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História Timeless Love - Vmin - The Beginning of the Show


Escrita por: taetuts , Seokhui e jungieluv

Notas do Autor


Estou viva, ahhhh.
A verdade é que Timeless Love se abriu de mais e estou tentando conciliar tudo pra não durar tanto e nem me perder, como está acontecendo já.
Peço perdão pela demora, provavelmente vai demorar este período para as atts, espero que não desistam da fic. As coisas têm estado muito corridas por aqui.
Esse capítulo ele tá meio termo pra mim, caso aconteça algo e eu precise atualizar ele vou postar um aviso, mas não queria deixar vocês esperando mais.
Bom, boa leitura 💚

Capítulo 9 - The Beginning of the Show


Fanfic / Fanfiction Timeless Love - Vmin - The Beginning of the Show

  A luz do sol irradiava os corredores da HSU, as janelas grandes e majestosas iam do chão até o teto, principalmente no último andar — que parecia o mais belo de todos — pelo grande corredor principal, a estrutura do lugar era, inegavelmente, de um esplendor não humano. 

 Mesmo não sendo uma construção daquela época chegava aos pés das estruturas novas, as próprias podendo ser observadas pelos grandes vidros da universidade; claro que havia adaptações no lugar, estava bem mudada para falar a verdade, mas todas essas mudanças eram para abrigar a grande quantidade de adolescentes e adultos — a maioria de classe alta ou bolsista — que ingressavam o centro com intuito de aprender arte, história, filosofia, qualquer que fosse sua vontade.

 Diversas pessoas ali tinha orgulho de mostrar o pequeno brasão da águia dourada e azul e dizer "Sim, eu sou da HSU", como em uma daquelas ONGs de ajuda famosas, ou até grupos religiosos. O já atuais aluno tinham idéias para serem construídas, sonhos que perseguiam e aquilo os tornava duros e muitas vezes imbatíveis... 

 Para Taehyung isso era um tanto apavorante, já que todo aquele fervor pertencente aos alunos estava sendo direcionado a si. Era encarado por uma parcela boa de alunos enquanto caminhava, tentando não demonstrar o nervosismo que o dominava. 

Consertava o colarinho bege de sua camisa e ao seu lado Jungkook acenava e parava para conversar com alguns colegas, tornando todo o processo de de caminhar pelo corredor mais demorado e complicado para alguém como Kim, que definitivamente havia perdido o jeito de ser o centro das atenções. 

 — Jungkook. – O mais novo se virou encarando-o – Tem algo de errado com o meu rosto? Ou com minha roupa? – Olhou desesperado para o outro, que exibiu um sorriso cínico. 

 — Fora que o Hyung está parecido com meu avô vestido assim, não vejo mais nada de diferente nisso. – O Jeon sorriu para Taehyung, este que emburrou a face e o olhou sério. 

 — Seu pirra... 

 — Senhor Kim! – Um homem aproximou-se de si segurando e sacudindo sua mão direita, a qual estava levantada segundos atrás quando ameaçava o Jeon. – É um grande prazer tê-lo aqui, senhor Kim!

 Taehyung tentou devolver com a mesma cordialidade a qual foi tratado, mas era um tanto difícil alcançar o nível do entusiasmo do homem baixinho. 

 — O prazer é todo meu, o senhor deve ser Lee Kiyoung, estou certo? Jungkook falou muito ao seu respeito. – Apartaram o aperto de mãos. 

 — Sim, mas por favor, me chame apenas de Kiyoung, acredito que seja o suficiente. Espero que o Jeon tenha falado boas coisas de mim. – O Lee deu uma gargalhada exageradamente alta. 

 Jungkook, que até agora se mantinha calado, deixou escapar uma risada baixa, Taehyung sabia o significado dela, sabia que o mais novo também estava recordando das palavras ácidas que vez ou outra, não raramente e sim com frequência, direcionava ao homem, ou das maldições jogadas ao ar para que o carro alheio quebrasse bem no meio do nada e nunca mais voltasse a funcionar, ou até para que o homem terminasse ficando careca de uma vez, esta parte não fazia sentindo para o Kim, que podia observar pelos fios negros de lustrosos sobre a cabeça do Lee. 

— Ahh, sim, Jungkook fala muito bem sobre você. – Direcionou um sorriso ao homem, que se deu por satisfeito com a resposta e com o gesto.

— Bom, não vamos nos demorar muito, por favor me sigam, levarei o senhor ao auditório onde daremos as palestras – Começou a andar e Taehyung o seguiu, prestando atenção em suas palavras. 

– Mais uma vez, agradeço muito por ter comparecido no nosso projeto, os alunos ficaram muito felizes por finalmente ver o misterioso Kim, espero que o caminho até aqui tenha sido bom, as ruas costumam ficar loucas nessa hora do dia... 

 O homem seguiu falando enquanto era seguido pelo outros dois, que iam retraídos um pouco mais atrás. 

 — Pensei que tivesse dito que ele era careca... — Taehyung comentou com Jungkook, que andava distraído e calmamente. 

 O garoto sorriu e olhou para o Kim, que mantinha uma expressão confusa e engraçada. 

 — Ele tem uma coleção de perucas, cada semana escolhe uma... 

 — Você está brincando... — Olhou outra vez para Kiyoung, que tinha os fios negros e lustrosos demais ao ver de Taehyung. 

 Não resistindo em mais segurar, acabou acompanhando Jungkook em uma risada cínica. Apenas pararam quando o professor os encarou com uma expressão perdida. 

 — Algum problema? 

 O Kim tentou segurar o riso enquanto respondia.

 — Nenhum, senhor Lee, só lembrei a com meu sobrinho de um fato engraçado. — Alcançou o homem começando a andar ao seu lado. — Agora me conte, quantos alunos a HSU abriga atualmente? Sempre fiquei curioso em saber... 

 Os dois homens a frente continuaram seu caminho, sem se darem conta do mais novo que seguia com um sorriso cínico no rosto, vendo seu hyung tentar burlar o homem com papo... Havia aprendido com o melhor.


 • ☀ • 


 — Mais cinco minutos, Chim! — Jimin ouviu Seokjin gritar do quarto enquanto procurava todas as suas coisas e as colocava aleatoriamente em sua bolsa, não teria tempo para organizar nada nem se quisesse. 

 — Já estou indo! — Fez uma nota mental, tentando recordar se esquecera de algo. 

 Pegou seu cartão de entrada sobre a escrivaninha quando se deu conta de que não havia mais nada para levar e seguiu até a sala, onde seu hyung já pegava o casaco e as chaves. 

— Tudo pronto? — Seokjin perguntou. Jimin acenou positivamente e ambos se seguiram para fora do pequeno apartamento.

Era um homem alto, na perspectiva do Park, e que chamava atenção por onde passava, tanto de homens quanto de mulheres.

Jin vivia se gabando pela atenção que recebia, mas Jimin sabia que, no fundo, o Kim era uma das pessoas mais humildes que já conhecera, tanto que praticamente o criou quase toda a vida. 

Quando os pais de Jimin morreram, ele passou a morar com os tios, pais de Kim, porém o garoto nunca se deu realmente bem com os parentes, com exceção de Seokjin, eles costumavam dizer que Jimin atraía demônios, fantasmas, espíritos, qualquer coisa ou como queira nomear, mas Jin sempre se auto decretava afastador de espíritos. 

 Por diversas vezes Kim Seokjin escapava no meio da noite do seu quarto e ia até o cubículo onde Jimin dormia, fingia que afastava e lutava contra as sombras que assombravam Jimin e acabavam pegando no sono, dividindo a mesma cama que o menor depois que o mais velho expulsara os monstros de debaixo da cama. 

O mais novo não gostava de dizer, mas os espíritos nunca iam realmente embora, tinha mais a ver com a presença de Jin, que o transmitia calma, então para ele era apenas o Kim estar junto e nada poderia o machucar; quando as coisas iam longe demais e Jimin acabava se machucando ou sendo machucado, Jin cuidava das feridas, uma por uma. 

 Quando o medo o assombrava e nem mesmo se cobrir acabava com os ruídos e vozes que o atingiam, Seokjin cantava para si.  

 No fim das contas, mesmo que Jin apenas fingisse afastar os monstros, ele realmente os afastava. Sempre foram ambos contra tudo e todos, a verdadeira dupla dinâmica. 

 Por isso quando Seokjin entrou na faculdade ele sequer pensou duas vezes, carregou o Park consigo para uma cidade distante e diferente, foram morar em um pequeno lugar onde o Kim arranjou com um antigo amigo. 

 No inicio fora difícil, sendo realista, o lugar onde moravam mais parecia um cenário de filme de terror, as paredes eram descascadas, quando chovia praticamente alagava a sala, eles dividiam um colchão e algumas vezes se pegaram roncando de fome, mas orgulhosos demais para constatar o que estava na cara: estavam fodidos. Mas mesmo assim Jimin se sentia bem, Seokjin sempre mantinha um sorriso no rosto e a frase fora da boca. "Está tudo bem", se tornou o mantra dos dois. Às vezes acabavam jantando o que sobrara do lugar onde Jin trabalhava, uma lanchonete no centro da cidade, que tinha gordura demais e vitamina, mas, no geral, se estavam juntos iam bem.

 Com o tempo se ajeitaram e as coisas melhoraram totalmente, se mudaram para um local melhor e Jimin costumava dizer que sentia falta de contar as goteiras do teto. 

 Eles acabaram se tornando irmãos, em certo ponto da vida, cuidando um do outro melhor do que qualquer uma teria capacidade. Se entendendo com um olhar mais do que qualquer um poderia. 

 Olhar, este, que Jimin direcionava ao Kim enquanto este tentava pela quinta vez ligar o carro. 

 — Hyung, ele morreu. — Jimin disse sério. — A lata velha morreu. 

 — Ahh, não fale assim dele — Seokjin tentou uma sexta vez ligar o carro, o motor fez barulho e outra vez desligou. — Viu só!? Ele é sentimental. 

 — Eu nunca vi uma lata velha ter sentimento. — O Park começou a rir do desespero do outro. — Não posso atrasar, Jinnie, vamos pegar o metrô. 

 — Não chame ele de lata velha, é um clássico... 

 — Então tudo bem, a lata velha clássica morreu. 

 — Respeite, seu hyung, garoto. — Ameaçou bater em Jimin que desviou antes que pegasse em si. 

 Riu da indignação do mais velho que já desistira de tentar ligá-lo. Observou Seokjin encostar a cabeça no volante e respirar fundo. 

 Um senhorzinho que morava ao lado dos dois se aproximou com curiosidade fitando o que os dois jovens faziam. 

 — Algum problema, rapazes? — Jimin reconheceu a voz do idoso. 

Heechul era uma pessoa muito simpática, cheio de "bom dia" ou "boa noite" para todos; ele era viúvo, desde que perdera a esposa tinha passado a morar no apartamento, porque dr acordo com ele era mais segura para "alguém com sua idade". 

 — O carro parou, acho que dessa vez é definitivo... — Jin respondeu. 

 — Oh, estão indo em direção a faculdade? Talvez eu possa dar uma carona.

 — Isso é sério? Seria fantástico Heechul-ssi. — Jimin sorriu para o senhor e saiu de dentro do carro, batendo a porta forte.  

— Yah, não trata o meu bebê assim. — Ouviu Seokjin exclamar saindo do carro também — ... Seria de grande ajuda se pudesse, Heechul-ssi... 

 O senhor sorriu e acenou para que eles o seguissem. O carro de Heechul era um tanto mais novo que o do Kim, por ele ter ligado na primeira partida Jimin direcionou um olhar para Seokjin, que revirou os olhos no branco da frente. 

 O caminho foi lento, o mais velho dentre os três parecia não ter pressa, ou tinha medo de acelerar demais. 

A idade de Heechul se fazia presente, às vezes o Park fazia companhia a ele, era o tipo de pessoa que fazia jantar demais para comer sozinho, ou que ouvia músicas estrangeiras sozinho até tarde da noite, como Elvis Presley, Jimin ouvia a zoada do seu quarto, mas nunca, de verdade, chegou a se importar. Então ambos tinham uma boa relação com o senhorzinho franzino. 

 — Desde que Minji se foi eu tenho passado a apreciar qualquer companhia, a de vocês principalmente. Me avise se precisar de ajuda para consertar o carro, garoto, é só dizer. — Se concentrava enquanto falava com os outros dois. 

 — Pode deixar, Heechul-ssi. — Seokjin respondeu calmamente. — Como o senhor está ultimamente? 

 — Tenho sentido muitas dores... Elas não param por mais que tome remédios. — O homem sorriu triste. 

 — Precisa ir ao médico. — Park falou, se encostando no fundo do banco da frente. 

 — Não adianta mais pra mim, meu jovem... 

 Ficaram calados pelo resto do caminho, até chegarem no destino de ambos, Heechul acenou para os dois, que agradeceram felizes ao senhor quando este partiu o carro seguindo em frente. 

 — Bom, eu vou indo, preciso abrir a biblioteca. — Jin disse, atravessou a rua desejando boa aula para Jimin. 

 O garoto seguiu a passos largos entrando na faculdade e passando pela catraca depois de passar o cartão. 

 Um ano depois de ter acabado o ensino médio Jimin havera conseguido uma bolsa para a HSU, não que tivesse sido fácil, desde antes de se formar o garoto sonhava com a oportunidade de ingressar em uma faculdade como aquela, então, quando depois de quase 2 anos de incansável estudo, Jimin pegou a sua carta de aprovação, era inverno e foi a primeira vez que teve a oportunidade e audácia de ficar bêbado.

Seokjin realmente não se importou de comprar bebidas quentes e ambos se embebedaram até não sentirem mais o frio terrível; o Park acabou dormindo no chão da sala e sujado a camisa de Seokjin com vômito. Prometeu a si mesmo que nunca mais exageraria tanto na bebida. 

 Caminhou pelos corredores procurando a ala D, de "artes", mas apressou o passo quando, olhando para o relógio grudando na pilastra, se deu conta de que estava completamente atrasado. Tinha voado com a cabeça e negligenciado totalmente o próprio horário. 

O desespero só aumentou ao constatar que a sala do seu primeiro horário estava trancada, tentou diversas vezes girar a maçaneta até gemer frustrado e se arrastar até sentar no chão.

 — Os alunos estão todos no auditório de teatro. — Ouviu uma voz basta e ergueu o olhar, se deparando com o senhor da secretaria. 

 — Desculpe?

 — Hoje é dia das palestras, o alunos estão no auditório de teatro — Repetiu — ...se puder se dirigir até lá.

 Onde Jimin estava com a cabeça? Tinha se esquecido totalmente das palestras, ahh essas santas palestras que salvariam a pele do Park de um novo atraso, como bolsista era praticamente um escrúpulo fazer algo como aquilo. 

 Sorriu aliviado se levantando e agradecendo ao homem por tê-lo lembrando.

 Subiu mais três lances de escada, dando a volta para conseguir entrar pela parte da platéia, porém a porta estava trancada, podia ouvir diversas vozes lá dentro, fazendo perguntas ao palestrante da vez, Jimin praguejou em pensamentos, amaldiçoando sua maldita sorte, precisou bater forte na porta para que o organizador que estava cuidando da porta ouvisse.

 O homem abriu a porta e o Park o reverenciou com um pedido de desculpas. 

Mas a atenção do organizador já estava voltada para outro lugar, assim como a de todas as pessoas ali presente. 

 Abaixo da platéia, no auditório de apresentações, o senhor Lee ajudava ao palestrante da vez a se manter pé, segurando sua mão, o homem estava apertando a camisa na região do tórax como se sentisse uma forte dor. 

 Mas havia algo de mais estranho nisso, estranho porque quando os olhos do palestrante focaram em Jimin o homem simplesmente não os desviou, estava atônito.  

Era como se estivesse vendo um fantasma.   


Notas Finais


Não me matem por favor, espero que tenham gostado 💚 me deixem saber.
Muito obrigada por estarem acompanhando a fic até aqui, por todos os favs e os comentários.
Até a próxima Ahh ♥♥


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