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História Time passed - Retornar a esse assunto, não! Não!


Escrita por: MillaWinchester

Notas do Autor


Voltei! Demorei né? Mil perdões😊
Mas hoje tem um capítulo com muitas emoções pra recompensar a demora.
Boa leitura!

Capítulo 15 - Retornar a esse assunto, não! Não!


Pov. Sofia Carson

Leo foi no mercado comprar sorvete de chocolate pra mim pois fiquei com vontade e ele foi correndo.

Fico sozinha no apartamento, me deito no sofá e fico alisando minha barriga como meu baby dentro.
Mal posso esperar pra ver o rostinho dele ou dela.

- Nem nasceu ainda e já é muito amado, meu filhote. - digo olhando pro teto. Como pode um ser pequeno desse me trazer tanta felicidade?

A campainha toca me fazendo levar um susto. Me levanto devagar, e vou atender a porta com medo, porque eu estou com medo? O que tem?

Só sei que alguma coisa dentro de mim diz que o que está atrás desta porta não é uma boa coisa.

E quando abro a porta vejo que minha intuição estava certa.

- O que você quer aqui, Henrique? - pergunto vendo ele sorrindo encostado no portal. Como ele tem coragem?

Ele entra sem nem ser convidado e senta no meu sofá como se fosse o dono do mundo.
No máximo eu mato ele.

- Vim ver como você está, já que soube que esta esperando um bastardo de merda do teu novinho. - disse com indiferença notável, talvez um nojo.

Meu Deus! Ele é mais maluco do que eu pensava, ele mandou alguém me seguir ou até ele mesmo está fazendo esse trabalho. Idiota!

- SAI DAQUI AGORA!!! EU NÃO QUERO VOCÊ PERTO DO MEU FILHO. - digo com raiva, vou pra cima dele dando murros fortes para que ele saia da minha casa.

- Vai expulsar um convidado desse jeito, sendo que eu trouxe um presentinho pro seu filho? Que falta de respeito é essa? Vejo que sei pai, o sr. Steve não te deu a educação necessária. - diz ele irônico. Eu não quero presente nenhum desse desgraçado, sou capaz de quemar o presente com ele junto.

- EU NÃO QUERO BOSTA NENHUMA QUE VENHA DE VOCÊ, NEM MEU FILHO. ENTÃO PODE SAIR DAQUI DIRETO PRO INFERNO! - grito com mais raiva ainda.

Do nada o desgraçado se levanta e me prende contra a parede, aproxima o rosto do meu ouvido e vejo a força que eu tinha sumir. Sendo substituída pelo medo, medo que me apavora e eu grito pedindo socorro.

É apavorante!

- Cala a boca que eu mando aqui. E você não tem porra nenhuma de escolha pra querer ou não meu presente, pois uma bala e mais rápida que um NÃO. - diz ele e eu me apavoro ainda mais, lagrimas molham meu rosto por medo.

- Você está armado! - falo vendo a arma prata na cintura dele. Choro ainda mais e até a força de gritar me abandonou nesse momento. Ele se afasta e eu me apoio na mesinha ao meu lado para não cair no chão. - Você é doente.

- Estou, e como você disse sou doente sim. Tão doente que te amo e vou matar esse pirralho dentro da sua barriga, nem que pra isso eu tenha que matar a mãe vadia que ele tem. - ele fala e eu solto o grito mais alto que posso. - Pare de gritar! Sua lerda, se acha porque é rica e diz ter uma vida feliz, isso porque eu deixei. Fiquei na sua cola esses anos todos, acompanhando a vida da famosa arquiteta, agora nada vai me impedir. E você tão lerda e burra que não viu que estava sendo seguida e vigiada, eu sabia onde você estava a toda hora. - fala ele e eu arregalo os olhos quando vejo ele indo com a mão até a arma. Mas graças a Deus ele olha pra mim de novo.

- O que você quer de mim? - pergunto sem forças pra continuar em pé ele olha pra mim e ri.

- Quer saber, já que você decidiu se fazer de boba acho melhor acabar com essa palhaçada de uma vez por todas né? - me assusta e tira a arma da cintura logo depois apontando pra mim.

- Não faz isso, por favor! Se acalma, não atira, eu te peço pelo amor de Deus. Não aperta esse gatilho, eu tenho certeza que você não vai querer ser um criminoso. - falo e ele balança a cabeça.

- Eu já sou um criminoso! - fala e aperta o maldito gatilho disparando uma bala. Eu fecho meus olhos esperando o pior mas nada acontece. Apenas ouço o grave som de um disparo.

O que aconteceu?

Quando abro meus olhos novamente vejo uma cena horrível.

- AMANDA!!!!

Acordo de o sonho mais horrível e tenebroso que eu já tive. Estava suada e ofegante, chorando até. Demoro um pouco pra perceber onde estou, mas lembro-me que hoje fui ao hospital e recebi alta já de noite, quando cheguei só me joguei na cama com o Leo. E agora tive esse sonho horrível que pareceu tão real.

Olho para o lado ainda com medo de que tudo aquilo fosse real.

E se fosse? Qual seria o fim daquilo?

Deixo isso de lado e me levanto para beber um copo de água. Com minhas pernas ainda bambas pelo medo, me apoiei na parede e fui andando devagar até a cozinha.

Quando chego lá pego a água e vou me sentar no sofá.

- Ah meu Deus! - digo olhando para uma pequena mancha de sangue que tinha no chão ao lado do sofá. Logo uma pequena parte do meu sonho vem a minha mente, e eu vejo que no sonho tinha a mesma mancha, no mesmo lugar.

Não sei como pude notar uma mancha deste tamanho mas aquilo me deixou maluca e incrédula.

Aquilo foi um sonho! Muito real mas foi, por que uma mancha de sangue deste tamanho pode me deixar tão intrigada.

Devo estar paranoica!

- Sofia! O que houve? - diz Leo me dando susto. Olho pra ele que percebe como estou e vem até mim, me abraça e eu fico imóvel, nem retribuir o abraço eu posso.

- Eu tive um sonho terrível, Leo. Me ajuda, eu não quero que nada daquilo que eu sonhei aconteça. Por favor! - digo em suplica por ajuda, ele me aperta mais e me leva até o quarto.

- Você quer falar sobre o sonho ou prefere deixar pra depois? Se você não quiser eu entendo mas seria bom desabafar. - diz quando se senta na cama, eu me deito e encosto minha cabeça sobre suas pernas cruzadas.

- Eu prefiro falar, pra saber o que você acha, se é só paranoia da minha cabeça ou teremos que ficar preocupados. - digo fungando, ele acaricia meus cabelos e pronuncia um "ok" quase anotável.

Conto meu sonho todo e em alguns partes tinha que parar e esperar que eu retorne ao normal e tranquilize o choro. Após terminar ele me beija carinhoso e me faz deitar no seu ombro como não estava mais deitada no colo dele.

- Ele não vai ser tão maluco de fazer isso meu amor. Você está pensando isso dele, mas pode ser pelo que ele fez no passado. Eu não gosto dele, se fosse possível matava, mas não vamos pensar que ele vai fazer uma coisa tão grave quanto essa, ok? Acalme-se. - diz ele quando termino.

- Eu te amo. - sussurro limpando as lágrimas. - Promete que sendo ou não coisa da minha cabeça, você vai tomar cuidado? Eu sinto que ele não quer o bem pra mim, ele te odeio e me "ama" do jeito dele, mas fala que ama, e ele já me disse uma vez que é capaz de tudo por amor. - falo lembrando da dolorosa lembrança do meu termino com ele.

- Prometo que tomarei cuidado. Mas não quero que saia por aí como uma super-heroína, você está grávida e se aquele filho da mãe está planejando alguma coisa deixe isso comigo e só pense no grão de vida que cresce dentro de você. - diz e limpa uma lagrima que insiste em cair. - Eu sei que tem medo, amor, mas não pode salvar todo mundo e salvar a si mesma. Deixe isso comigo por tanto.

- Eu prometo. - digo e ele beija a minha testa.

- Eu também te amo, coisa linda! - diz e me beija suave os lábios, um simples selinho mas muito bom que me fez sentir segura.

Feito isso percebo o quão cansada estou, me deito junto com ele e dormimos até que...

- SURPRESA!!!! - ouço um grito fino, de garotas unidas. Abro meus olhos me acostumando com a luz do sol que entra pela grande janela ao lado da cama. E quanto já estava definitivamente acordada olho para frente e vejo os meus amigos me olhando.

Eu ainda mato o ser que fez isso!

- Ahh... O que vocês estão fazendo aqui? - pergunto vendo o sorriso no rosto de todos. Olho para o cartaz que Clara e Amanda seguravam e vejo de cara o sorriso nos lábios de Amanda.

Penso no rosto pálido e alarmado dela que vi em meu sonho.

Calma, Sofia! Aquilo foi só um sonho.

- Nós viemos falar sobre os gêmeos! - grita as meninas juntas.

- Espera, como sabe que são gêmeos? - pergunto pois os únicos que sabiam são, eu, Leo e...Felipe! Só pode ser aquele sr. Saideira (apelido criado por mim pra chamar meu amigo que tem o nome de Felipe;).

- Eu sou meio culpado por isso. - levanta a mão o Lipe que estava por trás de todos, sorriu pra ele que sorri de volta.

- Vocês sabem que eu poderia muito bem não estar com roupas, né? Vocês estão invadindo minha privacidade e eu estou com uma camisola extremamente curta. - digo e todos gargalham, os meninos como sempre me olham com carinhas maliciosas.

- Fizemos uma surpresa dessas e você ainda fica brava com a gente? Nossa, magoada! - comenta Maddie, eu sorrio pra ela e me levanto pegando meu roupão de seda (não sei como chama aquilo direito).

- Eu não estou brava, só estou...só estou sendo eu. - falo e elas balançam a cabeça.

- Você estava brava! - falam todos em uníssono olhando pra mim.

- Não, eu não estava! - sou teimosa e vou negar até a morte.

- Estava sim, mas vamos deixar isso pra la que eu quero conversar com você coisas de grávidas. - diz Amanda sorrindo pra todos e me puxando pra sala.

- Te conheço Mandy, você quer me falar alguma coisa. - digo pois eu que era para estar nervosa, não ela. Eu vi ela morrer na minha frente e não pode fazer nada, certo que era um sonho mas eu fiquei traumatizada com aquilo.

- Leo me ligou ontem a noite porque você sonhou que eu estava morta ou algo assim, ou que o Henrique me matou. Quero saber como foi isso, e o que aconteceu pra você pensar tanto a ponto de sonhar que isso tenha acontecido. - diz ela e eu engulo em seco.

Retornar a esse assunto, não! Não!

Então eu conto tudo pra ela, pois senão ela arrancava meus rins de tanto pedir e ameaçar. Me segurei em alguns momentos pra não chorar de novo, mas quando terminei três lagrimas desceram do meus olhos e ela colocou a mão no meu ombro.

- Uou! Isso foi terrível!!! Você sabe que eu faço isso por você mas não pense mais nessa possibilidade, ok? Henrique não é maluco de vir atrás de você, ele sabe que você tem amigos que te protegeram de tudo. - fala ela me dando força. - Acho que seria bom irmos pra um assunto mais legal. Então, qual é a sensação de ter uma vida crescendo dentro de você? - pergunta ela curiosa.

Pov. Amanda

Cada detalhe que a Sofia me contou me fez lembrar da época em que morávamos em São Paulo e quando Henrique a perseguia dias pedindo perdão e querendo uma segunda chance.

Teve um dia que estava bêbado e me confundiu com ela, dia horrível aquele. Mas ele só me deu um nojento beijo, nunca contei a ninguém nem vou contar, mas lembrei disso apenas como um aviso de que o Lewis é capaz de tudo par te a Sofia de volta.

Tudo.

Pov. Sofia Carson

 

Quando todos foram embora fiquei sozinha com Leo, decidimos assistir séries, eu escolhi Supergirl e ele The 100, tiramos papel tesoura e eu ganhei.

- Maratona Supergirl!!! - grito empolgada, mas tudo desce pelo ralo quando a campainha toca. - Queria ter a super força da supergirl e matar quem tocou esta campainha. - comento baixo com Leo e abro a porta me surpreendendo com quem estava lá.

- Pai? - sinceramente eu esperava qualquer coisa menos meu pai vim me visitar um dia depois daquela terrível briga .

- Olá, querida. Vim Pedro desculpas pelo que fiz ontem, eu não fui um pai digno de você. Fui um monstro controlador na verdade! - diz ele. Eu me seguro pra não chorar.

Deus! Como estou sentimental.

- Entre pai. - digo a ele que entra e senta no sofá, Leo o olha torto, digamos que ele ainda não aceitou totalmente o que meu pai fez comigo. - Não esperava que você viesse aqui. - digo quando me sento ao lado do Leo e seguro sua mão.

- Eu precisava saber como vocês estavam e eu peço desculpas por tudo o que fiz, minha ignorância fez você parar no hospital. Não sabe como me sinto péssimo. Como você está, minha borboletinha? - pergunta meu pai doce comigo. Vejo que o meu pai, meu verdadeiro pai, está de volta, e o carrasco que fez aquilo ontem ficou no passado dessa briga familiar.

 


Notas Finais


Gostaram? Prometo que o próximo será maior😎
Beijos meus amores😘 & deixem suas opiniões nos comentários.


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