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História Típicos prazeres - Juntos


Escrita por: otomebb

Notas do Autor


Oii, desculpe a demora!
Vou tentar postar mais vezes sem demorar tanto.
Estava bem sem criatividade, mas espero que gostem do capítulo!
Boa leitura 😘

Capítulo 14 - Juntos



Estacionei o carro, peguei minha bolsa e logo desci, fechei a porta e observei o local, fazia muito tempo que não colocava meus pés naquela terra.
_ Ela chegou! - Gritou uma voz feminina conhecida, que logo reconheci ser da minha mãe. Ela veio de encontro a mim e logo me deu um abraço apertado.
_ Ah meu Deus, quanto tempo! - Ouvi alguém dizer, logo deduzi que era voz do meu pai. Ele veio também ao meu encontro e me deu um abraço. Assim que me deixou respirar, encarei os dois e disse.
_ Senti saudades.
_ Nós também sentimos, querida. - Disse minha mãe.
Logo eles me ajudaram a retirar as malas do porta-malas e carrega-las para dentro de casa. A casa em que vivi a minha infância toda.
Entrei na mesma e logo percebi que nada havia mudado, continuava tudo em seu devido lugar, desde o dia em que fui pra faculdade e nunca mais voltei.
_ Vamos colocar as malas lá encima. E se quiser pode descansar, hoje a noite daremos um jantar de boas-vindas pra você. - Disse meu pai, o encarei com espanto, jantar de boas-vindas?
_ Não precisava disso tudo. - Disse simplesmente, mas os dois estavam tão animados com a minha volta que nem se quer ouviram o que havia dito.
...
Estava em meu quarto terminando de me arrumar para o jantar. Descobri que só iriam vir algumas pessoas da família e alguns amigos íntimos, considerados da família também.
_ Querida, posso entrar ? - Perguntou minha mãe, logo após ter batido na porta.
_ Claro. - Respondi.
Ela entrou e me analisou sorrindo.
_ Está linda! Vim lhe chamar, os convidados estão a sua espera. - Disse ela, ainda com um sorriso no rosto. Retribuo o mesmo e seguimos para o andar de baixo, onde todos estavam me esperando.
...
_ Então, como é viver na cidade grande ? - Perguntou meu tio.
_ É tudo muito corrido, mas você se acostuma. - Respondi, sorrindo.
_ Não teve vontade de voltar pra cá?  Afinal, desde que terminou a faculdade lá a três anos, não retornou. - Disse minha tia.
_ Sinto muita falta daqui, principalmente da família, mas tenho uma vida lá, não posso simplesmente largar tudo e vir pra cá. - Respondi e recebi um sorriso compreensível.
_ Mas se tivesse um motivo, além de sua família, talvez um amor antigo, você cogitaria a possibilidade de voltar a nos visitar mais vezes ? - Perguntou uma voz atrás de mim, uma voz que eu conhecia bem e que em hipótese alguma iria esquecer.
Me virei e dei de cara com o homem da voz ou talvez fosse o amor antigo, pelo qual ele perguntará.
_ Obito! - Disse seu nome, na verdade, foi a única coisa que consegui dizer.
_ Estou esperando uma resposta, Rin. - Disse ele, logo tomando um gole de seu vinho em que se encontrava em sua taça.
_ Talvez. - Disse e me virei pra continuar a conversa com meus tios, mas os mesmos ja tinham saído dali.
Me virei novamente, voltando minha atenção a Obito e o mesmo soltou um sorriso.
_ Quanto tempo, não?  - Perguntou ele.
_ Muito. - Respondi, não estava com cabeça para conversar com ele. Não havia me esquecido da nossa briga antes de eu partir para a cidade grande.
Comecei a andar em direção a porta, precisava tomar um ar, quando já estava do lado de fora, percebi que tinha sido seguida.
_ Não acredito que está me seguindo. - Disse a ele.
_ Porque ? Não posso seguir uma bela dama, quando vejo uma ? - Perguntou ele. Continuei caminhando sem rumo. - Para onde está indo ? - Perguntou ele, assim que me alcançou.
_  Não faço ideia. - Disse.
_ Mas me parece que estamos seguindo para a cachoeira. - Disse ele. Olhei a trilha em que estávamos seguindo e ele tinha razão. - Lembra quando vinhamos brincar aqui quando eramos crianças?
_ Como poderia esquecer ? - Perguntei a ele e o mesmo sorriu.
Quando chegamos a cachoeira, percebi que ela continuava a mesma. Sorri ao lembrar de vários momentos felizes que passei neste lugar.
_ Uma lembrança boa também, maravilhosa digo, foi a nossa primeira vez. - Disse ele e o encarei. - Foi aqui também. - Continuou ele, me fazendo relembrar aquela noite. Senti meu rosto arder, aposto que corei.
Ele me encarou e sorriu, logo disse.
_ Não precisa ficar com vergonha.
_ Eu sei, é que...- E fui interrompida por ele.
_ Quando você foi embora, pensei que fosse o fim. Porém os anos se passaram e percebi que fui muito egoísta e infantil. Queria te prender aqui, para que você ficasse comigo, mas não é bem assim. - Disse ele e suspirou. Sabia que estava sendo difícil pra ele falar aquilo tudo, tenho certeza que foi difícil pra ele todos esses anos que estive fora, sei disso, porque também foi difícil pra mim.
_ Obito, eu...- E fui interrompida mais uma vez.
_ Entendo que tinha que correr atrás dos seus sonhos, tenho orgulho de você por isso, por ter ido e conquistado tudo o que sempre quis, mas achei que iria voltar assim que terminasse a faculdade e que iríamos deixar todas as coisas ruins de lado e tentar recomeçar, mas você não voltou. - Disse ele.
E quando percebi que seus olhos estavam marejados, assim como os meus, me dei conta que não foi só ele que foi egoísta, eu também havia sido, todos esses anos. Do mesmo jeito que ele não havia sido justo comigo, não havia sido justa com ele. Nós dois havíamos errado.
E como num ato inconsciente o beijei. Um beijo terno, um beijo que do fundo do meu coração eu queria que transmitisse a falta que ele me fez, assim como ele sentiu a minha.
Assim que nos separamos por falta de ar, ele me encarou e logo disse.
_ De tantas coisas que podíamos dizer nesse momento, isso realmente foi muito melhor do que palavras.
Então eu sorri e o beijei novamente, como senti sua falta, como meu consciente ansiava por esse momento e eu boba me repreendia por pensar nele ou por pensar em voltar pra casa. Mas agora com tudo isso, estávamos ali, na cachoeira, depois de tantos anos, estávamos fazendo as pazes.
Senti suas mãos que se encontravam em minha cintura me puxarem para mais perto de si, logo depois ele subiu suas mãos até achar o zíper do meu vestido o abrindo logo em seguida.
Senti seus dedos gelados entrarem em contato com a minha pele quente e, assim acabei soltando um gemido.
O encarei envergonhada e ele sorriu pra mim e antes que tudo tomasse proporções maiores eu disse.
_ Sinto muito por ter ido embora, eu também fui egoísta e infantil quando decidi partir e lhe deixar aqui sozinho, sem tentar compreender o seu lado. Eu senti sua falta, mais do que imagina, mas não posso largar tudo, tenho uma vida lá, Obito. - Disse e abaixei minha cabeça.
_ Eu sei que tem e é por isso que te pergunto. Será que na sua vida lá, tem um espaço pra mim ? - Perguntou ele e eu olhei surpresa, ele realmente estava disposto a largar sua vida aqui, por mim?
_ Isso é sério?  - Perguntei a ele.
_ Sim. - Respondeu ele e eu sorri, beijando-o logo em seguida.
E continuamos os amassos até que suas mãos novamente subiram até a alça do meu vestido, na tentativa de o abaixar.
Então nos separamos e sugeria que fôssemos nadar e ele concordou, tiramos nossas roupas até ficamos seminus então virei de costas pra ele e perguntei.
_ Pode me ajudar, por favor ? 
Ele demorou um pouco, talvez estava tentando assimilar tudo o que estava acontecendo, mas logo senti ele abrir o feicho do meu sutiã e assim eu logo pude tira-lo. E sem segredo tirei minha calcinha, ficando nua.
Fui até a cachoeira, olhei para trás e vi que o mesmo me olhava bobo, então sorri e perguntei.
_ Você não vem ?
Ele retribuiu o sorriso e tirou a cueca e começou a caminhar em direção a cachoeira também.
Quando cheguei na beirada coloquei a pontinha do pé dentro e percebi que estava muito gelada, naquele instante me arrependi, mas quando ele chegou por trás e me abraçou, soube que podia tudo com ele.
_ Está gelada ? - Me perguntou.
_ Muito. - Respondi soltando uma risada.
_ A gente esquenta. - Disse ele e assim entramos na cachoeira. 
Demos alguns mergulhos e jogamos água um no outro como duas crianças bobas, até que chegamos perto um do outro e começamos novamente a nos beijar.
Ele me levou até a beirada da cachoeira e me deitou lá, veio por cima de mim e começou a beijar meu pescoço e foi descendo os beijos até chegar nos meus seios, onde passou a chupar um e massagear o outro com a mão.
Soltava alguns gemidos uma hora ou outra, pois a sensação estava me deixando louca.
Ele então largou meu seio e voltou a me beijar, quando parou e me encarou.
_ Está pronta ? - Me perguntou, e derrepente me senti uma menina de 15 anos novamente, tendo sua primeira vez com seu príncipe encantado. Acenti com a cabeça e, então o mesmo se posicionou e me introduziu, fazendo com que eu soltasse um gemido mais alto.
Suas estocadas começaram devagar, mas logo sem cerimônia ele acelerou, me levando a loucura.
_ Mais rápido. - Pedia manhosa e ele o fazia.
Podia se ouvir misturado com nossos gemidos de prazer o som da cachoeira e a água batendo em nossos corpos com aquele vai e vem maravilhoso.
_ Meu amor, vira de quatro, sim ? - Pediu ele, me ajudando a virar.
Fiquei de quatro e ele continuou às estocadas, enquanto uma de suas mãos estava em minha cintura a outra estava puxando meu cabelo.
E assim continuamos até chegarmos ao nosso limite, juntos.
Nós dois juntos, como sempre seria a partir deste momento.
 


Notas Finais


Me digam o que acharam, formatei meu celular e perdi todos os pedidos que havia anotado.
Olhei todos os comentários novamente e peguei alguns pedidos que vocês sugeriram, mas se quiserem podem ontinuar fazendo pedidos, que estarei atendendo.
Grande beijo, até o próximo 😘


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