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História Timeless Love - Vmin - Something has changed


Escrita por: taetuts , Seokhui e jungieluv

Notas do Autor


Entãooooo, estou de volta, mais uma vez: eu sinto muito, de verdade, espero que não tenham desistido da fic, ainda tem coisas pra rolar. Eu estive sumida ultimamente por causa das provas, etc.
A capa mudou de formato!!! Vocês preferem o modelo antigo ou esse?
Esse capítulo é uma mudança imensaaa.
Espero que gostei e aproveitem o capítulo 💚

Capítulo 7 - Something has changed


Fanfic / Fanfiction Timeless Love - Vmin - Something has changed

  Jeon Jungkook estava ferrado, no sentindo mais figurativo da palavra, claro. Permanecera um bom tempo, no seu relógio contava quase 2 horas, esperando para conversar com o aconselhador geral da universidade. Por causa de um maldito erro teria que fazer recuperação do semestre e isto era algo que não estava em seus planos, não mesmo. 


A sua ideia era não ter nenhum atraso em nenhum semestre, para que pudesse curtir o tempo livre e agora ali estava ele, encarando a grade das aulas de recuperação e desejando, mais do que nunca, pôr aquele estabelecimento abaixo. Nem tudo estava perdido, claro, ainda possuía um plano. 


 A High Society University dava palestras todos os anos, pessoas importantes para a sociedade, de acordo com eles, para animar os estudantes a lutarem e a seguirem em frente com seus estudos, deixando escapar que para os alunos aquilo poderia ser facilmente relacionado a mostrar para todos eles o quanto eram pequenos no mundo ainda. Então, sim, por alguns míseros erros ele estava esperando o senhor Kiyoung, para implorar a ele uma chance por alguns décimos a mais, ou até uma atividade extracurricular, que diabos fosse, mas precisava. 


A sala da secretária não era tão pequena, grandes janelas iluminavam o local com tons quentes, contracenando com as cores pasteis que pintavam as paredes. 


 Ouviu a porta da secretaria se abrir em um romper rápido e o aluno se levantou rapidamente. 


 — Senhor Kiyoung... — tentou uma vez, mas logo foi cortado por um homem baixinho e emburrado. 


 — Não, Jeon, pelo amor de Deus, você de novo não. — disse, acenando em um gesto que dispensava mais explicações, queria o garoto fora dali. 


 Jungkook sabia que provavelmente o senhor enfezado já estava cansando de ver ele ali, havia tentando várias vezes por uma chance, mas se tinha algo que o Jeon era, essa coisa era persistente. Por isso tratou logo de seguir o homem que entrava na pequena sala a esquerda. 


 — Jeon, por tudo que é mais sagrado, eu já te disse... 


 — Me escute, senhor Kiyoung, tudo que eu preciso é de uma chance. — sentou-se rapidamente em uma das cadeiras distribuídas na frente de uma grande mesa escura. 


 A carinha de cachorro abandonado não abalou o homem que se acomodou na cadeira atrás da grande mesa, este suspirou passando as mãos sobre a cabeça que já se encontrava quase sem fios. 


 — Escute... Eu sei o que vai me pedir, pela milésima vez: é impossível que eu aumente sua nota do nada... Irá recuperar nas próximas provas, apenas isso. 


 — Qualquer coisa, senhor... Alguma atividade extracurricular, qualquer coisa extra para que eu possa alcançar a nota... Entenda: eu tenho um grande compromisso para a folga, é impossível de cancelar, se eu acabar fazendo isso o meu avô vai arrancar minha cabeça e servir em uma travessa de prata... Por Deus, se ele sequer saber disso eu vou perder meu carro, eu não posso perder meu bebê, senhor Kiyoung. 


 — Ainda ousa vim até aqui dar desculpas como essa. — aumentou o tom da voz, mas o garoto a frente não se sentiu incomodado, Kiyoung lembrava muito seu avô


 — Não há jeito pra você. — Levantou da cadeira seguindo até à porta e a abrindo — Por favor, senhor Jeon. 


 — Eu tenho uma proposta. — seguiu o homem e apoiou a mão na porta, começaria a fazer o sabia de melhor: usar a lábia. 


 — Não creio que esteja interessado. 


 — Fiquei sabendo que um dos palestrantes desistiu... — o professor se retesou pelo assunto tocado. 


 Aquele era seu ano de organizar as palestras e logo na sua vez as coisas estavam dando errado. Então sim... Era um assunto meio delicado para seu orgulho. 


 — Então eu fiquei pensando... — fingiu ajustar algo no colarinho do senhor — ... talvez eu possa ajudar nisso. 


 — O que quer dizer com isso?


 — Talvez eu meio que conheça um cara, que conhece o cara, que talvez possa arranjar um bom palestrante. Alguém que vai fazer os olhos do conselho caírem com luzes de ouro sobre você. 


 — Acha mesmo que vou cair nessa? — fingiu desinteresse, seria vergonhoso dizer que realmente estava pensando em aceitar. 


 — Não sei, mas o senhor precisa arriscar. 


 — E quem seria esse palestrante?


 O Jeon sorriu diabólico, pensando consigo mesmo que conseguira dobrar o velho. 


 • ♕ • 


 Existia enes coisas que complicavam o plano de Jungkook, ter oferecido seu quase tio, pertencente a família dona do prédio onde a faculdade dele estava instalada, foi um golpe de mestre... O difícil era convencer o Kim a fazer aquilo.


 — Você não fez... — A voz do homem que preenchia o cômodo era contida, para apenas não liberar a raiva que realmente existiu. 


 A sala em que se encontravam possuía grandes janelas que deixavam a luz do entardecer entrar, as paredes continham livros e relíquias, ambos quase tão antigos quanto o homem que se encontrava atrás da mesa com um olhar julgador sobre o mais novo. 


 — Não olhe para mim como se fosse o fim do mundo, hyung, foi a única forma do vovô não saber. — O Jeon se encontrava outra vez em outro pequeno escritório, desta vez tentando convencer a pessoa na sua frente. 


 — Isso não implica apenas mentir, é arriscado simplesmente aparecer assim, chamando atenção, deveria ter pensado nisso quando praticamente fez seu professor vender a alma. — Acenou com mão para o garoto.


 A verdade era que convencer Kim Taehyung ainda era uma jogada misteriosa, tudo no homem era, mas ainda possuía sua jogada. Estava irredutível, não arriscaria a própria vida contando ao avô que, por causa de alguns décimos, não poderia o acompanhar a viagem de negócios, isso poderia soar orgulhoso ou egoísta demais, mas, ainda assim, não cogitaria a ideia quando achou uma forma de escapar dela.


 — Eu irei contar tudo para ele Jungkook. — Se levantou rapidamente, seguindo o caminho para a porta. 


 Foi impedido no meio do caminho, quando Jungkook praticamente se jogou em sua frente acompanhado pelo som da cadeira batendo ao chão, o mais velho tentou desviar sendo empatado em todas as vezes. 


Qualquer pessoa que passasse por ali confundiria rapidamente aquela discussão com uma briga de adolescentes. 


 — Por favor. — Unindo as mãos em frente ao o próprio corpo, o Jeon fez de tudo para conseguir uma expressão fofa, mas recebeu um olhar esquisito de volta. — Quando seu coração congelou?


 — Pelos céus, Jungkook, Junmyeon vai matar a mim e a você se souber sobre essa mentira, sabe como ele é irredutível com seu ensino. Eu não vou fazer parte disso. 


 — Por favor, sim... eu faço o que o senhor quiser por um ano, ou dois, deixo de lado até o meu cartão de crédito por um tempo.


 O mais velho ergueu as sobrancelhas:


 — Por um ano? — Lançou o desafio.


 — Nós já estamos tocando em um assunto muito delicado. — A cara de desgosto era notada até metros de distância. — Por favor, só faça isso para mim.


 Ouviu Taehyung suspirar derrotado e o encarar sério. 


 — Então...? 


 — Tudo bem, vamos fazer isso. Mas se qualquer coisa der errado... 


 — Eu sabia que tinha uma razão para ser o melhor hyung do mundo. — Jungkook sorriu e Taehyung não pôde evitar em fazê-lo também. 


 — É melhor que Junmyeon não saiba disso. 


 • ♕ • 


A dor estava lá outra vez, ela vinha de diversos lados, por mais que tentasse se livrar dela naquele ponto era como se ela fizesse parte de si, como se fosse impregnada na parte mais profunda de seu ser, se apoderando passo a passo de todo o seu corpo. Latejava, doía, agonizava, era como o inferno na terra, como seu próprio inferno privada.  Ele tentava se livrar, contorcendo o corpo, gritando, tentando se levantar e correr, mas algo sempre o puxava de novo, o carregava até o chão e o prendia e outra vez a dor começava.


 Mais uma sessão de tortura que seu corpo recebia, sem consentimento de si ele permanecia lá, gritando em silêncio enquanto seu corpo era triturado e sua alma dilacerada. Afinal o homens estavam lá, batendo em si outra vez, sem piedade. O silêncio dos seus gritos consumia toda sua energia.


 Jimin não saberia dizer quando seus pesadelos começaram, mas poderia dizer que aquele era o mais constante deles, sabia que no fim dele acabaria quase morto, implorando para os deuses o salvarem, acordaria suado, gritando e sendo aparado por Seokjin, mas antes de se livrar teria que aguentar mais ainda a dor.


 O grito em silêncio cortava sua garganta enquanto ouvia seu nome ser repetido desesperadamente, mas permanecia tentando se livrar. 


Se esforçava para sumir com tudo aquilo, para fazer sua mente despertar, mas era inútil. Sentiu um chute lhe atingir forte na região da costela direita que lhe tirou o ar, abriu a boca para exclamar em dor quando alguém pisou forte lhe a face, mas soou diferente, soou porque finalmente o som rasgou o ar e uma luz consumiu todo o lugar onde estava. 


 Jimin acordou sentido seu corpo ser sacudido e pressionado. Desesperado pelo toque empurrou as mãos que o agarravam e encolheu se até suas costas tocaram a cabeceira da cama. 


 — Jiminie? Sou eu, está tudo bem. — Quando ouviu a voz do seu hyung não conseguiu aguentar mais e as lágrimas vieram geladas contra sua face. Seokjin se aproximou outra vez e o abraçou, começando a ninar o seu corpo para acalmá-lo. 


 — Shiii, está tudo bem, Chim, foi só um pesadelo, já passou. Respire fundo. Quando sentiu seu coração desacelerar e sua mente se acalmar, afastou a si mesmo do outro, que ainda lhe olhava preocupado. — Foram os homens de novo? — Viu Jimin assentir. — Já fazia tempo que não tinha esse sonho, aconteceu algo recentemente para levar isso?  


— Não, hyung, as coisas têm estado muito calmas ultimamente, não tenho visto mais nada novo de estranho... Eu não faço ideia.


  Se levantou com dificuldade, uma coisa curiosa sobre seus sonhos, sobre aquele em particular, era que seu corpo saia completamente dolorido, como uma pequena amostra do que acabara de sonhar. Jimin ouviu Seokjin suspirar e se levantar, seu hyung sempre estava ali quando algo daquele gênero acontecia. 


Em um passado não tão distante Seokjin já havera cometido o erro de deixar Jimin só com os fantasmas que o cercavam e as coisas não foram bem. Por isso, quando o mais velho veio rápido até si e levantou sua blusa, não se surpreendeu, Seokjin direcionou um olhar de reprovação para os hematomas que começavam a surgir e se afastou. O rosto de Jimin esquentou 


 — Eu vou pegar um gelo para pôr nisso, não esqueça de tomar o remédio. — Saiu rápido do cômodo, deixando um Jimin constrangido olhando para o chão. 


— A propósito... — A face de Jin apareceu no vão da porta outra vez. — Você está atrasado. 


 — Espera, o quê?!   


Notas Finais


Olha só quem apareceeeeu, Jungkook vulgo melhor personalidade da fic.
Peço perdão por qualquer erro, vou reler com o tempo e ir corrigindo os erros.
Agradeço demais por todo o apoio, por todos os leitores.
Me digam, o que esperam para a fic?
Espero que tenham gostado, até a próximaaa.


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