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História Tipo, ficar vermelho. - Para Sirius, de Sirius


Escrita por: fuckflowr

Notas do Autor


Desculpem a demora ♥

Capítulo 4 - Para Sirius, de Sirius


 

Capítulo quatro: Para Sirius, de Sirius

 

      Hermione estava feliz por Harry e Draco. Afinal, quem nunca imaginou o melhor amigo apaixonado pelo garoto que sempre disse odiar? Harry e Draco estavam escondidos em um canto da biblioteca se beijando (e gente, ela nem estava se sentindo desconfortável alí, ok?). Com um suspiro deprimido, ela se ajeitou melhor na cadeira, olhando para a fresta entre duas estantes onde Harry e Draco davam uns amassos. Ela desviou os olhos, envergonhada.

      Mal viu quando um garoto se sentou à sua frente (e por sorte de costa para Harry e Draco). Porém, era difícil não reparar. O garoto era lindo. Tinha olhos escuros penetrantes e cílios longos e curvados, os lábios eram carnudos e rosados, e o cabelo caia em uma cascata ao redor dos ombros.

      — Posso saber o que uma senhorita tão bonita está fazendo sozinha, em um lugar tão incrível como esse? – Perguntou ele, e Hermione sorriu com a cantada boba. Vivia recebendo elas de Lufanos.

      — Por favor, invente uma nova. Essa já ficou cansativa de ouvir. – Respondeu ela. O garoto curvou um canto da boca.

      — Certo. Sinto muito pela minha falta de criatividade. Então, que tal essa: Tem um mapa? É que continuo a me perder em teus olhos. – Disse o garoto. Hermione reprimiu uma risada. – Sou Simon. Simon Fellinx.

      — Hermione Granger. – A garota estendeu a mão, decidida a ignorar a gravata da Sonserina que rodeava o pescoço do garoto. – Quanto a cantada. Bem. É ridícula, embora ninguém nunca tenha me jogado essa.

 

        Harry e Draco já haviam terminado a sessão de beijos, mas continuaram em silêncio, ouvindo a conversa da garota. Tudo bem. Isso era falta de privacidade, mas eles não conseguiram resistir.

      — Por que nunca te joguei aquela? Teria feito você entender mais rápido que eu estava afim de você. – Disse Draco, cutucando Harry com o ombro. O moreno sorriu.

      — Acho que gostei mais das mensagens enigmáticas. Essa coisa de “Se beleza fosse tempo, tu serias a própria eternidade.” é meio ridícula. – o grifinorio retrucou.

      — Se beleza fosse tempo, tu serias a própria eternidade? – Caçoou Draco.

      — Invente uma melhor então, Malfoy.

      — Claro. Desculpe, tem um pensa rápido? É que esfolei os joelhos quando cai por você. – O loiro falou, com a voz digna de uma peça de Shakespeare. Não que ele soubesse, é claro.

      — Nossa. Essa foi uma merda. – Riu Harry. O riso atraiu a atenção das duas únicas outras pessoas na biblioteca. Hermione ficou vermelha. Poucos segundos depois, os quatro estavam sendo arrastados para fora da biblioteca por Madame Pince, que gritava algo como “Quanta falta de respeito! Uma bagunça dessas! ”

       Fora da biblioteca, Harry e Draco se separaram. O moreno, ao lado de Hermione, voltou à sala comunal da Grifinória, desta vez vazia. Harry olhou por uma janela. Fred, Jorge, Gina e Rony estavam juntando neve a uma enorme bola. Eles sem dúvidas poderiam aparecer no godness como “a maior bola de neve do mundo”. Uma pena não poder se tornar uma atração turística.

      — Eu já vou me deitar, Harry. – Hermione bocejou. – Amanhã teremos uma importante conversa sobre não bisbilhotar a conversa dos outros, ok? Boa noite.

       Quando a morena entrou no dormitório feminino, Harry correu até o seu quarto, para pegar sua pena e um pedaço de pergaminho. Depois, voltou para a poltrona em frente à lareira, tentando controlar sua letra, que estava ficando toda borrado devido ao tanto que o garoto tremia.

      “Querido Snuffles,

       Como vai? Espero que bem.

        O ano está bem corrido na escola. Não gosto mais De Defesa contra as artes das trevas, porque a nova professora não nos deixa mais fazer aulas práticas. Dá até vontade de dormir. A AD ainda está se encontrando, falando nisso.

      Snuffles, você já se apaixonou? Nunca chegamos a conversar sobre isso durante o tempo em que estivemos juntos. Eu acho que estou apaixonado. E muito. Tipo, 99,99% de chance de eu realmente estar apaixonado, e 0,01% de chance de eu estar enganado. Mas isso é muito louco, Snuffles. Porque a pessoa de quem gosto não quer assumir um relacionamento por medo do que os outros vão pensar, e porque, bem, a família dela meio que vive do outro lado, entende? Sem falar que Rony provavelmente vai ser contra o relacionamento, e ele é o meu melhor amigo. Não quero ter que escolher entre ele ou D.

      Enfim, eu queria um conselho. Não sei. O que você acha, Si snuffles? Eu não sabia que gostava dessa pessoa até ela tomar a iniciativa. E só agora, depois de tudo, percebi o quanto estava na cara o que eu sentia por ela.

      Com carinho, Harry”

       Harry enrolou o pergaminho, e foi até o Corujal, onde Edwiges estava preguiçosamente. Ele estendeu a mão, lhe acariciando a cabeça.

      — Preciso que leve essa carta à Sirius, tudo bem, Edwiges? – Disse o menino, prendendo a carta na perna da coruja, que piou e com uma bicadinha carinhosa na mão do menino, saiu voando.

       

       Draco Malfoy estava certo que jamais iria conseguir ter Harry Potter. Por isso, quando de fato conseguiu, achou estar em uma realidade paralela.

       Agora, ali, sentado na poltrona em frente à lareira, com Pansy Parkinson ao seu lado falando algo sobre o trabalho de poções que os dois faziam dupla, o garoto percebeu que aquilo estava realmente acontecendo.

       Draco queria conhecer Harry desde que o menino aparecera no Profeta Diário, como O Menino Que Sobreviveu. O loiro não sabia como uma criança daquele tamanho conseguira derrotar o Lord Das Trevas, e Harry meio que virou um ídolo para ele. Até conhecer o moreno pessoalmente.

      No dia em que se conheceram no trem, Draco estava mais do que ansioso para se apresentar àquele que venerou desde a infância. Mas viu que o Weasley havia chegado primeiro. Quando disse o que disse fora puro impulso. Queria apenas ver o moreno longe do ruivo.

     Mas Harry e Rony acabaram ficando inseparáveis, e tudo o que Draco podia fazer era ficar vendo eles. Sempre ao longe. Sempre vendo, a cada dia, aquele que venerava se distanciar. E foi quando o loiro decidiu que deveria odiar o grifinorio. Por ter rejeitado ele. Por ter feito Draco sentir o que sentiu. Ele nunca descobriu quando seus sentimentos mudaram. Provavelmente, no ano anterior, quando Harry estava competindo no torneio Tribruxo. Draco ainda podia se lembrar da sensação de desespero que sentiu quando descobriu que o primeiro desafio seria o dragão. O medo que teve de jamais voltar a ver Harry. No segundo desafio, quando Harry tirou a Rony e a irmã de Fleur do lago, Draco se sentiu orgulhoso, irritado e aliviado. Aliviado por Harry estar bem. Irritado por Rony ser tão importante para o moreno. Irritado porque ele queria estar no lugar do ruivo. Orgulhoso pelo garoto ter um coração tão bom.

       Quando Dumbledore disse, após o final do torneio, sobre a volta de Voldemort, Draco acreditava. Ele riu junto a Crabbe e Goyle, mas seu coração se apertara. Porque sua família servia ao Lord, e ele estava destinado a tal caminho. Ele e Harry Potter seriam eternos inimigos.

      O garoto fechou os olhos, feliz. Ainda podia ouvir o riso do moreno, a sensação de seus lábios. Draco estava feliz por finalmente ter ele. Tão feliz que se esqueceu que estavam condenados ao fracasso.

      Afinal, depois que Harry soubesse o seu segredo, tudo estaria acabado.

         ×××

      Ele não via a hora de sair da clandestinidade. Afinal, qual era o motivo de ser o Lord das Trevas, se não estava ali, fazendo todos saberem de sua existência? De fazer todos temerem ao simples fato de ouvir o seu nome? De temer dizê-lo? Qual era, afinal, a razão de ser o temido Lord das Trevas, se não estava no poder total?

      Mas, afinal, aquela era sua melhor chance. Se manter na clandestinidade. Deixar que Malfoy fizesse sua parte. Porém, ele estava demorando. Desde o início do ano aquela missão lhe fora dada, e tantos meses já havia se passado, e ele não parecia estar tendo progresso algum. Se Malfoy não tivesse progresso, o seu plano não teria progresso. Voldemort odiava aquela sensação de depender de algo. Mas, afinal, o que ele esperava?

      Precisava destruir Harry Potter. Apenas então poderia governar o mundo mágico.

      — Lord? – Chamou Pedro Pettigrew. O Lord das Trevas levantou o olhar. – Lucius Malfoy quer falar com o Lord.

      — Diga a ele para que entre. – Respondeu. O homem saiu com pressa. Lucius Malfoy entrou poucos minutos depois. Tinha o cabelo bem arrumado como sempre, o rosto pontudo pálido. O homem sorria, e Voldemort se questionou o que faria ele sorrir. – Malfoy. Espero que, desta vez, tenha vindo me dizer que conseguiu algum progresso.

      — Sim, Lord. Draco entrou em contato comigo a poucos dias, durante o natal. Disse que conseguiu fazer o garoto Potter confiar nele – Respondeu Lucius, parecendo ansioso. Voldemort se perguntou se o Comensal estava esperando ser elogiado. Porque isso não iria acontecer.

      — Garoto talentoso, o Draco. – Disse o Lord. – Um bom projeto de Comensal. Agora, diga a Draco que falta a parte principal. Ele precisa trazer Potter até mim. Para então eu poder matá-lo.

 

      — Abram os livros. Página 63, capítulo 4. Leiam e anotem o que acharem importante. – Disse a profª Umbridge. OK. Ela sempre fazia isso. Harry abriu o livro, completamente entediado. Ainda não conseguia compreender porque não ter aulas práticas. Sentia falta de quando Lupin era o seu professor. Sem dúvida, ele fora o melhor professor de Defesa Contra As Artes Das Trevas que eles já tiveram.

      Quando enfim o sino que anunciava o final da aula tocou, Harry se levantou ao lado de Hermione e Rony. O ruivo olhava irritado para Malfoy que ria com Crabbe, Goyle e Parkinson, como se já esperasse que o loiro fosse caçoar dele.

      — Eu tenho treino agora. Nos vemos mais tarde? – Rony perguntou. Os amigos apenas assentiram. Harry e Hermione continuaram ali, porque Harry queria poder ao menos falar um “oi” para Draco. Infelizmente, o trio não parecia muito disposto a deixar o loiro sozinho.

     Harry não soube explicar exatamente o que sentiu quando viu Parkinson envolver o pescoço do loiro com os braços, e depositar um beijo estalado na sua bochecha. Apenas sabia que estava com uma vontade absurda de ir até lá, e tirar a garota dali, beijar Draco e deixar claro que ele era dele.

      — Ciúmes? – Hermione arqueou uma sobrancelha, com um sorriso zombeteiro nascendo em seu rosto. Harry suspirou, se encostando na parede.

      — É claro que sim. Estou com uma vontade de ir até lá e mostrar que ele é meu – Respondeu o moreno, fazendo Hermione rir.

      — Em pensar que até duas semanas atrás você não queria nem admitir que tinha uma quedinha por ele. – Disse Granger. Harry sorriu, pensando sobre isso.

      Lerdo do jeito que era em relação aos próprios sentimentos e dos outros, Harry teria percebido o que estava acontecendo se naquele dia ele não tivesse ido voar? Ele ainda não estaria com Draco, é óbvio. E, talvez, ainda não tivesse admitido que gostava de Malfoy.

      Quando voltou a si, Draco arrastava ele e Hermione para um canto, com pressa. O garoto olhava sobre o ombro de Harry o tempo todo.

      — Preciso falar rápido. Não podem nos ver juntos – Disse Malfoy, olhando sobre o ombro.

      — Se não quer que nos vejam juntos, era apenas não ter vindo até aqui. – Retrucou Harry. Draco arqueou uma sobrancelha.

      — Ele está com ciúmes da Pansy Parkinson. – Hermione explicou, o que fez Draco soltar um “ah” e dar um sorriso satisfeito.

      — Harry, você sabe que não precisa sentir ciúmes da Parkinson.

      — Eu não sei de nada.

      — Certo – Draco negou com a cabeça – Harry, você não precisa ter ciúmes da Pansy, OK? Ela e eu jamais teríamos algo.

      — É. Bem, mas no ano passado você levou ela ao baile de inverno – Harry resmungou, bufando

      — É amizade, Harry.

      — Tá bom – Cedeu – Mas pode ir avisando ela para parar de te agarrar, OK? Ou da próxima vez, mando a Mione dar na cara dela.

      — Eu? Mas nem tenho nada haver com o assunto! – Hermione arregalou os olhos – Aliás, estamos atrasados para Trato De Criaturas Mágicas. Podemos ir?

      — OK. Vão na frente, se não confunde meus lacaios. Aliás, Harry, quanto ao que eu queria falar: onde podemos nos encontrar? – Disse Draco. Harry pensou.

      — Me encontre na biblioteca. Aí podemos ir à Sala Precisa – Sorriu Harry.

      Os três se afastaram. Rony corria para a aula depois de um rápido treino de Quadribol. O trio se encontrou no meio do caminho.

      Hagrid estava no meio de caixas. Muitas caixas. Harry fez uma careta, se questionando sobre qual seria a criatura que Hagrid iria lhes mostrar naquele dia.

      — Sonserina. Grifinória. Todos aqui? – Sorriu Hagrid – Certo. Hoje, vou mostrar à vocês os Felixcis. Os Felixcis são criaturas muito raras. Há boatos sobre elas trazerem má sorte àqueles que as tem. Os Felixcis são criaturas que representam a inimizade, intrigas, e o trabalho individual. Para esta aula, quero que anotem tudo sobre os animais, certo?

      Quando Hagrid abriu a caixa para cada um pegar o seu animal, Harry viu que, afinal, não havia nada de assustador no pobre animal. Era pequeno, talvez dez centímetros, e peludo. Poderia ser facilmente confundido com um coelho.

    Ele, Rony e Hermione se afastaram para um canto, e Harry fingiu não notar a forma como Parkinson estava quase sentada no colo de Malfoy do outro lado.

 

      Edwiges apareceu mais tarde naquele dia. Harry estava sentado junto à Rony e Hermione, tentando terminar um trabalho para Poções, quando a coruja entrou por uma janela. Harry imediatamente soltou o pequeno envelope que estava amarrado na pata da coruja.

      “Caro Harry,

       Claro que já me apaixonei. Muitas vezes. Quem, afinal, jamais se apaixonou? Em relação à essa pessoa (prefiro me referir assim, devido ao fato de que, em nenhum momento, você disse se era ela ou ele), quero que tome cuidado, Harry. Se essa pessoa vive do outro lado, não se esqueça de que, talvez, ela goste de lá. Mas, de qualquer forma, espero mesmo que esse relacionamento dê certo, Harry, principalmente se você tem tanta certeza de que está apaixonado. Então, o meu conselho é: após garantir que essa pessoa não gosta de viver do outro lado, simplesmente se joga nessa relação. Seja escondidos, ou não. Afinal, não dizem que o escondido é sempre mais gostoso?

      Com carinho, Snuffles”

      — Snuffles mandou eu me jogar – Disse Harry à Hermione, que riu. Rony fez uma careta.

      — Olha só, os dois, eu estou cansado de estar sempre sendo excluído, OK? Se jogar no que, Harry? O que vocês dois andam escondendo de mim? – Perguntou Rony. Hermione umedeceu os lábios.

      — Rony. Não podemos dizer – A garota falou. Harry apenas olhou para o amigo, tentando não sentir aquela culpa que o vinha enchendo desde o natal por estar escondendo algo de seu melhor amigo.

      — Como não podem dizer? Pensei que fossemos melhores amigos! – Gritou Rony, chamando a atenção dos poucos grifinorios que estavam na Sala Comunal – OK. Se preferem assim, continuem cheios de segredinhos. Mas eu não vou ser o excluído desse trio.

      O ruivo saiu em disparada para o dormitório masculino da Grifinória. Apenas quando os passos do garoto se silenciaram, foi que Harry falou algo:

      — Não quero que Rony fique bravo comigo.

      — Ele vai nos desculpar, Harry – Sussurrou Mione – Mas, você acha mesmo que ele entenderia? Se nós contássemos à ele? Rony não é exatamente sentimental, ele jamais ligaria para todo o lance de “amor”.

      — Mas...

      — Eu sei, Harry. Eu também odeio o fato dele estar bravo comigo, mas o que podemos fazer? Ele jamais entenderia – Insistiu a morena. Harry assentiu. Afinal, Hermione estava certa.

 

     A alguns passos dali, porém, um certo ruivo escondido atrás da parede estava ouvindo toda a conversa.

    Rony odiava estar bravo com os seus melhores amigos, mas o que ele podia fazer? Os dois andavam muito estranhos nos dias que sucederam o natal, sempre cheios de cochichos, tentando se livrar dele, e mantendo mais contato físico do que de costume.

      Rony estava irritado por estar sendo excluído. E não por Hermione, provavelmente, estar com Harry, como dissera Gina.

       — Harry está com a Cho Chang – Rony tentara contrariar Gina. A idéia de Hermione estar namorando Harry era esquisita e incômoda demais para ele não tentar fazê-lo. Afinal, eles eram um trio e se Hermione e Harry se tornassem um casal, Rony estaria sempre sobrando.

      — Você tem visto eles juntos? – Gina retrucara, arqueando uma sobrancelha. Rony abriu a boca, para voltar a fechá-la. Desde o último encontro da AD, Rony não vira mais o amigo com a corvinal, e desde o natal, Harry não voltara a mencionar ela.

      Rony parou de escutar a conversa. Gina estava certa. Harry e Hermione estavam juntos.

      E Rony apenas estava irritado porque eles haviam escondido isso dele. E por nenhum outro motivo. 



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