler Poppy. - Eu realmente só ouvi falar desse garoto, nem sabia que ele estudava na nossa faculdade e que era tão rico.

- Porque você tá fazendo isso, nunca vi você indo atrás de uma camisa para alguém. 

- Quem sabe ele não precisa da minha ajuda para tirar aquela camisa molhada - Disse sorrindo.

- Você não presta Poppy.

- Eu sei, agora achei ele, vamos lá. - Lá vai ela me puxando de novo.

- Tyler, eu preciso de uma camisa sua. - Eu fico me perguntando, como a Poppy conhece as pessoas tão rápido.

- Provavelmente tem na minha mochila, tá ali em cima da mesa. - Ele realmente parece ser bem rico, mas um pouco metido também. E porque ele teria uma camisa na bolsa?

- Porque você tem uma camisa na bolsa? Enfim, e se não tiver? Você pode pegar no seu quarto para nós por favor. - Poppy sempre pensa o mesmo que eu. Eu amo isso.

- Eu comprei hoje enquanto vinha para cá, vou ter que ir em um jantar importante amanhã. Ah, eu não tenho a chave daqui, esqueci em casa. 

- Você não mora aqui? - Eu perguntei confusa. Enquanto Poppy procurava pela blusa em sua mochila.

- Eu tenho um apartamento, meus pais ficam aqui e é raramente. Preferem viajar pelo mundo e me deixar aqui estudando e ajudando a cuidar da empresa. - Senti um peso em suas palavras, não sabia o que dizer e a Poppy tinha sumido no meio das pessoas.

- Empresa do que vocês tem? - Foi só isso que pude pensar.

- Uma rede de apartamentos e prédios. - Ele disse tomando um pouco de sua bebida.

- Que legal, deve ser interessante. - Por que eu disse isso?

- Na verdade é bem chato, a maioria das pessoas compram ou alugam por um ano, e só aparecem uma ou duas vezes por aqui.

Eu mal pude pensar em algo para responder e Poppy apareceu como um raio.

- Obrigada Tyler. - Ela disse já me puxando novamente, lá vamos nós de novo.

- Tchau Tyler. - Foi a única coisa que deu tempo de dizer. Ele podia ter feito uma festa na casa dele e não escondido na dos pais, mas realmente esse terraço é único e as estrelas são lindas daqui.

Olho para o céu enquanto sigo pelos buracos que Poppy abre no meio das pessoas. Até que sinto ela parar, acho que encontrou os meninos.

- Vocês demoraram em, não me digam que foram conhecer o quarto do Tyler. - Justin disse me devolvendo a bebida que tinha deixado em cima de uma mesinha. Enquanto Poppy entregava a camiseta para Ryan.

- Obrigada, não, ele não tinha a chave daqui esqueceu na casa dele. - Disse tomando minha bebida, minha garganta estava muito seca. 

- Muito obrigada Poppy. - Ryan disse tirando a camisa, ele tem uma barriga muito bonita, Poppy tentou disfarçar mas eu vi bem seu olhar.

- Imagina, parte do que aconteceu foi culpa minha, se tiver mais alguma coisa que eu possa fazer… - Ela disse o encarando nos olhos.

- Eu te digo daqui a pouco. - Ryan respondeu, eu só queria ter um pouco da coragem da Poppy.

- Vamos dançar. - Chaz disse já movimentando seu corpo. Todos começamos a fazer o mesmo.

- Você precisa fazer umas aulas de dança. - Ryan diz rindo como todos nós.

Dançamos, conversamos sobre a faculdade, pegamos mais bebidas, já estavamos com um nível bom de alcool no sangue.

- Vamos jogar verdade ou consequência. - Sugeriu Chaz. Sério isso? Eu nunca fui boa nesse jogo.

- Quantos anos você tem Chaz? - Justin pergunta rindo, ele finalmente sai do canto onde estava fumando e se junta com a gente.

- Eu já volto. Podem jogar sem mim, mas me contem tudo depois. - Ele sai rapidamente, e se junta com uma garota, não consigo ver quem é, dificilmente eu conheceria.

- Ele não perde tempo.- Ryan diz, começamos a rir.

- Erin quer dançar? - Justin pergunta para mim. Fiquei sem reação, ele pode ser bonito mas é um canalha. Mas antes que pudesse responder Poppy fala por mim.

- Ela quer sim.

- Eu não sei dançar. - É a única coisa que me vem em mente para falar. 

- Eu te ensino. - Justin pega na minha mão e me conduz até a frente. Se ele acha que vai me levar para cama, tá muito enganado.
Queria que Dominick estivesse aqui, ele poderia me levar para onde quiser, essa foi a primeira vez que eu pensei nele o dia todo, isso me fez rir.

- Você só me dá patada, mas enquanto está nos meus braços fica com um sorrisinho no rosto né.

- Justin nunca conheci alguém tão convencido como você.

- Não importa, eu continuo sendo um gatão.

- Já deu né.

- Nossa o Ryan e a Poppy sumiram. - Eu disse.

- Eles devem ter ido fazer coisas mais interessantes, deveríamos ir fazer também. 

- Essa piada foi boa em. - Depois do meu comentário, só ficamos dançando por um bom tempo, e ele sabia dançar bem. 

- Justin.

- Fala.

- Não me deixa sozinha, detesto ficar sozinha, ou ter que conversar com pessoas que eu não conheço.

- Nem precisa dizer, isso eu percebi no primeiro dia que conversamos.

- Também você veio com aquele papo de: “Pode me chamar de namorado” - Eu disse engrossando a voz dele para tentar imitá-lo.

- Um dia você ainda vai ser minha namorada. - Ele disse sério, esperei a hora que ele iria rir, como não riu eu falei

- Sério Justin, não me deixa sozinha, pelo menos por hoje.

- Tá bom, não irei te deixar.

Continuamos dançando, eu estava de olhos fechados apenas aproveitando o fato de estar com o corpo colado no dele. Ele possui mãos firmes, que se intensificam passando das minhas costas até pararem na minha cintura, ele aperta levemente. O que ele está fazendo? Dançamos por mais um tempo e digo que estou com sede, para escapar das garras dele.

- Quer que eu pegue uma bebida para você? - Ele diz tentando parecer querido.

Eu olho para os lados e não vejo Poppy, ela deve ter ido dançar um ritmo mais forte com Ryan, agora estou sozinha aqui, ótimo.

- Não obrigada, eu vou lá. - Fui me dirigindo para o bar, mas percebi que ele estava me seguindo. - O que você está fazendo aqui garoto?

- Eu disse que não iria te deixar sozinha e vou cumprir minha promessa. 

Quando terminou a frase uma menina veio e agarrou ele, lhe dando um beijo. Fiquei com nojo e apenas continuei meu caminho para o bar. Depois de pegar minha bebida fiquei perto da mesa, apenas observando ele e aquela menina desconhecida se beijando. Confesso que estava com inveja dela, porque eu deveria estar nos braços do Justin, mas eu sei que isso nunca vai acontecer por dois motivos: o primeiro é porque meu coração já tem dono e o segundo é que ele é um canalha e nunca daríamos certo. Fiquei comparando Justin e Dominick em meus pensamentos. Eles eram opostos, tanto fisicamente como de personalidade.

Dominick tinha cabelos pretos e uma pele bronzeada, que contrastava o verde do seus olhos, ele não era nem tão músculoso nem tão magro. Era dono de uma personalidade meiga e romântica, era sério mas conseguia ser bem engraçado quando queria.
Justin por sua vez, tem cabelos dourados e olhos cor de mel, é bem musculoso e tem muitas tatuagens. Ele é um canalha, que tem todas as garotas aos seus pés, porém é uma das pessoas mais engraçadas e irônicas que eu conheci, e essa é uma característica que me fascina nele.

- Cara temos sair daqui. - Justin veio correndo em minha direção, sua boca estava toda borrada de batom.

- O que tá acontecendo?

- Estão gritando na parte da frente. Vamos descer agora antes que Junte muita gente para descer.

Não acredito no que eu estava ouvindo. Sabia que algo de errado ia acontecer, senti meu coração querendo sair para fora. Fui correndo achar Poppy e os meninos, mas não os encontrei.

- Justin cadê a Poppy? 

- Disse para Ryan descer com ela, ela tinha que tirar os sapatos, mas ela me fez prometer que te levaria comigo. - Eu vou matar a Poppy, se não for morta pelo desespero antes.

- Não são os pais do Tyler, são os donos desse apartamento e podem chamar a policia. Te conto melhor depois, precisamos ir.

- Onde está Chaz? - Perguntei, pois a última vez que o vi ele não estava conosco.

- Ele estava ajudando uma garota a descer. Acho que vai embora com ela, perigoso alguém esperar alguém quando a policia pode vir a qualquer momento. 

- E a sua namorada não vai ajudar ela?

- Primeiro ela é não é minha namorada, eu NUNCA namorei e nem irei namorar, segundo, ela se vira sozinha. - Depois desse comentário nem ousei falar mais nada.

Chegamos na escada, mas tinha muita gente tentando descer ao mesmo tempo. Tinha gente pulando quando chegava mais em baixo. Eu não sei se conseguiria, todos aqueles carros que vi no começo agora estavam partindo rapidamente. Senti um chacoalhão, foi a única coisa que me tirou do transe.

- ERIN, precisamos ir agora. - Era justin.

- E se eu for pega? E se der tudo mais errado ainda? Eu to perdida.

- Do que você ta falando? Temos que descer.

Eu não sei o que está acontecendo comigo, acho que estou em choque, não controlo o que eu digo, eu só me sinto perdida, esse medo que estou sentindo, já senti antes, e não é de ser presa, é um medo acumulado, são medos vindo até mim, como se batessem em minha cara. Tudo de ruim estava acontecendo comigo, isso me deixava cada vez mais fraca.

- Eu não vou conseguir descer. - Disse rapidamente, mal controlava meu corpo, minha mente estava a mil.

- Eu vou descendo, e você vem logo em seguida. Eu te seguro se algo acontecer. Temos que ir, antes que a policia chegue Erin.

Eu não disse mais nada, não tinha o que dizer, mal prestei atenção em suas palavras. Ele desceu e eu perdida só acompanhei. As escadas não pareciam acabar, na minha mente passava novamente tudo que me fazia sentir dor. Tudo está tão preso em mim, que em pequenas situaçoes é como se eu explodisse. É como se fosse alcool somente precisando de uma faísca. Eu já estava chorando sem perceber novamente.

Senti segurarem meu pé, e depois meu corpo. Justin foi quem me colocou no chão, eu estava ouvindo um barulho irritante, ele me puxou e corremos dali para sua moto, subimos rapidamente, ele vestiu seu capacete e me deu outro que estava com ele. Um pensamento diversificado passou pela minha mente. Ele esperava levar alguém para casa.

- Para onde nós vamos Justin? 

- Todos vamos para Republica. - Aquelas palavras me confortaram, mas nenhum lugar iria me fazer ficar bem, o único lugar que poderia me fazer feliz seria em minha casa no Mexico, nos braços de Dominick.

Não demorou muito para chegarmos, ou eu estava tão fora de mim que não vi o tempo passar. Desci da moto de Justin e senti Poppy me abraçar.

- Desculpa não ter te esperado, fiquei tão preocupada com você. Que bom que está tudo bem. - Mal sabe ela que não está nada bem.

- Imagina Poppy, era perigoso esperar. - Sorri para ela, como sempre faço tentando mostrar que está tudo bem.

- Obrigada Justin por ter trazido ela.

- De nada Poppy, estou sempre aqui. - Ele responde com um sorriso, um belo sorriso. Eu ainda estava com seu capacete nas mãos, o que me fez pensar quantas garotas já não tinham colocado a cabeça ali, lembro das palavras de Amber de novo, ele ficava com elas e já mandava embora.

- Justin você sabe o que aconteceu, não sabe? - Ryan perguntou e acho que todos nós queriamos saber.

- Aquele prédio foi vendido ano passado, mas o Tyler sempre amou aquele lugar. Os pais nunca se importaram muito com ele. E venderam assim que surgiram compradores, mas Tyler fazia questão de aproveitar aquele lugar, mesmo não pertencendo mais a ele.

- Cara, ele sempre foi tão metido, nunca imaginei que faltasse algo para ele. - Chaz disse.

- Ele sempre teve tudo, quando algo foi tirado dele ele não aceitou tão bem.
As pessoas costumam usar a rebeldia como se não ligassem para nada, mas na verdade fazem isso porque no fundo o motivo é o que mais afeta. - Ryan disse enquanto tirava a camisa e entrava na Republica, virou fez um aceno e disse boa noite. Tinha sido uma noite e tanto para todos nós.

- Grande filosofo Ryan. - Chaz disse e rimos, um sorriso no meio daquilo foi bom.

- Vocês podem ficar conosco se quiserem. - Justin sugeriu. 

- Eu preciso voltar para casa. E Poppy vai ficar na minha casa, já tinhamos combinado. - Disse com um sorriso, como se agradecesse aquele convite coberto de segundas intenções.

Nos despedimos e eu e Poppy entramos no carro. Nós estavamos extremamente cansadas, precisavamos dormir.

Meu cansaço era de tudo. Principalmente da vida que estava sendo obrigada a levar. Poppy comigo era a única coisa boa no meio de tanta confusão.

Pov Poppy 

Erin já estava dormindo, a festa não foi muito bem o que eu esperava. Deveria ter tirado a camiseta do Ryan assim que me joguei para derrubar mais drink nele. Espero que não tenha ficado na cara.
A verdade é que eu amo esses joguinhos, e se a vida fosse uma comida, isso com certeza seria o tempero.

Observo a Erin mais uma vez para confirmar que ela não vai acordar tão cedo. Agradeço a luz do poste por ter me ajudado nessa. 

Pego meu celular e mando mensagem para o meu mais novo investmento, Ryan parece ser um cara legal, sinto que nossa química é boa, e principalmente ele não parece ser daqueles que ficam no seu pé e em busca de um rótulo chamado "Relacionamento". Não entendo a necessidade das pessoas de estamparem isso como se fosse um prêmio.

"Espero que não esteja dormindo
Talvez agora seja a hora de me desculpar"

Eu odeio e amo desejar as pessoas, é algo que te consome, extremamente mais forte que você. E quando você tem que se comportar é a pior parte. Mas quando você pode jogar e manipular é realmente delicioso. Eu parei de me importar com o que os outros pensam. Uma coisa eu tenho certeza para o resto da minha vida: Eu não passo vontade.

"Mesmo se estivesse dormindo, tenho certeza que acordaria agora
Estou indo
E tenho uma surpresa para você"

Abri um sorriso ao ler essa mensagem, logo e seguida uma respiração pesada, seguindo de desejo. Ele sabe me fazer desejar. Vamos ver quem leva a melhor. 

Minha mente é mais perversa do que posso Imaginar, não controlo meus pensamentos, quem dera o que eu quero. Meu corpo apenas implora pelo o que me faz bem.Abri a janela com cuidado, tentando fazer o minimo de barulho possível. Assim que sai para fora, senti o vento gelado tomar conta do meu rosto, é uma sensação incrível.

Quando enfim abri meus olhos, Ryan estava parado em cima da moto, segurando firme o capecete deixando aparecer seus musculos em uma regata branca. Sua tatuagem estampada, seus olhos cravados em mim e assim que o observei um sorriso foi depositado no canto de sua boca, meus lábios imploravam pelos dele.

Fui correndo até ele, parei bem em sua frente onde encarei seus olhos profundamente. Coloquei minha mão em sua nuca devagar, e senti suas mãos firmes em minha cintura. Quando ele se aproximou para me beijar, desviei da sua boca, por mais que eu quisesse eu queria ainda mais deixar ele louco e com mais vontade para me ter por aquela noite. Minha boca parou perto de seu ouvido, onde perguntei:

- Qual é a surpresa?

Eu pude sentir suas mãos me apertando, o que me deixou com muita vontade, mas ele estava me provocando, suas mãos recuaram enquanto ele dizia:

- Você vai ver quando chegar

Sorri peguei o capacete e sentei na moto, sabendo que por um milesimo de segundo eu o agarraria ali mesmo. 
Nós estavamos indo para algum lugar, o qual foi impossivel tentar adivinhar, depois que minhas mãos abraçaram exatamente a cintura de Ryan, minha mente foi tomada por desejos, sua barriga era gostosa demais, mesmo por cima de sua regata eu podia sentir cada parte, cada musculo.
Quando me dei conta, minhas mãos tinham dado um jeito de passar por baixo de sua camisa, e agora tocavam aquela barriga incrível. Senti a moto ir mais rápido, eu não era única querendo realizar os desejos. 

- Chegamos. - Ele disse tirando o capacete e passando a mão em seus cabelos. Descemos da moto.

- Eu amo esse lugar. - Disse tirando o capacete também e podendo sentir o vento me tomar por inteira. Nós estavamos na praia, o barulho do mar soava melhor que música para os meus ouvidos. 

- Você vai amar muito mais. - Ryan diz vindo em minha direção, quando me jogo para chegar mais perto ele recua.

- Já que o Drink Sex On The Beach foi disperdiçado, será que poderiamos tentar de novo? - Ele diz com o sorriso mais perverso que já pude sentir tão perto de mim.

Sinto agora suas mãos firmes em minhas costas, elas vão fazendo mais pressão contra meu corpo, me trazendo para mais perto dele a todo o momento. Seus lábios finalmente tocam os meus, os quais são quentes e intensos, ele brinca com minha boca, antes de eu poder sentir sua lingua se movimentar tão fascinante em mim. Suas mãos na minha cintura descem intensamente e puxam meu corpo para mais perto. Descem devagar ainda mais, e então sinto seus dedos agarrando minha bunda como se fosse algo que ele precisasse desesperadamente ter.

Sua boca quente, assim como sua respiração que podia sentir fervendo sobre minha pele vão beijando até meu pescoço, suas mãos que estavam em minha bunda, agoram com toda a calma, o que me deixa mais insana, passam para parte da frente e abrem agora rapidamente o botão da minha calça.

Minhas mãos que viajavam por todo o seu corpo, agora tiram sua camisa, com uma força e uma agilidade que não sabia que poderia existir. As mãos dele agora tiram a minha.
Depois de aproveitar sua pele quente e sua barriga minhas mãos abrem sua calça, como se só servissem para aquilo.
Ele me puxa para mais perto segurando em minha calça e a abaixa ferozmente, e vai subindo beijando minha barriga, seu beijo agora molhado faz minha pele sentir vibraçoes imensas seguidos de arrepios constantes.

Ele vai subindo e descendo, até que sinto um atrito, ele deposita um beijo na minha calcinha, e vai puxando para baixo, eu só o desejo ainda mais. Eu só consigo pensar na sensação que vou sentir quando não tiver nenhum tipo de pano no caminho. Então finalmente sinto seus lábios quentes, sua lingua percorrer meu clitóris para cima e para baixo, em mini circulos, então ele beija fortemente e sou invadida por prazer. Ele sobe e beija minha boca com rapidez, enquanto suas mãos com facilidade tiram meu sutiã. Eu só consigo pensar em tirar o resto de suas roupas, estou sendo movida por um desejo inexplicável que queima cada parte do meu corpo.

Então tiro suas partes de baixo, enquanto beijo sua barriga, sua coxa, todas as partes menos a que sei que ele implora por ser tomada por minha boca. Ele segura meu cabelo e vejo aquilo como se estivesse implorando, minha boca agora percorre seu membro quente e intenso, o qual vai me fazer perder o folego. Agora ele me ergue e sinto sua pele fervendo sobre a minha. Seus braços que passam pelo meu corpo nos proporcionando ainda mais calor.

Nossas roupas servem como um lençol para cama de areia, ele me deita suavemente no chão, mas seus movimentos pelo meu corpo, suas mãos seus beijos, são rapidos como se não pudessem mais parar. Sinto suas mãos tocando minha parte mais sensivel, onde eu imploro por seu membro. Sua mão faz movimentos circulares, seu toque vai se intensificando, minha respiração fica mais pesada, fica dificil respirar, ele aumenta a velocidade e me deixa louca, ainda mais quando seu dedo finalmente penetra aonde deveria, mas quero muito mais que suas mãos.

- Ryan por favor...

Ele beija meu pescoço, minha boca, seus lábios quentes e fortes, agora estão perto do meu ouvido me causando arrepios, minha respiração fica mais pesada meu desejo é muito maior que eu.

- Você disse algo? Desculpe eu estou ocupado demais 

- Ryan eu imploro por você... por favor

Assim que terminei minhas ultimas palavras eles agarrou minhas mãos e as jogou contra a areia, sinto seu membro entrar profundamente em min solto um gemido gratificante, agora eu sinto ele totalmente envolvido dentro de mim, seus movimentos rapidos e fortes me fazem apertar e arranhar suas costas, a pressão do seu corpo sobre o meu é deliciosa. Seu corpo quente passando, descendo e subindo pelo meu. Sua boca finalmente encontra a minha em meio a respiraçoes ofegantes e gemidos, nossas linguas se encontram como se lutassem por prazer.  Seu corpo fervendo sobre o meu, suas mãos se depositando intensamente sobre minha pele, passam por todo meu corpo, apertao minha bunda, como se pudesse arrancar, sinto seus dedos firmes sobre minha pele. Sua boca nos meus peitos, fazendo pressão por onde passam, que bela boca ele tem, fazendo pressão, chupando e me fazendo fechar os olhos de tanto prazer, por estarem exatamente onde deveriam estar. 

Cada parte de Ryan esta me fazendo sentir prazer. Mas agora sinto algo inesquecivel. Seu membro me faz soltar um gemido sinto uma sensação única, eu sinto algo quente em meu corpo, me sinto derreter e perder as forças, me encontro em uma paz incapaz de descrever, o barulho do mar só aumentam minhas ondas de prazer.  Em respiraçoes profundas, nossas bocas se encontram, minhas mãos sentem seus musculos, sua barriga, seu membro, cada parte que me proporcionou tanto prazer.  Fico por cima dele como se quisesse que aquele corpo delicioso se tornasse um lugar para onde eu sempre pudesse me direcionar.


Notas Finais


Gostaram? Espero que vocês amem a Poppy tanto quanto nos amamos!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...