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História Times Square - Prólogo


Escrita por: jaureguicamilla

Notas do Autor


Hey isso não é uma miragem, sou eu postando capítulo de duas fics diferentes no mesmo dia, preciso da avaliação de vocês espero que gostem.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Times Square - Prólogo

New york, 8 de Dezembro,3°C


A neve cobria o chão da amada Nova York, a selva de pedra que tinha seu asfalto gelado sendo corroído pelos carros que passavam sobre si desenfreadamente.


A amada época do natal estava próxima, faltavam apenas alguns dias.


Pela famosa Times Square as pessoas andavam em passos relativamente acelerados, falavam ao telefone estressados com algo do dia a dia, esposas de empresários procurando gastar o máximo para ter a decoração mais bela e mais cara, mas se esqueciam do significado de amor, compaixão, carinho e humildade.


Na calçada pessoas andavam apressadas demais para notar os sem teto que pediam algumas moedas para comprar algo que lhes deixem aquecidos antes da doação da igreja que ocorreria na semana do natal, faltavam muitos dias e a neve estava forte, eles não tinham um teto que lhes cobrissem, nem uma cama que lhes esquentassem, tinham apenas um casaco e uma esperança de alguma pessoa ter um bom coração e lhes ajudarem.


Narrador P.O.V


O dia estava uma loucura na C.C World, vozes se envolviam em um único som totalmente desarrumado, era época festiva e era hora que as vendas subiam, a chefe estava possessa pois chegou ao seu conhecimento que a Butera Cheese estava empatada nas vendas com ela, o marketing da empresa estava caótico, cada um com uma ideia diferente mas nenhuma agradava sua chefe, a poderosa Camila Cabello, tinha 24 anos e uma fortuna que confundia se fosse contar a quantidade de zeros.


1,57 de puro Narcisismo, ela era comparada a Hitler quando se tratava de negócios, segredos faziam parte do seu ser, ela nunca se aproximava de alguém sem saber tudo sobre a pessoa, prós e contras, se valia a pena falar com a pessoa ou não mas ela nem sempre foi assim...


Flashback ON


- Papai, o senhor esqueceu sua maleta em cima da mesa...- a jovem desceu as escadas correndo e parou no último degrau viu dois homens que mais pareciam estátuas de concreto segurando seu pai e um homem de fisionomia jovial apontando uma arma na cabeça de seu pai.


- Camila meu amor saia daqui por favor você não deve ver isso.- o pai pediu a garota suplicando.


- Camila uh? Este é seu nome? Sabe querida nunca se apaixone, não abra seu coração, ele pode ser seu atestado de óbito, seu pai cometeu esse erro e me prejudicou. O amor e isso, e prejuízo, não corra esse risco se não você pode acabar igual a seu pai.


Um tiro ecoou pela sala, o corpo do homem caiu sem vida no chão e os homens saíram, a pequena Camila ali chorou deixou sua dor esvair, mas depois daquele dia nenhuma lágrima sequer caiu de teu rosto, mas ela não sabia o que o futuro lhe reservava além das empresas de herança de seu pai.


Flashback OFF


Camila Cabello P.O.V


Batidas fracas e apressadas foram feitas na minha porta.


- Entre.


- Senhora, a senhora precisa ir ao banco há uma transferência alta de Londres que precisa ser recebida mas só a senhora pode receber. Há também um contrato com a Age X que a senhora precisa precisa assinar.- Normani disse calma.


- Tudo bem, enquanto ao banco que horas preciso estar lá?


- Daqui a meia hora.


- Você sabe que odeio que me avise em cima da hora não é?- Ela engoliu em seco e me encarou apreensiva.


- Me perdoe senhora.


- Ok, mas que isso não se repita, como o banco é aqui no fim da Times irei no meu carro.


- Tudo bem, quer que chame os seguranças?


- Mande o Somehalder me acompanhar de longe.


- Sim senhora.


Ela se retirou após eu assinar o contrato, peguei meu celular e minha bolsa e sai teancando a sala indo em direção ao elevador.


Cheguei a garagem e desativei o alarme da minha bela lamborghini diablo branca, entrei e coloquei a bolsa no banco de trás e coloquei a chave na ignição ouvindo o belo ronco do motor, dirigi tranquilamente e estacionei perto do banco.


- Senhora poderia me dar uma moeda?- Argh ninguém merece, mendigos na porta do banco, me virei e vi uma garota, sua testa estava machucada, seus olhos eram como esmeraldas, sua pele branca, seu pequeno corpo tremia de frio, mas eu realmente odiava mendigos.


- Por que não arruma um emprego em vez de pedir?- A garota me olhou triste e lágrimas caíram de seus olhos.


- Porque eu não sei nem meu nome, nasci e cresci nas ruas senhora, passo fome mas não uso drogas ou algo do tipo, fui abandonada a minha sorte, só tenho 16 anos, não sei quem são meus pais nem nada. Eu estou de pedindo apenas uma moeda e não a lua moça.


Olhei pra garota e peguei minha carteira tirei 50 dólares e lhe entreguei a pequena garota olhou assombrada.


-Use com sabedoria.- Ela apenas tentou secar inutilmente as lágrimas e assentiu saindo do meu campo de visão e entrando no beco.


Entrei no banco e fui resolver com o gerente e liguei para meus seguranças virem buscar os malotes e fiquei acertando burocracias.


Quando sai do banco já se passava das 21:00 eu estava com fome, eu estava procurando as chaves pra abrir o carro até que ouvi gritos.


- PELO AMOR DE DEUS ME SOLTA, ALGUÉM ME AJUDA.


Andei cautelosamente até o beco, estava escuro mas reconheci a garota de mais cedo.


Peguei meu celular e disquei o número da polícia.


- Aqui é Camila Cabello está havendo um estupro no beco ao lado do Times Bank preciso de uma viatura agora.


- Chegará ai em 1 minuto Srta. Cabello.


Desliguei e esperei, as viaturas chegaram e o homem foi preso a garota me olhou agradecida e eu entrei no meu carro.


- Boa ação feita acho que já pode diminuir um dos meus milhares de pecados da lista uh?- Falei rindo para o céu e fui pra casa, precisava tirar esse ar de pobreza de mim.

P.O.V Lauren
Minhas pernas doíam, eu não dormia a dias e não comia a tempos, meu corpo pedia descanso, eu cheirava mal, tinha olheiras profundas e meus olhos estavam opacos.
A moça havia me dado 50 dólares, consegui comprar um cobertor e um café, tinha apenas 10 dólares no bolso e só pretendia tomar um banho e ficar em paz em algum papelão por ai.
Paz, palavra bonita que eu amaria sentir o significado, mas não podia, vivia em um caos sem fim,com pessoas que não tem nada em visão de seu futuro além do dinheiro.
Parei em um posto de gasolina e acenei para Jhon um frentista que havia ali, ele sempre fora legal comigo.

- Boa noite Jhon.
- Buenas Lo.
- Vim tomar um banho.
- oh sim pode ir o chefe não ta aqui hoje e as câmeras estão desligadas.
- Obrigado Jhon. - Ele sorriu e se recostou na bomba para esperar minha saída.
Entrei no cubículo que continha apenas um chuveiro e me despi das roupas rasgadas e únicas que eu tinha.
Entrei no chuveiro e todos os meus músculos relaxaram agradecidos pela água fria, usei o detergente que havia ali e me ensaboando e lavando meus cabelos.
Terminei o banho quando minhas mãos enrugaram.
Vesti as mesmas roupas velhas e sai feliz com um sorriso no rosto, pelo menos estava mais limpa que ontem.
- Hey lo ja vai?- Ele perguntou sorrindo.
-Já sim Jhon, preciso arrumar um papelão por ai.
-Aqui tem alguns se quiser.- Disse e foi até o depósito e voltou de lá com vários papelões e um lençol.
- O lençol e uma doação minha, está frio Lo.
-okay, vou indo a neve só aumenta e vai ficar difícil arrumar lugar pra dormir.
-Até mais Lo.- Beijou minha testa e acenou, respondi o aceno e sai.
Jhon era um bom rapaz, me ajudava no que podia, dizia que eu só não morava com ele porquê ele morava com a mãe, mas assim que pudesse me levaria com ele e eu só ria.
O patrão dele tinha um ódio descomunal por mim, nunca soube o porque, nunca o maltratei, pelo contrario sempre me encolhi em sua presença.
Eu só queria sumir, ningué iria dar falta de alguém que nem tem nome.
Então descido algo, me sento na neve jogo o cobertor velho que comprei sobre mim que não tinha efeito quase nenhum e esperei, esperei a velha morte chegar, a dor do frio me consumia mas tentei não me importava, o mundo não precisa de mim, minha visão turva me acompanhou e eu me deixei levar e apaguei com uma voz ecoando mas era tarde, talvez agora eu tenha paz.

 


Notas Finais


Hey como estamos me falem pf
continuo ou não?


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