História Ties - Surpresa ou Promoção?

Baekhyun já estava cansado de ir para meu apartamento, então nem precisei apresentar a casa a ele. Já fazia um mês desde que passamos a morar juntos, haviam discussões constantes, mas esse era o preço a se pagar pela convivência, a cada dia ele estava mais lindo, ele acabará de completar 20 semanas, eram cinco meses, só mais quatro e nossa família estaria completa. 

Quase chorei quando senti nosso filho se mexer pela primeira vez, rindo com a cara de desespero que Baekhyun fazia ao sentir aquilo. 

 Parecia Natal para mim, finalmente teria ele comigo, sempre comigo, seria minha família, o abracei forte assim que ele fechou a porta após se despedir de Sehun e Luhan, que nos visitavam as vezes e pareciam estar bem de novo, eu já não mais conhecia a solidão, para mim era algo tão distante agora, mesmo com as brigas, a convivência com Baekhyun era algo maravilhoso. 

-O que é isso Channie? – ele perguntou em meus braços rindo. 

-Felicidade. – respondi rindo de volta. 

-Felicidade? Até quando eu acordo de mal humor ou passo o dia inteiro sem paciência?. – observou, mas eu não me importava, isso era parte de ser uma família. – No meio de crises e problemas. 

-Não parece tão ruim para mim, não quanto vou ter a você e ao nosso filho. – disse beijando sua testa. – Não acha que está na hora de escolher um nome para ele?  

-É... Mas pode ser amanhã? – perguntou voltando a me abraçar. – Eu estou meio cansado agora, não quero pensar muito. 

-Por mim tudo bem. – confirmei lhe sorrindo. – Vamos tomar banho? 

-Sim. – disse selando meus lábios. – Mas antes eu quero jantar. 

-Ah claro! – às vezes eu esqueço que ele come por dois. – Vai demorar até a gente fazer comid... – ele me interrompeu. 

-A gente pede então, estou morto de fome. – Baekhyun pegou o celular e fez o pedido. – Enquanto isso a gente toma banho. 

-Você vai primeiro. – cedi, ele parecia tão cansado, e ele aceitou sem demora. 

Enquanto Baekhyun tomava banho a comida chegou, para a felicidade dele. Quando ele saiu do banho eu entrei, e quando eu saí ele simplesmente estava esparramado no sofá dormindo, enquanto a mesa estava toda arrumada. Era fofo, mas me deu uma peninha ele estava tão cansado que acabou dormindo e com fome porque ficou me esperando, nem tentei o acordar da última vez que fiz isso ele quase me bateu se bem me lembro. Então comi sozinho e depois o levei para o quarto, deitei a seu lado e ele se encolheu contra meu corpo, pois já estava começando a fazer frio. 

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Na manhã seguinte acordei com Baekhyun irritadiço pois estava com fome e praticamente nenhuma roupa servia mais nele. 

-Ah eu estou gordo. – Baekhyun reclamava enquanto tentava vestir uma calça que não mais cabia nele. – Olha o tamanho dessas coxas Chanyeol. – ele dizia com a voz falha, meio chorosa. – Eu tenho que passar a comer menos.  

-Não tem não. – como ele queria deixar de comer? Ele não podia. – Baekhyun você esta grávido não está gordo, já é o quinto mês, o que você esperava? 

-Ah que droga. – ele disse se jogando na cama abraçando o travesseiro. 

-Ei. – eu disse me aproximando dele, percebendo que ele estava chorando. – Não chora. 

-Não dá, tá legal? Não dá. Do que adiantou fazer toda aquela mudança se minhas roupas não me servem mais? Nada! – me respondeu irritado, enquanto chorava. – Se eu já estou assim agora imagina no fim da gestação. 

-Você esta lindo. – respondi beijando a ponta de seu nariz vermelho pelo choro. – Vai estar ainda mais lindo. – tentei reconforta-lo e ele me abraçou. 

-Ah Channie. – ele disse contra meu pescoço, continuamos naquele abraço até ele parecer mais calmo. 

-Acho que você precisa de calças novas. – sugeri, vendo ele ficar meio contrariado. 

-Não preciso. – disse limpando suas lágrimas. – Vou emagrecer para caber nelas novamente. 

-Isso só vai acontecer depois que nosso filho nascer Baek. – disse rindo. 

-Se eu continuar comendo do jeito que estou isso nunca vai acontecer. – ah não, agora Baekhyun vai querer entrar de dieta enquanto está grávido, isso não vai dar certo. 

-Baekhyun você come por dois, e eu acho muito bom continuar assim. – adverti tentando não ficar bravo, o fazendo bufar. 

-Então vamos comprar calças novas. – ele sugeriu.  

-Hoje? – eu queria ficar em casa enquanto discutiríamos os nomes para nosso filho. 

-É Chanyeol, caso contrário vou ter que andar por aí sem calças daqui a algum tempo. – Não, isso eu não queria, imagina meu Baekhyunnie por aí sem calças, com aquelas coxas de fora, melhor não, melhor irmos mesmo comprar calças. 

-Tudo bem. – respondi até sorrindo. – Vamos comprar calças. 

-Muito bem, agora me ajuda a vestir essa aqui. – ele pediu se levantando. 

-Claro. 

Depois de muito esforço e de muito choramingar por parte de Baekhyun conseguimos vesti-lo, mas isso não quer dizer fechar a calça, isso nos não conseguimos. Terminamos de se arrumar e fomos para o shopping. 

-Isso já está ridículo. – Baekhyun reclamou, quando sentou no banco do meu carro com dificuldade. O humor dele estava péssimo. 

-Para Baekhyun, e por causa do nosso filho, daqui a quatro meses passa. – eu disse tentando reconfortar mais não surtiu efeito. 

-Quatro meses é muito tempo Chanyeol. – rebateu emburrado. -Por mim essa criança nasce quanto antes. – Eu não entendo como Baekhyun consegue ser tão insensível, sei que ele ama nosso filho, mas as vezes ele me faz não ter tanta certeza. 

-Não fala isso Baekhyun. – não era bom crianças nascerem antes do tempo, as vezes isso até as levava a morte, eu nem gostava de pensar nisso. O resto do percurso foi em total silêncio, Baekhyun emburrado e eu dirigindo enquanto pensava em milhões de coisas, e em como eu poderia o fazer ficar mais feliz por termos nosso filho. 

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Minhas roupas não me serviam mais, isso me dá uma agonia, só consigo sentir vontade de chorar, minha auto estima, nem existe mais, mesmo que o Chanyeol já tenha me certificado que eu continuo lindo, isso não me ajuda, não sei lidar com minha auto estima, é muito complicado, e ainda faltam quatro meses para essa criança nascer, vai ser horrível, ainda estamos em Outubro e ele só deve nascer em Fevereiro. Entramos em uma daquelas lojas de gestantes horríveis, onde vendem roupas de gestantes horríveis, mas lá haviam calças com elástico no lugar de fechecler e botões e seria isso que eu usaria daqui para frente. 

-Bom dia. – a atendente da loja nos cumprimentou feliz atrás do balcão. 

-Bom dia. – Chanyeol respondeu de volta. – Gostaríamos de saber se aqui tem calças com elástico. 

-Ah claro. – ela nos certificou. – Qual o tamanho? 

-38. – eu respondi, esse era meu número afinal. 

-40, por favor. – Chanyeol me contrariou e a atendente foi buscar a bendita calça. – Você sabe que 38 não cabe mais em você, e eu não quero que suas calças apertem nosso filho. – ah claro, apertar nosso pobre feto, meu humor estava uma merda, eu queria comer várias gordices mas nem isso eu podia ultimamente, ainda mais agora engordando do jeito que eu estava. Eu não respondi a Chanyeol só suspirei irritado e continuei esperando a bendita calça, com aquele elástico ridículo. 

-Aqui. – a mulher chegou com várias calças do tamanho 40 de cores diferentes. 

-Obrigado. – respondi meio ríspido. 

E fui para o provador, tentei medir na cintura, para minha surpresa e para me deixar ainda mais desgostoso com a vida, elas pareceram caber perfeitamente, se eu queria chorar novamente por estar virando uma bola? Queria, mas eu não podia, eu estava muito chorão ultimamente. Comprei três daquelas coisas horrorosas, afinal já estava começando a ficar frio outra vez e eu ainda tinha que trabalhar. 

-Não fica assim Baekhyun. – Chanyeol disse em meu encalço, tentando me consolar. Ele estava sendo um fofo, mas eu estava tão mal humorado que nem isso parecia surtir efeito. 

-Está tudo bem Chanyeol. – respondi mais para mim do que para ele. 

-Então vamos comprar roupas de menino agora? – ah não, se eu entrasse em mais lojas que vendem artigos para gestantes eu pirava. 

-Ah não. – respondi meio choramingando. – Eu quero ir para casa. – minha casa, mas daí lembrei que havia acabado de entregar meu antigo apartamento, então minha desgostosura com a vida só aumentou. 

-Tudo bem. – ele pareceu compreender, mesmo que estivesse meio contrariado. -Vamos para casa. 

Voltamos para aquele bendito apartamento, todo enorme e luxuoso demais, quero dizer cheio de frescura, não consigo gostar dessas coisas de gente rica, nunca gostei. Até agora Chanyeol não me deixou chegar nem perto do quarto do nosso filho, ele diz que vai ser surpresa, eu nem me importo também, hoje eu estava ligando para nada, devido ao meu humor esplendoroso. 

Entrei correndo dentro de casa, eu precisava tirar aquelas calças jeans, já estavam muito apertadas e totalmente desconfortáveis, e aí vem parte que fere meu orgulho e que toca na minha ferida, formada de gordura. Era maravilhoso vestir calças de elástico, não tinha coisa mais confortável. 

-Channie, eu estou com fome. – reclamei voltando para a sala, vendo ele segurar uma risadinha ao me ver com aquela coisa. – Você está rindo? – ah, filho da puta. 

-Não. – respondeu tampando a boca. 

-Isso Chanyeol continua rindo. – disse realmente bravo. – Continua rindo, e é assim que continuará me vendo o resto dos quatro meses, totalmente vestido e mantendo distância. – eu queria muito meu apartamento agora. 

-O que? Não entendi. – indagou mantendo a mão na frente da boca. Ele era lerdo. 

-Greve de sexo, e nada de mãos bobas, ou dormir de conchinha. – fui breve na explicação. 

-Ah não Baekhyun. – ele disse parecendo chateado. -Você esta muito maravilhoso e sexy com essas calças. – filho da puta, ele ainda tem coragem de dizer isso para mim tentando desfazer a burrada. 

-Ai cala a boca. – ordenei. – E vai logo fazer a comida. – eu não queria cozinhar, Chanyeol seria responsável por isso dali em diante. 

-Tá bom, tá bom. – ele disse se levantando do sofá e indo para a cozinha.  

O resto do domingo foi um tédio, Chanyeol queria sair para passear pelos parques da cidade, mas eu só queria ficar em casa, para melhorar ainda tinham umas coisinhas do trabalho para terminar, o que ele achou um completo absurdo, eu deixar de passar o domingo com ele para trabalhar, mas fazer o que né, responsabilidades em primeiro lugar. 

-Baekhyun. – ele abriu a porta do quarto onde ele disse que eu poderia usar como escritório, todo descabelado e com cara de sono. – Vem dormir. – pediu com sua voz rouca. – Já está tarde, amanhã à gente trabalha e você tem que dormir bem. – aí eu olhei para o relógio do notebook, e percebi que já eram mais de uma hora da manhã, eu estava trancado ali desde o meio da tarde e nem percebi o tempo passando. Tinha sentido fome horas atrás mas ignorei, eu queria terminar logo e Chanyeol nem me chamou para jantar, então nem percebi mesmo. 

-Estou indo. – respondi fechando o que eu estava fazendo, mesmo não conseguindo terminar, mas Chanyeol tinha razão, eu tinha que dormir. 

Quando levantei da cadeira Chanyeol já havia voltado para nosso quarto, troquei de roupa escovei os dentes e me juntei a ele na cama. 

-Você se esforça demais Baekhyun. – ele disse quando me deitei ao lado dele, sentindo ele passar os braços sob minha cintura. – Acho melhor você diminuir um pouco ritmo pelo menos agora. – ah não, não mesmo, eu tinha que continuar trabalhando, nada me impedia nada! – Isso pode fazer mal ao bebê. 

-Tá bem Chanyeol. – não queria discutir aquilo agora. – Vamos dormir. – eu disse me afastando do corpo dele é fechando os olhos, eu queria dormir abraçado ele como fazia sempre, mas eu estava irritado com ele e nesses momentos meu orgulho fala mais alto, então me afastei sentindo falta de seu calor durante a noite. 

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Baekhyun era impossível, não come direito, nem tomou café da manha hoje por que disse estar atrasado, e estávamos mesmo, mas dava tempo dele tomar café, agora ele não mais precisava ir de transporte coletivo até a empresa, a gente iria juntos de carro, mas ele era um teimoso, além de ter ficado até tarde ontem trabalhando. 

-Eu vou contar isso para o médico Baekhyun. – adverti quando paramos em sinal. – Ele vai te dar uma bronca e você tem esquecido de tomar os remédios.  

-Chanyeol para de pegar no meu pé. – ele responde irritado. – Está tudo bem, eu estou ótimo, e o bebê também está ótimo, e eu não quero começar o dia brigando com você. 

-Não estou pegando no se pé, só acho isso perigoso Baekhyun, você sabe que é. – eu estava preocupado com a saúde dele é do nosso filho. – Gravidez não é algo simples, todas as suas atitudes refletem no nosso filho.  

-Tá bom Chanyeol, tá bom. – ele disse irritado. – Você esta me estressando e começar o dia estressado não é bom.  

Eu não respondi nada continuamos o trajeto em silencio, até chegarmos a empresa e Baekhyun bater a porta do meu carro com força, e depois sair praticamente correndo. A convivência não é algo fácil, e com Baekhyun com os hormônios a flor da pele e sendo contrariado o tempo todo fica pior ainda. Nem me dei o trabalho de ficar chateado, sai do carro com calma o fechei e fui em direção ao elevador sem pressa. 

Morto de fome, era o que me definia, não tomei café da manhã, não queria me atrasar, no entanto agora meu estômago doía como se não houvesse amanhã, doía de fome. Para completar Chanyeol ainda decidiu que queria discutir a minha rotina e meu maus hábitos no caminho do trabalho, não me mudei para o apartamento dele para ele ficar me regulando, o arrependimento já estava batendo, isso não acabaria bem se nós dois não déssemos um jeito de aprender a lidar com isso. 

-Bom dia Senhora Sun. – disse já entrando na minha sala. 

-Bom dia Baekhyun. – ela respondeu vindo atrás de mim. – A senhora Min pediu para você e Kyungsoo fossem a sala dela assim que chegassem. 

 Senhora MinJung era a diretora da Economist, e quando ela chamava a gente nunca sabia o que esperar. Se eu ainda estava morrendo de fome? Certamente, mas eu teria que a sala dela. Como Kyungsoo já havia chegado também, ele apenas se levantou e nos fomos até a sala. 

Lá estava ela, a senhora de meia idade, de sobrancelhas arqueadas demais para seu rosto e um pouco acima do peso, com sua expressão totalmente autoritária, atrás de sua mesa, a verdade é que eu quero ser como ela algum dia, muitas pessoas morrem de medo dessa mulher, isso não me inclui tenho verdadeira admiração por ela, e ela ia com minha cara, ela já até disse que eu era bastante eficiente. 

-Sentem-se. – ela ordenou com sua voz fina, mas que transbordava autoridade. 

Kyungsoo e eu nos sentamos a sua frente e era perceptível o quanto ele estava nervoso, eu só conseguia sentir fome. Ninguém falava até ela dar a deixa para falar, então nós esperamos ela começar a falar. 

-Bem, vocês devem estar se perguntando o que trás vocês aqui. – ela disse nos olhando de cima, mesmo estando sentada no mesmo nível que nos dois. – Daqui a três semana haverá um congresso em Pequim onde serão discutidos assuntos como o progresso do mercado econômico na Ásia e em todo Oriente, e vocês dois foram convocados a comparecerem. – Isso estava bom demais para ser verdade. – Todas as suas despesas serão pagas pela revista, o hotel será reservado e vocês serão informados sobre o local e o número, assim como as passagens aéreas, os representantes da filial chinesa e de outros países também estarão lá. – então ela se levantou e começou a andar ao redor da mesa.  

– Vocês devem estar achando que saíram de férias não é mesmo? Mas não é bem assim, quero duas matérias, feitas por cada um de vocês para estampar a capa da revista do próximo mês, e quem obtiver as melhores terá uma grande surpresa. – surpresa? Você quis dizer promoção? Eu não deixaria Kyungsoo ganhar essa não mesmo.  

- Baekhyun, estou sabendo da sua condição, meus parabéns. – ela estava mesmo me parabenizando?  

-Obrigado Senhora Min. – respondi sorrindo, eu estava tão animado com esse congresso. 

– Quero que saiba que você não é obrigado a ir, podemos escolher entre outro funcionário da empresa, mas seria realmente uma pena, uma vez que você está entre os melhores, então o que me diz? Vai ao congresso ou não? – era óbvio que eu iria, mesmo se tivesse que arcar com todas as despesas 

-Sem dúvidas irei Senhora Min, será um honra representar a revista, além de estar presente em um congresso de tal peso. – eu queria sair pela empresa pulando, tamanha era minha felicidade. 

-Muito bem, conto com os dois então. – ela disse sorrindo sem mostrar os dentes. – Sei que os dois se sairão muito bem, uma vez que estão entre os melhores da empresa. Podem voltar a seus afazeres agora. 

Nós levantamos a referenciamos. 

-Muito obrigado pela oportunidade Senhora Min. – eu disse do fundo do meu coração, promoção aí vou eu. 

-Obrigado Senhora Min. – Kyungsoo disse nervoso ao meu lado. 

Ela acenou coma cabeça e nos dois saímos da sala. 

-Como você consegue agir tão naturalmente na presença dela? – indagou Kyungsoo. Ele não conhecia meu pai, a Senhora Min era uma garotinha assustada ao lado dele. – Ela é tão intimidadora, e do que será que se trata essa surpresa? 

-Ah Kyung, ela é um exemplo a ser seguido, uma referência. – aquela surpresa era uma promoção sem dúvidas, mas eu iria fingir que não sabia, e aí estaria a um passo do Kyungsoo. – Eu não sei, você tem alguma ideia? 

-Não. – respondeu enquanto andava ao meu lado. – Mas tenho certeza que não tenho chances contra você Baekhyun. – opa, essa eu não esperava. 

-Como assim Kyungsoo? – eu estava a anos me matando para ser sempre o melhor enquanto Kyungsoo parecia fazer isso sem fazer o menor esforço. 

-Você é brilhante Baekhyun, sem dúvidas terá um cargo importante daqui a algum tempo, não demora muito, quando se trata de economia você é um dos melhores que eu conheço. – não vou mentir, meu ego inflou. 

-Para com isso. – falei para parecer modesto. – Você também é ótimo, a própria Min disse que estamos entres os melhores. – eu disse sorrindo, assistindo ele dar uma risada tímida. Primeira vez que vi Kyungsoo fazendo isso, seu sorriso era estranho, mas ao mesmo tempo era adorável, não sei o que estava acontecendo comigo, mas estava gostando dessa nova fase dele, vou recompensar Jongin de alguma forma por causa disso. 

-Soo. – o chamei vendo ele se sentando em sua cadeira. – Eu vou na cafeteria aqui de baixo tomar café e comer rosquinhas, você quer também? – indaguei vendo ele sorrir novamente. 

-Não obrigado. – ele disse é eu fui em direção ao paraíso, quer dizer a cafeteria onde eu encontraria comida. 

Me sentei naquele ambiente maravilhoso, inalei aquele aroma de café e esperei pacientemente e elegantemente as minhas comidas. Comi tranquilamente enquanto pensava o quanto aquele congresso seria maravilhoso e na minha possível promoção, e depois voltei ao trabalho.