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História Times of Sorrow - Cruel cold


Escrita por: Ib_Chan07

Notas do Autor


Oii gente!
Demorei né? Eu sei, mas eu posso explicar! (Momento desculpa esfarrapada) eu tive um bloqueio criativo, e isso me corroeu por dentro. Entretanto, estou aqui para escrever mais um capítulo da fic sobre este jogo que amamos tanto! Boa leitura 😘

Capítulo 3 - Cruel cold


Fanfic / Fanfiction Times of Sorrow - Cruel cold

Ib o olhava com o rosto levemente corado, enquanto Garry retribuia seu olhar fixo com um sorriso angelical, que apesar de demonstrar carinho, haviam lágrimas em seus olhos. Ele possuía profundas feridas em seus braços, as dores estavam quase insuportáveis.

Mesmo não parecendo, o rapaz gritava internamente por ajuda. Garry era preso e torturado pelos próprios pensamentos, assim como Ib, odiava a si mesmo e não via propósito em sua vida. Mas por algum motivo, aquela pequena garotinha o salvava daqueles problemas infernais. 

Perdida em seus devaneios, Ib havia esquecido de sua querida acompanhante. 

"Essa não, deixei Mary sozinha para vir atrás de Garry".

Mesmo suas aventuras caóticas com o mais velho terem sido relativamente rápidas, já era tempo suficiente para que a loira surtasse de ciúmes. Ib não sabia ao certo o que dizer para ela, como se explicar. Seu plano era apenas entrar no quarto e levar o típico sermão de Mary; que ela era a única que amava a de verdade neste mundo.

Rapidamente saiu de seu aconchego com Garry, explicando que deveria voltar pro seu quarto o mais rápido possível. Mesmo o rosto do rapaz que ficou repentinamente desapontado ter cortado seu pequeno coração, Ib saiu de seu quarto dando passos lentos.

A cada centímetro mais perto de sua porta seu coração batia mais forte, suas mãos tremiam mais, seu corpo ficava mais frio e engolia o seco. Era como se tudo e todos tivessem sumido e a única coisa que ainda restava ali, era ela e a porta. Respirando um pouco descompensada, ela finalmente teve coragem de girar a maçaneta. 

Ao abrir o quarto percebeu que estava completamente vazio e escuro, como se nunca ninguém havia pisado ali. Cautelosamente entrou ainda um pouco desconfiada e por algum motivo o quarto estava extremamente gelado. Ib observava sua expiração virar uma pequena fumaça branca, abraçando a si mesma em uma tentativa falha de se manter quente, ela chamava Mary que não a correspondia. 

Ib que até então estava de costas para a porta, se virou para sair do quarto, percebendo uma terrível escuridão que se estendia por todo o manicômio. Suas pernas estavam bambas e lágrimas já escorriam de seu rosto, ela não sabia ao certo o porquê de estar passando por aquela situação. Mas já imaginava que tivesse alguma relação com a fúria da loira. 

Arrastava seus pés pelo corredor que estva escuro e frio, apertando seus olhos e tampando seus ouvidos. Seus soluços melancólicos ecoavam e suas lágrimas salgadas umideciam seu pequeno rosto corado. Estava com medo de enfrentar Mary, mas persistia, queria esclarecer de uma vez por todas que Garry era uma boa pessoa. Uma pessoa maravilhosa.

No horizonte da escuridão podia ver grandes olhos azulados, como diamantes cintilantes em um céu estrelado. Suas lindas madeixas douradas eram destribuídas em seu ombro  como uma bela cachoeira. Um arrepio percorreu todo o corpo de Ib, se intensificando em sua espinha. Mary. Apenas onde estava havia luz, como um oloforte pronto para iluminar um show de horrores. O olhar da garota estava distante enquanto ela cantarolava uma música de ninar. Seu vestido verde deslombrante, cuidadosamente imaginado por Ib, estava rasgado e de sua escorria um fino fluido vermelho.

- Ib.

Parou sua música perturbadora assim que notou o semblante da pequena. Lentamente se aproximava de Ib, dando passos pesados. A outra apenas recuava, caminhando de costas, sem tirar seus olhos de Mary.

- Por que está correndo? Por um acaso não me ama mais?

Queria falar com Mary, queria se expressar porém as palavras ficavam presas em sua garganta, apenas possibilitando que gaguejasse. Nunca teve está sensação, Mary estava a apavorando, assim como um pesadelo. 

- Por que me abandonou? Prometemos ficar juntas Ib...

Sabia que não poderia mais fugir, não tinha para onde correr, teria de enfrentar Mary e sua loucura, que se tornavam uma só naquele cenário caótico. 

- Para sempre.

Ib se ajoelhou e apoiou sua cabeça nos mesmos, não queria encara-lá, não queria. Mas teria que aguentar, antes que atacasse Garry.

- Mary por favor...- Sua voz fraca, quase inaldível, implorava por piedade. - Eu amo você... Deixe Garry em paz... Por favor.

Suas lágrimas molhavam o chão gelado, assim como o sangue que pinganva do vestido de Mary. Seu olhar frio sobre a cabeça de Ib, não a impediu de abraça-lá. Não era um abraço aconchegante ou um abraço consolador, era ameaçador. Mesmo assim, Ib chorava em seu ombro e sussurrava perdão em seu ouvido. 

- Você me decepcionou Ib. - Disse a loira, desmanchando o abraço. 

Tirou uma faca de palheta do bolso de seu vestido. Era linda, três rosas estavam gravadas em sua lâmina, que mesmo pequena, era extremamente afiada. Deslizava os dedos na mesma, contornando cada detalhe. Ib a olhava paralisada. 

- Eu não queria fazer isso com você Ib, mas não me resta outra escolha.

Se ajoelhou na frente de Ib e a olhou profundamente nos olhos. Lentamente perfurou seu peito com a faca. Lágrimas escorriam dos olhos de ambas. O sangue de Ib manchava o chão.

Ib gritava quando Mary lentamente retirava a faca de seu peito. Não entendia ao certo o que ela clamava, apenas podia ouvir o nome de Garry. Deixou a pequena deitada no chão, com a mão eu seu ferimento.

O que realmente doía não era o seu terrível machucado, mas sim o fato de estar sem Garry ao seu lado.

- Garry... Socorro, por favor...

O rapaz conturbado com seus pesadelos, pode ouvir uma voz vinda do corredor, que chamava seu nome. Pulou da cama e abriu sua porta para ver de quem eram os pedidos de socorro.

- Ib! - Garry correu até a pequena que se encontrava deitada no chão aos prantos. Estava com a mão em seu peito, porém Garry não encontrou nenhum ferimento aparente.

- Ib, o que aconteceu? Fale comigo, vamos!

Ela não disse nada, apenas o abraçou ainda tremendo e soluçando. Sem reação alguma, o primeiro impulso de Garry foi abraçá-la de volta. Ib, com sua voz trêmula sussurrava no ouvido do maior.

- Eu não quero te perder Garry, não quero.

As palavras de Ib o tocaram de uma maneira que nada, nunca havia tocado antes. 

- Me perder? Ib, não chore, sempre estaremos juntos.

Ele limpava as lágrimas de Ib, que não entendia por que Mary tinha feito aquilo. Talvez apartir dali, ela seria seu pior pesadelo.






Notas Finais


Aparentemente o capítulo vai sair muito tarde, mas tá valendo né?
Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo ❤


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