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História Tipo Ideal Perfeito - A gótica das trevas ataca novamente


Escrita por: Kesey_ecc

Notas do Autor


Boa Tarde ^^

Capítulo 10 - A gótica das trevas ataca novamente


Fanfic / Fanfiction Tipo Ideal Perfeito - A gótica das trevas ataca novamente

Passei as duas ultimas aulas ouvindo BigBang com meus fones e olhando pela janela. Estava ignorando Yul e Mae, quem sabe até meus pais. Minha cabeça não estava mais em nenhum lugar que não envolvesse uma certa pessoa de bochechas gordinhas e um sorriso lindo, quando não estávamos juntos minha própria mente era a quarta dimensão. Park Jimin estava me tirando das trevas e me arrastando pra luz sob meus protestos quase inexistentes.

- Hey – sinto uma mão em meu braço.

Preguiçosa eu ergo a cabeça da mesa e tiro um fone. Era Namjoon parado ao meu lado. Não tinha mais ninguém na sala.

- O sinal já tocou. Você tava tão longe que até seus amigos desistiram de te chamar. – ele ri.

- Ah valeu – respondo me levantando com a mochila nas costas – se dependesse deles eu mofava aqui e não tavam nem ai.

Namjoon sorri, expondo uma covinha.

- Bora, o Jimin deve ta te esperando lá fora.

- Por que ele faria isso? – dou risada caminhando com ele pra fora da sala.

- Do jeito que ele está ultimamente, não duvido que esteja surtando com a nossa demora.

- Isso é exagero – o encaro descrente.

- Eu nunca exagero.

Eu parecia uma criança de quatro anos andando do lado de Kim Namjoon. Ele era muito alto.

- Estou me sentindo humilhada pela sua altura, isso ai devia ser proibido. – mudo de assunto e ele ri sonoramente.

- Pra uma gótica das trevas você é bem engraçada.

- Pois é, pessoas das trevas tem permissão para rir uma vez a cada dez anos. Te vejo na próxima década. – me despeço dele assim que atravessamos as portas grandes que dão pro pátio de entrada.

- Mas você não riu – responde sagaz.

- Droga, você é esperto – esboço um quase sorriso – Qualquer dia desses a gente tenta de novo.

- Falou Cecília - ele troca um H5 comigo, ainda rindo.

Apresso meus passos em direção aos portões, antes de atravessá-los aceno para Park Jimin que me encarava de longe. Ele sorria abertamente, mas assim que piso na calçada seu sorriso já não estava mais lá. Ouço Yul chamando meu nome, o que ele ainda tava fazendo ali?

- Ásia, finalmente...

- Valeu por me deixar mofando sozinha na sala.

- Você que não me ouviu. – da de ombros e só então percebo que Min-Jun estava ao seu lado.

Quando nossos olhares se cruzam ele sorri e acena. Dessa vez vestia uma camisa do Black Sabbath. Bom gosto ele tinha.

- E ai – cumprimento – Combinaram mais alguma coisa pra hoje? – pergunto mais pra tentar ser social do que por interesse.

- Na verdade eu tava afim de falar com você – Min-Jun me surpreende – É que o Yul me disse que você não escuta muita música coreana. Daí eu gravei um cd pra você com algumas músicas bem legais, pra você ver que música coreana vai além de kpop. Tem uma das minhas bandas preferidas ai, Crying Nut, acho que você pode curtir.

Me entrega o cd numa capa transparente e sua letra rabiscada na superfície. Aquilo era estranho, eu não sabia nada sobre ele além do nome e ele já me entregava um cd com suas músicas preferidas.

- Quase uma mixtape, bem oldschool.  – dou risada – Vou ouvir sim, gosto de conhecer bandas novas.

- Legal, depois me fala o que achou. – volta a sorrir, deixando seus lábios pequenos em linha reta.

- Beleza. – aceno de novo, já me afastando dos dois – Até outra hora.

(...)

Quando Park Jimin tocou a campainha aquela tarde eu já estava pronta para sair. Não fazia frio, mas como uma boa brasileira/coreana qualquer vento me fazia arrepiar então ao me abraçar ele me apertou mais que o normal devido ao meu moletom ser fofinho.

- Não me sufoque Park Jimin – roubo um selinho dele.

- Tarde demais – sorri mostrando todos os dentes – Decidiu o que quer ganhar da aposta?

Segura minha mão mesmo que fosse pra caminharmos da porta da minha casa até o seu carro.

- Sou muito indecisa quanto a essas coisas. Não tenho idéia – entro no carro assim que ele abre a porta pra mim.

- E ai Cecília!

Me assusto com a voz, mas felizmente era só Hyun esparramado no banco de trás.

- Ah, e ai – aperto sua mão, ainda me recuperando.

- Ele não tinha nada pra fazer hoje e tava enchendo meu saco em casa, então tive que trazer o pivete – Park Jimin explica assim que entra no carro e da a partida.

- Beleza, ele escolhe onde a gente vai.

- Eu to com fome. – reclama.

- Você sempre ta com fome – Jimin rebate. Eu sorria da interação entre irmãos – A gente come alguma coisa na rua e anda até a Namdaemum pra Ceci escolher alguma coisa.

- Tá, mas antes eu preciso saber – Hyun se faz de sério e eu o olho pelo retrovisor – Cecília quais são suas intenções com o meu irmão?

- As piores possíveis. – respondo prontamente.

- Gostei dela Hyung – os dois riem.

(...)

- Não, mas o vegeta é tipo o príncipe dos sayajins... – continuo a discussão interminável com Hyun, enquanto andava agarrada no braço de Park Jimin pela feira enorme.

- Mas o Goku ta sempre um passo na frente dele.

- Na batalha dos deuses o vegeta superou o Goku contra o Bills.

- Eles tão treinando com o Whis agora, não se falou mais nada sobre o vegeta ter superado o Goku finalmente – Hyun bate o pé.

Tenho que admitir que me enturmar com Hyun foi mais fácil do que com o restante do grupo Seokjin. Não que eles fossem ruins, mas Hyun era naturalmente mais fácil de conversar. Park Jimin só ria da nossa discussão boba de Goku VS Vegeta.

- Ceci a gente já ta andando a uma hora, escolhe alguma coisa ou eu vou escolher –  aperta meu nariz.

- Nada aqui me chama a atenção – dou de ombros.

Ele me puxa pelo braço, entrando na primeira loja de pelúcias que vê pela frente. Eu faço uma careta imediata, sério? Um ursinho? Não que eu não goste, mas é que eu não gosto mesmo. Park Jimin joga uma pelúcia de lagosta em cima de mim, era engraçada e estava vestindo uma camisa com os dizeres: damn, I think I Love you. Eu só pude rir.

- Isso é tão friends, Park Jimin.

- É o que tem pra hoje, nem adianta reclamar – me leva até o balcão e paga a vendedora.

- Agora eu sou sua lagosta – fico na ponta dos pés e mordo sua bochecha – e você ta ferrado.

Hyun assistia a cena sem entender nada.

(...)

Eu tomava café da manhã vagarosamente, ouvindo minha mãe tagarelar sobre um novo projeto beneficente que ela queria ingressar. Nada que me interessasse, minha mãe fazia trabalho voluntário pela família inteira. Só estava esperando Park Jimin buzinar para sair correndo de lá. Assim que ele o faz dou um beijo na minha mãe e corro porta a fora até seu carro. Por algum motivo ele queria muito me levar pra escola aquela manhã, mandou mensagem a noite inteira até que eu concordasse. Irritantemente fofo.

Daquela vez, assim que descemos do carro ele segura minha mão. Eu arregalo os olhos, o impedindo de seguir em frente.

- Park Jimin, não podem ver a gente assim – falo óbvia.

- Já ta mais que na hora Jahgi.

- Quem disse? Vão massacrar a gente – começo a ficar nervosa.

- Eu não ligo, nem você deveria – tenta me puxar para o pátio de entrada.

- Park Jimin, não quero fazer isso. Nem agora nem nunca...

- Cecília... – ele deixa meu nome morrer em seus lábios, se virando pra mim e prendendo meu olhar com o seu.

Me puxa pra perto e com uma mão em minha nuca sela nossos lábios. Seus dedos fazem um carinho lento entre meus cabelos e eu suspiro em meio ao beijo. Um formigamento gostoso se instala sob minha pele, efeito Park Jimin na gótica das trevas. Quando ele não me convencia com seus olhares e sorrisos, me convencia com beijos que me tiravam do chão.

- Eu te odeio – murmuro assim que ele quebra o beijo. Ele apenas ri entrelaçando nossos dedos.

Caminho ao seu lado, segurando mais forte do que nunca sua mão na minha. Se antes atraímos todos os olhares em nossa direção, agora além disso todos viravam suas cabeças para cochichar entre amigos. De longe era possível ver as garotas que cercavam o grupinho do Seokjin estáticas como pedras. Eu queria ser engolida pelo chão e cuspida no centro da terra onde ninguém pudesse me achar.

- Bom dia grupinho de sempre – Park Jimin cumprimenta roubando minhas palavras.

Os garotos estavam sorridentes olhando para nós dois, as meninas ainda não conseguiam se mover.

- MinSia finalmente saiu do armário – Hope dispara afetado.

WTF? MinSia? Alguém me da uma arma. Park Jimin sorria de orelha a orelha e acariciava minha mão vez ou outra com o polegar. Pela primeira vez aquilo não estava ajudando.

- Vai parar de encher o nosso saco indo na nossa sala o tempo inteiro – Yoongi levanta as mãos, comemorando.

- Relaxa Jahgi – ele sussurra em meu ouvido.

- Jiminie oppa! – uma das garotas o chama – É sério?

Eu viro o rosto com ódio mortal, procurando os olhares de Yul e Mae. Eles não pareciam estar diferentes do resto da escola, mesmo que eu nunca tivesse escondido que tava rolando algo a mais entre Park Jimin e eu. Era muita ousadia uma pessoa como eu dizer pra todo mundo uma coisa dessas, afinal era eu.

- Por que não seria sério? – ele da de ombros.

Parecia que tinha demorado o dia inteiro para o sinal bater e anunciar o inicio das aulas. Park Jimin me leva até a porta da minha sala e deposita um selinho demorado em meus lábios, afirmando que todo mundo ia esquecer aquilo em um minuto. Mas ninguém esqueceu, por onde eu andava ouvia as pessoas sussurrarem meu nome e me lançarem olhares. A gótica das trevas atacava novamente, era a quinta série tudo de novo.

 


Notas Finais


créditos do ship pra leitora fofa Line-hiee, adorei <333

brigada todo mundo que tá acompanhando e comentando. Amo todos ♥
preciso saber a opinião de vocês, é muito importante

*-*


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