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História Time to make changes - Capítulo IV


Escrita por: wolfsecrets

Notas do Autor


Consegui postar em menos de um dia, ufa. Não lembro se avisei antes, mas acredito que em alguma parte eu vou misturar o livro com o filme.

Capítulo 5 - Capítulo IV


Fanfic / Fanfiction Time to make changes - Capítulo IV

— Harry Potter.
    Claire, assim como qualquer criança bruxa, cresceu ouvindo diversos boatos sobre o garoto que sobreviveu. Ela sempre teve uma grande admiração por sua história. A menina e sua família acreditavam plenamente nele e em Alvo Dumbledore e achavam todos os julgamentos do Ministério uma baboseira sem igual.


— Muito prazer, Harry — disse Claire levantando a mão para cumprimentá-lo.
— O prazer é todo meu — respondeu o garoto — acho que precisamos ir andando, antes que o trem parta.
— Ah, claro — fez uma pausa e prosseguiu — sem querer me intrometer mas, foi um aluno que fez isso com você?
— Foi sim — respondeu enquanto oferecia ajuda para a jovem soltar do trem — Draco Malfoy. Mas você deve saber como ele é.
— Na verdade não, sou aluna nova — ela disse — não conheço ninguém por aqui. Quer dizer, conheci uma garota no trem, Luna.


    Malfoy. Claire ficou intrigada com aquele nome. Sabia que já tinha ouvido em algum lugar. Sua mente trabalhava incansavelmente tentando se recordar mas nada vinha.


— Nesse caso, bem vinda.
— Obrigada.
— Luna é uma ótima pessoa, somos bastante amigos — ele disse para puxar assunto — agora, tome cuidado com o Malfoy, ele é perigoso.


    Os jovens ainda percorriam o longo caminho em direção aos portões de Hogwarts. Devido ao imprevisto, haviam perdido as carruagens. Claire havia achado o garoto bastante simpático, uma boa companhia e ele também pensava o mesmo sobre ela. Os dois estavam sob a capa, Harry havia alegado que não era muito seguro ficar andando por aí desprotegido, ela pensou que ele estava sendo paranoico mas resolveu acatar a ideia.


    Ainda estavam conversando quando chegaram a cerca de meio quilometro dos portões quando Claire resolveu prestar atenção no caminho, já conseguia avistar o castelo. Encantador era pouco para descreve-lo, ela estava maravilhada. Harry percebendo a expressão no rosto da menina, parou para observa-lo também. As lembranças da primeira vez que veio à Hogwarts vieram a tona, ele queria que ela tivesse tido a chance de ir pelo lago também.


—É lindo, não é? — ele perguntou ainda admirando o lugar.
— Esplêndido — foi a única palavra que Claire conseguiu pronunciar.
— Bem, estamos chegando — ele avisou — bem vinda a Hogwarts, a melhor escolha de magia e bruxaria que já existiu.
— Muito obrigada — soltou uma risadinha — hm Harry?
— Sim?
— Seu nariz está quebrado, posso consertá-lo se quiser.
— Já que ofereceu, aceito a ajuda.
— Vai doer um pouco — ela avisou enquanto direcionava a varinha em direção ao nariz — Episkey.
— Ouch — ele soltou um gemido de dor — como está?
— Absolutamente normal.


    Assim que chegaram, perceberam que o portão estava trancado.


Alohomora — a menina disse, estranhando o fato dele não ter pensado nisso. Mas o portão, como Harry esperava, continuou trancado.
— Não funciona — ele explicou — esses portões foram enfeitiçados pelo próprio Dumbledore.
— O que faremos então?
— Olhe, tem um lampião ali, alguém está vindo — ele disse enquanto tirava a capa para deixa-los a vista.


    Quando a luz estava cerca de três metros deles, Claire conseguiu ver o sujeito. Um nariz curvado e longo, vestes negras e cabelos compridos, oleosos e pretos. Severo Snape. Um velho conhecido de seus pais, estudaram na mesma época. Nunca foram muito próximos mas rumores diziam que ele havia se tornado um comensal. Os pais da menina haviam participado de algumas poucas reuniões da Ordem da Fênix e pelo que lhe disseram, ele era um membro da Ordem infiltrado.


— Ora, ora, ora — o mais velho disse — que prazer você ter aparecido, Potter, embora seja evidente que, em sua opinião, o uso do uniforme da escola desmerece a sua aparência.
— Não pude me trocar, não tinha o meu... — o moreno começou a explicar antes de ser interrompido por Snape.
— A propósito, quem é a senhorita?
— Me chamo Claire, senhor. Claire Evans.
— A filha de Charlie e Christine Evans. O que está fazendo aqui? A seleção das casas já terminou.
— Bem, eu estava... — foi interrompida.
— Não se explique. Vamos logo, se vocês ainda quiserem pegar o final do jantar — já ia me esquecendo — continuou com um sorriso perverso nos lábios — cinquenta pontos a menos para a Grifinória pelo atraso e, vejamos, mais vinte por sua roupa de trouxa. Sabe, creio que nunca houve uma Casa com pontos negativos no início do trimestre, e ainda nem chegamos à sobremesa. Você talvez tenha estabelecido um recorde, Potter.


    Claire podia ver claramente a fúria e o ódio dentro de Harry ardendo intensamente. Ele, por outro lado, preferia ter continuado hirto até Londres a contar ao professor por que se atrasara.


— Imagino que quisesse causar sensação, certo? — continuou Snape — e, não dispondo de um carro voador, decidiu que adentrar o Salão Principal no meio do banquete teria um impacto dramático.


    Por mais que Harry permanecesse em silêncio, Claire sentia a tensão do diálogo. Tinha percebido logo no começo o comportamento do mais velho para com o garoto. Imaginava que Snape tinha prazer em alfineta-lo sem ninguém ouvir, mesmo durante poucos minutos.


    Ao fim, chegaram à entrada do castelo e, quando as grandes portas de carvalho se abriram para o amplo saguão, foram recebidos com conversas e risos, junto com tinidos de pratos e copos que ecoavam através das portas abertas de um grande salão que Claire imaginou ser o refeitório.


    Nos pensamentos de Harry, ele se perguntava se poderia usar a Capa da Invisibilidade para chegar à comprida mesa da Grifinória sem ser notado. Como se tivesse lido os pensamentos de Harry, Snape o advertiu:


— Nada de capa. Pode entrar à vista de todos que, tenho certeza, era o que você queria.


    Claire sentiu o garoto tremer ao seu lado, entendeu que ele não apreciava ser o centro das atenções. Segurou a mão dele para tranquiliza-lo. O garoto reagiu instantaneamente, virou para agradecer e murmurou um boa sorte. Ela observou Harry virar-se e, sem hesitar, cruzou o portal do salão. Caminhou um pouco se sentou em uma das quatro mesas.


    Ela, então, olhou ao redor. O salão possuía quatro longas mesas, estabelecidas na vertical. Cada tinha uma bandeira que representava sua casa. Ao fundo, uma única mesa na vertical que ela acreditou ser a dos professores. Velas flutuavam no ar e faziam os pratos refletir e faiscar. O teto estava sob efeitos de algum encantamento que fazia com que parecesse um céu estrelado.


— Ora, não gaste o meu tempo senhorita Evans. Você ainda precisa ser selecionada, siga-me — resmungou Severo.


    E assim que os dois começaram a andar pelo corredor central, os burburinhos começaram. Quem era aquela garota com o professor Snape? Por que ela estaria chegando aquela hora? Os garotos estavam fascinados com a beleza de Claire. E assim que chegaram na mesa dos professores, todos espreitaram seus ouvidos com intuito de ouvirem a conversa do professor e do diretor.


— Professor Dumbledore, encontrei a senhorita Evans nos portões. Junto ao Potter.
— Obrigado Severo, já estávamos ficando preocupados — disse o diretor — ah querida, está tudo bem com você? Como está sua avó?
— Quanto tempo professor, estamos todos muito bem.
— Bem, já que não há problemas, vamos começar a sua seleção — Dumbledore falou indo em direção ao microfone — Professora Minerva, será que você poderia trazer o Chapéu para Claire?
— Claro diretor — respondeu Minerva.
— Alunos, gostaria de pedir o silêncio de vocês para a seleção da senhorita Claire Evans — disse o diretor em tom suave — ela irá cursar o sexto ano. Espero que a façam se sentir em casa.


    Claire estava detestando todos olharem para cima de si, sempre fora muito tímida. Olhou ao redor encontrou os sorrisos de Luna e Harry para ela, não sabia que eles pertenciam a casas diferentes. Depois de alguns minutos — que para ela parecia séculos — a professora Minerva voltou ao salão com o Chapéu Seletor. Chamou o nome de Claire e pediu para a garota sentar no pequeno banquinho enquanto colocava o Chapéu em sua cabeça.


— Claire Evans, já estava me perguntando quando você iria aparecer por aqui. Foi um prazer ter seus pais pelos corredores desse castelo — começou o Chapéu — bem, posso ver que você será difícil de selecionar. Vejamos... possui uma grande ambição pelo poder, és também muito astuta. Cairia muito bem na Sonserina. Interessante, temos aqui as características que prevalecem, com certeza predominam as citadas anteriormente. Definitivamente a audácia, bravura e coragem prevalecem, posso ver que és muito fiel a quem ama. Que seja: GRIFINÓRIA.


Notas Finais


Espero que estejam gostando. Qualquer erro, já sabem.


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