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História Time to make changes - Capítulo V


Escrita por: wolfsecrets

Notas do Autor


Queridos, esse capítulo está bem detalhado e já vou avisando que tem muitos diálogos. Como será que Claire vai ser recebida?

Capítulo 6 - Capítulo V


Fanfic / Fanfiction Time to make changes - Capítulo V

Por um segundo, Claire estava confusa, não sabia qual mesa pertencia a sua nova casa. Assim que percebeu os alunos de uma das mesas comemorarem exageradamente, o alívio tomou conta de seu corpo. Era ali. Ali que deveria se sentar. Ali que estavam as pessoas que iriam passar a maior parte do tempo com ela, seus futuros amigos. A menina andava lentamente em direção a mesa, seus olhos procuravam um lugar para se sentar quando pararam em alguém balançando os braços freneticamente. Era Harry. Ele estava sinalizando para que ela sentasse com ele.


    Claire lembrou que havia pedido a ele e Luna não falarem de qual casa pertenciam. Não se orgulharia se sua terrível timidez a fizesse implorar para estar na mesma casas das únicas pessoas que podia dizer que conhecia. Queria ser definida por seus próprios méritos e sua personalidade. Mas não podia negar que estava feliz por estar com um dos dois. Assim que Claire chegou, sentou-se entre dois garotos e de frente para Harry.


— Parabéns por ter caído na melhor casa, seja bem-vinda — era o que todos a sua volta diziam.
— Que bom que caiu na Grifinória, Claire — disse Harry.
— Prazer, sou Simas Finnigan — se apresentou o garoto ao lado dela.
— Claire Evans.
— É verdade o que estão dizendo por aí? Você é mesmo filha de Charles e Christine Evans? — muito prazer, sou Neville Longbottom.
— Sim, é verdade mas... — começou quando a interromperam.
— Puxa, os aurores Evans. São tão bons no que fazem — disse um menino ruivo — papai diz que era um velho amigo de Charles.
— Pare com isso Rony, não está vendo que ela está constrangida — disse a menina sentada ao lado de Harry — a propósito, me chamo Hermione Granger. Não ligue para esses idiotas. Você está indo para o sexto ano também, não está? Posso te ajudar com as matérias para que não fique perdida.
— Muito prazer, Hermione — disse aliviada pela menina ter parado com o assunto sobre seus pais — pode mesmo? Nossa, agradeceria bastante. Sabe como é, sempre estudei em casa, então não sei o que estão dando e essas coisas.
— Hm, Claire? — começou o ruivo que havia interrompido — me desculpe, acho que me empolguei com o assunto de seus pais, tenho total admiração por eles. Sou Ronald Weasley, mas pode me chamar de Rony.
— Sem problemas, muito prazer Rony — Claire falou enquanto algo acendeu em sua mente — Weasley? Você tem alguma ligação com algum Fred, Jorge ou Arthur?
— Bem, sim — Rony respondeu confuso — são meus irmãos e meu pai.
— Sabia que conhecia o cabelo ruivo de algum lugar — murmurou ela, aumentou a voz e continuou — conheci a loja de seus irmãos quando fui ao Beco Diagonal.
— Aqueles dois — ele disse irritado — nem comentaram nada.


    A conversa se estendeu durante todo o jantar, Claire achou todos muito agradáveis. Em um certo momento o Professor Dumbledore pediu a atenção de todos para contar as mudanças. O salão ficou imediatamente em um silêncio total, todos prestavam atenção no que o diretor dizia.


— ... e o sr. Filch, nosso zelador, me pediu para avisar que estão banidos todos os artigos de logros e brincadeiras comprados na loja chamada Gemialidades Weasley


    Um muxoxo saiu da multidão de alunos, ninguém havia ficado satisfeito com essa ordem.


— Os que quiserem jogar nas equipes de quadribol das Casas devem se inscrever com osdiretores das Casas, como sempre. Estamos também procurando novos locutores de quadribol, que são convidados a fazer a mesma coisa.
— Sabe jogar quadribol, Claire? — perguntou Rony, recebendo um olhar repreensivo de Hermione por estar interrompendo o diretor.
— Pra ser sincera, nunca tentei — respondeu com um sorriso amarelo, voltando a prestar atenção no diretor.
— Este ano temos o prazer de dar as boas-vindas a um novo membro do corpo docente. O professor Slughorn, é um antigo colega meu que aceitou retomar o cargo de mestre das Poções.


    Mais uma vez o salão explodiu em comentários. Dessa vez, Claire pode perceber confusão e um pouco de alegria.


— Por que estão todos felizes? — ela perguntou.
— Lembra o professor Snape? Que nos trouxe até aqui? — foi a vez de Harry perguntar — ele costumava ser o professor de poções desde... bem, desde sempre.


    Claire pode então perceber o motivo de tanta felicidade.


— Por sua vez, o professor Snape — continuou Dumbledore, alteando a voz para abafar os murmúrios – assumirá o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.
— Não — exclamou Harry tão alto que muitas cabeças se viraram em sua direção.


    Claire viu que ele olhava fixamente para a mesa dos professores, indignado. Entendia que ele obviamente odiava o professor, mas não tinha percebido a imensidão do sentimento até agora.


— Mas, Harry, você disse que Slughorn ia ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas — questionou Hermione.
— Pensei que fosse — respondeu Harry, vasculhando o cérebro para lembrar quando Dumbledore dissera isso, mas, agora que voltava a pensar no assunto, não conseguia recordar que Dumbledore tivesse mencionado o que Slughorn iria ensinar.


    Claire estranhou o fato de que Snape, ao ouvir seu nome, apenas elevou a mão displicentemente para agradecer os aplausos de uma das mesas que ela não soube identificar. Harry, contudo, teve certeza de perceber uma expressão de triunfo nas feições que tanto detestava.


— Bem, tem uma coisa boa — ele disse com selvageria — Snape irá embora até o fim do ano.
— Como assim? — perguntou Claire.
— O cargo é azarado. Ninguém aguentou mais de um ano... Quirrell, nosso professor do primeiro ano, até morreu. Pessoalmente, vou torcer para que haja outra morte... — ele explicou.
— Harry — exclamou Hermione, demonstrando surpresa e desaprovação.
— Mas talvez ele simplesmente volte a ensinar Poções no fim do ano — argumentou Rony — o tal Slughorn pode não querer ficar muito tempo. Moody não quis.


    Dumbledore pigarreou. Eles não eram os únicos que conversavam, todo comentavam sobre a notícia de que Snape, enfim, realizara o seu mais acalentado desejo.  O diretor, parecendo indiferente à natureza sensacional da notícia que acabara de dar, nada falou sobre outras designações e esperou alguns segundos até obter absoluto silêncio antes de prosseguir.


— Nem todos os presentes neste salão sabem que Lorde Voldemort — Claire estremeceu ao ouvir o nome —  e seus seguidores estão mais uma vez em liberdade e cada vez mais fortes.


    O silêncio pareceu se expandir e retrair enquanto Dumbledore discursava. Claire observou que Harry olhava diretamente para a mesa que havia aplaudido Snape. Preferiu não perguntar.


— Não posso enfatizar suficientemente o perigo da presente situação, e o cuidado que cada um de nós, em Hogwarts, precisa tomar para garantir que continuemos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda assim precisamos nos defender escrupulosamente dos descuidos de estudantes e funcionários. Peço, portanto, que respeitem as restrições de segurança que os professores possam impor a vocês, por mais incômodas que lhes pareçam, particularmente a norma de não sair da cama depois do toque de recolher. Imploro que, ao notarem alguma coisa estranha ou suspeita dentro ou fora do castelo, comuniquem imediatamente a um funcionário. Confio que agirão sempre com o maior respeito pela segurança dos outros e pela sua própria.


    Os olhos azuis de Dumbledore percorreram os rostos dos estudantes e, por fim, ele tornou a sorrir.


— Mas no momento suas camas estão à sua espera, quentes e confortáveis como poderiam desejar, e sei que a sua maior prioridade é descansar para as aulas de amanhã. Vamos, portanto, dizer boa-noite. Pip pip!


    Com um atrito ensurdecedor, os bancos foram afastados e centenas de estudantes começaram a sair do Salão Principal em direção aos dormitórios. Claire viu que Harry, retardou sua saída, fingindo amarrar o cordão do tênis, deixando a maioria dos colegas da Grifinória seguirem à frente. Imaginou que queria evitar perguntas sobre ocorrido.


     Hermione começou a gritar para os alunos do primeiro ano a esperarem. Como monitora, deveria acompanhá-los até o Salão Comunal. Saíra correndo um pouco antes para, cumprindo a tarefa de monitora, arrebanhar os alunos do primeiro ano, mas Rony ficou.


— Er, não sou do primeiro ano mas também não sei o caminho, deveria ir com ela? — perguntou Claire para ninguém específico.
— Não precisa — respondeu Harry — podemos lhe mostrar o caminho.
— Sim, se quiser também podemos mostrar o castelo amanhã — Rony disse — só não iremos agora porque já vai bater o toque de recolher.
— Tudo bem — a garota falou — muito obrigada. Vou querer sim, esse lugar é enorme.
— Que aconteceu realmente com o seu nariz? —  perguntou o ruivo, quando chegaram ao final do ajuntamento que procurava sair do Salão, e ninguém mais podia ouvi-los.


    Harry contou-lhe, explicando o papel de Claire. Rony não riu, demonstrando a força de sua amizade.


— Vi Malfoy imitando alguma coisa com relação a nariz — comentou.
— É, bem, deixa isso para lá — disse Harry amargurado — Claire, acho que já podemos nos considerar amigos, não é?
— Claro — ela respondeu estranhando o tom sério da pergunta.
— Ok então. Acreditamos que Malfoy, o garoto que me atacou, seja um comensal.


    E aquilo que Claire antes não conseguia lembrar a atingiu com um baque em sua mente. Sabia que conhecia o sobrenome Malfoy. Lucio Malfoy, o comensal que atacou sua mãe. Draco só podia ser seu filho.    


— Se o meu pensamento está certo, esse tal de Draco deve ser filho de Lucio Malfoy, o comensal.
— Exatamente — Harry confirmou — escutem só o que ele estava dizendo antes de me descobrir lá...


    Claire ouvia atentamente cada palavra que Harry pronunciava. Tudo fazia sentido.


— Dizem que Snape ainda é um comensal, isso procede? — perguntou ela.
— Sim — respondeu Harry — mas dizem que ele só está lá para colher informações, não acreditamos nisso.
— Harry, ele estava só se exibindo para a Parkinson... que tipo de missão Você-Sabe-Quem daria a ele? — perguntou Rony.
— Como é que você sabe que Voldemort não precisa de uma pessoa em Hogwarts? Não seria a primeira...
— Eu gostaria que você parasse de falar esse nome, Harry — repreendeu-o uma voz às suas costas. Eles espiaram por cima do ombro e viram Hagrid balançando a cabeça.
— É o nome que Dumbledore usa — insistiu Harry.
— É, mas isso é o Dumbledore — disse Hagrid com ar misterioso.
— HAGRID — disse Claire correndo para abraça-lo.
— Claire, quanto tempo.
— Você nunca mais apareceu — a garota reclamou.
— Ué — Rony falou — vocês se conhecem?
— Ora Rony, claro que nos conhecemos — respondeu o meio gigante como se fosse uma pergunta óbvia.


    E então os quatro engataram em uma conversa sobre Grope. O meio-irmão de Hagrid, um gigante selvagem com talento para arrancar árvores pela raiz, seu vocabulário tinha apenas cinco palavras, duas das quais ele não conseguia pronunciar direito.


— Ah, ele melhorou muito — explicou Hagrid orgulhoso — Vocês ficariam espantados. Estou pensando em treinar Grope para ser meu assistente.


    Rony abafou uma gargalhada pelo nariz, fazendo parecer que era um violento espirro. Os quatro estavam agora diante das portas do castelo. Hagrid se despediu e comentou sobre vê-los amanhã em sua aula. Claire pode perceber os dois garotos responderem meio sem graça, claramente não estavam participando da matéria. Assim que Hagrid saiu ela pode confirmar seus pensamentos e os três rumaram em direção ao Salão Comunal.


Notas Finais


Ainda não temos muitas emoções, porque ainda estamos na fase de apresentações, está seguindo completamente a linha de acontecimentos do livro. Já já a história vai ganhando forma. Espero que tenham gostado.


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