História Time passed - Positivo

​Pov. Sofia Carson

​De manhã {na nova casa}

Acordo um pouco cedo de mais, o sol deu sua graça deixando sua luz clara entrar pelas janelas grandes do quarto. Olho no relógio, 8h36min, nossa eu dormi demais e ainda estou falando que é cedo.

Ao meu lado Leo se mexe e me aperta mais pela cintura, estou de frente pra ele com minhas pernas encaixadas na sua. Sorrio lembrando de tudo o que aconteceu ontem. O pedido de casamento, as surpresas, nossa noite. Tudo.

Depois que dormirmos aquela hora eu acordei uma vez e ele estava olhando pra mim me observando. Fizemos amor de novo, saboreando um ao outro, curtindo o momento e a paz que reina ao nosso redor.

Aproveitamos muito a noite.

Olhando pra ele me perco na sua boca entreaberta por sua respiração calma, ele parece um anjo dormindo, meu anjo. Acaricio de leve seu rosto com medo de acordá-lo.

- Como eu posso te amar tanto? - pergunto baixinho para mim mesma. Não acredito que exista alguma maneira de amar como eu o amo. Ele é tudo pra mim. Nosso amor é especial e não tem outro na face da terra que chegue perto do tamanho da grandeza do meu amor por ele.

- Eu te amo, Leonardo Torres! - digo mesmo ele não me ouvindo direito. Me inclino com dificuldade e aplico um beijo nos lábios carnudos dele, mas ele permanece sereno. - Dorminhoco mesmo né?

- Eu sou o dorminhoco, senhorita? - diz ele de súbito, eu nem vi ele abrindo os olhos e ele já estava em cima de mim. - Sabia que tem muitas vantagens em acordar do seu lado? E uma delas e poder fazer isso. - diz e me beija. Pede passagem com a língua, eu cedo rapidamente, explorando a boca dele com desejo notável. - Delícia de beijar. - fala ele no meio do beijo entre movimentos das nossas línguas.

- Acordo com fogo hoje. - eu falo depois que nós separamos. Ele desce os beijos pelo meu pescoço e vai chupando, beijando, lambendo, mordiscando minha pele do pescoço. Eu solto um suspiro mais parecido com um gemido quando ele morde o lóbulo da minha orelha.

- Eu ainda não estou satisfeito. Quero mais. - ele fala mas sai mais beijos do que palavras. - Acho que nem em mil anos de amor com você eu estarei saciável.

- Nem eu. - gemi e ele se excitou tirando o lençol que cobria meu corpo.

- Vou explorar todo o teu corpo. - fala começando pela minha boca e possuindo ela com os lábios. - Você é minha, Sofia.

- Sim. Sua. Tanto é que nunca ninguém encostou em mim como você encosta. - falo. Ele sorri soltando seu hálito fresco sobre a minha boca e desce os beijos até o meio do meus seios.

Começa a estimulá-los, me levando ao delírio. Enquanto ergue, beija, morde, chupa o direito sua mão brincava com o esquerdo. Gemidos meus eram emitidos, não conseguia controlar.

- Linda, quero ter você pra mim. - fala ele. Quando eu pensei que ele poderia por fim a minha doce tortura ele desce os beijos para minha área sensível. - Mas eu quero beijar você de todas as maneiras.

- Oh, Meu Deus!!! - digo quando ele beija em cima do meu clitóris, arqueio as costas em respostas e minha cintura vai de encontro a ele.

A língua dele é implacável e continua fazer aqueles movimentos prazerosos com a língua. A língua dele vai até o lugar onde só o amiguinho dele foi, e beija bem em cima. Isso foi o estopim pra eu começar a sentir aquela sensação de novo. Em um golpe fatal sinto os meus sentidos vagando no espaço e fecho meus olhos curtindo o momento.

Quando volto a mim ele já beijava minha boca me fazendo sentir meu próprio gosto.

- Eu poderia deixar você me retribuir mas eu não vou aguentar mais. - diz e sinto o seu membro na minha entrada pronto pra me possuir.

- Vai logo! - falo angustiada e apressada. Ele sorri com isso. Ele tem total poder sobre mim, agora eu nem quero fazer nada só sentir ele dentro de mim e me fazendo gemer por ele.

E sou, finalmente, preenchida por ele. Lentamente ele entra, sinto ele todo em mim. E dou graças a Deus por tomar remédio e não precisa usar a camisinha que me priva de senti-lo por completo, cada pedaço do nosso "amiguinho".

Ele começa a mexer devagar, muito lento, que eu vou a loucura. Sai, mas não todo, retorna, sai, movimentos lentos mas me fazem ver estrelas e vagar no num mundo só nosso. Criamos uma bolha ao nosso redor nós protegemos do resto do mundo. Gemidos são a única música no lugar, sorte que cada casa nesse lugar e afastada uma da outra, se não o nosso novo vizinho escutaria nossos gemidos.

Mais alguns movimentos, muito lentos, eu explodo em torno dele. Sentindo a minha sensação, orgasmo ele também faz o mesmo e solta jatos dentro de mim.

Cai de lado exausto. Eu puxo o lençol e cobro nós dois pois está um pouco frio lá fora.

- Te amo! - digo beijando os lábios dele, que estavam inchados e entre abertos. O meu deve está inchado do mesmo jeito.

- Também te amo, minha vida. - fala ele retribuindo o meu beijo. Depois que termino deito no peito musculoso e lindo dele (nosso porque o corpo dele também é meu) e sinto a respiração calma dele.

Os dedos longos e ágeis dele percorrem o caminho da minha espinha, sobe e desce numa caricia gostosa.

- Meu pai sabe que você me pediu em casamento? - pergunto quebrando o silêncio do quarto. Ele ri e eu apoio meu queixo no seu peito olhando pro sorriso dele. - Porque riu?

- Nada, não se pode mais ficar feliz? Coisa que depois de fazer amor com minha noiva eu fico. - fala ele e eu beijo seu peito. - E respondendo sua primeira pergunta, sim. Seu pai sabia que eu te pediria em casamento e ele que me ajudo a convencer o proprietário desta casa a deixar eu me mudar agora. - responde e eu arregalo os olhos.

- Quer dizer que ele sabe o que a gente ia fazer aqui? - pergunto espantada.

- Sofia, pelo amor de Deus. Seu pai sabe que nós não somos de ferro e que com o nosso namoro de mais de seis anos nós já transamos. - diz. Tudo bem que eu sie disso, mas o fato de saber disso não quer dizer que ele goste. - Ele viu o ursinho. E falou que se eu te engravidar antes de ser seu marido ele me mata. - diz ele rindo. Eu sorrio da dramaturgia do papai.

- Ele não faria isso. E eu quero ter um filho oi filha com você mas poderia esperar um pouco. Não ligo se quiser vir agora, mas acho melhor nós dois nos estabilizamos direito. - falo, ele faz beicinho. - Oh, tadinho do meu amor. Você quer tanto assim ter um filho comigo? - pergunto.

- Claro. E a outra coisa que eu mais quero no mundo. Ter um filho nosso pra pode criar, educar, brincar, dar bronca, e se for menina proteger dos urubus que vai ficar rondando minha pequena. Um dos meus sonhos de pai e assinar o boletim do meu filho e ver um monte de notas boas. Ou se não ir na escola dia dos pais e ver meu filho fazendo um homenagem pra mim. - fala sonhador. - Imagina se vier dois?

- Epa! Calma lá. Um tá de bom tamanho. Sabia que esse também é o meu sonho. E você esqueceu das fraudas pra trocar. - falo rindo da cara que ele faz.

- Eu ajudo nisso também, eu vou amar tudo que você me dar Sofia. - diz e eu não aguento e pulo em cima dele o beijando.

Nós nos amamos de novo...♡.♡

​1 mês depois

Um mês se passou desde do pedido de casamento. Estou de ferias do trabalho pra ficar um tempo com minhas amigas que vieram do Brasil pra me visitar.

As novidades com o povo de lá e que: Clara e Rafael se cassaram e agora Clara tá grávida, Vivi e João vão se casar daqui a 5 meses (não sei porque a demora), Maddie e Gustavo começaram a namorar e eu quase matei minha prima por saber que ela ajudou o Leo em tudo e não me falou nada, nem dica deu aquela cachorra.

De dois semanas pra cá eu tô me sentindo muito mal, enjôos, sono, vômitos e desmaios. A maioria eu ignoro mas teve um jantar na casa da minha família que eu desmaiei e todo mundo fifo super preocupado.

Estou no meu apartamento vendo um filme com as meninas.

- Nossa! Aquele cara ali e um gato!!! - fala Maddie, pulando na cama. Sky joga um travesseiro nela.

- O que aconteceu com o Dylan? - pergunto Clara morrendo de rir. - Ah o O'Brien é tudo pra mim! I Love Dylan. - fala imitando a voz da Maddie quando fala no maldito Dylan.

- Vai te fuder. - fala emburrada e de braços cruzados. Sky joga um travesseiro nela de novo e ela mostra língua.

Do nada, sinto um enjoo e corro pro banheiro cambaleando. As meninas veem atrás de mim mas não ligo e solto tudo dentro do vaso.

- Tudo bem, Sof? - pergunta Vivi.

- Tudo. Só foi o enjoo e a tontura, mas eu tô bem. - respondo sorrindo e tranquilizando elas. Exceto Vivi que dá um grito mandado minha audição pro espaço.

- Ela tá grávida!!! - grita. Eu arregalo os olhos e minha mão involuntariamente para na minha barriga.

- Não, eu sempre me protejo. - digo. Minha cabeça malvada me lembra que eu não usei camisinha no dia em que eu e Leo fizemos amor umas 100 vezes depois do pedido de casamento e que no dia seguinte eu esqueci de tomar o remédio.

- Sofia me diz que isso não é verdade e que você não está grávida. Você sabe muito bem o que o tio vai fazer se descobrir que você vai ter um filho antes de se casar. - fala Sky. Minha cabeça dói só de pensar nas possibilidades.

- Sim, eu sei. Mas eu não vou tá nem aí pro meu pai se eu tiver carregando um filho do Leo, vou tratar do meu filho com muito amor junto com meu homem. O papai que se dane se não gostar da ideia. - falo determinada mas sinto minha garganta se fechar com um bolo de lágrimas. Meu pai é capaz de não aceitar o próprio neto?

- Eu vou comprar um teste de gravidez e já volto. - Vivi fala e sai. Caminho com as pernas na consistência de geleia e sento no sofá atônita a tudo.

Estou agora esperando o resultado do teste, as meninas ao meu redor e Sky andando de um lado pro outro quase fazendo um buraco no chão.

- E aí o que deu? - pergunta as meninas roendo as unhas de ansiedade.

- Positivo. - só falo isso antes que começo a chorar de felicidade e acariciar minha barriga imaginando que tudo o que eu e o amor da minha vida imaginamos naquele dia será realidade.

- Não não acredito que vou ser titia!!! - grita Amanda pulando feito maluca. Eu sorrio para a alegria dela e a cara de espanto da minha prima.

- Você vai ser tia Amanda?