História Time passed - Dois?

​Pov. Sofia Carson

- Leo? O que você está fazendo aqui? Não ia sair com os meninos hoje? - pergunta Amanda notavelmente nervosa. Eu não posso falar nada porque tô perto de ter um ataque cárdia aqui, mas o Leo está bem pior.

- Amanda Torres, não desvie do assunto! Me explica esse negócio de eu vou ser titia neste exato momento. - fala ele se aproximando da irmã que recua olhando pra mim.

- Você sabe como eu tenho as meninas como minhas irmãs né? Então é que a Sky comprou um cachorrinho. - fala ela apontando o dedo pra coitada da Sky que estava quieta olhando as unhas.

- Eu? Esse problema é seu, se vire você. - disse ela, eu apenas lancei um olhar mortal pra ela que ri da minha cara de brava.

Leonardo já entendendo o que estava acontecendo veio até mim e se abaixou a minha frente.

- Meninas acho que acabamos o que tínhamos pra fazer aqui, vamos indo? - diz Clara e todo mundo vai embora deixando Leo e eu sozinhos olhando um pro outro nos olhos.

- É verdade? - diz passando a mão de leve na minha barriga. Eu sorrio para a doçura dele e confirmo com a cabeça, ele abre um sorriso largo e me beija. - Eu te amo, você está me fazendo o homem mais feliz dessa galáxia. Um filho nosso dentro dessa barriguinha é muita felicidade pra uma pessoa só. - diz ele e sinto lagrimas nos meus olhos.

- Também te amo muito. - digo e o abraço apertado, ele aproveita o abraço me pegando no colo e me levando para o quarto me deixando deitada na cama, logo deita comigo.

- Agora entendi o que você vinha sentindo esse tempo todo, era nosso filhinho. Eu prometo proteger e cuidar dele ou dela, se for menina vou proteger ela dos garotinhos que vão dar em cima dela, se for menino vou ensinar a cuidar bem das mulheres. Vou dar tudo do bom e do melhor pra ele, mas do mesmo jeito vou ensinar o valor que as pessoas tem. Mas se for menina ou menino tem que ser parecido com.você, lindo como você. E tem que ter muita saúde. - dizia acariciando e beijando minha barriga.

- Também vou fazer o mesmo. Lembrei que temos que marcar o pré natal. - falo mas quando ele ia responder a campainha toca. Leo vai atender enquanto eu deixo o teste de gravidez que estava em cima da poltrona da sala no lixo do banheiro.

- Mamãe? Papai? O que vocês estão fazendo aqui? - pergunto surpresa por ver meus pais na sala e Leo com o cenho franzido e cara espantada assim como eu.

Entendo ele, saber que vai ter um filho e logo receber a visita dos pais e um baque e tanto.

- Estávamos aqui por perto, decidimos fazer uma visitinha surpresa. Desculpe por não avisar, estamos atrapalhando algo? - pergunta minha mãe se sentando no sofá junto com meu pai que sorri pra mim.

- Claro que não, mãe. Eu vou fazer um cafezinho pra nós. - falo saindo da sala. Na cozinha aproveito pra me reestabelecer e faço o café.

Quando volto todo mundo estava conversando distraído e, após, servir o café, me junto a eles.

- Vou ao banheiro e já volto! - diz minha mãe saindo da sala e indo pro banheiro.

Conversamos enquanto ela estava fora.

- Sofia, isso é um teste de gravidez no lixo do seu banheiro? E ainda deu positivo! - diz minha mãe quando sai do banheiro. Olho pra ela que estava com o teste de farmácia que eu havia feito o teste. Sinto todo o sangue que tinha no meu corpo se esvair, o medo é notável em mim e Leo que estava ao meu lado aperta consolavelmente minha mão.

- Nesse teste não é seu, ou é? Me responde menina! Você é esse seu noivo irresponsável não se protegeram e agora vão ter um filho? - fala meu pai entre dentes.

Ferro tudo agora!

- Sim, ela está grávida e o filho é, logicamente meu. - fala Leo se levantando e encarando meu pai bravo.

- Calma, Steve. - minha mãe fala tentando acalmar meu pai mas em vão. Ela ainda olhava pra mim com uma cara de "depois conversamos", agora só me falta minha mãe ficar contra mim.

- Calma nada, a sua filha foi uma irresponsável e você ainda me pede calma? Sofia, eu pensei que poderia confiar na filha que tenho, mas eu percebi que nem pra se proteger de ter um filho nesse ponto da sua vida você presta. - diz meu pai me fazendo chorar de dor.

Ele nem parece aquele pai que me deixava dormir no meu deles quando tinha pesadelos, ou que cuidava de mim quando tinha caído. Parecia, sim, um pai desumano e preconceituoso. Vejo que o orgulho que ele tinha de mim era só quando eu falava que tinha feito bons negócios na minha empresa, ou quando eu me formei em arquitetura e vi o sorriso dele me vendo pegar meu diploma.

Ele só quer uma filha bem sucedida. Não...eu.

- Olha como você fala com ela. Lembre-se que acima de tudo ela é sua filha e um pai tem o dever de apoiar a filha em tudo o que ela fizer, errado ou certo. Tem de ajudar a consertar ou enfrentar as consequências, mas não, você está colocando a culpa toda nela. Pensa um pouco que você vai ver que erros como esse tem em toda família unida e todas elas ficam felizes com a notícia. - fala ele, meu pai balança a cabeça e tira a atenção de mim para olhar pro Leo.

- Você tem mesmo um pingo de direito de falar de mim? Você que abandonou minha filha pra ir estudar numa escolinha de rico na Inglaterra, que deixou minha filha trancada noites e noites no quarto chorando. - fala ele cuspindo as palavras na cara do Leo. Ele está sendo injusto fazendo isso com o Leo e comigo.

- Isso é muito diferente, pai. O Leo foi porque não tinha outra escolha e mesmo assim ele voltou e me salvou de muitas coisas ate hoje. Como o maluco do Henrique que VOCÊ achava um bom rapaz pra eu juntar meus trapos e ir morar com ele. Antes de falar do Leonardo por favor olha pra trás e vê o que você já fez por mim. - falo e meu pai olha pra mim, eu não consigo deixar a raiva de lado e acabo gritando com ele.

Daí ele faz uma coisa que eu nunca imaginaria que ele faria...

- Você é doente, bater na sua própria filha que está grávida! - diz Leo depois que recebo um tapa no rosto pela mão do meu pai.

Eu não aguento a bomba de emoções que caiu sobre mim. Tudo começa a rodar e as vozes ao meu redor estão distantes de mim, a imagem embaraçada e eu coloco a mão na cabeça tentando voltar a mim, me apoio em Leo mas ele não percebe porque está discutindo com meu pai.

E aí eu cai no chão, mas antes, com a sorte que eu tenho consigo bater minha cabeça na mesinha que fica perto do sofá. Desmaio ouvindo a voz do Leo e minha mãe me chamando.

​Pov. Leonardo Torres

- Sofia!!! - grita eu e Eliza (mãe da Sofia) quando vemos que ela está desmaiada, o que piora tudo é que um pouco de sangue escorre pela testa dela por ter batido a cabeça na mesinha.

- Não linguem pra isso, ela sempre faz isso pra chamar a atenção. - diz o pai com tom de deboche. Eu poderia esquecer que ele é o pai da minha noiva e dar um soco na cara desse ser que acha que é um bom pai. Mas como a Sof está no chão eu não vou fazer isso agora isso, além que ela não merece nada disso

- STEVE! Eu não sei se você viu mas a testa dela está sangrando, acho que nossa filha não é doída o bastante pra fazer uma coisa dessas pra chamar a atenção. - diz Eliza repreendendo o marido. Ele bufa e nós ajuda a colocá-la em cima do sofá.

- Acho melhor levar ela no hospital, apesar de ser médico eu não tenho nenhum aparelho aqui e é bom fazer alguns exames pra ver como o bebê está. - falo pra Eliza que concorda comigo. Não olho para ver a expressão do pai da Sof, mas garanto que ele está com cara fechada. E eu aqui tentando esconder minha preocupação.

____Mais tarde___

- Felipe, como ela está?- pergunto aflito para o médico e amigo. Ele sorri pra mim e examina um raio x que ele tirou da cabeça da Sof, daqui vejo que tudo está bem com o raio x.

- O bebê está bem, o raio x da cabeça não indica nada anormal. Foi apenas um corte superficial e o desmaio e normal no comecinho da gravidez. Aliás, vocês já fizeram o ultrassom? - pergunta ele.

- Não, na verdade descobrimos hoje da gravidez e teve um monte de problemas ma casa dela. Mas aconteceu alguma coisa, ele está bem? - pergunto preocupado.

- Não, ele está ótimo. Mas a sua noiva já acordou e eu vou fazer um ultrassom nela, acho melhor você ver o segundo ultrassom pra saber mais sobre seu filho. - fala ele. - Vem comigo! - fala e eu o sigo para a sala onde Sofia me olhou confusa.

- O que aconteceu, Leo? - pergunta ela. - Eu só lembro da briga e eu caindo. O nosso bebê! Ele está bem? Felipe por favor me fala que o meu bebê está bem. - fala ela preocupada e apertando minha mão.

- Calma Sofia! Ele tá bem, eu só vou fazer um ultrassom pro Leo vê e você também. - fala ele, Sof fica mais calma e Lipe passa o gel nela.

Quando as imagens começam a passar na televisão e começamos a escutar os batimentos e as formas dos dois bebês.

Espera.

Dois?

Eu fiquei paralizado. Mas no fundo eu estava mais feliz ainda.

Dois filhos gêmeos era tudo que eu poderia querer, se com um já tô pulando de alegria com dois eu quase morro.

- O que houve? Por que vocês estão em silêncio desse jeito? - pergunta Sofia, preocupada e tentando se levantar. Ela olhava para a televisão tentando encontrar algo errado, mas ela se emocionou quando ouviu os batimentos dos corações.

- São os batimentos dos nossos bebês! - digo para ela que chora emocionada mais sorrindo, sorri e abraço ela junto com um beijo.

- Bebês! Meus Deus! São dois, felicidade e amor em doblo. Eu te amo! - fala ela sorrindo e me beijando.

- Com licença, Sofia eu queria conversar com você, mas vejo que você está ocupada. - fala a mãe da Sof entrando no quarto e vendo que eu e ela estamos com lagrimas do olhos vendo e ouvindo nossos bebês.

- Mãe cadê o papai? - pergunta ela olhando para a mãe e possivelmente rezando para que ele entre pela porta sorrindo pra ela.

- Ele foi pra casa querida. Eu entendo o choque que ele teve, você tem que esperar ele assimilar tudo e vai ver que ele vai gostar do nosso neto. - diz a mãe dela vindo para o lado da filha e acariciando o cabelo da filha.

- Mamãe não é um bebê. - diz Sofia e a mãe da um mini treco.

- Ele está bem? O que aconteceu? - pergunta ela aletradada achando algo pior.

- Não mãe, eles estão bem. Eu falei que não tem UM bebê, são DOIS bebês. - fala Sofia e a mãe ri abraçando a filha.

- Querida, eu tenho que ir agora, mas depois eu quero conversar direito com você, mas queria falar que eu estou muito feliz por você ser mãe agora. - diz a mãe da Sof e deixa um beijo na bochecha da filha antes de sair do quarto.

- Eu estou aqui, ainda gente. - disse Felipe rindo, eu rio dele junto com a Sof. - Mas eu vou deixar o casal sozinho porque eles devem ter muito pra conversar. Tchau Leo! - fala ele e sai.

- Okay, acho que seria legal escolhemos o nome dos bebês. Se for menina qual vai ser o nome? - pergunto para ela que sorri e faz cara de pensativa.

- Branca. - diz de súbito e eu concordo. - E menino? - pergunta ela.

- Harry, homenagem a The flash. - falo rindo e ela gargalha também. - Apesar de gostar do Harry isso foi mera coincidência. - falo pra ela. - Mas tem que escolher outros nomes. Outro pra menino? Porque são gêmeos vai que vem dois meninos ou duas meninas. - pergunto.

- Okay, eu quero escolher o menino. Jonathan, e você escolhe a menina.

- Luana. - digo e ela sorri.

- Nome lindo a sim como você. - diz ela sorrindo e me beija. - Leo, será que meu pai vai entender o meu lado? - pergunta ela preocupada, eu tento parecer mais equilibrado o possível. Os pensamentos que eu queria fazer eram errados, eu queria bater no nele, isso eu acho errado.

- Olha eu não sei o que dizer mas eu acho que ele pode ceder sim. Mas , minha linda não pensa nisso agora ta bom? Eu te amo e esse é um momento muito feliz pra mim. - falo e ela assenti e me abraça.

​Pov. Henrique Lewis

- Senhor, o detetive chegou, mando ele entrar? - pergunta minha secretária, ela é uma puta de uma oferecida, mas não deixa de ser linda.

- Mande ele entrar, e sai daqui agora, se deixar algum ser passar por essa porta você morre. - falo e ela logo sai mordendo o lábio.

Merda!

Por que tudo o que eu falo essa mulher trata como transar com ela?

Quando volto a mim o detetive estava a minha frente.

- O que você quer? - pergunto quando vejo ele nervoso a minha frente.

- A senhorita Carson está grávida.

​Pov. Sofia Carson

Fico conversando por um tempo com o Leo, mas depois que sinto um pressentimento ruim ele fica preocupado e me trato que nem criança mandando ir dormir, mas foi um fofo porque dormiu comigo de colchinha e ainda fazendo carinho em mim, me beijando, me mimando do jeito que só ele sabe.

E dormindo sonho com o rostinho dos meus filhotes que cresciam na minha barriga.