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História Through the Soul - Be cruel to me cause I'm a fool for you


Escrita por: elusive

Notas do Autor


Oláá~ :)
Hoje é dia de um capítulo que eu estava ansiosa para postar! Daqui para a frente a história dá uma andada a mais, tem mais acontecimentos interessantes porque passamos da fase em que vocês conheciam os personagens haha AGORA É TRETA, SEGURA!
Vamos ver se as teorias vão bater com a realidade u.u hahah Vejo vocês nas notas finais! Boa leitura~

Capítulo 6 - Be cruel to me cause I'm a fool for you


Fanfic / Fanfiction Through the Soul - Be cruel to me cause I'm a fool for you

“You have got that face that just says

‘Baby, I was made to break your heart’

Suck it and see, you never know”

Suck It And See – Arctic Monkeys

A sexta-feira foi um caos geral. A escola inteira não estava nem um pouco preocupada com as aulas daquele dia, mas sim com o evento noturno. Os banheiros femininos estavam sempre cheios e os corredores mais barulhentos durante todo o dia.

Os alunos puderam sair uma hora mais cedo, e depois de se despedirem apressadamente do quinteto, Liz e Sam correram para a casa da mais velha. O desânimo do início da semana, quando viram Michelle na loja de vestidos, passou sem muito esforço, até porque tudo desfavorecia a esse sentimento. O assunto das gêmeas também não foi tocado durante o resto dos dias, muito menos com Brian e Matthew por perto.

Fizeram um lanche breve na cozinha assim que chegaram e mal finalizaram os sanduíches de geleia para subirem direto para o quarto. Sam havia deixado seu vestido com a amiga no dia anterior para poder passar toda a tarde enfurnada na casa de Liz, onde poderiam ligar o rádio e se divertir enquanto se vestiam.

Os garotos marcaram de cada um buscar sua companhia, ao invés de seguirem com a ideia inicial de enfurnarem-se todos na Kombi de Johnny e chegarem amassados na festa. Além de que as outras garotas não gostariam da ideia, e Liz e Sam certamente se recusariam a dividir espaço com Valary e Michelle – isso se houvesse espaço disponível.

Às sete, o horário em que marcaram com os garotos para buscá-las, já estavam prontas e nervosas com o atraso de dez minutos que parecia durar a eternidade para elas.

Sam vestia seu vestido azul marinho liso e reto de veludo sem brilho com alcinhas finas e decote triangular. Finalmente soltara o cabelo para o penteado simples que prendia mechas menores atrás da cabeça e deixava o resto dos fios caírem soltos. Liz, por sua vez, decidira-se por um vestido preto de tule fino, sem armação e sem volume, com uma fita marcando a cintura e alças que prendiam ao pescoço. Prendeu o cabelo num coque sem muito exagero e quase sem fixador, para parecer ligeiramente bagunçado e descontraído. Nos pulsos as duas já tinham seus enfeites obrigatórios de flores, Liz com sua tulipa branca e Sam que recebera a pulseira de rosas vermelhas. Agora esperavam com os enfeites de lapela na mão, que teriam de ser entregue aos seus respectivos pares.

Matt e Zacky chegaram juntos, cada um em seu carro. O menor em seu smoking com colete e gravata-borboleta e Matt com o blazer do conjunto aberto e a camisa branca de botões pretos bem justa ao corpo. As gravatas faziam os dois parecerem engraçados, porque toda a pompa daquela roupa social era o completo oposto da personalidade deles.

— Ei. — Matt sorriu quando se aproximou de Liz e a olhou de cima a baixo. — Você tá...

— Não diga. — ela sacudiu a cabeça com um riso. — É clichê.

Ele encostou-se a ela para deixar um beijinho na bochecha e aproveitou o momento, mesmo com os olhos da mãe de Liz sobre eles, para murmurar em seu ouvido:

— Você está incrivelmente linda, Elizabeth.

Ele se afastou mordiscando o lábio, com o tipo de sorriso que ele tinha quando conseguia burlar alguma regra. Ela sorriu para ele, enrubescendo de leve, e desviou o olhar para o enfeite de lapela com uma pequena flor de tulipa que tinha comprado para fazer par ao bracelete. Abotoou o broche no casaco do smoking e esticou as mãos pelo terno, alisando o tecido e intencionalmente sentindo o início de uma musculatura debaixo da roupa.

— Vamos? — ele chamou segurando as mãos dela. — Tá um trânsito para pegar a avenida, acho melhor corrermos para não nos atrasarmos.

Matthew havia alugado um Ford Maverick vermelho cereja, que brilhou aos olhos de Elizabeth quando ela o viu estacionado na frente da sua casa logo atrás do Continental de Zacky.

— Você tem bom gosto. — ela comentou com um sorriso.

— Eu sei. É por isso que escolhi você. — ele mostrou a covinha de uma das bochechas no sorriso torto.

Ela revirou os olhos e entrou no carro assim que ele abriu a porta para ela, num ato de cavalheirismo completamente diferente de seus modos naturais. Havia uma lenda de que garotos mudavam completamente na noite do baile de formatura, onde até mesmo os mais durões se tornam doces cavalheiros, mas ela sabia que aquilo não duraria muito tempo – e, na verdade, preferia que não durasse porque era esquisito vê-lo agindo de tal modo.

* * *

A festa não estava muito diferente do que poderiam esperar: música pop estourando nas caixas de som, vestidos exagerados nas garotas, decoração prateada demais e casais animados esperando em fila para a foto antes de entrarem no salão.

A parede de fundo para a fotografia dos casais fora decorada com estrelas recortadas de papel prateado e brilhante e conjuntos de bexigas azuis e prateadas, provavelmente algo feito por algum grupo de alunos interessados em tematizar a festa da forma mais previsível possível.

Matt e Liz esperavam em fila, atrás de dois outros casais e de Zacky e Sam que pareciam discutir um com o outro em voz baixa.

— Você não poderia ter tirado a franja da sua cara, pelo menos? Está parecendo uma garotinha.

— Talvez eu pudesse, se você colocasse mais desses seus peitos para fora. — ele apontou para o decote da garota.

— Cala a boca.

— É sério. Eu estou quase precisando de uma lupa para enxergá-los. — Zacky coçou o queixo fingindo uma cara desinteressada.

— Vai se foder. Não são tão pequenos assim. — ela resmungou com o tom mais alto e cruzou os braços.

Liz e Matt se entreolharam e riram a sós. Quando o momento da foto dos amigos chegou, Sam se recusou a sorrir, e Zacky a obrigou a ficar mais perto do corpo dele para não parecerem inimigos odiosos.

— Próximo. — chamou o fotógrafo.

Ela notou que aquilo era mais constrangedor do que parecia quando teve que abrir um sorriso e segurá-lo por um tempo interminável enquanto Matt a puxava para si com o braço em sua cintura. Ela pôde sentir o cheiro do perfume dele pela primeira vez na noite, e gostou da mistura que sentia.

— Perfeito. — o fotógrafo berrou depois de dois flashes.

Ele a puxou até o salão, que já parecia pequeno para a quantidade de alunos, o que fazia com que as mesas se amontoassem ao fundo e as pessoas começassem a suar com facilidade. Globos espelhados se penduravam no teto e a iluminação era fraca, fazendo com que o brilho prateado ganhasse destaque.

Liz e Matt conseguiram atravessar o mar de casais dançantes até o final do salão, onde encontraram duas mesas redondas juntas, onde o grupo se reunia.

— Finalmente! — Brian disse. — Estamos completos agora.

Liz sorria para os amigos, e viu que Johnny conseguira seu par para o baile, que era a garota ruiva que ele tanto queria – e aquilo provavelmente surpreendera a todos os outros também –, mas seus olhos recaíram em outra pessoa ao lado de Brian, e foi impossível não sentir o sangue gelar, mesmo quando existia tanto calor debaixo do tule do vestido.

— Oi Matt. — a garota sorriu com todos os dentes. — Você está diferente.

— Oi Michelle. — ele disse rápido e sem nenhuma expressão no rosto.

— Você viu minha irmã? Ela está te procurando.

Liz viu um bolo subir e descer na garganta do rapaz, e ele resmungou um não desanimado antes de puxá-la pela mão para as cadeiras vazias ao lado de Jimmy e sua companheira. Michelle continuou sorrindo, e Liz mal conseguiu tirar os olhos dela. A garota usava um vestido vermelho vivo colado ao corpo que combinava com a gravata de mesma cor de Brian – que já estava frouxa no pescoço, aliás – e sua maquiagem escura a fazia parecer mais velha, só que de uma forma boa.

— Então, o que você trouxe pra gente? — Jimmy pediu ao amigo que acabara de chegar. — Já temos a tequila do Johnny, vodca do Brian e uísque do Zacky.

Matt sorriu ao amigo e enfiou a mão no bolso interno do blazer, tirando de lá um cantil de inox e sacudindo na frente do amigo.

— Conhaque. Francês. — ele mostrou os dentes. — E você, o que tem?

— Algo mais interessante. — Jimmy abriu um sorriso enviesado.

Liz não prestou atenção na conversa, porque ela tinha seus olhos voltados à figura que se aproximava da mesa. Ela se prendeu ao braço de Matthew por instinto, e por mais que não gostasse de parecer nervosa, não se soltou dele até que a figura os visse juntos.

Matthew chegou a ver a careta que ela tinha no rosto antes de perceber aquele rosto conhecido aparecendo ao lado da irmã gêmea.

— Eu pensei que essa festa não pudesse ficar mais interessante, Sanders.

Ela estava bem diferente desde a última vez que Liz se lembrava. Valary tinha pintado o cabelo de preto e repicado para um tamanho mais curto. Ela usava um vestido preto de alcinhas com uma transparência obviamente intencional na barriga para que seu piercing de umbigo ficasse visível.

— Oi Liz. — Valary manteve o sorriso.

— Oi. — respondeu automaticamente.

— Será que eu posso me sentar aqui com vocês?

Liz prendeu a respiração e olhou imediatamente para a reação de Matthew, mas ele nem sequer fez nada.

— Senta aí Val. — Brian convidou. — Puxa uma cadeira.

A vibração na mesa ficou evidentemente transformada, tensa. Brian aparentemente não percebeu, ou não se importou, e logo iniciou uma conversa com uma gêmea em cada lado seu.

— Vou pegar um ponche... — Zacky comentou se levantando.

— Eu vou com você.

Liz enviou um olhar feio para Sam que se apressou para ir atrás do amigo e se afastar da tensão do grupo.

Matthew parecia estranho em dividir a mesa com Valary, e assim que percebeu que a música mudara de uma batida eletrônica para algo muito mais lento, que fez o salão e os casais vibrarem por finalmente poderem dançar juntos, ele se virou para Liz e a chamou para dançar. Mal esperou que ela respondesse para levá-la para longe da mesa, deixando todos para trás e sentindo o olhar de Valary em suas costas enquanto eles se mesclavam aos outros na pista de dança.

Ela não gostava muito de dançar, muito menos ele, mas qualquer coisa para estar longe de Valary era mais confortável e apreciável. Matt a segurou pela cintura para se aproximarem e ela se apoiou com as mãos em seu peito.

Quando ela finalmente ouviu as primeiras letras da canção, soltou um suspiro e deixou a cabeça tombar para o ombro dele. O cheiro e o calor emanado do corpo dele acalmavam o nervoso que havia se formado em seu coração, mas não exatamente calavam seus pensamentos.

— Eu sabia que ela viria. — comentou num sussurro.

— Shhh. — fez ele em seu ouvido, apertando a mais com os braços ao redor do corpo. — Não vamos falar nada agora, muito menos sobre isso.

— Tudo bem.

I could stay lost in this moment forever

Ela suspirou outra vez esperando pelo refrão de I Don’t Wanna Miss A Thing enquanto ele a conduzia no vai-e-vem lento e descompassado. Ela sentia a respiração quente e calma dele tocar seu ombro desnudo e continuava inalando o perfume dele, que ela tentava distinguir o que poderia ser, e seu olfato a dizia que aquilo parecia algo forte como sândalo e fresco tipo lavanda, e ela poderia passar o resto da noite naquela pouca luz, fechando os olhos e sentindo aquele perfume. Ele, por sua vez, encostou o queixo no topo da cabeça dela, e evitou pensar no que os esperariam de volta à mesa quando a música terminasse.

Lying close to you feeling your heart beating

Depois da dança lenta em completo silêncio, ele a levou para a mesa de comidas para encher dois copos com limonada. Ela queria perguntar alguma coisa, mas não tinha a questão formada na língua, e sua cabeça estava confusa se deveria se preocupar com a presença de Valary no baile, a poucos metros deles, ou se deveria focar apenas no fato de que Matthew parecia outro homem vestido daquele jeito.

— Eu não queria que ela estragasse nossa festa. — ele comentou olhando para o salão cheio depois de dois goles no refresco.

— Bom, ela não exatamente estragou... Ainda. — Liz disse devagar. — Por que está incomodado?

— Você não está?

Ela mexeu os ombros e o deixou sem resposta.

Era óbvio que estava incomodada, mas não iria se deixar demonstrar. Ela agradeceu mentalmente quando Sam apareceu e se aproximou do casal com Zacky em seu encalço, porque assim evitaria que ela e Matt continuassem batendo naquele assunto.

— Será que essas pessoas não conhecem música boa? — Sam reclamou se recostando na mesa junto à amiga.

— É o preço que pagamos por ser a minoria. — Liz brincou.

— Eu não aguento mais ouvir Backstreet Boys. — Zacky fez uma careta para a música que tocava no momento. — Matt, quer ir beber no banheiro?

O mais velho olhou para Liz como se pedisse por permissão, o que estava longe de ser uma atitude típica dele.

— Tudo bem, vão lá. — ela disse sem muita animação. — Sejam moderados.

— Moderaremos até o álcool acabar, Lizzy Beth. — Zacky abriu os dentes e piscou para ela.

— Você vai ficar bem? — Matt perguntou.

— Vou. Só não demorem.

Ele sorriu fraquinho e depositou um beijo leve na testa dela antes de seguir com o amigo para se reunirem com os outros três no banheiro masculino e fugirem dos olhos dos professores que zanzavam pelo salão.

* * *

Era de se esperar que eles não seguissem com a promessa de serem rápidos. Liz e Sam fizeram o tempo passar cantarolando juntas uma música pop que as fazia rir e se sentirem culpadas por se divertirem tanto com a batida, e conversaram com alguns colegas que conheciam para evitar voltar a esbarrar com alguma das gêmeas caso voltassem à mesa do grupo.

Depois de se cansarem em esperar, Sam puxou a amiga para que fossem até os banheiros e se esgueirassem para a porta da área masculina para checar se eles ainda estavam por lá, de pé e bem vivos. Mas nem mesmo gostaram de se aproximar do lugar, porque já podiam ouvir a bagunça e os cheiros estranhos vindos de lá.

— Isso é...? — Samantha começou.

Não foi preciso confirmação quando os olhos de Liz se depararam com um grupo de pessoas com cigarros e cantis nas mãos. O cheiro era característico e nada similar aos cigarros de tabaco, mas talvez o pior estivesse na visão que Liz teve de Valary se jogando para cima de Matthew, roubando-lhe o cigarro caseiro da boca e plantando ali um breve selinho antes de rir e tragar a fumaça para si mesma. Ele não teve reação alguma, apenas abriu um sorriso lento e frouxo para ela e piscou duas vezes com as pálpebras pesadas.

Os outros estavam tendo atitudes parecidas. Zacky estava misturando o álcool com a maconha e dividindo-os com uma garota que ninguém nunca havia prestado atenção antes. Jimmy estava com o cabelo encharcado que pingava no seu smoking, a boca grudada num cantil de vodka e um cigarro entre os dedos, e Johnny tentava brincar sozinho com a fumaça que produzia na boca, olhando-se no espelho como se realmente estivesse fazendo algo incrível. Já Brian e Michelle se atracavam ao fundo, como se seus corpos fossem um só, e eles não tinham pudor algum pelo lugar público.

— Não acredito. — foi Sam quem balbuciou, porque a outra se sentia em choque.

— Vamos embora daqui. — Liz sentiu a garganta arranhar.

— Matt! — Sam gritou sem pensar duas vezes, chamando atenção do rapaz que logo se remexeu para que Valary saísse de perto dele ao reconhecer as figuras paradas na porta.

— Não vale a pena, Sam.

Liz só sabia que precisava sair dali o mais rápido possível, ou todo aquele rímel nos seus cílios começaria a derreter e formar uma poça negra abaixo dos seus olhos. Sentia-se traída, e não só por Matthew, mas por todos os amigos. O que mais começava a doer talvez fosse a sua decepção com Jimmy, porque ela sabia que os cigarros de maconha era obra dele, mas não negava que ter visto Valary com eles – mais especificamente com Matthew e no colo dele – só piorava o sentimento de traição que ela sentia.

Ela mal viu o rosto das pessoas quando saiu a passos largos em direção à saída. Não quis correr para não chamar atenção, mas a porta parecia tão longe...

Liz só se permitiu largar o bolo de choro que tentava engolir quando atravessou a rua e caiu nas sombras de uma árvore, sentando-se no banco de madeira e sentindo o incômodo de tudo em seu corpo. Os sapatos de repente começavam a apertar, o vestido parecia enganchar em suas pernas e seu cabelo já estava bagunçado o suficiente para cair do coque. Ela sentiu a primeira lágrima quente tocar sua bochecha, e rapidamente secou-a com as costas da mão, mas o peito ainda pesava.

Sam não demorou em correr para fora do salão e ir até a amiga com uma expressão pesarosa no rosto.

— Liz... — chamou se aproximando da amiga com certa cautela.

— Me deixa sozinha um pouco.

A outra não obedeceu. Sentou-se ao lado da amiga e a puxou para um abraço sem palavras, onde só podiam deixar o soluço tomar conta.

— Eu não acredito que eles fizeram isso. — Sam murmurou. — Como o James pode ser tão irresponsável? O que eles fariam se algum professor os pegasse ali? E o Matt, caramba!

Ela silenciou e respirou fundo quando viu que começava a falar demais, e deixou que a amiga se desvencilhasse de seu abraço.

— Eu acho que vou pra casa... — Liz murmurou. — Você vem?

As duas tiveram que tirar os sapatos e caminharem para casa, o que não era uma atitude muito segura e inteligente, mas era a única opção restante, já que não tinham dinheiro para um táxi e não se arriscariam a depender de caronas alheias, afinal ninguém sairia da festa tão cedo.

Por mais que conhecessem os amigos, as duas ainda tiveram esperanças de que aquela noite poderia terminar de uma forma mais tranquila e divertida do que fora. Acreditaram que as drogas, por mais leves que fossem, fossem continuar apenas no passado do grupo, como eles haviam prometido.

Liz não sabia se culpava somente Matthew pela cena que ela presenciou, afinal ela sabia que o rapaz perdia o senso depois de dois ou mais cigarros daqueles, mas ela já achava que estava sendo idiota o suficiente em ter acreditado que aquilo não aconteceria outra vez e deixou que a raiva se instalasse.

Sua cabeça dizia que ela deveria ter previsto aquilo desde o momento em que viu Valary se aproximar e Jimmy dizer que tinha algo a mais para os garotos desfrutarem, mas foi ingênua. E foi ainda mais iludida com a dança que teve com Matthew, com os batimentos cardíacos dele e da forma suave com que ele a conduziu. Deveria ter se poupado de passar por aquilo mais uma vez.


Notas Finais


Você quer decepção, bebê? Toma decepção! HAHAHA
Deixo vocês racionalizarem sobre a atitude de ~certas pessoas~ e dizerem se a Liz tem razão de estar puta da vida :3 kkk
Nem tenho muito o que falar, só queria dizer que: sim, dona Duda, essa música foi intencional XD

Espero que tenham gostado! Vejo vocês nos comentários e no próximo capítulo <3


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