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História Tipo Ideal Perfeito - Eu não quero mais brincar


Escrita por: Kesey_ecc

Notas do Autor


Postando bem mais cedo ^^

Capítulo 9 - Eu não quero mais brincar


Fanfic / Fanfiction Tipo Ideal Perfeito - Eu não quero mais brincar

Hoje eu não ia deixá-la sair sozinha, assim que Cecília sai da escola eu a acompanho junto com seus amigos. Meio exagerado, mas engano a mim mesmo dizendo que eu queria levá-la pra minha casa e esse era o único motivo de querer acompanhá-la na saída das aulas.

- O que você acha de ficar na minha casa hoje, pra variar um pouco? – pergunto ignorando Yul e Mae.

- Eu não conheço seu pai – responde apreensiva.

- Ele só chega a noite, mas ai é claro que você fica para o jantar. Acho que essa hora só meu irmão está em casa.

- Park Jimin, quer me matar de vergonha?

- O que tem? Assim você já se enturma.

Ela fica em silêncio, já exibindo seu olhar de frustração. Aquele olhar de quem já foi convencida. Eu adorava aquele olhar, adorava convencê-la.

- Vem Jahgi – seguro sua mão e a arrasto para o estacionamento, sem dar tempo para que se despeça dos amigos – Te levo na sua casa pra tirar esse uniforme e avisar a Senhora Prado.

- Você já planejou tudo? – arqueia a sobrancelha.

Sorrio sugestivo.

(...)

No carro ela passava as estações do rádio, sem conseguir se decidir.

- Você ta muito mal acostumada sabia?

- Como assim? – para o que estava fazendo, me encarando confusa.

- Eu sempre no seu pé, indo atrás. Deve achar que eu sou muito fácil.

- Da onde tirou isso Park Jimin? Nem me passou pela cabeça.

- Eu me dei conta agora. – dou de ombros, brincando – Aposto que se eu não for te ver, te chamar pra sair, te beijar, você nem ligaria.

- Que bobagem – ela ri – Babo... quer apostar mesmo?

- Sim, quem vai dar o primeiro passo.

- Quer dizer um beijo?

- Qualquer coisa... beijo, abraço, cafuné, carinho. Só pegar na mão ta liberado.

- Pera ai, quem der o primeiro passo ganha ou perde?

- Se eu der você perde.

- E o que eu ganho com tudo isso? – sorri, cruzando os braços.

- Ai você escolhe depois, só não vale tentar me agarrar agora só pra ganhar. Vou saber que é mentira. Vai ter que resistir aos meus charmes. - estaciono em frente a sua casa.

- Depois eu que sou estranha, Park Jimin.. mas está apostado. – aperta minha mão antes de sair do carro, seguida por mim.

Fico na sala conversando com a senhora Prado enquanto Ceci se trocava. A mãe dela parecia gostar de mim, não tivemos problemas em convencê-la, ela ainda mandou um beijo pra minha mãe. Quando Cecília desceu usava uma calça jeans e uma blusa de manga cumprida dos Beatles.

- Pera ai, esqueci de tirar essa maquiagem... – diz, fazendo menção de subir de novo as escadas.

Eu arregalo os olhos e seguro sua mão, impedindo-a.

- Claro que não Ceci, acho que eu nem ia te reconhecer sem isso.

- Seu pai não pode me conhecer assim.

- Jahgi... isso não importa, sério. Ele vai te conhecer como você é.

Não dou espaço pra ela contestar ou querer discutir. Apenas me despeço da senhora Prado e me apresso em leva-la até minha casa.

Ela estava nervosa mais uma vez, segurava minha mão com força o caminho inteiro. Quando chegamos na minha casa ela se encolheu ao meu lado assim que passou pela porta. Eu só conseguia rir a conduzindo até a sala, onde meu irmão assistia televisão.

- E ai pivete – bagunço seu cabelo e ele quase nem me da atenção, seu olhar recai direto sobre Ceci.

- Essa que é sua namorada? – pergunta direto, mais abusado que o Kookie.

Cecília evita o contato visual e volta a apertar minha mão. Estava envergonhada.

- Hyun essa aqui é a Cecília – balanço nossas mãos, a incentivando a falar alguma coisa, qualquer coisa.

- Muito prazer... – fala baixinho, eu sorrio abertamente.

- Ela é bonita demais pra você hyung. Combina mais comigo.

Ela ri balançando a cabeça. Eu fecho a cara.

- Cala a boca pivete. A mãe ta ai?

- Foi pro café com o pai hoje. – volta a atenção pra tv.

- Beleza, a gente vai subir. - ele ri sem falar nada e eu volto a bagunçar seu cabelo. – Ele é fofo depois que você conhece – falo pra Ceci a levando até meu quarto.

- Já reparei que fofura está no DNA dos Park.

Agora era a vez dela prestar a atenção em tudo no meu quarto. Era consideravelmente maior que o dela, mais claro também, bem neutro. Notebook, televisão, vídeo game, DVDs, action figures, guarda roupa, enfim, nada de mais. Pelo menos pra mim, Cecília parecia bem entretida com cada detalhe.

- Vocês e esses bearbricks – comenta passando os dedos levemente sobre um.

- Eles são bonitinhos – falo simplesmente.

- Não sabia que você ligava tanto pra DVDs. Tem uma coleção aqui.

- Não é bem uma coleção, mas quem sabe não vira.

Ela tira alguns DVDs do lugar, reconhecendo alguns filmes, se interessando por outros. Deixei que ela mexesse na estante toda, me esquecendo de um pequeno detalhe.

- Park Jimin... você parece que completou a coleção com filmes adultos – se vira segurando o DVD, debochada e irônica.

Arregalo os olhos e tento pegar o DVD de suas mãos, mas ela esconde dentro da sua blusa.

- Isso não é um filme adulto.. é outra coisa, juro! – ela se vira de costas pra mim quando tento pegar novamente o DVD.

- Que negócio é esse do prazer???  - ela gargalhava, tentando se esquivar. Meus braços já enlaçavam sua cintura.

- Cecília, para com isso – eu estava com vergonha, mas não queria acabar com a brincadeira. Era a primeira vez que ouvia sua gargalhada desse jeito. Era ótimo.

- Amante dos clássicos então... ao invés de procurar na internet e apagar seus rastros. – falava alto em meio aos risos – Park Jimin você é um garoto raro.

- Eu não vejo essas coisas – era impossível não rir junto. A essa altura eu nem tentava mais pegar o DVD, só fazia cócegas em sua cintura – Agora me devolve.

- Todo mundo vê essas coisas – ainda rindo, inclinou a cabeça pra trás, recostando em meu peito.

- Todo mundo? – arqueio uma sobrancelha sugestivo, enquanto segurava sua cintura com firmeza.

- Olha a aposta Park Jimin... – pisca pra mim, desconversando.

Desprendo minhas mãos de sua pele, relutante. E falo próximo ao seu ouvido:

- Eu te beijaria agora , pra tirar seu ar... mas você não quer.

Sinto ela estremecer levemente antes de me afastar.

***

Cecília Pov

Ele havia tirado o dia pra me tirar do sério, de órbita, me arrastar pra um buraco negro. Qual era o meu problema em acabar logo com aquilo? No fundo eu queria aquelas provocações, era bem interessante, mas Park Jimin fazia jogo sujo. Enquanto eu me sentava em sua cama ele simplesmente começou a despir o uniforme, na minha frente, sem aviso prévio. Qual é? Aquilo era golpe baixo.

- Park Jimin, o que pensa que está fazendo? – apesar de tudo não desvio o olhar, eu tinha que aproveitar um pouco a vista.

- Ficando confortável. Não vou passar o dia com esse uniforme. – da de ombros, mas o sorriso de canto estava lá.

Ele trocou de camisa, depois de calça, tudo com muita calma e sem nenhum pudor. Eu devia estar vermelha, não sei se era vergonha ou um calor repentino que invadiu o ambiente.

- Você não presta...

- E você podia estar me abraçando agora... me fazendo cafuné enquanto eu beijo seu pescoço – ele conseguia dizer aquilo do jeito mais inocente e sedutor possível – nós podíamos estar aproveitando o momento, mas se eu não tento você não sente falta né?

- Não sei de onde tirou isso, babo.

- Não me chama assim – faz manha – Bom, até a hora do jantar tenho muito o que te provocar ainda.

(...)

Eu já estava ferrada. Qualquer coisa que inventávamos de fazer, ou qualquer assunto que falávamos Park Jimin tinha uma frase feita pra me enlouquecer. Ou então ele simplesmente cortava um assunto no meio só pra dizer “eu queria muito morder você agora, seu pescoço...” e eu morrendo de calor. Quando ele se afastou para escolher seu filme preferido na sua coleção (que não fosse o adulto), já eram umas 17:00 da tarde, não queria perder o dia inteiro.

Me levantei da cama lentamente e o abracei por trás. Ficando nas pontas dos pés distribui beijos molhados pela sua nuca exposta.

- Eu não quero mais brincar... – sussurro.

- Finalmente... eu não agüentava mais – fala se virando em meus braços e segurando meu rosto entre as mãos.

Unimos nossos lábios rapidamente, aquele era o beijo mais necessitado que demos até o momento. Era rápido, intenso e muito bom. Com meus braços ainda ao seu redor, eu o puxava até a cama comigo. Em poucos segundos eu caía sobre o colchão com ele sobre mim. Park Jimin automaticamente levou suas mãos até minhas coxas, apertando-as sobre a calça jeans e se ajeitando entre minhas pernas. Estávamos indo rápido demais? Bom, eu não tinha tempo pra pensar naquilo agora. Ao sentir sua mordida em meu lábio eu reprimo um gemido, apenas ofego com os lábios contra os seus. Ele sorria abertamente das minhas reações, era um sorriso satisfeito, aquilo era muito sexy, ele era muito sexy. Eu queria mais.

Me mexo um tanto inquieta sob seu corpo ao erguer sua camisa com rapidez, até tira-la de vez. Aquele sorriso parecia nunca sair de seus lábios lindos. Deslizo as pontas dos dedos pelo seu abdômen, sentindo ele se retrair sob meu toque. Quando retomo seus lábios nos meus, permanecemos de olho aberto, estudando um ao outro.

Antes que eu pudesse descer mais minhas mãos, porém, ouvimos passos no corredor e uma voz muito próxima chamando por Park Jimin. Eu arregalo meus olhos e nos afastamos antes que Taehyung entre no quarto sem ao menos bater na porta.

- Jimin, esqueceu que a gente tinha combinado de terminar aquela primeira parte do projeto de física? – ele pergunta alheio a tudo.

Ou ele fingia que não notava nada ou ele realmente era um 4D que não se ligava nas coisas desse mundo. Nem perguntou nada vendo o Park Jimin recolocar a camisa, não falou nada dos nossos olhares mortais em sua direção. Sério, se olhares pudessem matar... não existiria mais Kim Taehyung pra contar história.

- Não me lembro de ter combinado nada, mas a gente nunca faz nenhum trabalho quando se reúne mesmo.

- Verdade, eu vim mesmo pra aproveitar o jantar da sua mãe – ele exibe um sorriso quadrado – e aí Cecília, ta afim de me ensinar alguns outros golpes no vídeo game?

Encaro Park Jimin e ele da de ombros, claramente frustrado.

- Pode ser, você tem treinado?

- Sim, mas sei que ainda não posso contra você – ri sozinho – Me ensina pra gente poder ter uma revanche justa depois.

Passamos as próximas duas horas jogando. Taehyung era engraçado, era difícil não ir com a cara dele. Nós riamos, mas Park Jimin não nos acompanhava pela primeira vez. Estava deitado na cama com a cara fechada, mexendo no meu cabelo vez ou outra. Quando era umas 19:00 Hyun veio nos chamar para o jantar e eu voltei a ficar apreensiva.

Ao entrar na sala de jantar o senhor Park já estava sentado na cabeceira da mesa.

- Boa noite – Taehyung entra dizendo animado e já se sentando numa cadeira.

- Mãe, pai a Cecília veio jantar aqui hoje – Park Jimin anuncia.

- Que bom Cecília, como vai sua mãe? – a senhora Park sorri abertamente.

- Vai bem, obrigada – respondo sem jeito.

O senhor Park me olha por alguns segundos que fizeram meu coração pular uma batida, de tanto nervosismo. Eu devia ter tirado aquela maquiagem dos olhos. Park Jimin ia me pagar. Para minha surpresa ele abre um sorriso, parecendo não reparar, ou não ligar pra nada em minha aparência.

- Muito prazer Cecília.

- O prazer é meu senhor Park – respiro aliviada, me curvando.

Me sento ao lado de Hyun. Park Jimin na outra ponta da mesa me olha sorrindo e pisca, me passando confiança. Conhecer o restante da família Park não foi nenhum pesadelo afinal de contas.

(...)

Quando enfim nos despedimos em seu carro não dissemos nada, mas nós dois estávamos pensando no que queríamos fazer e não fizemos.


Notas Finais


TaeTae isso é hora de aparecer?? kkk

quem tiver gostando da história pode falar comigo que eu deixo *-*
comentem, adoro todos os comentários


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