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História Time to make changes - Capítulo III


Escrita por: wolfsecrets

Notas do Autor


Mil perdões por ter ficado esse tempo todo sem postar. Prometo tentar não demorar tanto. Leiam as notas finais.

Capítulo 4 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction Time to make changes - Capítulo III

1° de setembro de 1996


    Claire observava minuciosamente seu quarto, queria garantir que lembraria de todos detalhes quando sentisse saudades de casa. Sua cama que ficava localizada em baixo da grande janela, as paredes cor de rosa, suas prateleiras repletas de livros e lembranças guardadas em porta-retratos. Sentiria falta até da caixa trouxa da qual passava longas horas tentando entender como funcionava sem magia, a televisão. Continuava gravando cada detalhe quando foi interrompida por uma voz:


— Estamos ficando sem tempo, querida, precisa se apressar — Christine exclamou. Não queria finalizar com o momento da filha no entanto, se ele se prolongasse, Claire perderia o trem.


    A menina então deu uma última olhada no ambiente e saiu. Deparou-se com seu malão ao final da escada e assim que o alcançou, tratou logo de conferir seus pertences pela milésima vez. Claire foi ao encontro de seus pais e avó para partirem.


— Estou pronta — soltou em um só suspiro.
— Tenho certeza que sim — respondeu dona Alice com um sorriso tenro.
— Estamos muito orgulhosos de você, Claire — acrescentou Charles.
— Muito obrigada, pai — a jovem agradeceu emocionada.
— Bom precisamos ir, segurem em minhas mãos para aparatarmos — ordenou o homem.


    Todos deram as mãos e em segundos já se encontravam em uma zona deserta da estação de Kings Cross. E foi olhando para aquela estação que Claire finalmente se deu conta de que sua vida estava prestes a mudar drasticamente.


— Precisamos andar rápido se quisermos tempo para nos despedirmos — avisou Christine.


    O grupo de bruxos então começou à correr pelos imensos corredores de Kings Cross. Já estavam nesse ritmo cerca de vinte minutos, tendo parado algumas poucas vezes para cumprimentar conhecidos, quando Claire avistou as plataformas nove e dez. Sabia que tinha que passar entre elas, entendia perfeitamente como funcionava. Porém ainda estavam presentes uma certa insegurança e um pouco de nervosismo dentro da menina aliás, nunca tinha feito isso antes. Parou para encontrar a melhor posição para entrar e escutou a voz de sua mãe:


— Não se preocupe, também fiquei nervosa quando tive que atravessar — Christine disse tentando tranquilizar a filha — só precisa ir em direção a parede.
— Só preciso ir em direção a parede — Claire repetiu confiante e olhou diretamente nos olhos da mãe, precisava perguntar — mas antes, de qual casa você e papai pertenciam?
— Eu fui da Corvinal e seu pai, da Grifinória — respondeu soltando um suspiro para continuar — mas existem também a Lufa-Lufa e a Sonserina.
— Ah sim — soltou a menina — lembro de algo sobre a Sonserina ser a casa dos bruxos das trevas.
—  Não se deixe levar por esse pensamento, todas possuem suas qualidades — continuou a mãe, buscando as palavras certas — afinal, quem faz a casa é o bruxo, e não ao contrário. Um bruxo da trevas será das trevas em qualquer casa.
— Tem razão, não devemos julgar um livro pela capa — completou a menina, rindo por ter citado o ditado trouxa.


    Claire olhou ao redor e ao ver que nenhum trouxa estava prestando atenção, correu sem preocupações em direção a pilastra. Assim que chegou do outro lado, pode sentir a magia do lugar. Era fascinante. Correu os olhos em busca da família e assim que chegou perto abraçou carinhosamente cada um.


— Vou sentir saudades — disse enquanto algumas lágrimas escorriam de seu olhos azuis — amo todos vocês.
— Nós também te amamos — responderam juntos.
— Não se esqueça de escrever — pediu Christine, emocionada.
— Pode deixar, me escrevam também — continuou Claire, abraçando cada um mais uma vez —  vejo vocês no Natal.


    E assim, a jovem menina partiu em direção ao trem.


    Como não conhecia ninguém, Claire procurou por uma cabine vazia, encontrou uma no final do vagão. Assim que se acomodou, ela pegou o livro trouxa que levou para se distrair e começou a folheá-lo. Se passou alguns minutos quando escutou um barulho, olhou para o lado e percebeu que uma menina com longos cabelos loiros estava batendo na porta de sua cabine. Claire tratou logo de abrir a porta para descobrir o que a menina estava fazendo ai.


— Sim?
— Desculpe incomodar, será que eu poderia ficar aqui? — perguntou — estava em outra cabine com uns amigos mas eles precisaram ir para uma reunião.
— Claro — respondeu Claire, seria bom ter uma companhia — qual o seu nome?
— Luna. Luna Lovegood. E o seu?
— Claire Evans.
— Perdão, Claire, mas nunca a vi por aqui. Você está em qual ano?
— Tudo bem, eu estudava em casa, por isso nunca me viu. Sou aluna nova. Vou entrar no sexto ano, você está em qual?
— Ah sim, estou no quinto. A maioria dos meus amigos são do sexto, posso lhe apresentar quando chegarmos lá.
— Fico muito agradecida, não conheço ninguém por aqui. Vai ser ótimo fazer amigos.


    As duas então, engataram em uma longa conversa. Pareciam amigas de anos. Luna contava tudo sobre Hogwarts e Claire falava sobre suas viagens. Em um certo momento, as duas meninas foram pegas pelo sono.


    Claire estava sonhando com sua família quando escutou alguém a chamando. Abriu os olhos e viu Luna já vestida com suas vestes.


— Claire, você precisa acordar já chegamos. Tem que vestir as vestes ainda.
— Já chegamos?
— Sim, já estão até saindo do trem. Você precisa vestir suas vestes, vou te esperar fora da cabine.
— Não precisa, pode ir. Se você chegar atrasada, pode se meter em problemas eu sou aluna nova, tenho uma desculpa. Pode ir.
— Tem certeza? Não quer que eu espere?
— Absoluta, pode ir. Nos vemos lá.
— Tudo bem, até mais tarde.


    Assim que a menina saiu, Claire fechou as cortinas da cabine para trocar de roupa. Tinha que fazer isso o mais rápido possível se não quisesse voltar com o trem para Londres. Enquanto amarrava os sapatos, escutou um barulho. Julgou que teria sido do lado de fora e que não precisava se preocupar.


     Terminou de se vestir e começou a procurar a porta de saída, quando tropeçou. Olhou para trás e percebeu que tinha tropeçado no... nada. Pela convivência direta com aurores, devido ao trabalho de seus pais, Claire era esperta o suficiente para saber da existência de diversos artefatos mágicos. Como Capas de Invisibilidade. Seguindo seu instinto, ela abaixou a mão em direção ao chão sentindo um tecido e, puxou. Havia uma garoto ali.


— O que você está fazendo aí? Quer voltar para Londres? — ela perguntou com uma expressão séria. Percebendo que o garoto não se mexia e nem respondia nada, se deu conta de que ele devia estar sob os efeitos do Petrificus Totalus.
— Oh perdão, Reflectus Petrify — falou o contra-feitiço e estendeu uma mão para ajudá-lo a se levantar.
— Obrigado — respondeu o garoto, aceitando a mão — desculpe perguntar mas, qual seu nome?
— Me chamo Claire Evans. E você é?
— Harry Potter.

 


Notas Finais


Caso vocês tenham dúvida sobre as origens do sobrenome da Claire. Ela se chama Claire Evans porém, não possui nenhum parentesco com a Lílian.


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