História Ties - Mudança

Eu estava tão cansado, mas ao menos tinha Baekhyun nos meus braços, fizemos amor como nunca antes, acho que a gravidez mexeu com o Baekhyun, ele me dominou totalmente, e eu adorei isso, a cada dia mais apaixonado. Finalmente havíamos terminado sua mudança, levariam os seus pertences para meu apartamento finalmente naquele fim de semana e quanto aos móveis em bom estado que já não seriam mais usados ele doaria para um orfanato. 

Foi a semana mais demorada da minha vida, Baekhyun já não sentia tantos enjôos, o que me deixava aliviado, era horrível o ver passando tão mal, depois que doamos boa parte dos móveis de Baekhyun para o orfanato, tive uma desculpa muito bem elaborada para o fazer passar o destino da semana no meu apertamento, o ruim é que ele sempre ficava meio relutante, dizendo que era melhor ir para casa, Baekhyun é muito difícil!  

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Sábado, finalmente sábado, eu estava esperando Luhan que estava atrasado algumas horas, já passava do meio dia e nem sinal dele, ele iria me ajudar na minha mudança, como eram apenas caixas usariamos o carro dele é do Chanyeol, talvez eu tivesse um pouco de roupa demais da conta. 

Passei o resto da semana quase toda no apartamento do Channie, mas er ruim por que eu não tinha muitas coisas minha lá, muitos dos meus itens pessoais ainda estavam nas caixas, mas ele não parecia entender isso é interpretava como uma forma de protesto que eu fazia par continuar com meu apartamento, no fim tínhamos uma pequena discussão e acabávamos fazendo amor, o que era muito bom. 

-Atende a porta Channie? – pedi enquanto estava esparramado no sofá e ele lavava a louça. 

-Minhas mãos estão cheias de espuma Baekhyun, vai você. – pediu rindo sacana, me fazendo levantar. 

Abri a porta e tive uma surpresa, definitivamente não esperava aquilo. 

-Luhan! O que você fez non cabelo? – indaguei incrédulo. Seu cabelo estava roxo com um corte moderno, Luhan era muito certinho para fazer aquilo no cabelo, isso sem dúvidas era resultado da fSe ruim que seu relacionamento com Shun estava tendo. 

-Mudei, gostou? – perguntou simplista, entrando no meu lar. – O antigo estava muito 2013.  

-Claro que gostei, ficou lindo, só não esperava isso. – admiti. 

-Ah que bom, me desculpe pelo atrasado,mas é que foi o único horário que consegui nonsalao e esqueci de avisar. – falou indo em direção da cozinha. – Olá Chanyeol. 

-Oi Luhan. – Chanyeol respondeu sorrindo. – Cadê a Mei? 

-Deixei com o Sehun. – respondeu olhando alguma coisa no celular. 

-Senta aqui Luhan. – eu queria me atualizar dos último acontecimentos. 

-Perai. – falou posicionando o celular na orelha e começando a falar em mandarim, que eu entendia um pouco, mas não era dos melhores, principalmente quando LuhN decidia falar rápido. – Era minha mãe, vou visita-lo semana que vem. – repondeu guardando o celular e vindo se sentar ao meu lado.-como você está? – perguntei me preocupando de verdade. O Luhan era assim, ele não demostrava o quanto estava triste e magoado, mas eu sbaia que ele estava, pelos anos de amizade, e pelas camadas visíveis de corretivo que ele usa, no lugar das olheiras. 

-Estou bem no nível do possível Baek. – respondeu cabisbaixo, me fazendo segurar suas mãos. 

-Você não me engana Luhan. – respondi sério. 

-Estou na mesma Baekhyun. – respondeu soltando um suspiro. – Acho que meu casamento acabou, quando não estou discutindo com Sehun por coisas mínimas, é por que estou o ignorando, dormindo ou cuidando da Mei. 

-Ah Lu. – lamentei passando as mãos no seu rosto e o levando o fazendo olhar nos meus olhos. – Você está certo disso? – indaguei. – Vocês já tentaram conversar e se entenderem? 

-Não dá Baekhyun, é impossível. – respondeu triste com seus olhos se enxendo de lágrimas. – É triste ver algo que tinha tudo para ser pleno e duradouro escapando por entre seus dedos. 

-Não chora Lu. – pedi o abraçando. 

-Não vou chorar. – respondeu com sua voz vacilando, me apertando mais contra seu peito. 

-Vai ficar tudo bem. – disse alisando suas costas, o fazendo assentir. Não sei se era a melhor coisa para dizer naquele momento, mas eu definitivamente era péssimo para congelar as pessoas. 

Ficamos ali abraçados por alguns minutos, até eu senti que Luhan estava mais calmo, ele secounalgumas lágrimas teimosas que insistiram em cair e fomos terminar minha bendita mudança.  

Chanyeol e Luhan me deixaram fazer praticamente nada, diziam a todo momento que eu não podia fazer esforço, então eu fiquei só observando, já era fim de tarde e era a última caixa, a última caixa que continham meus pertences, e que sinalizavam que aquele pequeno apartamento não mais me pertenceria daqui para frente, eu amava aquele apartamento, estava com ele a tanto tempo, acabei criando um vínculo, foi difícil trancar a porta e virar as costas para aquela porta, meu coração pesava, e eu não continha minha tristeza, fazendo Chanyeol me lançar uns olhares ternos cheios de preocupação. 

-Está tudo bem? – perguntou enquanto deixavamos aauele corredor, assenti, não queria preocupa-lo. 

Luhan já estava no térreo nos esperando para ir até a casa de Chanyeol, ele não nsabia o caminho, acabamos o encontrando na calçada. 

-É só seguir meu carro Luhan, não fica muito distante daqui. – disse Chanyeol. 

-OK. – Luhan já ia entrando no seu carro, quando um táxi parou do outro lado da rua e de lá saíram Sehun e Mei, isso não me fazia ter bons pressentimentos, Luhan bateu os olhos naquele cena e parou na hora o que estava fazendo, assumindo uma expressão nada feliz. 

Sehun atravessou a rua com sua tradicional cara de nada, enquanto Mei sorria ao ver Luhan. 

-O que está fazendo aqui Sehun? – perguntou ríspido. Ia dar merda, isso não estava nada bom, não estou entendendo o que aconteceu com Luhan, ele era um bobo apaixonado quando se tratava de Sehun e depois daquele esporádico porre barra chegadas tarde em casa, Luhan resolveu que não o amava mais. 

-A Sohee queria te ver. – respondeu parando na sua frente, fazendo Luhan rir sem vontade. – O que houve com seus cabelos? – Sehun indagou curioso, quase encostando nos cabelos de Luhan mas se contendo. 

-Não e da sua conta. – respondeu sem paciência. – Não acredito que você está usando a minha filha para me vigiar Sehun. – disse passando as mãos nos cabelos.  

Eu e Chanyeol observamos tudo de longe, sem saber o que fazer. Esse era um dos meus medos de casar, não dar certo, até a convivência ser insuportável e os dois passarem a criar uma espécie de ódio recíproco. Tinha algo errado com Luhan, ele não costumava ser assim, será que aconteceu algo que eu não saiba? Será que ele ainda acha que Sehun estava o traindo? 

-Não estou a usando Luhan, você devia ser menos grosso sabia?– disse Sehun entregando a pequena nos braços do outro pai, e lá estavam Sehun e Luhan discutindo na frente da Mei novamente. – Você tem que entender que ela sente sua falta, você fica o dia inteiro fora de casa Luhan, e quando chega ela muitas vezes já está dormindo. – respondeu bufando, primeira expressão que vejo em Sehun, e nem era nada demais, ele só enrugava as sobrancelhas. – Tenho certeza que não é assim que deve ser a presença de um pai na vida de seus filhos. 

-Seu argumento é ridículo Sehun, faça me o favor. -Luhan disse colocando o rosto de sua filha contra seu pescoço. – Você fala de mim mas quando está em casa só passa o dia inteiro jogando, enquanto ela brinca sozinha. – Luhan tinha um língua afiada. – E não é todo mundo que é sustentado pelos pais, as pessoas precisam trabalhar sabe? 

-O que? Não acredito que você está jogando isso na minha cara. – aquilo doeu até em mim. - Como você pode saber como eu tomo conta dela ou não? Você nunca está em casa. – respondeu sem expressar nada, mas era claro como aquilo o incomodava pelo seu tom de voz. 

-Você é um pirralho inconsequente e irresponsável Sehun! Quem você pensa que é? – é... Esse era o velho Luhan dos tempos da faculdade, eu sabia que essa face dele estava latente em alguma parte dele. 

-Sou o pirralho que casou com você quando tinha dezenove anos, por que te amava. – Sehun respondeu sentido, o que fez Luhan ficar sem reação durante alguns instantes. 

-Amava? – indagou igualmente sentido. – Acho que está mesmo em seu tempo verbal correto Sehun, não há mais amor entre nós, só esse ressentimento, e a minha amargura por saber que você já não me dá mais atenção. 

-Do que você está falando Lu? – Sehun perguntou passando as mãos no rosto do amado. – Você anda meio pirado ultimamente, só me trata de forma hostil e me deixa sempre falando sozinho. 

Era estranho ver os dois discutindo, era como se estivessem reclamando das mesmas coisas. 

-Não se faça de vítima Sehun! – Luhan rebateu irritado, com uma voz chorosa, enquanto afastava as mãos de Sehun de seu rosto. – Você acha que eu não sei que você se cansou de mim? Acha que eu não percebo? Acha que eu não sei que você dá mais atenção para seus amigos da faculdade do que para sua própria família? Eu não sou idiota, já passei por isso antes e me recuso a passar de novo! – Luhan o acusava, enquanto Sehun ouvia o sermão sem reagir- Talvez eu seja mesmo um péssimo pai ausente, tá feliz agora? – perguntou rindo em vontade. 

-Você é mesmo, quem fica o dia inteiro com ela? Quem da banho, a alimenta e a deixa na creche? – perguntou bufando enquanto apontava para o mais baixo. 

-Isso não é verdade Sehun, eu foco com ela nos fins de semana e quando tenho folgas. – Luhan rebateu. – E quem cuida dela todos os dias é a babá. 

-E você acha que isso é o bastante, a atenção que a babá dá? Que eu dou, já que eu só fico jogando o dia inteiro? Acha que é assim que deve ser a presença de um pai na vida de seus filhos? Acha que atenção o bastante que você deve dar para ela? – Sehun indagava com a voz alterada, Luhan ficou sem resposta durante alguns momentos, e os dois apenas trocavam olhares, que pareciam sair faísca. Aquilo já estava passando do limite. 

- Agora que você já a entregou  já pode ir embora Sehun. – sugeriu, fazendo Sehun tirar a aliança dourada que tinha no seu anelar esquerdo e por em cima do capô do carro, o que fez Luhan arregalar os olhos. 

 – Já estava indo mesmo. – não podia estar acreditando no que eu estava vendo e acho que nem Luhan acreditava. 

Sehun passou por mim e Chanyeol nos cumprimentou e foi embora, eu observava Luhan formar uma cara de choro enquanto Mei fazia carinho no seu rosto, como se compartilhasse e entendesse completamente a dor do pai, ele estava desmoronando. Droga, eu sabia que daria merda. 

Mas Luhan não é de sofrer calado, ele não deixaria isso barato, aquela discussão sem dúvidas não vai ser nada no momento em que ele resolver reagir a isso, e foi dito e feito. Ele sustentou aquele choro reprimido durante uns trinta segundos, que para mim pareceram uma eternidade, era tão perceptível a dor que ele sentia, foi até o capô do carro pegou a aliança que pertencia a Sehun e veio em nossa direção. 

-Chanyeol, segura a Mei para mim. – ele pediu sério. – E você Baekhyun, não pense em tentar me parar. – automaticamente no momento em que ele desprendeu Mei do seu colo para entrega-la a Chanyeol ela começou a chorar, eu olhei para trás, vendo Sehun parar onde estava, a alguns metros de distância, para ver o que acontecia a sua filha, e pareceu paralisar quando viu Luhan enfurecido ir em sua direção. 

Luhan foi marchando até ele, e eu pude ver ele se aproximando, e pegando a mão esquerda do mais novo de forma bruta, e ponto novamente o anel que antes estava na mão do mesmo, como eles estavam um distante, não foi capaz ouvir toda a discussão. Chanyeol tentava acalmar Mei, que chorava a plenos pulmões no seu colo. 

Luhan parecia irritado inicialmente e os dois pareciam discutir, mas a irritação foi se perdendo no decorrer da discussão que deve ter durado uns dez minutos, ou mais perdi um pouco a noção do tempo, inicialmente ele gesticulava a todo o tempo, mas agora Sehun o havia o abraçado e ele parecia chorar em seu ombro. Esse não era Luhan, tinha alguma coisa muito errada com ele, Luhan nunca faria tal coisa, se fosse nos tempos antigos já teria feito Sehun desejar nunca te-lo conhecido.  

Ficaram dessa forma no meio da calçada nenauanto todo mundo que passava olhava sem ao menos tentar disfarçar durante longos minutos, no fim Sehun soltou Luhan do abraço, limpou sua lágrimas e eles se beijaram. OK, talvez meu amigo tenha conseguido salvar seu casamento, mas nossa... Eu nunca esperei algo assim de Luhan, o Luhan antigo foi abduzido e trocado por uma cópia não é possível. Os dois vinham em nossa direção de mãos dadas, enquanto Mei permanecia chorando. 

-Desculpe. – Luhan disse se dirigindo a mim e a Chanyeol, enquanto pegava Mei. – Calma, meu anjo. – pedia para a menor que pós seus bracinhos ao redor do pescoço de Luhan, Sehun nada dizia. 

-Lu. – o chamei, vendo sua cara de choro. – Acho melhor nós terminamos a mudança outro dia, acho que vocês ainda tem muito a conversar. – sem dúvidas teriam, depois de todo aquele barraco. 

-Ah não Baekhyun, sem problemas, são só caixas, a gente terminar rápido, e agora temos o Sehun. – é, talvez ele tenha razão. 

Mei ficou agarrada a Luhan até pegar no sono, enquanto nós conversávamos na frente do meu prédio antigo. Não sei como mas Chanyeol e Sehun pareceram se dar super bem, nem parecia que havíamos acabo de presenciar uma briga feia de casal. 

-Hunnie, põem ela na cadeirinha? – Há! Pelo menos ele serve para algo. Já estava aprendendo como fazer Chanyeol de escravo também. 

-Claro. – respondeu pegando a pequena dos braços de Luhan. 

-Tá, agora vamos terminar com isso de uma vez. – Luhan disse voltando a sorrir. 

Entramos nos carros e seguimos até o apartamento de Chanyeol e agora meu novo lar. 

Talvez os amigos de Baekhyun sejam meio loucos, mas quem nunca teve uma DR, no meio da rua não é mesmo. No fim eles ate fizeram as pazes, queria eu poder fazer as pazes com aquela facilidade com Baekhyun. No final mesmo parecendo ser meio loucos, Sehun até que era um cara legal, mesmo sendo meio sério. 

   ♡♡♡♡

-Chegamos. – Chanyeol disse o que eu já sabia. Luhan estacionou logo atrás dele, e todos saíram de dentro dos carros, exceto Mei que estava dormindo. 

-É aqui?- Luhan perguntou o óbvio. 

-Sim. – respondi. 

-Vamos por as caixas no saguão, para depois leva-las lá para cima. – Chanyeol propôs. – E você Baekhyun fica embaixo com a Mei, já que não pode fazer esforço. – eu já sabia que eles me permitiriam fazer absolutamente nada. 

-Eu quero ajudar. – falei fazendo beijinho pad -Chanyeol, tentando o fazer mudar de ideia. 

-Nada disso. – ele disse, abrindo  mala. 

Apenas observei eles tirando todas aquelas caixas do carro, e depois Mei. Finalmente me sentei no saguão como uma Lady, com Mei em meus braços dormindo, ela era tão lindinha. 

-Baekhyun! – uma voz que eu conhecia mas a muito tempo eu não ouvi me chamou. Não, não podia ser verdade, sem muitas emoções pad um mesmo dia. Ele permanecia o mesmo, também não envelhecia, parecia quase um adolescente. 

-Minseok. – respondi sorrindo, enquanto ele vinha em minha direção, de mão dada com uma garotinha que tinha os olhos grandes de um castanho claro, mesmo que ainda fossem meio rasgadinhos, e os cabelos meio ondulados, ele deve ter se casado com algum estrangeiro, pare gerar aquela criança, e um outro cara atrás dele. 

-Nossa a quanto tempo. – ele disse já perto de mim, com um tom de voz baixo ao perceber que Mei dormia. 

-Sim. – eu disse sorrindo. – Você vive aqui? – indaguei, nossa que maravilha o ex do meu melhor amigo morava no mesmo prédio que eu passaria o viver agora. 

-Não. – respondeu com seu sorriso característico, enquanto aproximava seu rosto de Mei. – É sua? Nossa ela é a cara do Luhan. -disse impressionado. – Nunca imaginei que vocês dois fossem terminar juntos. – Não mesmo! O meu amor pelo Luhan era totalmente fraterno. 

-Não, não é minha. – respondi rindo. – É do Lu, só dele. – falei o fazendo esboçar um ar de surpresa. 

-Ah sim. – disse passando as mãos nos cabelos escuros de Mei. – Tão linda, olha SunHee um neném. – disse para a garotinha, que parecia tímida. 

-É sua filha? – indaguei. 

-Ah não, é do Jongdae. – esse devia ser o cara atrás dele. 

-Olá. – eu disse me direcionando a ele. – É um prazer conhece-lo, sou Baekhyun. – disse esticando minha mão. 

-Eu sou Jongdae. – ele disse apertando minhas mãos. 

-Estou me mudando para cá, fico feliz em conhecer meu primeiro vizinho. – falei verdadeiramente, quem sabe eu não precise de açúcar ou algo do tipo algum dia. 

-Ah, será um prazer imenso ser seu vizinho. – ele disse sorrindo.  

O elevador se abriu novamente e eu pude de longe ouvir a voz alta de Chanyeol, vi a cara de susto de Luhan primeiramente, e Sehun o encarar confuso depois. 

-Jongdae! – Chanyeol o chamou alto fazendo Mei se assustar e acordar chorando, espero que nosso filho de acostume com isso, ou eu estarei ferrado. 

-Chanyeol, como vai? – indagou Jongdae. 

-Bem, e você? – indagou. – Oi SunHee, a cada dia mais linda. -Chanyeol disse sorrindo para a pequena de cabelos ondulados, que se escondeu atrás das pernas do pai, acho que Chanyeol é bom em assustar crianças. Jongdae e Chanyeol iniciaram uma conversa e esqueceram da existência dos outros, ele deviam ser bem amigos pelo visto. 

-Me da ela Baekhyun. – Sehun pediu. 

-A quanto tempo Luhan. – Minseok disse sorrindo. 

-É. – Luhan respondeu sorrindo amarelo. – Parece que os anos não passaram para você Xiumin, espero que tenha se tornado uma pessoa melhor e deixado de ser um canalha. – adoro essa personalidade de Luhan. 

-Não acredito que você ainda guarda essa lembrança ruim Luge, pensei que já houvesse me perdoado. – Minseok disse naturalmente, fazendo Luhan revirar os olhos. – Sua filha é linda, vejo que puxou sua beleza. 

-Obrigado. –Luhan respondeu seco, com Sehun em seu encalço, com cara de poucos amigos, mais uma expressão para o mesmo dia. 

-Nossa que coincidência extraordinária, não é? – falei tentando dissipar o clima ruim. 

-E como. – Luhan disse sério. 

-E esse quem é? – perguntou se referindo a Sehun. 

-Esse é o Sehun. – Luhan disse sem olhar na cara de Minseok. – Ele é meu marido. 

-Fico feliz que tenha se casado Lu. – Minseok respondeu com um sorriso sincero. – Estou quase lá, eu e o Jongdae estamos noivos. – disse realmente feliz. Essa era nova para mim, nunca imaginei alguém como ele se casando, Jongdae parecia um cara legal, espero que ele não maltrate o coração dele também. 

-Espero que tenha aprendido o significado da palavra fidelidade Minseok, para o bem do seu matrimônio. – Luhan respondeu sorrindo. 

-Eu mudei, de verdade. – aquela troca de farpas estava sendo divertida, quem não parecia estar se divertindo muito para variar era Sehun. 

-Então, vamos terminar a mudança? -Sehun propôs- Só faltam algumas caixas, e a Mei, já se acalmou. 

-É você está certo. -Luhan disse se voltando ao marido. – Foi um prazer te reencontrar Xiumin. 

-Para mim também Lu, acho que vai ser algo mais frequente daqui para frente. 

-Acho que sim. – Luhan disse passando as mãos nos cabelos. 

-Fica com o Tio Baekhyun um pouquinho Sohee? – Sehun disse a filha, que apenas ficou olhando para sua cara. – Se comporte. – ele disse dando a pequena para mim. 

-Chanyeol, vamos terminar logo isso. – Luhan pediu, fazendo Chanyeol se despedir de seu amigo, e vir em nossa direção. 

-Quase terminando. – Chanyeol disse para mim me roubando um beijo. 

-Que bom né. – respondi sorrindo.  

-Quem era aquele Lu? – Sehun indagou meio enciumado, essa era muito nova para mim. 

-Um namorado do tempo da faculdade. – Ah! Não acredito que ele disse a verdade. 

-Namorado... – deixou a palavra no ar. 

-É Sehun, namorado, não é como se você também não tivesse tido ninguém antes de mim. – respondeu impaciente, nossa como esses dois brigam. 

-Não vão brigar de novo. – me meti. – Já chega por hoje. 

-Desculpa Baek, vamos terminar logo isso, Mei o papai já volta. – Luhan disse a pequena, beijando sua testa. 

E eu fiquei mais uma vez sozinho com Mei no saguão, mas dessa vez ela decidiu que queria fazer carinho na minha barriga, ela era tão fofo. 

-Neném? – ela indagou curiosa. 

-É neném. – respondi sorrindo, observando ela acariciar aquele local. – Você é tão fofa. 

Continuamos ali, até os outros três terminarem e todos poderem enfim subir. Sehun e Luhan não quiseram ficar, falaram que tinha que voltar para casa, acho que eles queriam conversar, e tinham bastante motivos para isso depois daquela discussão horrenda.