História Ties - Quem disse que seria fácil?

-Quero a minha casa. – Baekhyun vinha se queixando bastante disso, já faziam três dias que ele estava acordado, mas precisava continuar em observação.

-Você logo já deve ter alta Baek. – respondi.

HyunJun foi transferido para o quarto de Baekhyun, já que vinha ganhando peso rapidamente, depois que Baekhyun havia acordado só o que ele queria fazer era comer, dormir e fazer coco. Essa última parte sempre sobrava para mim limpar, já que Baekhyun ainda não podia fazer muitas coisas.

-Ele dormiu, põe ele na caminha dele? – Baekhyun me pediu meio manhoso, ele vinha ficando assim ultimamente. Peguei o pequeno com cuidado, e o pus no berço do hospital.

-O Lu ainda não veio me visitar. -Baekhyun de queixou meio triste.

-Ele é ocupado Baek. – defendi ao chinês.

-Ocupado o bastante para nem ao menos vir visitar seu amigo? – perguntou chateado.

-Você sabe que o trabalho toma muito o tempo dele, e ele ainda tem a Mei e o Sehun para cuidar. – tentei explicar o fazendo rir.

-Até você falando que o Luhan quem cuida do Sehun . – ele disse rindo.

-Você não cansa de pegar no pé dele. – observei ainda rindo. – Seu irmão deve vir te visitar hoje, já que ele chegou de viagem ontem.

-Verdade. – me respondeu empolgado. – Vou finalmente poder conhecer minha sobrinha.

Ver Baekhyun feliz me deixava igualmente feliz, eu adorava ver aquele sorriso no rosto dele. Ele passou o resto da manhã impaciente, ele sabia que podia receber a alta a qualquer momento, e estava ansioso para logo ver seu irmão.

E foi o que aconteceu, naquele dia Baekhyun e HyunJun, tiveram alta pouco antes do almoço. Uma médica com um sorriso doce veio nos avisar que já poderíamos ir embora, Baekhyun tinha um olhar confuso, depois consegui identificar certa decepção, mais uma vez ele não encontraria Baekbeom, a médica examinou nosso pequeno mais uma vez, e se despediu.

Agradecemos as enfermeiras que nos ajudaram e cuidaram do nosso bebê, e fomos em direção a nosso carro, de baixo de uma chuva fina e muito, muito fria.

-Se meu filho ficar resfriado, eu volto aqui e processo esse hospital. – Baekhyun dizia irritado enquanto colocávamos o pequeno na cadeirinha, este que chorava a plenos pulmões. – Ele está com frio. – Baekhyun observou indignado. – Calma filho, vai passar.

-Ele vai ficar bem Baekhyun, não é como se o frio que está fazendo fosse culpa do hospital. – disse tentando acalmar a fera, eu havia pego o carro e estacionado na entrada do hospital, para ninguém ficar com frio, infelizmente não adiantou muito, enfim voltaríamos para casa.

-Coitadinho Channie. – Baekhyun disse fazendo bico. – As bochechas dele estão rosas.

-Vamos voltar para casa e tudo ficará bem! – falei otimista, entrando no carro e observando Baekhyun fazer o mesmo.

-Eu não acredito que ainda não consegui reencontrar meu irmão. – falou frustrado do banco de trás, uma vez que decidimos fazer assim para o mesmo cuidar de HyunJun, que não mais chorava.

-Ele pode te ver lá em casa Baekkie, não vamos problematizar as coisas. – respondi enquanto dirigia.

-Duvido que ele vá lá hoje, conheço meu irmão. – falou soltando um suspiro. – Ele vai achar que está incomodando, já que teremos acabado de chegar do hospital. Droga, eu podia ter o reencontrado hoje. – reclamou, sem dúvidas se ele ainda carregasse HyunJun na barriga, Baekhyun já estaria chorando, foi incrível como a gravidez mexeu com as emoções e com o humor dele.

-Ele não incomodaria, mas você sabe que precisa descansar. – disse a ele que revirou os olhos.

Terminamos o percurso em silêncio, Baekhyun estava mal humorado, que maravilha. Gostaria de te-lo manhoso como estava no hospital novamente. O resto do dia foi meio estranho é ocioso, Baekhyun descansava mesmo contrariado, HyunJun parecia calmo, quanto a mim, eu me encontrava realizado por minha família estar formada e em nosso lar, fora tudo calmo, calmo até a tarde seguinte, onde Baekhyun recebeu todas as visitas possíveis.

-O Kyungsoo acabou de ligar dizendo que vai vir te ver hoje à tarde também. – falei para Baekhyun que estava sentado fazendo alguma coisa naquele notebook, espero que ele não esteja planejando trabalhar durante esse período de licença. – Me ouviu Baekhyun?

-Sim. – respondeu a mim sem tirar os olhos da tela. – Vou ter muitas visitas hoje. – falou sorridente.

E foi o que aconteceu naquela tarde, a mãe, a cunhada, o irmão e a sobrinha de Baekhyun chegaram primeiro, quando ele pôs os olhos no irmão, mal segurou as lágrimas, os dois ficaram abraçados durante um bom tempo, Baekhyun parecia agitado e ansioso tentando por toda a conversa daqueles anos em dia. Hannah sua sobrinha era uma coisa fofa e comportada, parecia uma boneca, Baekhyun ficou babando nela, uma pena ela ainda não dominar totalmente o coreano ainda, já que como viviam no Canadá, ela aprendeu primeiro o inglês.

Mais tarde chegaram Luhan, que pediu mil desculpas a Baekhyun, este que fingiu não aceita-las e ficou emburrado, Sehun e Mei, está última que acabara fazendo amizade com Hannah, mesmo com a barreira da linguagem, e a diferença de idade.

Pouco depois chegou Kyungsoo e Jongin, o Do entregou um presente de forma tímida a Baekhyun, que agradeceu, e disse que depois os dois precisavam conversar, Baekhyun reconhecia que precisava pedir desculpas ao companheiro de trabalho.

Jongdae e Minseok chegaram por último, mesmo sendo meus vizinhos de andar, conversei durante um bom tempo com Chen, que me contou que seria difícil nos primeiros meses do nosso pequeno, mas que depois todo ficava mais fácil, ele era a pessoa que mais entendia sobre isso, já que foi pai solteiro durante anos, e soube cuidar muito bem de sua filha.

No final do dia Baekhyun estava feliz por ter conseguido reencontrar todas aquelas pessoas, parecia até mesmo relaxado.

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Tive muitas visitas ao mesmo tempo? Tive, mas consegui conhecer minha sobrinha e reencontrar meu irmão, mesmo que não tenha conseguido me desculpar com Kyungsoo, eu ainda tinha tempo para fazer isso. Depois de ter conhecido minha sobrinha, até tentaria ter mais uma menina, mas essa coisa de ficar de repouso, não fazer esforço e não poder trabalhar, me fazia pensar duas vezes.

Fiquei feliz por todos terem vindo me visitar, Luhan ainda me devia desculpas mais elaboradas, porém no fundo ele já estava perdoado. Agora eu estava com o Kris no telefone, ele soube que meu filho nasceu, então me ligou, Chanyeol observava nós dois conversarmos com uma expressão sisuda, enquanto ninava HyunJun.

-Você tem certeza que não é meu, não é mesmo? – indagou preocupado, me fazendo rir.

-Tenho Kris. – respondi ainda rindo. – Você sabe que não há essa possibilidade.

-Era só para não ter mesmo dúvidas, imagina largar meu filho para outro homem fazer meu papel de pai. – se explicou do outro lado da linha.

-Se fosse seu eu te diria. – respondi desviando meus olhos para Chanyeol que ainda continuava de cara feia, sorri pequeno para ele, que não me correspondeu o sorriso, até quando ele teria esse ciúmes bobo quando se tratasse de Kris? – Ele se parece muito mais com o Chanyeol do que comigo. – expliquei.

-Claro que me contaria. – respondeu rindo do outro lado da linha. – O Tao pediu para nós enviar fotos, ele queria ir conhecer pessoalmente, mas ultimamente estamos meio ocupados.

-Quero fotos Baek. – ouvi Tao gritando de longe.

-Eu vou enviar. – o certifiquei disso. – Tenho que desligar, ainda tenho coisas para fazer.

-Tudo bem, cuide bem do HyunJun. – pediu.

-Eu vou cuidar. – respondi.

-Tchau Baek, se cuida. Ah! E parabéns.

-Tchau Kris, obrigado. – respondi.

-O Tao deu tchau também.

-Manda outro para ele. Tchau beijos. – me despedi e desliguei o telefone.

Deixei o telefone em cima do criado mudo, e me sentei melhor na cama, Chanyeol havia ido por HyunJun no berço.

-Channie? – chamei, sem obter resposta, só ouvi passos se aproximando.

-Oi? – ele apareceu na porta. Bati na cama como se pedisse para ele se sentar perto de mim, ele o fez.

-Ele dormiu? – perguntei retoricamente.

-Sim. – me respondeu de forma curta.

-Ótimo. – respondi sorrindo e roubando um beijo do meu namorado. -Vou tomar banho e depois a gente pode assistir a um filme, o que você acha? – indaguei a ele, observando sua expressão séria.

-Tá legal. – disse sério.

-O que foi? – perguntei, querendo saber o motivo para toda aquela seriedade.

-Nada. – disse sem me olhar nos olhos. Mentiroso.

-Está com ciúmes do Kris? – perguntei rindo, ele era tão bobo.

-Não, claro que não. – negou de forma rápida.

-Se você diz. – falei rindo, roubando mais um selar. – Agora me ajuda a levantar. – pedi, aqueles pontos eram a coisa mais horríveis do universo.

No final do dia passamos assistindo ao filme, foi maravilhoso, por que eu adorava deitar de conchinha com Chanyeol, até HyunJun acordar chorando de fome, acho que essa seria nossa rotina durante um certo período.

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Três meses depois...

Três meses passaram de forma muito rápida, Baekhyun já havia se resolvido com Kyungsoo, que aceitou suas desculpas com facilidade, e informou que Baekhyun precisava ir a editora assim que pudesse, seu irmão já havia voltado para o Canadá com a promessa de que voltaria com mais frequência, e fazendo Baekhyun prometer que também iria o visitar. Quando a mim, eu tinha que trabalhar a licença não valia para mim, só para um dos pais, eu ajudava ao Baekkie a cuidar do HyunJun, sempre que voltava do trabalho, se eu pudesse ficaria sem dúvidas o dia todo com ele.

-Cheguei. – avisei quando enquanto tirava meus sapatos, ouvindo o choro alto de HyunJun.

Andei pelo apartamento até chegar ao quarto que eu dividia com Baekhyun.

-Oi. – ele disse parecendo meio esgotado, enquanto segurava nosso filho choroso.

-Oi. – o cumprimentei selando nossos lábios. – Tudo bem? Como foi o dia?

-Não. – confessou de forma triste. – Ele chorou o dia todo, eu já não sei o que fazer. – explicou.

-Por que não me ligou? – perguntei, observando o pequeno chorar nos braços de Baekhyun.

-Não queria te atrapalhar no trabalho. – se explicou.

-Vocês nunca são um incômodo Baek. – expliquei. – Eu vou tomar banho e tento acalmar ele. – falei indo em direção ao banheiro, ainda ouvindo HyunJun chorar.

Foi fácil acalmar HyunJun, só o coloquei no colo e ele se calou.

-Ah não, não acredito! – Baekhyun exclamou. – Eu carrego durante meses para ele se acalmar com você, que injusto. – se queixou.

-Fazer o que né. – respondi rindo. – Ele estava com saudades do papai.

-Não é justo. – falou se levantando para ver o rostinho do nosso filho.

-Ele está dormindo. – observei.

-Eu fiquei a tarde inteira tentando fazer ele dormir, e você consegue isso em dois minutos. – falou indignado. – Chanyeol a partir de hoje você fica em casa e eu vou trabalhar. – falou sério.

-Não vai não, você sabe que não pode. – respondi rindo. – Você ainda tem mais três meses para ficar em casa. – o lembrei, ouvindo Baekhyun bufar.

-Me lembra de nunca mais engravidar. – pediu ele saindo do quarto, a tarde deve mesmo ter sido difícil, Baekhyun estava estressado, botei o pequeno no berço e fui atrás de Baekhyun.

-Ei. – chamei sua atenção me aproximando dele, Baekhyun estava na sacada que tínhamos na sala.

-Eu não tenho capacidade para isso Channie. – deu o braço a torcer, com um tom entristecido.

-Calma. – pedi a ele, o abraçando.

-Ele não parou de chorar a tarde toda, só parava quando mamava, mas depois voltava a chorar de novo, foi horrível! – relatou.

-Quando for assim me liga. – pedi a ele, fazendo carinho nos seus cabelos.

-Eu preciso voltar a trabalhar. – revelou. – Eu vou ficar louco se todas as tardes forem como a de hoje, não nasci para cuidar de crianças, não nasci para ser pai. – revelou me olhando nos olhos.

-Quando sua licença terminar aposto que vai ficar desesperado por ter que ficar o dia todo longe dele. – falei rindo. – E as tardes não vão ser todas como as de hoje.

-Não vou ficar desesperado, eu quero mesmo voltar a trabalhar, eu preciso ir na empresa e não consegui ir até hoje. – comentou com um tom triste.

-Eu posso voltar para casa na hora do almoço durante algum dia e você vai lá a tarde, mas voltar a trabalhar agora você não vai conseguir.

-Ótimo! Faremos isso amanhã. – falou animado.

-Tudo bem. – concordei, eu nem ousaria ir contra.

No dia seguinte Baekhyun acordou radiante, me acordou me cobrindo de beijos, eu o abracei e ficamos nesse carinho gostoso durante um tempo, até eu ter que levantar para trabalhar, e Baekhyun ter que amamentar o pequeno.

-Eu vou te esperar na hora do almoço, não se atrase. – ele disse da porta com HyunJun no colo, nos beijamos como despedida e eu saí.

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Finalmente voltaria a meu amado ambiente de trabalho, infelizmente ainda não seria para trabalhar, mas esses três meses sem dúvidas passariam voando, eu sentia tanta falta do meu emprego. Liguei para a Senhorita Sun avisando que iria lá a tarde, ela disse que a minha chefe, MinJung, gostaria de me ver, eu recordava disso, ela havia dito algo do tipo no dia da reunião, mas infelizmente naquele dia eu entrei em trabalho de parto, e depois não consegui voltar a empresa.

Assim que HyunJun dormiu, e como já estava próximo da hora do almoço comecei a me arrumar para assim poder esperar Chanyeol. Eu ainda teria que deixar um pouco de leite para o meu filho, no entanto eu detestava tirar leite, era chato e demorava muito, definitivamente não nasci para ser pai, não é como se eu não amasse de forma incondicional o meu filho, e que certas coisas são muito trabalhosas, é tão difícil, se for para termos outros filhos, quem vai os carregar e os amamentar vai ser o Chanyeol.

Ouvi a porta se abrindo assim que comecei a ordenha, era engraçado pensar na palavra “ordenha”, era como se eu fosse uma vaca leiteira, acho que para HyunJun era isso que eu vinha sendo uma vaca leiteira, que o amava de todo o coração.

-Cheguei. – Chanyeol disse entrando no quarto sorridente, se aproximando de mim, ele é tão lindo, eu me apaixono por ele todos os dias. Sorri de volta sentindo ele juntar nossos lábios em seguida.

-Eu vou tirar leite caso ele sinta fome. – expliquei ainda tentando tirar mais leite com aquela bombinha.

-Tudo bem. – ele disse sorrindo se sentando ao meu lado. – Acho que não posso te ajudar com isso.

-Acho que não. – respondi sorrindo de volta, demorou mais um monte de tempo, fui tirando enquanto conversava com Chanyeol, mas consegui encher a mamadeira o bastante, porém assim que terminei de encher, meu filho acordou com fome, é tão complicado.

-Eu pego ele. – Chanyeol disse se levantando, voltando pouco depois com o pequeno chorão, me dando ele, assim que Chanyeol o pôs em meu colo ele começou a procurar o meu peito.

-Morto de fome. – disse ao pequeno assim que o encaixe de forma certa, para assim ele conseguir se alimentar, Chanyeol observava a tudo rindo. – Se tivermos outros filhos, será você quem estará aqui no meu lugar. – dei meu ultimato, observando ele perder o riso.

-Nós teremos outros filhos, ainda não desisti da minha garotinha, mas duvido que você vá querer deixar de ser passivo para tentarmos outros filhos. – respondeu com a cara mais lavada do mundo.

-Não fala essas coisas na frente dele! – o repreendi.

-Ele ainda não entende nada Baek. – Chanyeol disse rindo.

-Se for para deixar de ter todo esse trabalho, deixo sim de ser o passivo, eu duvido é você me deixar ser o ativo. – respondi a ele.

-Deixaria sim, se for pela nossa garotinha eu deixaria. – tão meigo, nem parecia que estávamos falando de coisas inapropriadas na frente de um bebezinho. Não resisti e acabei rindo.

-Own, você é tão fofo Channie. – falei observando ele ficando sem graça.

-Não importa quantas vezes nós tentarmos, nossa família só vai estar completa com uma menina. – ele disse determinado.

-Se for passar de três crianças, estará completa sim, com ou sem garotinhas para você mimar.

-Nada disso Baekhyun! – ele não desistiria dessa filha que sem dúvidas ainda estava longe de nascer. – Assim que o médico dizer que você pode ter outros filhos, nós voltaremos a tentar. – falou determinado.

-Se o problema for esse já podemos voltar a tentar Channie, já que é você quem vai carregar o próximo. – respondi de forma seria, mas segurando meu riso quando Chanyeol mudou de expressão.

-Tudo bem então. – respondeu firme, me fazendo rir, duvido que ele realmente fosse deixar eu ser o ativo todas as vezes até finalmente conseguimos ter outro filho. Com toda aquela conversa HyunJun acabou de mamar.

-Toma Channie, põe ele para arrotar. – pedi entregando nosso pequeno. – Eu ainda tenho que almoçar, a MinJung que falar comigo. – revelei, observando seus olhos aumentarem.

-Se essa mulher fazer você passar mal de novo, não vou deixar você voltar naquela redação nunca mais. – falou serio vindo atrás de mim pela casa.

-Chanyeol você não pode me impedir de voltar lá, e não foi ela quem me fez passar mal no dia que o HyunJun nasceu. – o repreendi.

-Foi sim! – agora ele queria discutir isso. – Se não fosse aquela promoção, você não teria tido tantas complicações, e nosso filho teria nascido no seu tempo certo.

-Era a hora dele Channie, aconteceria de uma forma ou de outra, não vamos discutir isso, eu não quero brigar com você. – terminei nossa rápida discussão daquela maneira.

Almocei tranquilamente enquanto Chanyeol cuidava do nosso filho, eu não fazia ideia do que minha chefe queria comigo, será que eu seria demitido? Eu espero que não, eu seria nada sem aquele emprego.

-Estou indo. – avisei a Chanyeol que assistia televisão com nosso filho esparramado em seu peito.

-Quer que eu te leve? – perguntou de forma atenciosa.

-Não precisa, eu vou ônibus, ou de táxi. – respondi, beijando meu filho e depois o pai dele.

-Eu adoro te ver assim de terno. -Chanyeol me revelou. – Você fica muito lindo.

-Eu também adoro te ver de terno, te acho sexy. – respondi.

-Acho que foi assim que me apaixonei por você. – dessa eu não sabia, só percebi a existência de Chanyeol na festa da empresa.

-Você já tinha esbarrado em mim pela empresa antes daquela festa? – perguntei confuso.

-Já. – respondeu sorrindo. – Na primeira vez você queria pegar o elevador que eu estava, mas eu fiquei olhando para suas coxas e deixei as portas se fecharem.

-Isso não se faz Channie. – eu não conseguiria ficar bravo com ele.

-Me desculpa. – pediu meio culpado. – Mas é que, você sabe que eu adoro suas coxas. – respondeu lançando um olhar meio safado para minhas pernas.

-Seu safado. – falei rindo, o beijando mais uma vez. – Eu tenho que ir, cuida bem dele, eu não devo demorar muito.

-Eu sei, ele está em boas mãos.

-Claro que está. – eu disse o beijando mais uma vez, e depois fazendo carinho no meu filho. – O papai já volta.

Me deu uma dorzinha no coração deixar meu filho em casa, mas eu precisava, eu não iria demorar muito.

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Eu não entendo o motivo do Baekhyun reclamar tanto de ter que cuidar do nosso filho, ele é um anjo, dormiu praticamente o tempo inteiro, só chorou quando estava coma fralda suja, ou quando sentiu fome. Quanto a nossos próximos filhos, não me importaria de os carregar e depois ficar durante esse tempo em casa, a parte ruim seria a de concede-los, eu amo o Baekhyun de todo o meu coração, nada contra mudar de posição as vezes, mas eu prefiro muito mais ser o ativo a ser o passivo.

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Cheguei a empresa rapidamente, fui direto para meu escrito, já que eu precisava falar com minha secretária, mostrei uma foto do meu filho a ela, que ficou obviamente encantada, meu filho era a coisa mais linda, ela avisou a MinJung que eu estava na empresa, que pediu para eu ir ate a sua sala, nem tive tempo de falar com Kyungsoo, que logo mais seria transferido.

Em todo aquele tempo em casa sozinho com HyunJun, cheguei a conclusão que foi bom eu não ter conseguido aquela promoção, eu não teria como cuidar de uma criança pequena em outro país, e quanto o meu relacionamento com Chanyeol? Eu o deixaria para trás? Ele largaria seu emprego para assim conseguir ficar comigo? Seria como aconteceu comigo e com Kris, mas envolvendo um filho, então as consequências seriam muito piores.

Kyungsoo e Jongin não sabiam como fariam assim que Kyungsoo fosse embora, Jongin nem era formado ainda, então não poderia simplesmente largar a faculdade no fim e ir junto com o Do, era triste pensar na situação dos dois, eles estavam próximos de se casar.

-Ela está te esperando Senhor Baekhyun. – a Senhorita Sun, me disse.

-Obrigado Sun. – agradeci indo em direção a sala de MinJung, eu estava nervoso.

 A secretária da minha chefe disse que eu poderia entrar, tentei manter a calma, respondi fundo e abri as portas daquela sala gigante e luxuosa.