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História Tipo Ideal Perfeito - Extras - Interrompendo o apocalypse


Escrita por: Kesey_ecc

Notas do Autor


desculpa o horário

Capítulo 13 - Interrompendo o apocalypse


Fanfic / Fanfiction Tipo Ideal Perfeito - Extras - Interrompendo o apocalypse

Depois de uma noite difícil tentando fazer o metadinha dormir, finalmente conseguimos tirar um tempo pra comer alguma coisa antes de ir pra cama. Cecília estava sentada na bancada da cozinha tomando um suco, a babá eletrônica posta ao seu lado, enquanto eu vasculhava a geladeira em busca de algo gostoso.

- E ai, você prefere que o mundo acabe num apocalypse zumbi ou num desses futuros distópicos cheios de syfy?

- Hm, que pergunta mais nerd jahgi – dou risada fechando a geladeira e indo abrir um dos armários – Acho que gosto mais de ação do que de ficção cientifica. Prefiro dar um monte de tiros em vários zumbis do que imaginar que o nosso futuro seria mesmo tão ruim quanto jogos vorazes.

- Boa escolha. Mas do jeito que eu tenho sorte, tanto em ação quanto syfy eu seria a primeira personagem a morrer na história – faz uma careta.

- Acho que não, você assisti tanto esses filmes que já teria uma estratégia bem traçada pra sobreviver. Provavelmente seria a rainha da porra toda... todo mundo iria querer colar na sua pra salvar a própria pele – pego um nongshim* e abro o pacote rapidamente, sentindo o cheiro de cebola.

- E quem você acha que seria o primeiro a pirar?

A olho com um semblante irônico e debochado antes de me virar de costas e me instalar entre suas pernas, apoiado no balcão.

- Hobe – respondemos ao mesmo tempo e dividimos uma risada.

- Se ele já fica apavorado com o irmão da Mikame, imagina num apocalypse zumbi – levo um anel de cebola até a boca.

Ceci coloca as mãos nos meus ombros, indo e voltando, massageando devagar sobre minha camisa ao mesmo tempo em que balançava os pés no ar. Era um carinho bom, e um hábito entre nós. Sempre que estávamos perto e sozinhos era natural sermos afetuosos um com o outro. Relaxado, eu continuo comendo.

- Não posso culpar ele... – encosta os lábios na minha nuca – o irmão da Mika quase coloca medo em mim.

- Ninguém coloca medo em você trevosa – solto uma risadinha e sinto-a apertar meus ombros mais uma vez.

Sua boca estava um pouco gelada por causa do suco que tinha tomado, me dava leves arrepios conforme ela distribuía beijos pela minha pele. Eu inclino um pouco a cabeça ainda concentrado nos meus anéis de cebola, cada vez mais relaxado. Aqueles beijinhos tavam tão bons! Quase suspiro sonoramente, Cecília era a gótica mais carinhosa que existia.

- Nós seriamos o casal de mocinhos da história. Eu te salvaria de vários zumbis... – brinco e ela envolve os braços ao redor da minha cintura, fazendo um “não” com a cabeça – Não?

- Eu não sou a donzela em perigo Park Jimin...

- Claro que é... por isso eu sou o dragão do gelo.

Cecília ri e eu lambo os dedos, sacudindo o salgadinho que estava quase no fim. Sua risada baixa cessa quando ela me dá uma mordida mais forte na nuca, sugando minha pele entre os dentes. Ao mesmo tempo rapidamente suas mãos deslizam pela minha barriga e sobre a minha calça do pijama ela aperta levemente meu membro. Meus músculos que antes estavam relaxados, agora estavam rígidos.

Ah não! Eu tava perdido...

 Ela começa a massagear meu membro devagar e dessa vez me arranca suspiros baixos. Mais uma noite satisfatoriamente frustrado... eu não ia aguentar.

- Você vai me deixar ir até o final hoje? – pergunto me virando para encará-la e deixando o resto do salgadinho cair pelo chão.

- Eu sempre deixo você gozar amor.

- Mas eu quero gozar dentro de você – minhas mãos seguram a cabeça dela, mantendo seu rosto perto.

Estava concentrado em seus olhos já começando a mudar de cor, daquele jeito que eu adorava. Se “desejo” tivesse uma cor, com certeza seria a cor dos olhos dela olhando pra mim naquele momento. Ceci tinha acendido minha vontade num piscar de olhos... e o tesão veio carregado de desespero. Não espero ela responder, apenas inicio um beijo rápido e quente. Minha intenção era fazer um carinho nos seus cabelos, mas ao invés disso aperto os fios entre os dedos, desarrumando antes mesmo de começarmos qualquer brincadeira.

Eu queria apertá-la inteira, mordê-la, marcá-la e eu tinha muita pressa. Durante o beijo mais frenético ela ainda acariciava meu membro, agora por dentro da calça, me deixando cada vez mais afoito e necessitado. Cecília encerra nosso contato um pouco ofegante e sussurra antes que eu possa iniciar outro beijo:

- To com tanta saudade de sentir você Park Jimin...

Puxo levemente seu cabelo... ou talvez não tão levemente assim.

- Jahgi... por favor... – pois é, eu já estava suplicando.

- Eu que sempre sofro – faz um bico inocente que quase me engana – nunca tenho o que eu quero.

- Só você? Ceci... literalmente não ta conseguindo sentir meu desespero?- levo minha mão sobre a dela, fazendo-a apertar mais uma vez meu membro - Não sabe que eu faço isso durante os dias pensando em ir fundo em você? 

O sorriso que ela abre quase me faz perder a linha. Era um sorriso de satisfação nada inocente e lindo. Apressadamente ela se livra da minha camisa num só movimento e eu logo em seguida faço o mesmo com a dela. Tomo seus lábios mais uma vez, querendo muito deixá-los vermelhos e molhados. Minhas mãos indecisas subiam até o fecho do sutiã tentando abrir, mas logo desciam para o short tentando tirá-lo. Eu queria era vê-la sem nada o mais depressa possível.

Ta... calma! Obrigo minha língua a diminuir a velocidade e me concentro em tirar uma peça de cada vez. Primeiro o sutiã, depois o short, em seguida minha própria calça. Seguro suas coxas com firmeza, encaixando meu quadril entre suas pernas e roçando nossas intimidades. 

- Cecília... – chamo baixinho separando nossas bocas – Você ta bem? Ta... sei lá... sensível?

- Você sempre tão fofo Park Jimin – suas mãos estavam na minha bunda, brincando vez ou outra com o elástico da minha boxer – Eu to bem – ri baixinho.

- Não... hoje eu não vou ser fofo – vejo-a franzir o cenho levemente – Hoje eu quero te fazer gritar.

Me inclino - abandonando a calma de vez – e começo a beijar seu seio direito, sugando com a mesma vontade de deixar vermelho como sua boca. Ela arqueia as costas e agarra meu cabelo. Eu não queria perder tempo, então começo a arrancar sua calcinha também enquanto a torturava rapidamente.

A gótica também abandona qualquer postura provocativa que ainda tentava manter. Finalmente! Ela estava com tanta saudade quanto eu. Me empurrando levemente, Ceci salta da bancada e puxa minha box pra baixo com pressa. Nossas roupas estavam espalhadas pelo chão da cozinha. Enquanto eu marcava seu pescoço, ela marcava meu ombro e nossas mãos tentavam tocar e apertar cada parte do corpo um do outro. Acabei a empurrando mais uma vez contra o balcão, pressionando nossos corpos. Tentando trocar de posição comigo, ela acaba me empurrando contra o fogão. Nós nos esbarramos pela cozinha inteira. Aquilo nos arrancaria risadas, se nós não estivéssemos com tanta vontade.

Colo nossas testas só para deixar que nossos olhares se conectem. Segurando a cintura da Ceci a guio até a mesa, empurro a toalha e deixo o enfeite que estava ali no centro cair no chão. Nada importante, o importante estava por vir. A coloco sentada sobre o tampo e começo uma trilha de beijos por todo o seu corpo, não parando nem mesmo quando chego em sua virilha. Abrindo um pouco mais suas pernas pressiono os lábios demoradamente em sua intimidade. Era a sua vez de suspirar sonoramente, enquanto eu olhava seu peito subir e descer. Dava pra ver que ela estava se segurando pra não fazer muito barulho e aquilo era um desafio excitante pra mim. Movimento minha língua 1... 2... 3 vezes...

- Park Jimin... – chama um pouco mais alto – sem brincadeiras hoje...

Imediatamente paro o que estava fazendo e mais uma vez me ajeito entre suas pernas. Cecília me abraça apertado, colando seus seios no meu tórax e eu segurando em suas coxas a penetro de uma vez. Não consigo evitar um gemido rouco que escapa entre meus lábios. Era tão bom estar dentro dela de novo... minha baixinha gostosa

Desde o começo meus movimentos são rápidos e precisos. Cecília se apertava contra mim, apoiava sua cabeça em meu ombro, ofegava de um jeito bem sedutor e soltava gemidos baixinhos. Mas eu não queria gemidos baixinhos... queria muito mais. Então não deixo aquilo durar muito. Saio de dentro dela, puxando-a de cima da mesa e virando-a de costas pra mim. Ela apóia as duas mãos no tampo e me olha de canto mordendo o lábio inferior. Mais uma vez não demoro em agarrá-la e preenche-la pra começar tudo de novo. Se nós já estávamos suados? Com certeza.

Meu cenho estava franzido, meus lábios entre abertos, os nós dos meus dedos quase brancos de tanto apertar sua cintura. Era a melhor sensação de todas. Cecília tinha sido moldada pra me receber em todos os sentidos. Eu queria prolongar ao máximo, mas sentia que iria falhar naquilo muito em breve. Só que eu ainda iria fazê-la dizer meu nome. Forço meu quadril contra o dela mais algumas vezes, mas Ceci apenas joga a cabeça pra trás e geme um pouquinho mais alto.

- Jiminie...

Musica para os ouvidos... mas não era a minha favorita ainda.

Torturo a mim mesmo só pra inverter as posições mais uma vez e vira-la de frente pra mim. Ofegante, roubo mais um beijo afobado erguendo-a no meu colo. Ando as cegas e apoio as costas dela em outro lugar. Sentindo sua pele se arrepiar por inteiro, abro os olhos durante o beijo pra ver que estávamos agora escorados na geladeira. Assim que a penetro de novo, Ceci enrola as pernas ao meu redor e eu volto a estocá-la com força.

- Grita pra mim jahgi... – mordo sua orelha, respirando contra sua pele molhada – para de se segurar...

Seus dedos entrelaçam no meu cabelo, puxando sem dó e mostrando o quanto tava excitada, mas ainda assim Cecília nega com a cabeça.

- Não... Park Jimin... – fecha os olhos apertado e responde com dificuldade – não posso... a gente não pode...

- Pode sim... ele não vai acordar – passeio uma das minhas mãos pela sua coxa – Grita meu nome...

Mais um gemido baixo e teimoso escapa. Droga! Seguro a geladeira com uma das mãos, que a essa altura já estava sacudindo e derrubando algumas coisas lá de dentro, mas mesmo assim não paro nem diminuo os movimentos. Ao penetrar mais uma vez com firmeza parece que eu tinha acertado algum ponto sensível e ela finalmente se entrega...

- AHH.........  – Ceci deixa o grito alto escapar, mas eu imediatamente cubro sua boca com a minha mão livre, abafando o barulho.

Um sorriso de canto se forma em meus lábios, mas eu não deixo de me movimentar tentando acertar naquele ponto mais vezes. E pelo jeito tava funcionando porque ela revira os olhos e eu sinto que estava contorcendo seus dedinhos dos pés, seu grito ainda era abafado contra minha mão. Cecília estava gozando enquanto descontava tudo nas minhas costas com suas unhas afiadas.

Vê-la daquele jeito me deixava ainda mais excitado e com tanta tortura da quarentena de merda eu não me seguro mais nem um segundo depois daquilo. Só relaxo e me deixo preenche-la com meu liquido gemendo rouco.

Respira fundo...

...

Tiro a mão de sua boca e ela solta mais um gemido baixinho preso em sua garganta. Aos poucos vamos nos desprendendo, minha cabeça agora estava apoiada na curva do seu pescoço.

Ofegantes e suados.

Cecília fica de pé e eu me afasto levemente, mas suas pernas parecem fraquejar. Antes que ela escorregue pela superfície da geladeira eu seguro sua cintura.

- Jahgi... ta tudo bem? – franzo levemente o cenho, prestando atenção em todos os detalhes do seu rostinho avermelhado.

Ela ri... se segurando nos meus ombros de novo.

- Como você consegue? – inclina a cabeça pra trás e me encara com os olhos semicerrados.

- O que Ceci?

- Acabar comigo assim e logo em seguida voltar a ser todo fofo e preocupado...

Agora é minha vez de rir e depositar um beijo em sua testa.

Ficamos alguns minutos parados, normalizando a respiração pra depois olhar ao redor e ver o estrago. Roupas por toda a cozinha, a mesa desarrumada, enfeite quebrado, salgadinho no chão.

- Ta parecendo que o apocalypse aconteceu mesmo – comento e mais uma vez nós rimos enquanto ela começa a acariciar minha pele com as pontas dos dedos.

- Vou deixar você me salvar dessa vez Park Jimin. Me leva pro quarto? – pede um pouco manhosa, coisa extremamente rara de acontecer.

Eu sorrio com aquilo a pegando no colo mais uma vez. Ceci pega a babá e nós seguimos para o quarto, onde eu a deito com cuidado para depois me deitar e nos cobrir. Ela tava toda molenga, piscando os olhos devagar, quase abraçada com a babá eletrônica, mas me acariciava os cabelos e umedecia os lábios de uma forma que me fazia voltar a imaginar coisas pervertidas. Qual é... quarentena... mais um mês cara! Não dava pra ficar só na primeira vez.

- Jahgi... – aproximo nossas bocas – eu quero de novo.

- Sério??

- Uhum... – te dou vários selares seguidos – mais um apocalypse.

- Hmmm, não sei se aguento – murmura de um jeito preguiçoso.

- Aguenta sim. Eu cuido de você... te convenço – subo uma mão pelas suas costas – vem cá.

Deslizo minha língua por entre os lábios dela, na intenção de começar um beijo bem mais devagar que todos os outros, porém quando Ceci abre a boca um choro estridente ecoa da babá eletrônica interrompendo o apocalypse. Eu reviro os olhos levemente, mas acabo sorrindo.

- Trás ele aqui Park Jimin.

Levanto da cama, visto uma boxer e jogo outra pra Cecília, junto com uma das minhas camisetas já que era o que tava mais perto. Corro pro quarto do misturinha que estava esperneando no berço e o pego no colo, balançando levemente pra tentar acalmá-lo.

- Relaxa Ban... eu que deveria estar chorando agora – sussurro como se aquilo fossem palavras de conforto pro meu filho – Só perdoo porque é você. Se fosse o Taehyung  não ia virar um apocalypse... ia ser a destruição do universo.

Dou uma risada que incrivelmente faz ele diminuir o choro e me faz abrir um sorriso grande. Ta bom vai... já tinha valido a pena. 


Notas Finais


nongshim* é uma marca de salgadinhos coreana... tipo cheetos ou fandangos daqui.

Desculpem... não sei se consigo mais fazer hentais sem ficar repetitivo. Espero que tenham gostado.

ps: juntando todos os capítulos dessa história, incluindo os extras... TIP virou oficialmente a história mais longa que eu já escrevi na vida.
Nunca pensei que uma história tão simples pudesse render tanto. Então muito obrigada pra quem ainda gosta de acompanhá-los
<3


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