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História Tipo Ideal Perfeito - Extras - Nossa Música - Hyun e Alanis


Escrita por: Kesey_ecc

Notas do Autor


Apresento pra vocês.... PARK BAN


POR FAVOR... É EXTREMAMENTE IMPORTANTE PRA MIM QUE LEIAM AS NOTAS FINAIS... POR FAVOR DE VERDADE <3

Capítulo 27 - Nossa Música - Hyun e Alanis


Fanfic / Fanfiction Tipo Ideal Perfeito - Extras - Nossa Música - Hyun e Alanis

Ao contrário do que todo mundo pensava o aniversário não foi organizado no apartamento do meu hyung. E ao contrário do que eu pensava até que eu estava conseguindo me divertir. Graças ao Park menor!

A casa do Hoseok-hyung não estava cheia, era como o casamento gótico fofo pt.2, com algumas mudanças no elenco. Tipo EunJi-noona ao lado do Jungkook e Doojoon-hyung ao lado de Taehyung-hyung... finalmente! Jenny-noona organizou um aniversário simples do Hulk e pra surpresa geral a minha cunhada gótica até que gostou. Porém, como eu já sabia meu sobrinho não deu a mínima. Eu e ele estávamos bem mais entretidos com o cachorro do Seokjin-hyung do que com qualquer outra coisa. O felizão na verdade era meu irmão mais velho. Jiminie-hyung parecia uma criança no meio daquelas miniaturas e action figures do incrível Hulk e Hulkbuster.

- Metadinha, vem cá... olha que legal! Esse monstrão verde... é o Hulk, Ban! – chama animado, mas Park Ban continua brincando comigo e o cachorrinho no chão – Meu filho prefere meu irmão do que a mim – faz uma cara de tédio pra Ceci.

Ela apenas ri e cruza os braços. Jiminie-hyung logo da de ombros e com o celular começa a filmar tudo ao redor.  Ele simplesmente da um giro na “festa”, passa com a câmera na cara de todo mundo, uma mania bem inconveniente que ninguém sequer acha ruim, nem mesmo Cecília que provavelmente já se acostumou.

- Namjoonie hyung, quais são suas últimas palavras para o meu filho? Sabe, é o aniversário dele e sua despedida – ouço-o perguntar enquanto eu ainda prestava atenção no Park menor.

- Eu vou estar de volta pro aniversário de dois anos seu idiota, você fala como se eu estivesse moribundo! – exclama ofendido fazendo Seokjin-hyung e meu irmão rirem – BanBan, boa sorte com seu pai e feliz aniversário – acena para o celular.

Sinto algo acertar minha cabeça, logo em seguida Jjangu late e pula na minha direção, praticamente me fazendo deitar no chão.

- Mnnmdjangum – Ban balbucia uma frase que não faz o menor sentido, mas aponta pra mim e continua – Bola... au au!

- Ta bom, não vou mais me distrair – dou risada jogando a bolinha para que Jjangu corresse atrás novamente, arrancando risadas do meu sobrinho toda vez que o cachorro derrapava no chão liso da sala.

Quando retorna com a bolinha na boca o cachorrinho não entrega para mim, joga o objeto aos pés do Park menor, que pega mesmo estando cheio de baba. Ele se agacha e fica encarando Jjangu sentado a sua frente cheio de expectativa, provavelmente pensando: me da a bolinha, me da a bolinha, me da a bolinha. Ban fica animado com a excitação do cachorro que dá pequenos latidos e eu apenas fico observando-o. Ele estava fisicamente igualzinho ao meu irmão. Os olhinhos cheios e inchadinhos e as bochechas redondas grandes. A semelhança era ainda mais marcante quando vestiam ele assim, no estilo international playboy do Jiminie-hyung, até com esse cachecol que quase cobria seu queixo. Dou risada vendo-o se divertir e balbuciar mais palavras sem sentido enquanto jogava mais uma vez a bola para que Jjangu pegasse. Quando dou por mim estava sendo filmado brincando junto com meu sobrinho e o cachorro.

- Como se sente no papel de tio preferido? – Jiminie-hyung pergunta com a câmera na minha cara.

- Levando em conta que eu sou o único tio que ele tem... – respondo estreitando os olhos.

- Ele tem um monte de tios e tias nessa sala que vão te matar se te ouvirem Hyun – da risada – principalmente Taehyung.

- Taehyung é um intrometido! – fecho a cara e falo para a câmera – pare de tentar roubar meu sobrinho Tae-hyung.

Aquilo é o bastante para arrancar risadas altas do meu irmão que se agacha ao meu lado.

- Paaai! Magumdjiun... au au – diz batendo no braço do Jimin-hyung e ignorando completamente a câmera.

- É mesmo? – ele pergunta como se tivesse entendido tudo – o au au pegou a bolinha?

- Uhum... – balança a cabeça afirmando. Logo em seguida estica a bolinha para o meu irmão.

- É pra eu jogar agora? – Ban afirma mais uma vez e meu hyung joga a bolinha. Dessa vez meu sobrinho corre junto com o cachorro, rindo empolgado assim como nós dois riamos apenas de observar – deixa o cachorro pegar a bola metadinha...

Jiminie repete o processo mais duas vezes ainda filmando. Na última corrida o Park menor se joga no colo do pai, se escondendo do cachorro que mais uma vez deixa a bolinha aos seus pés. Rindo bastante ele encerra o vídeo com um sorriso grande de dentinhos do Ban. O hyung se senta ao meu lado e nós dois ficamos ali, escorados na parede.

- Ela vai aparecer daqui a pouco – ele diz desviando os olhos para mim.

- Estava tentando não pensar nisso – faço uma careta – o Park menor estava me distraindo bastante. Aliás... ele está cada dia mais parecido com você hyung.

- Só por fora, por dentro é teimoso igual a mãe – exibi um sorriso largo. Aquilo deveria soar como algo ruim, mas conhecendo meu irmão, até os pequenos defeitos da gótica o faziam feliz – Você não mandou nenhuma mensagem pra ela hoje?

Insiste no assunto e eu balanço a cabeça em afirmativa.

- Convidei ela mais uma vez, mas não tive resposta.

- Durona, parece até alguém que eu conheço – rimos baixinho – não se preocupa, ela vai aparecer. Tenho certeza que não perderia o aniversário do seu sobrinho, por mais séria que a briga tenha sido ou por mais que ela demonstre não gostar de crianças. Nós sabemos que ela gosta muito de você.

- Já faz tanto tempo... talvez ela não goste mais tanto assim. Não sei como você e a Ceci conseguem continuar juntos depois de todo esse tempo. Manter namoros de escola é muito difícil depois que a gente cresce.

- Eu sei, mas você está se saindo melhor do que pensa. E não vou repetir isso, então presta atenção... você está se saindo melhor do que eu.

- Eu que não vou repetir isso hyung... mas depois que você e a Ceci erraram daquele jeito, meio que fez todos nós aprendermos com os erros de vocês. Então obrigado por errarem pra que a gente não precise repetir as mesmas merdas.

- Pirralho! – ri baixo bagunçando meus cabelos.

Logo em seguida sinto a bolinha acertar minha cabeça e o Park menor se joga sentado no meu colo.

- Ai! Que garoto agressivo, quer a atenção só pra ele de qualquer jeito – faço uma careta.

- Ti-Hyun – chama dando ênfase ao “Ti” de tio – brincá.

- Já estou brincando com você – respondo.

- E seu pai? – Jiminie-hyung pergunta chamando a atenção do menor.

- Ah agumjujupj.

Nós dois rimos de sua resposta sem sentido até que a gótica das trevas nos interrompe.

- A Jenny e o Taehyung já vão trazer o bolo.

- Bolo! – dessa vez meu sobrinho repete certinho.

- Isso você sabe falar né? – Jiminie-hyung brinca e pega o filho do meu colo.

- Vamos Hyun, ele vai querer você junto na hora de cantar parabéns – a gótica me chama tendo os dedos entrelaçados ao do meu irmão.

Depois de um ano sua maquiagem voltou a ser tão preta quanto antes. Enquanto os dois Park’s estavam quase iguais com seus estilos certinhos, Ceci estava com um blusão da Marvel. No final das contas ela foi a única que seguiu o tema da festa.

Me levanto do chão com a intenção de segui-los, mas sou parado no meio do caminho por Hobi-hyung que estava em uma vídeo chamada com Mikame, os dois sempre dando um jeito de fazê-la participar de tudo mesmo longe.

- Hyun! – ela me chama pelo vídeo – você ia adorar isso aqui, sério. Estou fazendo alguns contatos pra nós por aqui e acho que eu, você e a Ceci podemos nos dar bem com alguns projetos de games.

- Ah isso seria ótimo! O meu game com a Ceci está em fase final de produção. O orçamento é bem baixo, mas a gente acredita no potencial e ela acha que eu vou me formar na faculdade com algumas oportunidades boas por causa disso.

- Claro que vai. Sério, estou muito empolgada, a gente vai ficar rico! – diz alto, me fazendo sorrir e o Hobi gargalhar.

- Só volte logo, noona. O Hobi-hyung tem atraído muitos olhares ultimamente, é melhor você não ficar longe.

- Como é que é?! Que história é essa Hoseok? – sua voz fica ainda mais alta do que quando estava empolgada.

- Ah valeu Hyun... que grande amigo você é – Hobi me fuzila.

- O que? Só falei a verdade – me faço de desentendido e saio de fininho, deixando os dois conversarem enquanto todo mundo estava se aglomerando para cantar parabéns.

Passo por Jungkook dando um tapinha de leve na sua cabeça que mais chama a atenção de Eunji do que dele. Apesar de Jenny estar cuidando de tudo, na hora do parabéns ela fez companhia ao namorado do Tae-hyung, que ainda estava bem tímido entre todos ali. Lia-noona se junta ao Jin-hyung agora com o cachorro deles no colo. O único que faltava era Suga-hyung, que estava dormindo quando eu cheguei e provavelmente continuaria dormindo quando eu fosse embora. Meus pais e os pais da gótica estavam perto da mesa junto com meu irmão e ao reparar que estavam todos ali Tae-hyung se aproxima cantando e trazendo o bolo verde com aquelas velas que saem faíscas.

Bem na hora que eu ia me aproximar e ficar ao lado deles com meu sobrinho batendo palmas ao mesmo tempo em que escondia o rosto de vergonha no ombro da gótica, a campainha toca e eu me apresso em dizer ao Hobi que eu atenderia. Corro rápido até a porta e abro de supetão, dando de cara com Alanis.

Ela estava com uma blusa listrada em preto e branco, uma jaqueta jeans azul e uma calça da mesma cor. Seu colar choker preto característico apertando seu pescoço e seus olhos grandes contornados com sutileza. Nos encaramos por alguns segundos enquanto ouvíamos o barulho vindo da sala de estar:

Parabéns pra você, bem alto e animado seguido por risos.

Nós sorrimos ao mesmo tempo e eu a puxo para um abraço apertado, enterrando o rosto no seu cabelo agora curtinho que dobrava para fora quando chegava nas pontas, num channel perfeito e alisado até seus ombros. Seus braços envolvem meu pescoço e ela fica nas pontas dos pés para colar nossos corpos ainda mais.

- Eu estou pronta... – sussurra no meu ouvido.

- Pronta pra que? – ergo o rosto olhando-a de perto.

- Ficar com você... tipo... pra sempre e tal – responde simplista me fazendo rir.

- Ah não acredito que você falou isso aqui!

- Por quê? – pergunta sem entender.

- Agora “parabéns pra você” vai ser a nossa música.

Alanis acompanha meu riso e quando cessa nós ficamos ligeiramente sérios nos braços um do outro.

- Eu não estava te pressionando a nada jagiya, fiquei ofendido por você pensar que eu faria uma coisa dessas, por isso me exaltei daquele jeito...

- Eu sei... eu que fui uma idiota, burra, estúpida, acéfala. Na verdade só estava arrumando desculpas pra jogar a culpa em você. Mas eu estou pronta... de verdade, por mais que eu tenha medo é claro que eu quero dar esse passo com você. Só com você.

- Deixa as coisas rolarem e o que acontecer aconteceu... só... não faz mais isso... não tenta me afastar. Você sabe que eu esperaria o tempo que fosse...

- Eu sei, me desculpa – pede baixinho.

Trocamos um selar longo e delicado que não se aprofunda. Nós só ficamos juntos assim até sentirmos que estava tudo bem de novo.

- Parabéns pra você, nessa data querida... – canto quando nos separamos como se fosse a música mais romântica do mundo, arrancando risadas altas dela.

Cantando o dueto romântico de “parabéns pra você” nos juntamos aos outros na sala, agora com o elenco completo.

Pelo menos para mim estava completo.


Notas Finais


Toda noite ao deitar-se contemplava o breu. O breu era um céu. E no céu pintava infinitas possibilidades. Galáxias. Cometas. Universos. Meteoros. Via Láctea. Mas o céu permanecia negro. Um infinito vazio todos os dias. Nada nunca mudava. Todas as possibilidades eram poeira galáctica. Poeira que se desfaz na gravidade. Gravidade que desprende do chão. Que faz voar. Mas ela nunca sai do chão. Ela nunca vai para frente. Nunca se move do lugar. Não consegue sozinha. O céu continua escuro. Agora as nuvens estão no caminho. Nenhuma lua à vista.
Mas num outono o sol choveu forte. O brilho mostrou uma passagem. Um vento de inspiração leve. Sem ambições. De repente, bem no meio do outono parecia verão. Acalorado. Feliz. Vibrante. Finalmente um passo. Não qualquer pegada. Uma mudança. De vida.
O céu não parecia mais negro. A chegada de uma estrela o iluminou. Dez. trinta e cinco. Cem. Trezentas. O escuro da noite ganhou um tom de azul cósmico. Ganhou uma lua. Uma lua que era sempre crescente. Agora ela adormecia com seu infinito de possibilidades acesas pelo brilho de mil estrelas. Mil. Dois mil. E mesmo que ela soubesse que aquelas estrelas não ficariam ali para sempre. Muitas em breve desapareceriam. Seu lugar nunca seria tomado. Aquele brilho jamais seria esquecido. Ela seria grata para sempre por cada uma das estrelas que iluminaram seus sonhos.
Muito obrigada pelos 2000+ favoritos. Obrigada a cada uma das estrelas que acompanhou e ainda acompanham TIP.


ESTÃO PREPARADOS PARA O FINAL DE TIP - EXTRAS?????


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