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História Tigers Players - Don't give up!


Escrita por: jikookings

Notas do Autor


Olá, como vão? Espero que bem <3
Hoje, se tudo der certo, eu estarei postando uma pwp cheirosinha do meu otpzão mais conhecido como jikook - meus pais. Fiquem atentos hihi >.<

Enfim, Não tenho muito o que falar aqui hoje não, então vamos direto ao capítulo de hoje, sim? Então..... Boa leitura, desculpem qualquer erro e espero que gostem <3

Capítulo 7 - Don't give up!


Park e Jeon continuaram aos beijos durante o restante da noite e o começo da madrugada, trocando carícias não tão inocentes - maliciosas o suficiente para que algo crescesse na região íntima de ambos. Os lábios apenas se desgrudaram quando o ar foi extremamente necessário, e, nesses casos, o capitão movia os beijos molhados para a extensão do pescoço de seu treinador, arrastando a língua atrevida pelo maxilar definido do outro, vez ou outra mordiscando a tez levemente bronzeada do mais velho.

Jeongguk prendia um pedaço de pele entre os lábios e a sugava com força, deixando-a com marcas beirando ao roxo, para então lamber o local maltratado como um pequeno - e provocante - pedido de desculpas. Ele sorria ao ver os poucos pelos do treinador se arrepiarem com seu toque, assim como os seus próprios se eriçaram ao ouvir os arfares e gemidos baixos e tímidos que o mais velho soltava de vez em quando.

O aluno apenas voltava a colar seus lábios aos do treinador quando julgava tê-lo marcado o suficiente por hora. E quando os lábios voltavam a se encaixar, ambos suspiravam e se perdiam no tempo - tanto que mal notaram a vinda da madrugada. As mãos grandes do mais novo não perdiam tempo em acariciar as coxas e nádegas avantajadas do mais velho, recheando suas palmas com a carne volumosa em um aperto não muito forte e muito prazeroso ao professor, que gemia baixo entre ósculo.

As mãos pequenas de Jimin, no entanto, passeavam pelas costas largas - e agora nuas - do mais novo, arranhando a pele imaculada até que ficassem com as marcas de suas unhas. Também brincava com os fios da nuca do capitão, puxando-os e os acariciando em seguida, todas as vezes que sentia um aperto maior em seu traseiro. Jeongguk não conseguia segurar os grunhidos quando sentia as unhas afiadas ferirem suas costas e ombros, proporcionando-lhe uma ardência prazerosa.

Ficaram dessa forma por horas, com o capitão por cima do treinador, posicionado entre as pernas do mais velho enquanto trocavam saliva. A camiseta do aluno havia sido retirada e jogada em qualquer canto do quarto para que o professor pudesse se deliciar com seu abdômen definido, arranhando cada músculo desde o peitoral até o cós da calça do mais novo, este que ondulava seu quadril em direção ao do mais velho de forma inconsciente, friccionando sua ereção na do outro e, consequentemente, trazendo gemidos fracos e entrecortados para os beijos.

As línguas se movimentavam uma na outra em círculos quando o ósculo era mais lento, e se esfregavam em meio a uma brincadeira luxuriosa quando mais rápido; de ambos os jeito, tirando o fôlego dos dois homens. Os lábios inchados e levemente formigantes eram mordiscados e sugados ao se afastarem por poucos centímetros antes de retomarem o ósculo, deixando os beiços macios ainda mais avermelhados. Alguns sorrisos, doces ou maliciosos, preenchiam os ósculos cada vez mais intensos.

Os pulmões clamavam por ar após uma rodada de beijos rápidos e afoitos sem interrupção, por isso se afastaram minimamente por um único fio de saliva que ainda interligava seus lábios molhados e vermelhos. Jimin aproveitou o momento para trocar as posições que estavam, empurrando o mais novo para o seu lado e sentando-se em seu colo, sorrindo de lado ao ver o semblante curioso do mais novo, que rapidamente coloca suas mãos nas coxas do mais velho.

Park desceu o olhar pelo abdômen alheio, reparando em cada mínimo detalhe, mordendo o inferior enquanto observava os músculos de contraírem. Jeon apenas observava a face do outro enquanto alisava suas coxas lentamente. Jimin, levado pela tentação, inclinou-se sobre o corpo do mais novo, arrastando seus lábios e ponta de sua língua pela pele suada, mordiscando algumas áreas específicas e sorrindo contra a tez quando Jeongguk gemia fraco, lhe mostrando onde era mais sensível. Os pequenos olhos castanhos se fecharam, apreciando o gosto salgado da derme do capitão, deixando algumas manchas vermelhas ou roxas pelo tórax do seu aluno.

As mãos pequenas acompanhavam o caminho da língua, apertando e arranhando onde seus lábios não passavam. Deixou um aperto fraco no peito direito do mais novo, que ofega baixo, antes de encaixar os lábios um no outro novamente. Não foi preciso um pedido para que as bocas se entreabrissem a as línguas saíssem para fora à procura da semelhante para uma nova brincadeira perversa. Os músculos úmidos e aveludados se entrelaçaram dentro da boca do aluno, começando a esfregarem-se entre si.  

Jeongguk alisou as coxas do mais velho, subindo suas mãos até as nádegas durinhas, onde apalpou com vontade, logo massageando as bandas dos glúteos que enchiam sua palma por inteiro. Jimin gemeu nos lábios do aluno, que mordeu o inferior do professor e engoliu o som de prazer que lhe escapou mais algumas vezes depois. As cabeças de movem lentamente apesar das línguas se movimentarem de maneira mais rápida.

O pescoço do capitão era acariciado pelas mãos do mais velho, que se mexia timidamente no colo do aluno. Não que Jimin fosse envergonhado demais para isso, mas ainda estava se acostumando com a ideia de ter avançado para a segunda base com seu ex-aluno em sua própria viagem de formatura - teria que ser mais cauteloso, certo?

Ambos gemiam nos lábios um do outro quando a traseira do mais velho era arrastada por cima da ereção do mais novo, causando um atrito gostoso nos corpos. Era estranho a calmaria dos corpos, estes que se moviam com lentidão, totalmente ao contrário do que as línguas faziam dentro das bocas; se esfregavam e se entrelaçavam de forma rápida. Mas, para o treinador e ao capitão, estava gostoso desse jeito, a mistura da lentidão com a rapidez apenas os deixavam ainda mais quentes.

Jimin, ao notar os movimentos inconscientes de seu quadril, decidiu era hora de ir embora. Por isso deslocou suas mãos dos mamilos do mais novo - seria loucura dizer que ele ao menos notou estar esfregando as palmas nos bicos eriçados do aluno? Porque ele realmente não havia percebido, apesar de ter recebido os gemidos e grunhidos altos e rápidos em sua boca com muito prazer - as posicionando no maxilar alheio e, lentamente, diminuindo o ritmo do beijo.

O mais velho mordiscou o lábio inferior do aluno antes de capturar a língua alheia com seus lábios rechonchudos, sugando o músculo aveludado com cuidado e lentidão, sentindo-o estremecer sob seu corpo. Jeongguk apertou as nádegas do seu professor uma última vez antes que o mais velho se afastasse gemendo fraco, arrastando os dentes por seu inferior lentamente.

Jimin não queria se separar do mais novo, ainda mais agora que tinha uma ereção dolorida entre as pernas, mas sabia que era necessário. Eles continuariam outro dia com essa sessão de amassos, já que teriam o restante do mês para se encontrarem e terminarem com isso. Tentando deixar esse pensamento vivo em sua mente, o professor se afastou completamente, deixando um ou dois selos suaves nos lábios inchados e molhados por suas salivas do aluno abaixo de si.

– Eu preciso ir. – Murmurou rente a boca do mais novo, que rapidamente lhe abraça pela cintura, fazendo-o deitar sobre o peitoral exposto do outro. – É sério. – Continuou, rindo baixo dos resmungos descontentes do capitão.

– Só mais um beijinho, então, vai. – Pediu manhoso e Jimin não soube como negar isso. Levantou sua cabeça, sem se afastar do abraço de urso do outro, e encostou seus lábios nos do mais novo, lambendo-os lentamente antes de adentrar a cavidade bucal já conhecida com seu músculo molhado. Ambos moverem as línguas calmamente e de modo lento, em uma pequena e rápida despedida.

– Hyung… – Choramingou quando o mais velho se afastou novamente. Jimin riu da reação do outro e depositou um beijo estalado nos lábios do mais alto.

– Eu preciso ir, Jeonggukie. – Falou novamente e dessa vez o mais novo sorri largo, por finalmente ter ouvido o seu apelido sair por entre os lábios do mais velho naturalmente. O capitão deixa mais dois selinhos nos lábios do treinador, soltando-o em seguida. O mais velho sorri de volta ao mais novo, depositando um beijo suave na bochecha do aluno antes se endireitar no colo alheio. – Nos vemos amanhã, uh?

– Hm… – Jeongguk concordou com um aceno e um murmúrio, mordendo o lábio inferior do professor quando o mesmo se inclina para deixar um último beijo de despedida. – Boa noite, hyung. – Sussurrou nos lábios do mais velho, sentando-se na cama ao vê-lo sair de seu colo e caminhar em direção à porta, saindo do quarto após responder-lhe com um sorriso doce no rosto.

– Boa noite, Jeonggukie.

Jimin saiu do quarto de seu ex-aluno e entrou no cômodo ao lado, deitou-se em sua cama quentinha e aconchegante. O sorriso não saiu de seu rosto mesmo quando finalmente adormeceu, ainda vestindo as roupas da festa do terraço, as quais exalavam o cheiro amadeirado de Jeongguk, este que também adormeceu ainda de calça jeans e com um sorriso enorme nos lábios, sentindo o coração acelerado acalmar os batimentos à medida que se aproximava do mundo dos sonhos.

Hoseok chegou em seu quarto após algumas horas, completamente bêbado e devastado. Tentou fazer o máximo de silêncio enquanto caminhava nas pontas dos pés até sua cama. Se deitou de bruços no colchão macio e afundou a cabeça no travesseiro, deixando que as lágrimas espessas saíssem livremente de seus olhos e molhassem o pano fino da fronha branca, abafando seus soluços e lamúrias. Ele sentia o coração quebrar lentamente ao lembrar de todas as vezes que machucou o homem por quem se apaixonou; se sentia um imbecil por tê-lo feito chorar tantas vezes e a dor somente aumentava quando repassava as últimas palavras que o mais velho lhe dirigiu antes de ir embora, com o rosto que tanto ama banhado de lágrimas grossas: “esqueça que eu existo”.

Ele nunca conseguiria fazê-lo.

[...]

No dia seguinte, ninguém apareceu no café-da-manhã na hora correta; alguns alunos ainda estavam dormindo, outros estavam na casa de quem haviam passado a noite. O treinador se encaixava na primeira categoria: havia dormido demais. Acordou por volta das três horas da tarde, com a camareira batendo em sua porta e perguntando se queria uma limpeza de quarto. Ele negou, já que ainda não tinha usado nada além de sua cama, pedindo para que ela voltasse pela manhã seguinte.

Após um banho demorado, onde pensou bastante sobre sua atitude da noite anterior, Jimin saiu de seu quarto e foi ao de um de seus alunos. Apesar de ter bebido alguns drinks fortes, ele se lembrava muito bem de tudo que viu e ouviu com detalhes e, mesmo que estivesse bêbado o suficiente para não se lembrar de nada, jamais esqueceria a quantidade de lágrimas que viu ontem. Primeiro a de seu ex-aluno apaixonado por si e então a de outro aluno, Min Yoongi, esse que estava com os olhos e as bochechas banhadas pelo líquido transparente salgado.

Poderia não ser mais o professor deles, mas continuava sendo o responsável por cada um dentro da viagem, além de se preocupar com seus estudantes e a saúde física e mental de todos. Por isso foi em passos rápidos até o quarto 605, onde o aluno estava hospedado. Apertou a campainha duas vezes antes de se afastar da porta e esperar que alguém a abrisse. Estava nervoso e preocupado com o mais novo, queria ajudá-lo de alguma forma.

Não demorou muito para que a porta fosse aberta por Kim Namjoon, melhor amigo e colega de quarto do Min. O aluno estava com um pijama amarelo de um personagem do aplicativo coreano kakaotalk, os cabelos bagunçados e a rosto amassado de quem havia acabado de acordar. Jimin sorriu ao mais novo e se desculpou pelo incômodo, dizendo que precisava conversar com seu companheiro de quarto.

– Hm, eu vou chamá-lo. – Falou com a voz rouca. Jimin percebeu a hesitação na voz do aluno, e isso lhe preocupa ainda mais. – Mas, treinador, não acho que ela vá querer conversar com o senhor hoje. Ou com qualquer outra pessoa, sinceramente. – Completou antes de dar espaço para que o professor entrasse em seu quarto.

Cautelosamente, o mais velho entra no cômodo organizado e procura rapidamente o aluno com os olhos. Mordeu os olhos e suspirou baixo ao encontrá-lo em uma das camas, coberto até o pescoço. Os olhos fechados estavam inchados e vermelhos, assim como o nariz e as bochechas, o travesseiro em que usava tinha uma pequena poça ao lado dos olhos, denunciando suas lágrimas recentes. O rosto também estava com algumas lágrimas secas, fazendo seu professor imaginar que, talvez, ele havia adormecido há pouco tempo – isso explicaria o travesseiro e o rosto ainda molhado e avermelhado.

– Você sabe o que aconteceu? – Perguntou o professor e Namjoon apenas suspirou alto, negando e sentando na beirada de sua cama. – Eu o vi chorando ontem à noite quando saí da festa, mas ele não quis me dizer o que houve.

– Hyung, olha, eu... – Mais um suspiro lhe escapou em meio a fala, no momento em que desviou os olhos para seu melhor amigo adormecido. – Eu cheguei horas depois dele, então eu não sei ao certo o que aconteceu. – Admitiu, sem desviar o olhar do amigo. – Quando cheguei, por volta das oito da manhã, ele ainda estava chorando agarrado em uma blusa de moletom. Eu me assustei com sua situação e perguntei se ele estava bem, mas ele só me abraçou e continuou a chorar e soluçar até que adormecesse. – O professor via o desespero e a dor nos olhos do aluno enquanto falava sobre o melhor amigo. Yoongi tinha sorte de ter alguém que cuidasse de si daquela forma. – Ele só pegou no sono mesmo há uma ou duas horas. Eu já tinha cochilado um pouco na madrugada, então fiquei acalmando ele por todo esse tempo.

– Você... não faz ideia do que pode ter acontecido? – Perguntou.

– Eu tenho uma pequena suspeita. Na verdade, é uma quase certeza do que pode ter acontecido, já que não é a primeira vez que ele chega assim de alguma festa. – Admitiu, suspirando novamente.

– E o que seria?

– Eu não sei se devo falar sobre isso, é algo dele. Talvez seja melhor você conversar com ele à sós. – Respondeu simplesmente. Jimin apenas assentiu, mordendo o lábio e encarando o homem adormecido.

– Pode pedir para ele ir ao meu quarto assim que acordar? – Namjoon assentiu e acompanhou o professor até a porta para se despedir.

Jimin desceu até o restaurante do hotel, com os pensamentos voltados para Yoongi e em como poderia ajudá-lo. Pediu uma pizza vegetariana para viagem, já que ele não poderia sair de seu quarto até que o aluno fosse lhe visitar para que eles conversassem sobre o que aconteceu na noite anterior – o que fez Yoongi chorar daquela maneira. Com a pizza individual quente em mãos, o professor subiu ao seu quarto novamente e almoçou a massa italiana, esperando ansiosamente a vinda do mais novo.

Ele tentava se distrair com algo; pensava nos beijos e nos toques de Jeongguk e em como foi bom sentir os apertos e as mordiscadas em sua pele e a língua do mais novo em seus lábios, e sorria com as lembranças gostosas. Mas logo ele voltava a lembrar do estado de Yoongi e a preocupação lhe enchia por completo. Odiava ver as pessoas tristes e chorando, gostava de ver todos sorrindo e rindo, por isso sempre tentava ao máximo ajudar e ouvir os problemas dos seus amigos.

Jimin era, de fato, uma pessoa altruísta. Sempre se preocupou demais com os sentimentos alheios, às vezes até mais que os próprios. Por isso, sempre que necessário, o professor tirava alguns dias de folga para ouvir e aconselhar seus amigos e alunos, não se importava em passar horas à fio conversando sobre os problemas e os tempos difíceis de alguém importante para si, mesmo que ele próprio estivesse passando por momentos ainda mais pesados. Preferia ouvir quem precisasse de ajuda e lidar com os seus problemas depois, quando seu amigo ou estudante já estavam melhores.

É claro que às vezes ele saía mais entristecido, por acumular suas dificuldades e sentimentos ao invés de conversar com alguém sobre isso, mas era ajudando os outros que ele se distraía por um tempo; era assim que ele se sentia bem e mais disposto, por mais difícil que sua vida esteja. Ele sempre pensou em fazer os outros sorrirem verdadeiramente antes de ele próprio esbanjar um dos seus sorrisos mais felizes e sinceros. A felicidade alheia sempre lhe importou mais que a própria.

Mas é claro que de vez em quando ele se esquivava de conversas como a que planejava ter com Yoongi, às vezes tudo que precisava era pegar um tempo para si mesmo, para que solucionasse seus problemas e pensasse em seus sentimentos. Por mais que se importasse com os demais, também tinha que se importar consigo mesmo. Afinal, ele também merece sorrir e ser feliz, ser amado; merece estar em paz por alguns dias.

Jeongguk, enquanto o professor esperava pelo aluno magoado, tentava a todo custo animar seu melhor amigo. Também não sabia o que havia acontecido, apenas soube que era algo realmente difícil quando acordou e viu Hoseok ainda aos prantos murmurando desculpas para o nada. Era triste para ele ver seu melhor amigo daquela maneira e não saber como ajudar, se sentia um inútil.

Tentou fazer acalmá-lo da mesma forma que ele sempre lhe acalmava: com abraços e palavras construtivas, dizendo que tudo daria certo no final. Mas isso pareceu não ajudar em nada, visto que Jung o abraçou com ainda mais força e soluçou em seu pescoço, deixando-o desesperado. Nunca foi muito bom em consolar os outros, nem mesmo seu melhor amigo, e isso o frustrava. Não gostava de ver o amigo mais velho daquela forma e odiava o fato não conseguir o tranquilizar como ele sempre fazia consigo.

Se sentia um péssimo amigo por não ajudá-lo da forma que merecia. Mas tentou ao máximo lhe dar algum conforto, não saindo de seu lado nem mesmo para almoçar – decidiu pedir serviço de quarto para os dois, se afastando apenas para atender a porta. Almoçaram e jantaram na cama do mais velho enquanto este ainda murmurava e choramingava, deixando suas lágrimas saírem sem controlá-las.

Ao terminarem a janta, Jeongguk deixou os pratos de lado e deitou seu amigo no colchão – havia notado que o mesmo não dormiu desde que chegou –, ajeitando-se ao seu lado. O mais velho lhe abraçou indefeso e voltou a soluçar, pensando em tudo que já havia feito à sua paixão por ser um estúpido covarde, sem coragem alguma de se declarar e acabar com aquela amizade colorida para dar início a um relacionamento oficial estável.

Jeon, não sabendo o que fazer, lhe abraçou de volta e afagou os cabelos negros e lisos do amigo, sussurrando algumas palavras de consolo, ouvindo o choro se misturar a pequenas declarações que Jung soltava aleatoriamente. Quando Jeongguk ouviu o último murmúrio de seu melhor amigo antes do mesmo adormecer que ele finalmente entendeu – ou desconfiou – o que havia acontecido.

“Eu te amo demais para te esquecer, hyung”, foi o que ouviu.

 

Era por volta das nove horas, e Jimin já estava se remoendo em angústia, quando ouviu a campainha de seu quarto soar pelo cômodo. Andou apressado até a porta e a abriu rapidamente, deparando-se com o aluno branquelo em sua frente. O rosto ainda estava inchado e avermelhado, embora pudesse notar o uso de alguma maquiagem para esconder a dor emocional que sentia, e isso só fez com que Jimin quisesse abraçar o garoto pálido até que o mesmo se recuperasse.

– Me chamou, hyung? – Perguntou, sorrindo fraco. Jimin sorriu da mesma maneira e abriu espaço para seu aluno entrasse em seu quarto.

– Venha, sente-se aqui. – Pediu, batendo sem muita força no espaço ao seu lado no colchão. Yoongi andou lentamente até o mais velho, com o cenho franzido em confusão, e se sentou. – Vamos conversar. Está tudo bem com você? – Perguntou com um semblante descontraído. O aluno engoliu em seco e assentiu, segurando suas lágrimas. – Tem certeza? – Perguntou novamente, negando de leve ao ver o mais novo assentir mais uma vez. – Yoongi, não quero que minta para mim, tudo bem? Eu me lembro muito bem de ter visto você aos prantos ontem à noite e, hoje, quando fui ao seu quarto e você ainda estava dormindo, eu consegui ver mais algumas lágrimas em seu rosto e travesseiro. – Confessou, vendo o mais novo arregalar os olhos marejados minimamente. – Eu quero te ajudar, então, por favor, me diga a verdade.

– Hyung, eu estou b-bem. – Respondeu, gaguejando um pouco.

– Então porque estava chorando ontem? – Perguntou com um semblante mais sério. Yoongi travou e engoliu seco, fechando os olhos e respirando fundo.

– Eu apenas vi algo que não gostaria de ter visto. – Respondeu em um sussurro tímido. Era a verdade, afinal.

– E...? – Jimin murmura, esperando uma continuação que não vem. – Olha, pode confiar em mim, eu realmente só quero te ajudar. – Pediu, ousando a passar um de seus braços pelos ombros do aluno. – Pode desabafar comigo sem problemas, eu estarei ouvindo e não irei te julgar.

Yoongi encarou o professor com os olhos lacrimejando, deixando uma ou duas lágrimas escorrerem de seus olhos ao piscar. Jimin rapidamente as secou com seus pequenos dedos e sorriu doce para que lhe confortar. O aluno abaixou o rosto e mordeu o lábio antes de começar a falar.

– Ele... – Murmurou baixo, com a voz falha. – Ele estava beijando outra pessoa. – Começou. – Eu estava procurando por ele a festa toda e quando eu achei, ele estava beijando e tocando outro cara. – Jimin não sabia de quem estavam falando, mas chutou ser do possível dono da camisa que Namjoon havia citado mais cedo. A camisa que Yoongi dormiu abraçado. – Ele veio falar comigo e tentar pedir desculpas depois de outra burrada, pensando que eu iria cair nos seus encantos de novo. Porque é isso que ele faz, hyung. – Seus olhos já repletos de lágrimas voltaram a encarar o professor, deixando evidente a dor que sentia no brilho de seu olhar. – Ele beija e transa com quantos e quantas ele quiser, eu fico sabendo ou vejo com meus próprios olhos. E, como um idiota que eu me tornei, choro todas as vezes e desculpo cada vacilo seu, caindo por suas palavras bonitas, por seus beijos doces, por seus toques carinhosos. Porque além de um idiota, eu sou um idiota apaixonado. – Riu amargo, passando as mãos pelos olhos molhados. – E então, depois de uma transa que para mim significou muito, mas que para ele, com certeza, não significou nada além de uma foda qualquer, a gente volta ao normal e eu tento não sentir ciúmes, porque, porra, ele não é meu namorado! Mas por que ele pode ficar com quem quer e eu não? Porque dói ver ele beijando ou tocando outra pessoa? Porque eu sempre saio machucado dessa merda? Porque ele me machuca tanto, hyung?

Jimin realmente não saberia como responder àquilo. Sentia a desilusão do aluno em seu próprio coração e doía. Se perguntava se já havia feito Jeongguk se sentir daquela maneira; desiludido, quebrado. Por não saber o que dizer, o treinador o puxou para um abraço apertado, deixando que o mais novo molhasse sua camisa branca com suas lágrimas salgadas até que se acalmasse. Passou as mãos pelos cabelos pretos do outro, os afagando, e alisou suas costas, tentando lhe tranquilizar. O aluno apertava a camisa do professor, abafando seus soluços no peitoral do mais velho, pensando em como poderia superar essa paixão.

Ele sabia que havia feito e dito o certo naquela festa ao terminar com o que sequer haviam começado. Mas ele também estava ciente que nunca conseguiria cumprir o que pediu para Hoseok fazer. Yoongi sempre soube que acabaria se apaixonando pelo mais novo e que isso acabaria com o seu coração aos poucos, assim como ele sempre soube que nunca poderia esquecer o dono do sorriso mais lindo que já viu em todos seus vinte e dois anos vida. Porque mesmo depois de tudo isso, de toda essa dor que sentiu por ter seu coração partido, ele não conseguia se arrepender de tê-lo beijado e muito menos de ter aceito aquela amizade colorida. E ele chorava ainda mais sôfrego ao constatar que nunca se arrependeria de ter conhecido Jung Hoseok, e que, por isso, ele nunca poderia esquecê-lo.

– Eu odeio ele, hyung. – Falou abafado, com a voz falha e fanha. – E eu me odeio por amá-lo ainda mais.


Notas Finais


Vishhhhhhh
O que acham que vai acontecer com yoonseok, hein? E sobre esses beijos de jikook?
Eu tô bem triste por um casal e feliz pelo outro, não sei o que sentir jshfjkdjkshdfkjhfjhsfd

GENTE EU AMO BROMANCE DOS BANGTAN NINGUÉM ME SEGURA!!! Eu sei que o Jinnie não está aparecendo muito aqui, mas quero que saibam que ele vai ser crucial para o casal Jikook - assim como o Taehyung (que também não aparece muito) foi. Todos vão ter pequenas, porém significantes, aparições. <3

Galeros, eu sei que esse capítulo foi mais voltado à yoonseok e toda essa treta entre eles, mas eu achei que seria bom ter algumas explicações (meio que rápidas) sobre esse casal conturbado né? Queria também deixar claro que não é culpa do Yoongi, ele se apaixonou e não sabe que Hoseok também o ama - assim como Hoseok não sabe dos sentimentos de Yoongi. Eu sei que é confuso, mas eu acredito que a culpa seja dos dois, sabe? Nenhum dos dois se declarou, então eles continuam tentando seguir em frente mesmo com essa amizade colorida acabando com eles aos poucos. Queria só deixar isso claro: ambos são culpados por esse relacionamento confuso, porque os dois se apaixonaram quando não deveriam. Entendem?

~agora voltando~
OBRIGADA PELOS 330+ FAVORITOS VOCÊS SÃO UNS AMORES, SÉRIO, MUITO OBRIGADA POR ESTAREM DANDO TANTO AMOR A ESSA ESTÓRIA <3<3
ESPERO DE CORAÇÃO QUE ESTEJAM GOSTANDO!


(Divulgação rápida) Fanfic nova:
RAP GOD (yoonseok - batalha de rap!au - em andamento)
https://spiritfanfics.com/historia/rap-god-9765693


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