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História Titanic - The NaLu Story - Impossível não estar ao seu Lado


Escrita por: KazukoKanade

Notas do Autor


Voltei pessoas <.< Aqui estou eu... Sendo quem eu sou! dou tudo de mim! sei oq quero <3 lá vou eu... Com muita emoção, brilho na escuridão \o/ (Like a Barbie - A princesa e a popstar)
Psr gente kkkk enfim, retornei com cap, novo... E pra cmçr, agradecer a tds q favoritaram a fic <3 nn sabem o quanto isso me deixa Happy (entendedores entenderão)... E os comentários tmb :') Saibam q vcs são uns divooos
Ah! Avisando que... Tem um NaLu supremo que ocorre nesse cap (preparem os kokoro's)
Boa leitura... E até as notas finais :D

Capítulo 5 - Impossível não estar ao seu Lado


Fanfic / Fanfiction Titanic - The NaLu Story - Impossível não estar ao seu Lado

Capítulo 5 – Impossível não estar ao seu Lado

 

Era de manhã, Lucy estava em uma sala, sentada na cadeira em frente à pequena mesa, aguardando seu noivo chegar para se juntar à ela, a loira relembrava dos momentos divertidos de ontem a noite com Natsu e os seus amigos após o nobre jantar. A empregada, que percebia a autoestima da jovem, se aproximava com uma bandeja com duas xícaras de café e alguns pequenos aperitivos

- Percebo que a senhorita está de bom humor hoje! – colocava a bandeja em cima da mesa

Lucy: Tem razão... Virgo! – a olhava sorrindo – Não sabe o quão emocionante foi ontem a noite!

Virgo: A senhorita se refere ao jantar?

Lucy: Sim, digo... – olhava para o lado – Não!

- Mas é claro que não!

Lucy e Virgo se surpreendiam com Zeref, que se aproximava delas rapidamente com uma cara nada boa

Lucy: Zeref – a loira se espantava, se levantando da cadeira

Zeref: Ué, o que foi? Por que levantastes? Viu algum monstro a sua frente? – perguntava, logo dirigindo seu olhar para a empregada – Você! Nos deixe a sós, quero um momento de privacidade com a minha futura mulher

Virgo: C-Claro... senhor! Com sua licença... – se despedia de Lucy, se retirando da sala

Zeref: Então... – sorria de leve – O que está esperando? Vamos tomar nosso café! – puxava a cadeira da sua frente para si, sentando-se

Lucy: Hã... você não... – o olhava, estranhando-o

Zeref: O quê?

Lucy: N-Nada, desculpe! – sentava-se novamente

Zeref: Você está estranha! – pegava uma xícara, aproximava da sua boca e tomava uma pequena quantidade de café, devido o mesmo estar um pouco quente

Lucy: Estranha? C-Como?

Zeref: Hum... Não sei, estranha!

Lucy: Ah! Bom... e...

Zeref: Falando em estranheza, para onde você foi mesmo depois do jantar, ontem?!

Lucy: Para o quarto... – desviava o olhar para o lado

Zeref: Mesmo? Engraçado, eu fui para seu quarto e não havia lhe visto!

Lucy: Foi porque... – olhava-o, mas logo desviava o olhar novamente – P-Porque eu fui visitar a Levy, e depois... Ficamos andando pelo navio, conversando!

Zeref: Ooh, então, eu pedi para que o mordomo fosse lhe procurar, inclusive ele foi no quarto da sua amiga, mas ela disse para ele que você não estava lá!

Lucy: Ahn... – olhava seu noivo, já ficando nervosa – É-É qu...

Zeref: Lucy! – a encarava – Se eu ficasse com você aqui até a noite, quantas mentiras você iria inventar para ficar me enrolando? – indagava, calmo

Lucy: Zeref... Não é isso!

Zeref: Fazendo o próprio noivo de trouxa, enganou os seus pais... – se levantava da cadeira, dando de ombros – Eu não imaginava que alguém de tamanha conduta como você fosse capaz disso!

Lucy: Zeref... Me escute – se levantava

Zeref: Te escutar? – se virava, a olhando – Como você quer que eu te escute, quem me garante que você não vai mentir novamente?

Lucy: ZEREF! EU NÃO SOU OBRIGADA A FAZER TUDO QUE VOCÊ QUER!

Zeref: Aah – cruzava os braços – Você não é obrigada, mas tem toda a liberdade do mundo, pra fazer o que bem entende?!

Lucy: Eu...

Zeref: VEJAM SÓ! SENHORAS E SENHORES... – levantava o tom da voz, rindo – LUCY HEARTFILIA! A PRINCESINHA QUERIDINHA DOS PAIS, TEM TODO O DIREITO DE QUERER TRAÍR O NOIVO E...

Lucy: EU NÃO TE TRAÍ! ZEREF...

Zeref: Não me traíu? – ria mais alto – Não me traíu... Meu Deus... Lucy! Faça-me o favor

Lucy: EU SÓ ESTAVA ME DIVERTINDO!

Zeref: SE DIVERTINDO?! CHAMA AQUELA FESTINHA DE QUINTA DE DIVERSÃO?

Lucy: ELES SÃO MEUS AMIGOS!

Zeref: VOCÊ NÃO OS CONHECE, LUCY!

Lucy: EU É QUEM NÃO TE CONHEÇO!!

Zeref: Ahn... – se aproximava mais da loira, revoltado – Não me conhece? EU SOU SEU NOIVO!!! SEU NOIVO, LUCY! – gritava, fazendo com que a jovem se afastasse dele, com medo – Humpf! Depois de eu ter te dado meu amor, meu carinho, minha atenção, te dado aquela joia cara, ter te cortejado... VOCÊ TEVE A OUSADIA DE QUERER SE JUNTAR AQUELE BASTARDO, UM CARINHA DE TERCEIRA CLASSE! UM INFERIOR, UM CARA QUE NÃO... MERECIA... NEM... CHEGAR PERTO DE UMA MULHER COMO VOCÊ! – fazia o maior escândalo, derrubando tudo de cima da mesa e a jogando para o chão

Lucy gritou, com muito medo do noivo, que estava realmente muito furioso, Virgo, ao ouvir o barraco, foi até a porta da sala olhando os de longe

Virgo: M-Meu Deus! – os olhava, pasma

Lucy: Z-Zeref... S-Se acalma! – dizia, nervosa

Zeref: Me acalmar? – ia até Lucy, segurando em seu braço – Você está me pedindo calma?!

Lucy: P-Pare... Zeref... E-Está me machucand...

Zeref: ERA PRA MACHUCAR MESMO! – respondia em voz alta, soltando-a e a segurando pelo rosto

Virgo: Senhor! Por favor, se acalme, está deixando a senhorita com medo!! Por favor, não faça besteira! – se aproximava um pouco deles, com medo do que Zeref poderia fazer

Zeref: Se quer me ver calmo, comece a demonstrar-me lealdade, senhorita! – falava em um tom mais baixo, suspirando e a soltando-a de vez se afastando da loira, se virando – Eu não quero mais lhe ver perto daquele homem, entendeu bem? Não quero vocês dois próximos um do outro!

Lucy: T-Tá... – respondia, tremendo

Zeref, que parecia ter se acalmado, ia em direção a porta, saindo do salão deixando apenas Lucy e a empregada

Virgo: Senhorita! – ia correndo em direção da loira, que estava incrédula e muito assustada

Lucy: Obrigada... Virgo... – respondia, suspirando – Eu... eu vou limpar tudo isso...

Virgo: Não! Deixe isso comigo...

Lucy: Eu faço questão... Virgo!

Virgo: Isto não é nada, a senhorita precisa se acalmar, vá para seu quarto, essa manhã foi muito dura! – dizia se agachando e recolhendo os restos de copos e pratos, que estaram espatifados no chão

Lucy: T-Tudo bem... – a loira olhava para os lados um pouco confusa, se acalmou um pouco e saiu dali

*.*

 

 Layla, Michelle, Igneel, Jude e Gildarts caminhavam pelo convés do navio conversando, enquanto Gildarts explicava mais sobre sua história

Igneel: O seu trabalho é de fato, incrível, senhor! – elogiava

Gildarts: Obrigado!

Michelle: O senhor não acha que há poucos barcos para caso o navio afunde? – perguntava, andando ao lado de ambos

Gildarts: Realmente! – confirmava, olhando a moça – Mas achamos que ficaria com pouco espaço nos corredores

Jude: Não se preocupe com isso, filha! O navio não vai afundar! – sorria

Layla: Vejam! Não é o Zeref ali?

Zeref andava por ali, avistando os familiares de sua noiva, o capitão e seu pai

Igneel: Filho!

Zeref: Pai... – se aproximava deles – Olá! Capitão!

Gildarts: Olá, senhor Zeref! – o cumprimentava

Jude: Você não estava com Lucy?

Zeref: Sim, estava!

Layla: Está tudo bem?

Zeref: Não se preocupe, está tudo bem, minha sogra! – forçava um sorriso – Ahn... Senhor Jude! Será que poderia me acompanhar? Preciso ter uma conversa particular com o senhor!

Jude: Hum, mas é claro! – ia até o futuro genro – Vocês podem continuar com o passeio, logo logo retornaremos! – segurava no ombro de Zeref e logo os dois caminhavam, indo para outro canto

Layla: Muito bem... Então...

Gildarts: Que tal irmos para dentro? Poderemos aproveitar e irmos para a sala do café da manhã!

Igneel: É uma boa idéia!

 

*.*

      Horas se passaram depois da confusão entre tais noivos. Lucy caminhava lentamente pelos corredores, triste, sozinha, de cabeça baixa, sem ânimo algum, quando de repente a loira se espanta ao ser puxada por um “desconhecido”

Lucy: Kyaah!

Natsu: Calma! Sou eu! – respondia o rosado, a soltando

Lucy: N-Natsu... – o olhava – O que foi?

Natsu: Luce... Eu... Eu queria dizer algo muito importante para você e...

Lucy: Esqueça! – o cortava, olhando-o sério

Natsu: C-Como é? – perguntava, confuso

Lucy: Natsu! Eu sou noiva! Nós não podemos mais ter essa relação tão íntima, Zeref não gosta quando eu estou andando com você!

Natsu ficava perplexo, estara surpreso ao saber que não devia mais andar ao lado da nobre, então, mudara sua expressão um pouco triste

Natsu: É porque vocês são ricos e eu não?

Lucy: Natsu... Nós...

Natsu: Se você estivesse andando com um nobre como vocês, acho que ele não suspeitaria de nada, não é?

Lucy ficara triste, sentia-se horrível com tal situação, era como se estivesse humilhando o alguém que havia lhe salvado um dia

Lucy: Natsu! Eu não queria... Você sabe que eu gosto muito de você!

Natsu: Tanto é que não poderemos mais andar juntos!

Lucy: Err...

Natsu: Vai mesmo se afastar de mim por causa dele?

Lucy: Desculpe... – se virava e saía correndo indo em direção ao seu quarto, ao chegar lá, a moça se trancava, se sentindo completamente horrível – Por que...

Jude: Chegou bem na hora! – se aproximava, junto de Layla

Lucy: Pai? Mãe? – estranhava, os vendo – O que vocês estão fazendo aqui?

Jude: Isso são modos?

Lucy: D-Desculpe... B-Boa noite!

Layla: Boa noite, filha!

Jude: Aonde estava?

Lucy: Eu...? Eu... Eu tava andando por aí – ia até sua cama, sentando-se

Jude: Com a mente pesada?

Lucy: Como é?

Jude: Lucy, eu estive conversando hoje com Zeref, e ele me falou sobre sua atitude!

Lucy arregalava os olhos, não sabia que Zeref seria capaz de contar sobre a noite após o jantar para seus pais

Lucy: A-Atitude?

Jude: Digamos, um erro – cruzava os braços, se aproximando de Lucy – Não sabia que depois de tudo, você seria capaz de se portar desse jeito, como se fosse uma menininha sem planos!

Lucy: Do que você está falando?

Jude: Não nos faça de bobos, Lucy! – a encarava – Você não sabe o trabalho que sua mãe teve te disciplinando. Ela te ensinou tudo em uma idade muito jovem, para se tornar uma mulher bonita, madura, com postura e ser tudo o que uma jovem da alta sociedade fosse. Eu nunca imaginei, que você pudesse me envergonhar dessa maneira!

Lucy: Pai! Eu não estava fazendo nada de errado! Poxa, quer dizer que agora se divertir é crime?

Jude: Crime? Pior que crime, garota! Olha pra você, olha ao seu redor, você pode ter tudo na hora que bem quiser, na hora que bem entender, se enxerga! Olha teu nome, você é uma Heartfilia! E eu não vou permitir que esses seus atos como uma garota de terceira classe leve o nome da nossa família pra lama

Lucy: Pra lama? É com isso que o senhor se importa?

Jude: O quê?

Lucy: Não, pai! Você está errado, eu não posso ter tudo na hora que eu quiser e entender! Sabe por quê? Vocês não me deram a liberdade de escolher meu marido, vocês armaram tudo, um casamento arranjado, nunca deixaram que eu escolhesse alguém pra amar de verdade, vocês nunca se importaram com meus sentimentos! VOCÊS NÃO LIGAM!

Jude: LUCY!! – se alterava – Escute, você está comprometida com o filho do Igneel e ponto final, você vai se casar com ele! E eu quero que você cumpra com seu papel de boa esposa, e que você mude esse seu jeito de pensar e de agir, não seja rebelde!

Lucy: Está vendo? Está vendo só? Ignorou tudo que eu disse!

Jude: Assunto encerrado, vai ser assim e pronto! Não falamos mais disso! O recado está dado, Lucy Heartfilia! – se afastava delas e saía do quarto

Lucy: Argh... – se segurava para não gritar

Layla: Eu não estou mais lhe reconhecendo, minha filha... O que houve? – indagava calmamente, se aproximando de Lucy, que não aguentava e começava a chorar

Lucy: O que é isso, mãe? Por quê? Por que estão fazendo isso comigo, o que eu fiz?

Layla: Absolutamente nada! – abraçava Lucy – Entenda, por favor, isto já é tradição!

Lucy: Tradição? – perguntava, retribuindo o abraço

Layla: Você sabe, não me casei com Jude porque eu quis, isto também foi idéia do meu pai, e, quando eu era mais jovem, eu era assim como você, eu pensava desta mesma maneira! Mas, com o tempo, eu percebi que isto não era algo tão ruim assim, acabei me acostumando, você vai entender um dia!

Lucy: Não, mãe... Eu nunca vou entender!

Layla: Isto só é uma fase! Logo isso passa...

Lucy: Mãe...

Layla: Vai ter um tempo que você não vai poder mais pensar assim, você, o que deu em querer agir daquela maneira? Se misturando com aquelas pessoas? Isso deixou seu pai e Zeref furiosos!

Lucy: Eu não estou nem aí para o que eles acham! – olhava para o lado

Layla: Lucy... – a soltava, segurando em suas mãos, olhando-a fixamente – Essa sua relação com o Dragneel vai interferir muito em seu noivado, é bom você começar a ignorar esse rapaz, isto vai prejudicar também nos benefícios que seu casamento vai nos trazer!

Lucy: Benefícios... – falava seco, voltando a encarar sua mãe – Não adianta, vocês nunca vão me entender, nunca! Mas vou logo avisando, saiba que eu nunca, NUNCA! Vou amar o Zeref... – bufava, se levantava e saía do quarto

Layla: Lucy... Espera! – se levantou da cama olhando sua filha ir – Lucy! Espera! – a chamava, com a tentativa de que a loira voltasse, mas sem sucesso

A jovem, enfurecida, saía batendo os pés com muita raiva, naquele estado, continuava a andar sem rumo e, quando percebeu, ela havia parado ali

Lucy: Aqui... – sussurrava

Sim, a jovem estava na proa do navio, próxima a ponta do mesmo, lugar onde ela e Natsu se conheceram. A loira continuou caminhando lentamente, foi quando a mesma se surpreendeu avistando o rosado, que estava de costas, parecia estar admirando as águas do oceano. Lucy parou de andar, se perdendo em meio aos seus pensamentos, não sabia o que falar para Natsu, até porque, ela nem devia estar perto dele... Foi quando ela refletiu

“Não... Não posso! É maior que eu... Não dá! Simplesmente não dá!!!”

Lucy suspirou, decidida, caminhou lentamente se aproximando de Natsu, que continuava na mesma posição, sério e pensativo

Lucy: Atrapalho? – perguntava esbanjando um leve sorriso, olhando-o

Natsu: Imagina... – respondia, retribuindo o sorriso e estendendo a mão para jovem, que segurava em sua mão, subindo na ponta

Lucy: A tarde está bonita... Não acha? – dirigia seu olhar para o céu

Natsu: Perfeitamente... E com você ao meu lado, fica tudo perfeito! – olhava para o céu, sorrindo

Lucy: Ah... – ria – Assim você me deixa sem graça!

Natsu: É a mais pura verdade, senhorita! – voltava seu olhar para a loira, que estara ao seu lado

Lucy: Err... – sua expressão mudara, ficando um pouco séria – Natsu...

Natsu: Sim?

Lucy: Eu pensei bem... E cheguei a uma conclusão! – exclamava

Natsu: Conclusão?!

Lucy: Após perceber que minha mãe e meu noivo queriam me tornar prisioneira de meus sonhos, eu refleti, e percebendo que, embora você fosse pobre, você é a pessoa mais humana, sensível e digna do meu amor, e eu decidi provar isso ao vim te procurar na proa! – olhava-o fixamente

Natsu: V-Você já veio aqui com a intenção de me procurar? - surpreso

Lucy: Não era minha “vontade” que me trouxe aqui, foi meu coração, os meus verdadeiros sentimentos! Eu não vou deixar de te ver por causa deles!

Natsu: Você não sabe o quanto eu fico feliz ao saber disso!

Lucy: Impossível não estar ao seu lado!

Natsu e Lucy sorriam, trocando olhares, foi quando Natsu segurou a mão da loira

Natsu: Venha! Suba aqui e feche os olhos! – ordenou

Lucy balançou a cabeça positivamente, fechando os olhos, Natsu a puxou e a loira subia na barra de ferro com a ajuda do rosado, que estava atrás da mesma

Natsu: Agora... Abra-os lentamente! – dizia, levantando os dois braços da loira que abria os olhos conforme ordenado

Lucy: Ooh! Que lindo! Parece que... Eu estou voando! – ria completamente surpresa

Natsu: Não é perfeito? Essa sensação de liberdade? – perguntava, ainda a segurando e encostando o queixo no ombro da jovem, que virava o rosto, olhando Natsu no fundo dos olhos

Lucy: É só ao teu lado que eu me sinto assim, tão livre e segura!

Natsu e Lucy se entreolhavam, e no meio daquela maravilhosa cena, na ponta da proa do navio, Natsu abaixava os braços da jovem, a abraçando por trás, assim, os dois então compartilham seu primeiro beijo em meio ao pôr do sol do dia 14 de abril.

 

                                                           *.*

Gajeel caminhava pelos corredores da primeira classe, totalmente disfarçado de garçom, quando acidentalmente acabou se esbarrando em uma garota que andava por ali

Gajeel: Ei... Olha por onde anda!

Levy: Como é que é? – indagava, o encarando

Gajeel: Você tá surda?

Levy: E você está maluco para me tratar desse jeito, garçonzinho? – cruzava os braços

Gajeel: Quem você pensa que é?

Levy: Levy McGarden! Seu pior pesadelo – erguia as sobrancelhas

Gajeel: Estou falando sério! Humpf! Tinha que ser uma baixinha

Levy: Pelo menos não sou um poste!

Gajeel: E você é o quê?

Levy: Não interessa pra você, palhaço! – se virava saindo andando

Gajeel: Palhaço não, “garçon”!! – gritava

Levy: Que se dane! – se afastava de Gajeel

Gajeel olhava a azulada sair, o ignorando, inconformado

Gajeel: Menininha abusada! Ela me paga! – bufou, se virou e saiu dali

 

*.*

 

Natsu: Tem certeza que ele não vai chegar aqui? – indagava carregando sua pasta de desenhos

Lucy: Tenho sim, ele vai estar com meu pai em algum canto por aí falando sobre negócios – respondia a loira levando o rosado até a sua suíte, ao chegarem à frente, ela abre a porta, e a tranca assim que entram

Natsu: Tá mas... O que você quer exatamente?

Lucy: Desenhe-me! – olhava-o

Natsu: Te desenhar?! – a olhava, meio confuso

Lucy: Sim... Não pode?

Natsu: Claro que posso! – respondia, puxando uma cadeira para perto de si e colocando sua pasta já aberta em uma folha branca, logo se sentando e pegando um lápis e uma caneta

Lucy: Certo... – ia em direção a uma outra porta

Natsu: Ué... Aonde vai?

Lucy: Espera aí... Eu não demoro! – avisava, abrindo a porta e entrando em um outro pequeno quarto

Natsu: Ahn... Tá

                              Lucy começava a tirar sua roupa por completo, completo mesmo, ela então, prendia seus cabelos com um grampo e vestia um roupão, depois de terminar, ela abria a porta do quartinho e saía de lá, retornando até onde Natsu estava, que ficara mais confuso ainda ao vê-la assim

Natsu: O q...

Lucy: Espera! Falta mais uma coisinha – sinalizava com a mão e ia até um cofre, abrindo-o e retirando de lá de dentro o “Heart Of The Ocean”... Sim, o colar que havia ganhado como presente de noivado de Zeref. A jovem então, colocou o colar e foi até Natsu, que parecia estar impressionado com o colar

Natsu: Bela joia! – a olhava

Lucy: Obrigada! – sorria

Natsu: Ok... Mas, como você quer que eu a desenhe? Assim? Como você tá?

Lucy: Quero que me desenhe usando isto! – apontou para o colar que usava

Natsu: Tá! – olhava para o papel em branco, o arrumando

Lucy: Apenas isto! – exclamou olhando-o um pouco envergonhada, Natsu dirigiu seu olhar novamente para Lucy, ficando assustado com o que havia ouvido, os dois coram de leve, a loira por sua vez, começava a tirar o roupão que usava, ficando completamente nua. E com muita vergonha, a loira olha para o lado, tentando evitar contato visual com o rosado, que estava muito corado

Natsu: S-Sofá... – apontava com a caneta para o sofá

Lucy: Oi?

Natsu: V-Vai... Pro sofá!

Lucy: A-Ah tá…

A jovem ia andando até o sofá, se deitando e olhando para Natsu, que tentava ao máximo se concentrar no desenho que Lucy queria que ele fizesse para guardar de lembrança para ela, nisso, ele pegava o lápis e iniciava o desenho, olhando de vez em quando para Lucy, que permanecia na mesma posição, olhando-o

Passou-se alguns minutos, e Natsu finalmente terminou o seu desenho, sorrio, olhando a loira

Natsu: Pronto!

Lucy: Como ficou? – se levantou, pegando o roupão e vestindo-se, foi até Natsu, olhando o seu desenho, encantada – Natsu... – boquiaberta

Natsu: O quê? Ficou ruim? – se assustou – Não me diga que você não gos...

Lucy: Eu... EU AMEI! – respondeu, sorrindo – Ficou perfeito, maravilhoso!

Natsu: Aaah... – ria – Eu fico contente em saber que você gostou!

Lucy: Eu vou guardar com o maior carinho – disse sorrindo

Lucy retirou o colar e foi pegando o desenho, levando-os até uma caixa preta e os pondo dentro da mesma, depois, colocou a caixa dentro do cofre, fechando-o

Lucy: Pronto! – exclamou indo até o rosado

Natsu: Finalmente... Não é?! – sorria

Lucy: Esse é um dos dias mais felizes da minha vida!

Natsu: Um dos dias? – a olhava

Lucy: Sim... O outro, foi quando te conheci! – olhava Natsu fixamente em seus olhos

Natsu e Lucy aproximavam os seus rostos um do outro, e ao aproximar seus lábios, selam-o com um beijo, um beijo apaixonado, o qual Lucy nunca havia sentido antes... Mas são interrompidos ao ouvirem algumas batidas na porta

Natsu: Meu Deus... – seu coração acelerava

Lucy: Vamos sair daqui, depressa! – ordenou

 

Continua...


Notas Finais


Finalmeeeenteeee! Um beijaum rolou... Agora quem foi o fdp q interrompeu essa cena romântica? .__.)
Descubram no próximo cap.! XD
Até logo morezinhos <3


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