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História Through The Lines - The new Hope


Escrita por: Errodrauhlz

Notas do Autor


Olá amores quem é vivo sempre aparece, preciso que vocês leiam isso e vocês vão entender essa demora
*LEIAM É IMPORTANTE*
Bom algumas de vocês vão me achar chata mas minha indecisão nunca vai ser ofender vocês, mas eu me sinto na posição e no direito de está falando isso, como vocês sabem eu tinha dado um grande HIATUS na fanfic e voltei com tudo, portanto desde uns capítulos atrás comecei a receber uns cometários '' Eu vou parar de ler'', '' A história está uma bosta'', '' Você está estragando a fanfic'', VOCÊS ESTÃO NO SEU DIREITO SIM de fazer criticas construtivas, mas comentários assim me fazem ter vontade de desistir da fanfic e tirando os favoritos que foram retirados meu instituto aqui nunca foi mover a fanfic através de comentários e favoritos e sim fazer que as pessoas gostassem, antes que vocês pensem besteira vocês tem todos direitos de falar o que não estão gostando mas coisas assim em vez de incentivar me desmotiva. Eu fico chateada por conta que ficamos madrugadas e um dia inteiro escrevendo e planejando para vocês. TODA FANFIC tem que ter um desfecho grande e esse foi o meu se eu fiz isso é por que vou resolver e tem tudo planejado foi só mais um desabafo se vocês me compreender tudo bem se não amém. Só espero que vocês sejam pacientes e compreensivas.

Esse é um dos meus capítulos favoritos fiz com todo amor para vocês e vocês vão entender, quando chegar na parte do flashback se vocês quiserem colocar uma música triste pra entrar no clima é ótimo haha. Boa leitura e me desculpem qualquer coisa. Eu amo vocês <3

Capítulo 80 - The new Hope


Fanfic / Fanfiction Through The Lines - The new Hope

‘’Fria como pedra,

Você me vê de pé, mas eu estou morrendo no chão fria como pedra,

Talvez se eu não chorar, não vou sentir mais nada’’ ( Stone Cold – Demi Lovato)

       

4 anos.

Hope POV

    Posso dizer que minha vida mudou completamente comparado há uns anos atrás, eu era uma nova pessoa, aquela garotinha ficou para trás, antigamente encarava tudo numa boa, que no final tudo ia ficar bem,mas nesses poucos anos a vida me ensinou que nada na vida era mil maravilhas e que ela era cheias de armadilha e que precisamos enfrentar elas, e foi o que eu fiz antes de quase me afogar em um poço sem saída e qual não ia ter mais volta.

 Respirei fundo sentindo o clima quente mesmo de manhã Los Angeles e engoli o meu remédio antes de descer do carro, e comecei a caminhar na rua ouvindo o barulho do meu salto, melhorei minha postura e sorri ao ver meu estúdio.

  Agora eu era dona de um estúdio de dança minha mãe tinha fundido ele e ela repassou para eu cuidar e agora ele era meu e com muito esforço eu o fiz ficar mais reconhecido, o sobrenome Miller era muito bem visto, o estúdio era titulado uma das melhores companhia de dança, minha mãe estava orgulhosa e eu estava feliz em está me tornando alguém como ela, claro que ser bem sucedida era ótimo, mas ser reconhecida pelo seu trabalho era bem melhor.

 Claro que nada é um arco-íris repleto de glitter e para isso tudo acontecer muitas coisas aconteceu e de um jeito de outro me trouxeram onde eu estou hoje.

  Eu decidi que minha nova vida seria em Los Angeles, por conta da acessibilidade, e do movimento da cidade, no começo foi bem difícil Nathan aceitar essa mudança, ele não queria largar Nova Iorque por nada, e isso acabou gerando alguns desentendimentos, depois de tanto nós resolvemos alugar um apartamento em LA. Nathan não seguiu a carreira na dança ele confessou que aquilo não era para ele, ele estava trabalhando na empresa do seu pai uma multinacional que tinha a sede aqui em LA e com o Nathan aqui seu pai não precisava ficar indo e vindo de Nova Iorque.

  Nathan além de meu marido ele foi meu alicerce, ele foi meu maior apoio nesses anos e eu o aprendi amar, claro que foi do meu jeito, só que eu aprendi.

  Entrei dando bom dia para alguns funcionários, eu fazia tudo aqui basicamente, dava aulas, administrava a empresa, e para me ajudar tinha Zac que tinha a mesma idade do que eu e me ajudava nisso, ele era lindo e a todas assim como Candice babavam nele, também tinha Emma, que cuidava da secretaria da escola, fazia matrícula dos alunos, e cuidava de tudo que faltava,resumindo, eu tinha dois anjos na minha vida.

- Oi querida chefe – Zac falou entrando todo sorridente no vestiário e depositou um beijo na minha bochecha.

- Oi Zaza. – Ele revirou os olhos ele odiava que eu o chamasse assim eu segurei o riso, pois meu novo passatempo favorito agora era irritar ele – Alguém acordou de bom humor

- A vida é bela babe – Me mandou uma piscadela e Emma soltou uma risada, por ele ter revidado com o apelidinho que lembrava meu passado, e sim o Zac e Emma sabia de toda minha história de vida eu confiava bastante neles e eles sabiam de toda minha história com o Justin e o que me trouxe para LA. No começo eles ficaram chocados que era ex namorado de alguém tão famoso.

- Você sabia que eu ainda sou a chefe né? – Falei zoando e ele deu risada mandando uma piscadela. Além de lindo ele era muito mulherengo, mas eu e Em já estávamos vacinadas.

- A melhor que tem pode apostar. – Ele passou os braços pelo meu ombro.

- Tá bom Romeu! Você vai ganhar a folga que tanto me pediu a semana passada, não precisa ficar me elogiando.

- Oh graças a Deus, não vou precisar desmarcar com a gata de amanha. – Ele beijou minha bochecha saindo da sala, deixando eu e Emma revirando os olhos.

- Em você consegue lidar sozinha aqui? Eu posso ficar com você o resto da tarde.

- Fica tranquila Hope, eu consigo. – Eu assenti indo me trocar para a aula.

 Passei minha mão sobre meu corpo, e sempre que eu colocava essas roupas me batia uma nostalgia quando eu era uma bailarina, minha vida era ótima e eu mal pude aproveitar.

- Uau você sabe que sempre vou ter uma curiosidade em ver você dançando em cima de um palco não é? – Zac disse, ele sempre pedia para eu dançar algum dia retornar aos palcos, mas essa era uma parte da minha vida que eu deixei para trás como muita coisa.

- Você sabe que eu estou aposentada e agora ajudo outras pessoas terem essa oportunidade – Eu dei um soquinho no ombro dele e ele revirou os olhos – O papo está bom, mas as minhas meninas estão me aguardando.

  A minha primeira aula do dia era aula para crianças e era uma das minhas favoritas, eu sempre amei crianças e tirando que era mais fácil lidar com elas, eu tinha toda paciência do mundo com elas às pessoas normalmente não gostavam dessas aulas para crianças, mas eu particularmente amava, eu entrei na sala e vi que o sorriso delas cresceram mais.

- Olá meninas - Disse animada, essas meninas me faziam bem depois de tudo que eu passei elas preenchiam o vazio do meu coração.

- Oi professora – Elas falaram indo já para o seu lugar, fui até a caixa de som ligar uma música me posicionei de frente para elas.

- Vamos começar então. – Sorri e eles assentiram e assim que a melodia calma começou fizemos os movimentos do aquecimento.

 

{...}

 

 Estava encostada no elevador esperando chegar o meu andar, fechei os olhos sentindo todo o cansaço no meu corpo toda vez que eu saia do estúdio era assim, eu ficava totalmente bem lá e quando eu saia era como se faltasse algo, suspirei tentando mandar todos meus pensamentos para bem longe, sempre que eu pensava sobre isso ficava mal, mas hoje não era um ótimo dia para mim.

 Quando eu ouvi o barulhinho da porta avisando que eu cheguei fui caminhando até meu apartamento, quando abri a porta percebi que Nathan não tinha chegado iria aproveitar para tomar banho, joguei a chave do carro em cima da mesa e deixando minha bolsa em cima do sofá.

  Peguei um vestido soltinho e fui para o banheiro, assim que olhei para o espelho fiquei analisando minhas feições eu analisava tudo e eu havia mudado muito, eu era uma nova pessoa. Tinha mudado a cor do meu cabelo agora eles estavam escuros os quais destacaram mais ainda meus olhos claros, eu não tinha mais aquela aparência de menininha, meu corpo também tinha mudado muito, eu havia feito mais duas novas tatuagens, não só aparentemente, mas também a Hope não era a mesma, eu tinha outros ideais, eu havia amadurecido, talvez um pouco fria, estava mais fria, eu literalmente era outra.

 Peguei dois comprimidos engolindo e entrei no Box, e assim que a água entrou em contato com meu corpo as lágrimas se misturaram com a água, passei as mãos em meu cabelo, eu chegava a soluçar, e aquele choro ardia dentro do meu peito, parecia que a qualquer momento ele iria se rasgar, eu queria muito que essa ferida aberta se cicatrizasse, ou que eu conseguisse arrancar toda essa dor, infelizmente são cicatrizes que nunca vão ser totalmente recuperadas e jamais esquecidas.

Essa dor se fazia tão presente ainda.

Ás lágrimas não existem mais, eu fiquei mais um tempo no chuveiro pensando em tudo, querendo esquecer os sentimentos ruins, mas era meio impossível. Fui interrompida por batidas na porta.

- Hope amor, você está bem? – Era a voz do Nathan,ele estava do outro lado. – Você está ai já um bom tempo.

- Eu sei, eu estou saindo. – Eu devia está muito tempo no banheiro, pois ele tinha chegado e eu estava aqui ainda.

- Ok não demora o jantar está quase pronto.

 Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, assim que eu me troquei me olhei no espelho e meu rosto estava inchando e claro que o Nate iria perceber, eu arrumei e meu cabelo e fui até a cozinha.

- O cheiro está ótimo – Abracei-o por trás e olhando o que ele estava fazendo, ele virou pra mim sorrindo e selando nossos lábios.

- Você está cheirosa – Ele passou seu nariz no meu pescoço causando cócegas.

- Estou faminta. – Envolvi meus braços no seu pescoço e ele levantou seu olhar pra mim e me olhou sério.

- Você estava chorando? – Ele passou seu polegar na bochecha, eu suspirei negando – Não mente pra mim é por causa...

- Eu não quero falar sobre isso, esta tudo bem. – Disse seca me afastando dele, sempre era assim quando ele tentava tocar no assunto eu fugia.

- Tudo bem me desculpa – Ergueu sua mão em forma de rendição – Arruma a mesa que está quase pronto.

   Jantamos em silêncio, mas depois eu tentei cortar esse clima ruim com o Nathan perguntando sobre os negócios da empresa ele falou que estava tudo bem e que eles iriam contratar novas pessoas, pois cada vez mais a empresa está crescendo, falamos sobre minhas aulas na academia e falei que eu e o Zac estávamos trabalhando no festival de primavera o que gerou uma risada debochada dele só que eu ignorei. Hoje por ser um dia péssimo estávamos bem e o Nathan passamos por momentos difíceis e brigamos muito.

 Depois eu ajudei ele lavar louça, ele foi tomar banho e eu me joguei no sofá procurando algum filme para ocupar minha mente, e logo ele apareceu com alguns chocolates ele deitou do meu lado me abraçando eu apoiei meu rosto no seu peito ele sabia o quanto mal eu ficava nesse dia e ele tentava o máximo da atenção pra mim, além de tudo, ele era meu porto seguro, eu sempre vou ter uma divida com ele que nunca vou ser capaz de pagar e agradecer, ele sempre esteve aqui.

 Assistimos alguns filmes e eu acabei adormecendo ali mesmo, só senti meu corpo ser carregado pra cama como seu eu fosse uma criança, eu abri um sorriso e senti uma mão apertando minha cintura.

- Eu estou vendo esse sorriso. – Eu só sorri mais concordando com olhos fechados, eu estava muito cansada não custava nada ele fazer esse agrado para mim.

  Senti quando me colocou na cama e logo se deitou do meu lado cobrindo nossos corpos, ele me puxou para ele envolvendo seus abraços na minha cintura e depositou um beijo na minha cabeça sussurrando ‘’eu amo você’’ só lembrei-me disso, pois não demorou muito para eu dormir.

 

  Eu estava em um lugar totalmente escuro eu comecei a correr querendo achar uma saída mais rápido só que eu não conseguia enxergar nada. Naquele momento eu só tive dois pressentimentos: o da insegurança e o medo. Até que eu enxerguei uma luz bem distante de mim e forcei a correr mais e gritar por ajudar precisava achar uma maneira de sair de lá, gritei alto e bom tom:

- QUEM ESTÁ AÍ? – Eu tinha minha respiração ofegante e minha voz estava falha por conta que estava correndo e o medo que estava grande. O medo havia tomado conta de mim totalmente como se quem tivesse ali iria me fazer um mal imenso. – Não importa quem seja essa brincadeira não tem graça- Gritei novamente. Já sentia o choro se formar na minha garganta. Até que vi uma sombra na minha frente, era uma pessoa, a coisa estava lá me observando há alguns segundos até que uma voz surgiu.

- Está com medo de mim querida Hope? – ainda não conseguia enxergar quem era só sua sombra.

- Quem é você e o que você quer? – Falei com a voz tremula sentindo algumas lágrimas se formando já. Então essa ‘’pessoa’’ que era mais uma sombra se aproximando’’ entrei em pânico e comecei a gritar esperando que alguém pudesse me ajudar.

 Levantei assustada vendo que estava toda suada e minha respiração estava ofegante o Nathan já estava sentando do meu lado, suspirei pesado tentando entender o que aconteceu.

- Você está bem? Você estava se debatendo eu estava preocupado não conseguia acordar você - Ele colocou meu cabelo pra trás enquanto eu tentava controlar minha respiração.

 Assenti e fiquei parada por alguns segundos tentando raciocinar. Quando estava totalmente recuperada vi que ele estava do meu lado ainda acariciando minhas costas.

- Eu estou bem pode voltar dormir eu vou beber um pouco de chá e volto pra cá – Falei tentando acalmar ele.

- Hope se você quiser...

- Não está tudo bem, pode voltar a dormir eu já volto não se preocupe – Ele assentiu e voltou a deitar e logo adormeceu eu sei que ele estava cansado ele não precisava se preocupar por conta das minhas crises eu sei que já dei muito trabalho, só que isso só foi um pesadelo.

 Foi até a cozinha e logo comecei a preparar meu chá quando a água está fervendo a sensação estranha voltou, eu já tinha tido esse sonho há uns anos atrás, parecia que tudo se encaixava isso era um aviso para toda essa tragédia que trouxe pra minha vida.

 Jamais meu coração foi tão machucado como agora, eu pedia todos os dias que Deus tirasse essa dor de mim ou que apenas aliviasse, pois o a aceitação veio só que o conforto não, é como se cada dia que passasse meu coração fosse ferido cada dia mais, no fundo eu precisava de um propósito maior para me fazer seguir em frente.

 Eu já aprendi a lidar com a dor, só que às vezes ela vinha e piorava cada vez mais. Eu quase cheguei me afundar e não ter mais volta, devido às pessoas que gostam de mim e me amam me apoiaram para que isso se tornasse mais suportável.

 Peguei minha xícara de chá sentando no sofá que eu tinhade frente para a grande sacada do meu apartamento eu comecei notar ás luzes da cidade que estavam acessa ainda, antes que eu pudesse sentir já sentia ás lagrimas caírem.

  Hoje minha pequena Louise minha princesa estaria completando 4 anos, era para ela está aqui comigo, eu já não controlava mais meu choro, só de pensar que hoje poderíamos ter comprado um bolo para ela iríamos chamar suas amiguinhas e cantar parabéns, mas isso não era possível. Por quê? Isso era vida real e a vida real era cruel.

 

Flashback ON

- Hope eu já falei que eu não quero – Eu e o Nathan estávamos voltando da nossa casa fomos decorar o quarto da Loui, e agora estávamos discutindo sobre eu querer sair para dançar.

- Por favor, Nate prometo que não vai fazer mal pra Loui né neném- Falei passando a mão na minha barriga fazendo ela chutar e eu dei risada – Viu até ela quer ir também.

- Traiçoeira – Ela colocou a mão na minha perna acariciando, eu estava com vontade imensa de sair para dançar, mas o Nathan não queria, pois ele falou que iria me fazer mal, pois eu já estava com 7 meses, eu estava grávida e não morta não iria fazer nada demais.

- Eu vou pensar sobre isso- Ele virou seu rosto rapidamente e eu selei nossos lábios.

 Eu estava encostada no banco e cantarolava a musica, até que eu senti uma luz forte vinda à nossa direção antes que eu pudesse protestar o Nathan tentou jogar o carro para o outro lado da pista, mas o carro foi mais rápido e ele bateu de frente com o nosso, e eu só consegui sentir o impacto e tudo escurecer.

 Quando acordei notei que ainda estávamos dentro do carro e minha cabeça latejava, vi que a frente do carro estava quase nos amassando e estava forçando nosso corpo principalmente minha barriga foi nessa hora que eu comecei a entrar em desespero.

- Hope – O Nathan me chamou com a voz rouca e eu notei que seu rosto estava escorrendo um pouco de sangue – Eu preciso que você fique calma o regaste já está chegando para buscar a gente.

- Nathan a Loui..- Eu mal conseguia falar por conta do meu choro de desespero, meu corpo estava doendo e eu mal conseguia me mexer, só queria sair daqui e salvar meu bebê, eu pedia para Deus toda hora proteger minha filha que ela ainda estivesse bem .

- Eu sei amor eu preciso que você fique calma nossa filha vai ficar bem vamos sair dessa – Antes que ele pudesse terminar de falar eu acabei apagando novamente devido ao grande sangue que eu estava perdendo.

 

Tentei força minha vista, mas não conseguia abrir os olhos de primeira por conta da claridade, até que comecei a me acostumar e fui abrindo os olhos, eu tentei me mexer, mas percebi que tinha diversos fios enrolados no meu corpo e algumas agulhas no meu braço,até que eu lembrei o que tinha acontecido e senti minha cabeça latejar, eu estava em uma cama de hospital, eu olhei em voltar procurando alguém, até que eu vi o Nathan com a cabeça abaixada como se tivesse pensando em algo.

- Nate...- Chamei ele sentindo todo meu corpo doer

Ele olhou pra mim surpreso e logo abriu um sorriso e suspirou aliviado.

- Oi anjo – Ele se aproximou acariciando meu cabelo – Eu fiquei tão preocupado.

- Está tudo doendo e...

- Shhhh não faz muito esforço você acabou de acordar – Ele falou ainda acariciando meu cabelo eu assenti eu estava fraca demais para protestar, ele não estava tão machucado só estava com alguns curativos e alguns pontos na boca, ele estava tão distante como somente seu corpo estivesse ali.

Eu arregalei os olhos lembrando

- Nathan e a Louise? – Automaticamente toquei na minha barriga e senti que ela estava alta ainda, a que me preocupava e que ela não estava se mexendo e quando eu ficava estressada ela ficava muito agitada.

- Hope...- Antes que ele terminasse de falar minha mãe entrou acompanhada com a Doutora minha mãe estava com uma expressão triste e como se tivesse chorando por horas, mas assim que ela me viu acordada forçou um sorriso.

- Oi querida, é um alivio tão grande de ver você acordada-Minha mãe se aproximou pegando na minha mão.

- Oi Hope eu estou cuidando do seu caso, como você está se sentindo? – A doutora falou se aproximando e já pegando e colocando aquelas luzes no meu olho e analisando se estava tudo bem.

- Meu corpo está dolorido e eu estou com dor de cabeça

- Isso é normal você sofreram um acidente feio - Ela falou, mas antes que pudesse terminar eu interrompi ela

- E minha filha está tudo bem? – Quando eu perguntei isso senti que minha mãe tinha ficado tensa e apertou mais minha mão e o Nathan desviou o olhar, agora sim eles estavam começando a me assustar.

- A sua doutora está chegando para conversar com vocês...

- Não, por favor, eu quero saber como meu bebê está – Falei desesperada

- Hope querida acho melhor esperamos – Minha mãe disse tentando me tranquilizar.

- É minha filha é meu direito de saber como ela está -Já disse irritada e vi que o Nathan estava chorando. Que droga estava acontecendo estava todo mundo me assustando será que eles não sabem que não pode deixar uma grávida preocupada.

- Hope... Você perdeu seu bebê -A doutora falou calma fazendo eu congelar.

Não isso não podia ser verdade.

- O quê? – Isso não pode ser verdade eu perguntei isso só poderia ser alguma brincadeira de mal gosto.

- Infelizmente a batida foi muito forte e o carro fez muito força sobre sua barriga você perdeu muito sangue, e o bebê não conseguiu resistir, o carro ficou fazendo muito força sobre você o mais afetado foi à cabeça do bebê o qual é a ultima coisa  que se desenvolver nele e ele não acabou resistindo. Sinto muito

- ISSO NÃO PODE SER VERDADE- Gritei desesperada já chorando, eu não queria acreditar isso não era justo, eu não merecia isso minha filha ia nascer aqui algumas semanas, isso não era verdade.

- Vou deixar vocês a sós, logo a doutora chegar para fazer o procedimento da retirada do bebê – Ela falou saindo, era isso além de perder minha filha eu ia ter que ver ela sendo retirada da minha barriga morta.

- Nathan me fala que isso é mentira – Falei desesperada chamando sua atenção ele negou se aproximando de mim e chorando.

- Me perdoa, me desculpa Hope. Queria que fosse mentira – Ele balançou a cabeça eu olhei para minha mãe e ele se encontrava no mesmo estado chorando

 Isso era tipo de um castigo? Deus por que você me tirou ela? Ela tinha se tornando minha vida antes de nascer, só em saber que nunca vou ter oportunidade de pegar ela no colo, ver ela crescendo e depois me contando sobre seus namorados, ver ela entrando na faculdade, era uma sensação como se tivessem arrancando meu coração.

É até egoísta esse pensamento,eu preferia mil vezes que tivesse sido eu do que ela.

Ela teve que ir para eu sobreviver isso não era justo.

Porque a vida estava me pregando essa peça? Eu não seria capaz de suportar toda essa dor na minha vida, como eu iria conviver com isso.


Notas Finais


QUEM CHOROU MUITO LEVANTA A MÃO?????
Se vocês soubessem o quando doeu escrever isso.... Bom eu vou esclarecer algumas coisas antes que matem. Isso foi necessário pois por conta disso irão acontecer muita coisa
- Esse sonho que a Hope teve ele foi o sonho do primeiro capítulo onde tudo começou haha Eu falei que uma hora iria usar ele
- Agora a fanfic vai entrar em outro nível vão mostrar como ficou a vida deles depois de anos e como vocês podem perceber a Hope está bem fria e muito depressiva, mas com o tempo as coisas vão esclarecer e ver tudo que ela passou nesse tempo, a paciência é a chave prometo que as coisas vão melhorar mas tudo no seu tempo
- Por que a Hope está casada com Nathan? Simples ele foi seu maior apoio nesse tempo ele enfrentou MUITA coisa com ela, mas nos próximos capítulos que não vai está essa maravilha SPOILER SPOILER
É isso beijinhos até logo


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