História Típicos prazeres - Lista de piores dias da minha vida

Estava indo pro centro, mas o trânsito não cooperava. Já estava ficando irritada.
Olhei pela janela e, ainda, pra ajudar estava chovendo.
Assim que ouvi umas buzinas, percebi que dava pra eu andar, mas pra minha desgraça. 
O carro morreu.
Bati minhas mãos no volante e logo as coloquei pra cima, em sinal de misericórdia.
Definitivamente, esse dia está entrando pra lista de piores dias da minha vida.
...
_ Não vai demorar muito pra arrumar, moça. Vai esperar ou vai voltar amanhã pra pega-lo ? - Disse o mecânico, que eu já havia esquecido o nome.
_ Desculpe, qual seu nome mesmo ? - Perguntei a ele. O mesmo me encarou e disse.
_ Kiba, meu nome é Kiba. - E suspirou.
_ Então, Kiba. Eu vou esperar. - O informei, o mesmo parecia cansado.
_ Ok, pode ficar ali. - Ele disse e apontou pra um sofázinho no canto da oficina.
Caminhei até lá e sentei e fiquei encarando o cara arrumar meu carro.
Ninguém merece.
...
Já tinha se passado uma hora, quando ele disse "Não vai demorar muito", pensei, realmente, que não iria demorar muito.
Soltei um longo suspiro e me levantei, se eu ficasse mais um minuto sentada minha bunda ia ficar quadrada. 
Caminhei até perto do meu carro, ficando de frente para o mesmo, o homem, estava debaixo do carro, assim impossibilitando de eu o ver da cintura para cima.
_ Vai demorar muito ? - Perguntei, colocando minhas mãos nos bolsos da calça jeans.
_ Olha, ta quase pronto. - Ele disse saindo debaixo do carro. E o mesmo estava sem camisa, o que me fez ficar sem jeito.
Então olhei pro lado e sentia minhas bochechas arderem, misericórdia, estava corada.
Não sei o que estava acontecendo comigo.
_ Algum problema ? - Ele me perguntou, então o encarei.
_ Porque ? - Perguntei a ele, estava nervosa. Porém porque estava nervosa ?
_ Você está vermelha, está passando mal ? - Ele me perguntou, novamente.
_ Não. Eu estou bem, sério, é verdade. - Disse e dei um sorrisinho. E o mesmo retribuiu.
_ Bom, se você não se importar, vou fazer uma pausa, só pra me recompor. - Disse ele e se levantou. Eu assenti e ele logo começou voltou a seus "afazeres".
Então passei a observa-lo, Kiba colocava algumas ferramentas na mesa que tinha ali, logo após pegou um pano e limpou as mãos.
_ Quer vir junto ? - Me perguntou.
_ Ir aonde ? - Perguntei confusa.
_ Tomar uma água, comer alguma coisa, sei lá. - Me respondeu.
_ Tá, pode ser. - Disse e acenei. 
Ele virou e começou a caminhar em direção a uma escada, então, comecei a segui-lo.
Subimos as escadas e ele abriu a porta.
Quando adentrei, deduzi que ali fosse aonde ele morava, tinha uma cama de casal, guarda roupa, sofá, mesa, enfim, praticamente tudo. Era bem simples, mas acolhedor.
_ Bom, não repare na bagunça, eu moro sozinho, e bem, sempre tem trabalho ali na oficina, quase não me sobra tempo pra arrumar aqui em cima. - Se explicou ele.
_ Ah capaz. - Disse e fechei a porta atrás de mim.
_ Então o que vai querer, água, suco, um café. Está com fome ? - O mesmo me enchia de perguntas.
_ Só um suco, ta ótimo, não precisa se incomodar. - Disse a ele.
_ Claro que preciso, você é a cliente mais fina que já tive. - Disse ele.
_ Como assim ? - Perguntei a ele.
O mesmo virou colocando dois copos em cima da mesa, virou-se pra pia e pegou o suco colocando-o também.
_ Meu senhor, onde estão meus modos, pode se sentar. - Disse ele apontando para a cadeira.
Então eu sentei, vi Kiba pegar alguns pacotes de bolacha e salgadinho no armário, logo ele veio e se juntou a mim, se sentou a minha frente e abriu alguns pacotes comendo.
Coloquei suco pra mim e pra ele, e logo disse.
_ Você não respondeu minha pergunta.
_ Ah sim, geralmente, só vem homens aqui, e bom, eles não ficam esperando eu concertar o carro deles, pelo menos não aqui na oficina, e você me parece uma moça, digo, da alta classe. - Respondeu-me.
_ Da alta classe ? - Perguntei e ri. 
_ É pra não dizer mimada. - Disse ele.
_ Não sou mimada, nem da alta classe, só sou eu. - Disse.
_ Então senhorita só você, eu te disse o meu nome, mas você não me disse o seu. - Ele falou me encarando.
_ Ino. - Disse e sorri.
...
Estava lavando os copos, enquanto conversava com Kiba.
_ E foi isso que aconteceu. - Disse ele terminando de contar uma história engraçada que já havia se passado com ele.
Eu ri, mas logo parei quando percebi sua mão perto da minha cintura, mas logo percebi que ele estava morando no pano de prato.
_ Eu seco. - Disse ele, pegando o pano.
Me afastei um pouco quando ele se aproximou e o mesmo se pôs a secar.
Assim que terminou, peguei o pano de suas mãos e sequei as minhas.
Ficamos nos encarando, um de frente pro outro, sem dizer nada.
Quando pensei em dizer algo, já era tarde demais.
Ele havia encostado seus lábios nos meus e a única coisa que fiz foi me entregar.
Coloquei minhas mãos na sua nuca e ele as suas na minha cintura, me puxando mais para perto.
Ele se virou ficando apoiado na pia, e eu em sua frente.
Senti suas mãos subirem por debaixo da minha camisa, alisando minha barriga, soltei um leve gemido, devido suas mãos geladas em contato com minha pele quente.
Esse ato deve ter despertado algo nele, tornando-o selvagem, o que me fez sentir um calor imenso.
Nos separamos do beijo, então ele tirou minha blusa, juntamente com meu sutiã.
Voltei a beija-lo e o mesmo retribuiu, suas mãos começaram a abrir o feixe da minha calça.
Não queria ficar pra trás, então comecei a fazer o mesmo com ele.
Abri o feixe da sua calça e quando ele começou a retirar a minha, realizei minha mão, encontrando seu membro grande, duro e pulsante. Louco pra estar dentro de mim. Ele soltou um gemido e sua boca logo começou a descer pelo meu pescoço, aonde ele começou a dar chupões. 
Já minha mão arrancou seu membro de fora da cueca e comecei a masturba-lo em um vai e vem devagar, só pra provoca-lo.
Ficamos um tempo assim, até que ele me pegou no colo e me levou até a cama, me deitando na mesma.
Ele tirou seu sapato e sua meia, então comecei a fazer a mesma coisa que ele, quando terminei, retirando minha calça, só sobrando a calcinha. Ele já estava completamente nu.
Segurou minha cabeça e com a outra mão seu membro, me ajoelhei na cama me aproximando mais dele, até colocar seu membro na boca, no começo fui com calma, logo mais, comecei a acelerar.
Ouvia seus gemidos e isso me deixava cada vez mais molhada.
Logo senti ele puxar com delicadeza minha cabeça, me fazendo parar de chupa-lo.
Ele fez eu me deitar e logo veio por cima de mim, roubando um beijo meu. Sua mão começou a descer pelo meu corpo até chegar em minha intimidade encharcada. Começou a massagear meu clitóris, me fazendo gemer durante os vários beijos que ele me dava.
O mesmo se levantou e retirou minha calcinha se sentou na cama, e fez um sinal pra que fosse até ele.
Coloquei abri minhas pernas colocando uma em cada lado de seu corpo. Ele ajeitou seu membro em minha entrada, então eu desci.
Seu membro dentro de mim, me fez arquear, mas logo comecei a cavalgar depressa, as vezes invertia com reboladas lentas, fazendo com que ele colocasse sua cabeça pra trás e gemesse.
Assim se seguiu, até ele trocar de posição, me deitou na cama e veio por cima de mim, dando investidas rápidas o fortes.
Nossos corpos estavam em um ritmo frenético, juntamente com nossas respirações. Estávamos suando e cada vez mais se deliciando um com o outro.
Senti que iria gozar e então disse.
_ Kiba, eu vou. 
_ Eu sei, eu também. - Disse ele.
E suas estocadas começaram a acelerar e eu gozei. E assim que ele foi gozar, saiu de dentro de mim, gozando na minha barriga.
Nos encaramos, então sorri pra ele e o mesmo retribuiu. Ele me ajudou a sentar e logo disse.
_ Acho que nós podemos prolongar ainda mais minha, quero dizer, nossa pausa.
Sorri, assentindo. 
E ele logo me beijou.
Pois é.
Talvez esse meu dia não entraria para a minha lista de piores dias da minha vida.