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História Timeless Love - Vmin - Keep yourself attentive


Escrita por: taetuts , Seokhui e jungieluv

Notas do Autor


Acabei de descobrir que sou a pior pessoa em fazer capa e em dar nome aos capítulos...

Esse capítulo é um capitulo extra, não influência em nada drástico da história, mas nele vocês podem ver um pouco como foi a vida do Jimin depois que ele reencarnou.

"Poxa, Larissa e a att?" Eu peço mil perdões de verdade, não tenho conseguido nada de bom na escrita, não posso postar algo que não me agrada e deixar isso pra vocês, tem que ser algo bom, de verdade, espero que entendam.

Não posso me prolongar muito se não fica chato, bom capítulo 💚

Capítulo 8 - Keep yourself attentive


Fanfic / Fanfiction Timeless Love - Vmin - Keep yourself attentive

— Jinnie hyung... 


Jin ouviu a voz chorosa de Jimin do outro lado da linha, provavelmente o que pensava que ia acontecer aconteceu. 


 — Está tudo bem, Chim? — Perguntou receoso. 


 —  Não... Por favor, vem me buscar, eles estão sendo maus comigo. 


 Parou imediatamente de digitar seu trabalho, sentiu todo seu corpo ficar aflito.  — O que eles fizeram?


 — Eles me trancaram no banheiro, Hyung... — Ouviu ele parar e soltar algumas lamúrias, Jimin estava chorando — ... ficaram dizendo para que eu chamasse os espíritos, Jin hyung eu tô' com medo, por favor, me tira daqui. 


 O corpo de Jin inflamou de raiva, a partir do momento em que Jimin havia contado a ele que alguns colegas de classe o convidaram pra uma festa do pijama o Kim desconfiou prontamente daquela ideia. O garoto se sentia tão feliz por finalmente estar fazendo amizade, por ver que os colegas haviam finalmente o aceitado; quando chegou com um sorriso de orelha a orelha e o famoso eye smile que matava Seokjin do coração, simplesmente não conseguiu dizer não, mas agita sentia que era aquilo que deveria ter feito. 


Estava terminando um trabalho importante, que tinha prazo curto, mas deixar Jimin só naquela situação era a única na face da terra que não faria. Fechou o notebook que estava em cima da escrivaninha cor de carmim e levantou rapidamente da cadeira. 


— Jin hyung, por favor, rápido. — Jimin implorou chorando. 


— Droga — Reclamou baixo — Eu já estou indo Chim, fique calmo. 


Desligou o celular e saiu pela porta do quarto. A sorte daquelas pestes era que eles eram quase crianças ainda, porque senão... 


— Seokjin, o que houve? — Ouviu a voz do namorado, que estava sentado no sofá da sala. 


Era um homem bonito, mas que acima de tudo fazia Jin feliz de uma forma que não conseguia explicar, Jaehwan o entendia. Era constante sua vivencia naquele local, o próprio Jimin o adorava. 


O apartamento era pequeno, depois que Jin e Jimin passaram a viver apenas os dois, já que não tinham tantas regalias com as quais um dia foram acostumados. 


— Os garotos estão abusando outra vez o Jimin, Jaehwan — Disse olhando para o amado que tinham se levantado também, logo ficando aflito junto ao outro 


— Eu preciso ir, trancaram ele no banheiro. 


— Você não estava terminando seu trabalho? — Perguntou se aproximando e segurando os ombros de Jin. 


— Sim, mas eu realmente preciso ir, ele ainda não sabe se defender, e adolescentes nessa idade tendem a ser tão macabros que chegam a me assustar, imagine como o Jimin está? Eu preciso ir, Jae. — Afastou as mãos do namorado de seus ombros e caminhou até a saída. 


— Jin, espere, eu vou. 


 — O que? — Se virou encarando o homem. 


— Continue com seu trabalho, eu vou buscar o Jimin. — Disse sorrindo e passando por Jin enquanto procurava a chave do carro. 


— Jae eu acho melhor não. — Respondeu apreensivo, se preocupava agora com as coisas que poderiam acontecer, Jin podia lidar calmamente com as consequências que Jimin trazia, mas sabia que era complicado para outras pessoas. 


— Vamos lá, Kim, relaxe, eu irei trazer ele sã e salvo, enquanto isso você termina seu trabalho; de quebra ainda irei puxar a orelha daquelas crianças malvadas e mostrar pra ela que Lee Jaehwan não brinca em serviço. — Falou piscando, Jin não pode deixar de rir. 


— Tudo bem. 


 — Tudo ótimo, volto daqui a pouco, guarde Kimchi pra mim, OK? 


 — OK. Volta em segurança.


 — Pode deixar.  — Jae disse e se afastou, passando pela porta. 


Jin suspirou cansado, a intenção do namorado era boa, mas não conseguiria se concentrar no trabalho enquanto os dois não estivessem em casa.


 •  ♕  •


 — Quem é o você? — Um garoto magricela perguntou enquanto segurava a porta. 


 — Vim buscar o Jimin. — Jae respondeu sem paciência


 — Ahh, mas ele já dormiu, hyung. — Soltou um sorriso falso. Onde estavam os adolescentes bons de teatro? 


— Tudo bem, eu acredito. — Falou, mas de repente empurrou a porta e entrou na casa sem ao menos pedir licença. 


— JIMIN! — Gritou pelo mais novo. Viu todos os outros garotos ali arregalarem os olhos surpresos. 


— Ele está dormindo, hyu... 


— Jaehwan! — Ouviu a voz de Jimin o chamando. 


— O que está acontecendo aqui? Quem é você? — Viu uma senhora descendo a escada e olhando pra ele.


 —  Ahjumma, boa noite, desculpe o incômodo, mas vim buscar o meu primo, pode me dizer onde é o banheiro? 


 — O banheiro? 


 — Sim. 


— Mas... É... Última porta direita no corredor. 


Jaehwan agradeceu e seguiu pelo corredor sem se importar com os olhares que o queimavam pelas costas. Avistou a porta do comodo vendo a chave virada na maçaneta. Malditas crianças. 


— Chim? Você está ai? — Perguntou enquanto girava a chave. Viu o garoto encostado no canto abraçando as pernas, haviam marcas nos seus braços pálidos. 


 — Jae hyung. — O Park falou choroso enquanto corria e abraçava o mais velho, que acolheu o menor no abraço enquanto este chorava. 


— Vem, vamos embora. — Segurou a mão de Jimin delicadamente e chegou até a sala outra vez, onde a senhora se encontrava com os outros garotos sentados cabisbaixados no sofá. 


— Está tudo bem com ele? — Ela perguntou olhando pra Jimin que se encolheu atrás do mais velho. 


— Não... — Jaehwan respondeu seco — ... tenho nojo da forma como cria seu filho, ahjumma. 


A mulher arregalou os olhos e os mirou no menino que a pouco tempo atrás abriu a porta. 


— Por que fez isso? Por que o machucou? 


 — Eu não machuquei ele, omma, nós só estávamos brincando, deixamos ele no banheiro para que ele pudesse falar com os fantasmas. 


— Fantasmas, Wook? Isso é sério? — Os garotos se encolheram ainda mais no sofá — Todos pro quarto, agora! 


O grupo levantou rapidamente e correu pelas escadas. Nenhum olhou pra trás. 


— Eu sinto muito. — Ela disse sincera. 


— Tanto faz, ahjumma — Jaehwan encarava a mulher, — Precisamos ir, vamos Jimin. — Puxou Jimin pelo braço saindo da casa e indo em direção ao carro. 


 • ♕ • 


 — ... se a mãe dele não tivesse lá eles iriam levar um sermão e tanto. 


Jimin escutava Jaehwan falar enquanto encarava a estrada pensativo, seus braços doiam de uma forma, assim como sua cabeça. Aquilo ja havia acontecido, mas a ideia de ter ficado sozinho por tanto tempo aguentando aquilo aterrorizava Jimin cada vez que ele lembrava. Não deveria ter ido para aquela festa. 


— Jimin? Ei! Você ouviu? — O namorado do primo o chamou atenção tirando Jimin dos seus devaneios. 


— Desculpe, pode repetir? 


 — Por que eles machucaram você? — Jae perguntou enquanto alternava seu olhar entre a estrada e Jimin. 


A casa de Wook era um tanto afastada da cidade, era possível vez algumas porções de puro asfalto e uma escuridão que dominava a noite. Jimin suspirou, não poderia mentir em relação àquilo, mas também não poderia dizer a verdade, o mínimo que poderia fazer seria aliviar a culpa de mentir. 


— Não foram eles, hyung. — Disse.


 Jaehwan tirou os olhos da estrada por alguns instantes e olhou para o Park. — Então quem foi?


 — Não foi ninguém. 


— Quer que eu acredite que magicamente surgiram hematomas em seu corpo e ninguém foi responsável por isso?


 — Sim. 


— Tudo bem, não vou pressioná-lo, mas saiba que ainda não desisti.— Sorriu para o adolescente que também olhava pra ele. 


— Agora vamos nos concentrar em chegar em casa porque temos Kimchi pra comer. 


 Jimin sorriu quando Jaehwan aumentou o rádio do carro começou a improvisar algumas falas em inglês, até que passou a acompanhá-lo. Conseguia tirar algumas belas notas e outras nem tanto, mas Jae realmente tinha uma voz admirável, apesar do inglês meio quebrado, continuou demonstrando outros sorrisos. 


Jimin gostava muito de Jaehwan, no fim das contas ele acreditava que aquele homem poderia fazer seu primo feliz, depois de tudo Jin passou, ele merecia a mais plena felicidade. 


Seus pensamentos o fizeram parar de cantar, olhou para a estrada a frente e encarou a escuridão acima do alcance dos faróis, no fim das contas Jimin sabia que era um azarado, vivia se machucando, machucando as pessoas, quebrando as coisas, ou tendo coisas quebradas em si, mas tinha pessoas boas em sua vida. 


— Tá' tudo bem? — Ouviu Jae perguntar. 


— Sim, hyung, tudo ótimo. 


Viu Jaehwan sorrir e mirar seus olhos na estrada; mas a expressão que o mesmo fez, logo após, assustou Jimin, os olhos arregalados do seu Hyung o deixaram em alertar, sentiu o corpo ser jogado pro lado e ouviu o barulho irritante e alto dos pneus raspando o asfalto, a ultima coisa que viu foi a imagem de uma pessoa parada no meio fio, o vulto sumiu de sua visão quando o carro foi jogado totalmente pro lado com intuito de impedir um possível atropelado.


 O automóvel saiu da estrada e o air bag foi acionado, não que aquilo fosse realmente adiantar de nada, houve um baque alto que surdou Jimin e o fez perder a consciência do que aconteceu, apenas se deu conta de como seu corpo ainda preso pelo cinto de segurança era arremessado com forca, viu estilhaços de vidro do carro voando, o veículo virou totalmente e assim permaneceu, a escuridão dominou a visão dele e aos poucos foi apagando lentamente, enquanto a dor foi se alastrado, sentia o gosto ferroso e horrível de sangue na língua.


 Virou o rosto para tentar visualizar Jaehwan ao seu lado e perdeu o fôlego com o que viu, Lee Jaehwan tinha seus olhos vidrados em algum lugar além do possível, por mais que estivessem abertos não demonstravam o explendor de um olhar vivo, cacos de vidro haviam se encaixado perfeitamente em partes do pescoço, do rosto, partes estratégicas do tronco e dos braços, desfigurando todo seu corpo. 


Havia um grande ferimento na região do crânio, seus braços estavam largados, mas seu corpo se matinha preso pelo cinto, assim como o de Jimin. 


— Hyung? — Jimin chamou com a voz falha, ameaçando apagar completamente. — Jae me ouve, por favor. 


Por mais que soubesse que não, Lee Jaehwan não iria mais responder quando ele chamasse, não importasse o tamanho ímpeto que demonstrasse, ainda assim continou repetindo o nome do mais velho com uma cega esperança, até perder completamente as forças e proferir um último "me desculpe" acompanhado de lágrimas também banhadas com sangue, por algum ferimento em seu rosto talvez, logo entregando-se a fraqueza e apagando. 


A ironia de tudo aquilo era o silêncio que dominou o momento em contraste de todo barulho precedido. Mais uma vez naquela noite Jimin estava trancado e sozinho. 


• ♕ • 


 Ele estava culpando a si mesmo, culpando a si mesmo por tudo. Quando Seokjin irrompeu a porta do hospital nem parou para pensar em qualquer coisa, como o clima ter esfriado aquela noite, ou sobre o estacionamento que parecia macabro e vazio.  


Caminhou em passos largos para a recepção e falou tendo com a senhora de meia idade e óculos meia lua, que insistia em pedir seus documentos para liberar sua passagem. Seus dedos tremiam enquanto procurava em seus bolsos. 


 Era sua culpa, tudo sua culpa. 


 — Kim Seokjin? — Ouviu uma voz pouco estranha atrás de si. 


 Se virou reconhecendo a imagem do médico que sempre cuidava de Jimin, já que este vivia tendo alguma contusão ou ferida, sendo grava ou não. 


 — Responsável por Park Jimin, estou correto? 


 — Sim, senhor. 


 — O paciente se encontra na sala 302, já pode receber visitas, mas peço que tome cuidado, estamos monitorando alguns de seus sinais... — O homem falava olhando para a prancheta.


 Por mais que estivesse mais calmo, o peso de seu coração era forte e o medo da resposta do que perguntou depois quase o derrubou. 


 — Enquanto a Lee Jaehwan? 


 — Quem? — Finalmente o médico olhou para si, com uma expressão confusa. 


 — O homem que chegou aqui com Jimin, Lee Jaehwan. Onde ele está? 


 Mais uma vez o medico lhe encarava, abriu a boca algumas vezes sem saber o que responder, mas àquela altura Jin já sabia a resposta. Se aproximou do homem e segurou o colarinho do jaleco exageradamente branco. 


 — Me diga, sim? Onde está o Jaehwan?? — Lágrimas atrapalhavam a sua visão do rosto alheio. 


 — Peço que se acalme senhor, Kim. O paciente Lee foi trazido até aqui, mas infelizmente não resistiu, sinto muito por tê-lo que dá essa informação. Contamos com o senhor para avisar a família.


 O peso do seu coração triplicou naquele momento, o homem que amava havia morrido, tudo por culpa sua, se tivesse seguido seu instinto, se tivesse impedido o de ir, ele ainda estaria ali, ainda teria uma chance. 


Naquele momento o seu coração despedaçou e para ele foi como se parte de si tivesse sido quebrada. 


 Parte si tivera sido levada.


Notas Finais


Me perdoem, sei que não era o que esperavam, mas espero que gostem. Perdoem qualquer erro também

Vocês gostam das capas do capitulo assim?

Vou trabalhar para dá um próximo capitulo bem legal para vocês.

Me deixem saber se gostaram ♥

ATÉ A PRÓXIMA!!


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