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História To be Continued... - Roud


Escrita por: Dyryet

Notas do Autor


(E se eu deixar outras pessoas narrarem rapdinho? Tipo como se estivessem contando para ela, mas no meio do texto do jeito que pus as lembranças e sonhos? Acha que vai dar par entender? É q realmente desgosto do POV, esta palavrinha pra mim quebra muiiiito a leitura e por isso no meio de um texto é algo que eu nunca vou fazer... e fim.)

Capítulo 11 - Roud


Fanfic / Fanfiction To be Continued... - Roud

 

Mas assim que cheguei em frente a porta vi que a mesma estava aberta, e como sempre entrava ali como se fosse minha casa, já fui no habito invadindo. Mesmo com meus temores, querendo acreditar que não veria nada de mais.
E de fato não vi.

Dei graças a deus por encontrar ela sentada no sofá sozinha.

---- Também veio brigar comigo. ---- ela fala ainda de costas, e eu não pude ver para onde ela estava olhando.

---- Não... ---- sentei do seu lado. ---- As vezes as relações terminam... ---- eu não sabia muito o que dizer, meio que ela tinha me desarmado com o comentário. Eu queria sim vir brigar com ela. ---- Mas por favor seja honesta! Você... o que sente por eles? Papyrus e Alphys? E não me diga que só estava experimentando por que não acredito nisso!

---- Sabe... Foi ideia do Sans. ---- que? Desde quando ele da conselhos? E ainda por cima de relacionamentos! ---- Ele insistiu para que eu desse uma chance a ela, e ate que foi muito bom. Distrai minha cabeça e consegui sair da foça que tinha me tomado por perder o cargo. ---- ela fala ainda sem olhar para mim, olhava a tudo menos o meu rosto. Parecia sentir vergonha. ---- Eu realmente gostei do tempo que passamos juntas. E... Eu realmente não sei explicar por que estou me sentindo assim com relação a ele.

---- Acho que não se controla de quem se gosta... ---- parei um pouco para pensar. Lembrei de Kalan, mas era claro que meu caso não se comparava; só que eu tinha chego a beija-lo... né. ---- Só... que se for ficar com Papyrus... por favor leve muito a serio. Mesmo! Se não... bem... acho que todos vão realmente esquecer que você já foi uma grande ídolo e de odiar.

---- Na verdade tenho mais medo do Sans. ---- ela ri, mas sentia um fundo de verdade. ---- Ele não me deixa chegar perto do irmão a um bom tempo. Acho que tinha percebido antes de nós. ---- fala entre risos como uma criança que apronta. ---- Papyros teve que o expulsar da casa para podermos conversar em paz.

---- Jura? Serio! ---- me espantei mais pelo fato de o Papyros ter feito algo tão maduro e serio do que todo o resto. Nem parecia ele. Ou parecia? ---- E sobre o que conversaram?

Nesta hora ela finalmente me olha e depois volta a virar o rosto.

---- Não sei quando isso começou mas... só comecei a notar a pouco tempo.
 

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                                                                            Meu ano tinha começado normal.
 

Acordei cedo e fiquei olhando Alphys dormir a meu lado. Tão lindinha e meiga enrolhada nos cobertores... Ela tinha mais uma vez virado a noite com seus projetos e perdido a noção do tempo.
Devia ser muito bom ter um objetivo como ela.

Me fazia lembrar de quando eu tinha os meus.

 

Mas logo me troquei e sai, e me alegrei ao ver que aquele pivetinho já estava a começar os exercícios sem mim; dava orgulho sabe? E então perdi o resto da manha e do dia dando atenção a ele, já que estava com um ótimo desenvolvimento.

Ele tinha crescido tanto, e estava ficando muito poderoso, coisa que me dava orgulho. Todos começavam a brincar de dizer que o garoto era meu filho com Alphys e de fato o capetinha parecia uma fusão nossa. (risos) Tinha a cor dela e meus dentes, entre outras coisas que só vinha notando a pouco tempo.

E com isso comecei a pensar nesta historia eu e ela.       Filhos? Bem de todo jeito era proibido mesmo.

 

---- Você soube? Argore tirou a lei de filhos por pelo menos 5 anos. ---- ele comenta na nossa pausa me assustando. ---- Acho que este lugar precisa mesmo de mais movimento. Mas estão dizendo que ele mesmo quer ter outro filho. ---- ele mal conseguia contar e morria de rir. ---- Mas acho que vai limitar... tipo um por casal.

---- E se nascer dois?

---- Não sei.

Ele era um garoto bobo, mas talentoso. Em poucos meses tinha conseguido evoluir muito com os treinos tanto que todos comentavam comigo.                            Como disse, dava gosto.
Mas foi por causa dele que comecei a andar mais com Papryrus... O praga fez tanta boa propagando que muita gente queria me pagar para ter aulas e o esqueleto tagarela logicamente foi o primeiro.
 

Lado bom ele já sabia algumas coisas, lado ruim era muito atrapalhado.

E por causa disso tinha sempre de dar aulas extras, e ficava como Alphys chegando tarde e capotando na cama. Notei então que me sentia mais satisfeita como professora e vendo os meus bons e maus alunos do que com ela.

Eu amava a ação me sentir útil e isso era o que tinha de mais próximo para mim.

                                                                                                                      E ela notou isso.
 

                                   E então começamos a brigar sem parar.


 

Tudo que eu fazia ou comentava dos treinos logo ela franzia a cara em uma carranca ou fazia uma cara de choro terrível. Era um inferno! E piorou quando os comentários tomavam um nome, sendo que os principais eram Kalan meu melhor aluno e Papyrus o que me dava mais trabalho.

Todos riam quando eu falava, mas ela não.

Isso começou a ir me incomodando aos poucos e o clima em casa que já não estava bom foi piorando a ponto de eu voltar a dormir algumas noites com os irmãos esqueleto.

---- Aqui de novo? ---- o irmão mais velho chega me flagrando no sofá junto de seu irmão a assistir tv e comer pipocas. ---- Não prefere vir morar de vez não? ---- não era uma critica; era um convite, mas não entendi na hora e ele também não fez questão de explicar e ficou por isso mesmo.
 

Ele havia notado como o irmão ficava feliz próximo de mim, e passou a vigiar nossos treinos todos os dias.
Sempre foi um irmão zeloso e cuidadoso.                                                     Ninguém mexia com Papyrus.

E assim os dias passaram ate a desgraçada a da festa.


 

Estava de muito mal humor por causas de outra briga tosca com ela e tive a péssima ideia de ir beber com o méis velho.

Foi ate um pouco antes disso que estava conversando com Sans sobre coisas mais serias, e ele me surpreendeu com perguntas sobre o que eu achava da força geral do reino. Como se fossemos sofrer algum ataque em breve.          E isso me deixou muito alerta.
 Afinal...

---- Você não parece bem... ---- ele veio ao meu auxilio e o irmão só ficou olhando de longe como um guarda. ---- Vem vou te levar para casa e você descansa um pouco.

---- Nãunm presciszzsaaa. ---- eu realmente me intimidei com a caveira baixinha. Não sei por que. ---- Eu to ótymA.

---- Não esta não. ---- ele teima e me ergue a força. ---- Hoje a festa esta animada! Devia se animar também Sans! ---- se vira comigo no colo já bronqueando com o irmão que faz uma gracinha qualquer que não lembro por que estava (mesmo) “muito” mas muito bêbada.

Ele também da um jeito de comentar dobre o beijo da menina humana (ops você) e o meu discípulo que me faz vomitar um pouco. Mas para ele foi à coisa mais fofinha do mundo.

Só sei que com isso o esqueleto baixinho sumiu.

Sans era como eu quando se tratava dos humanos... não gostava nada deles. Mas a garota era um caso a parte, ela era uma de nos.


Mas nem notei quando cheguei à casa dos irmãos.

Só sei que o que aconteceu ali eu nunca esperaria.




 

Não foi por maldade.

                                                                  Eu juro.

Ele apenas me deixou no sofá como disse que iria fazer, foi ate seu quarto pegou algo para me cobrir; sempre foi assim dedicado a detalhes que ninguém mais ligaria.

Ele apenas ajeitou aquela manta sobre mim, e eu não sei por que, mas quando se afastou para sair o segurei ali comigo. Acho que eu só não queria ficar sozinha. Eu não sei mesmo, mas como disse ele é meigo e se sentou ali comigo ao invés de voltar à festa como queria.
Não sei se ficamos ali assim por muito tempo ou só alguns minutos, mas já conseguia me sentir um pouco melhor quando me toquei que estava sobre seu colo. E eu realmente senti vergonha do ato, e tentei me erguer, mas ainda estava zonza e mo movimento brusco me vez piorar; e cai novamente. E ele só me amarou e deu um sorriso quentinho como sempre.

                                                                         Acho que nunca escondi gostar de seu sorriso.

Mas como disse aquele dia foi um pouco diferente.

Quando cai e ele me acalentou logo seu sorriso deu lugar a uma carinha que nunca tinha visto ali. E ele corou coisa que não pude ignorar, já que também sentia o rosto quente e não só pela bebida; senti vontade de o abraçar e de o.... mas me segurei.                                       E senti que ele também se retia de alguma forma. Virando o rosto para olhar a porta como se fosse à coisa mais legal do mundo.

Não vou dizer que o que senti e percebi foi por conta de estar alterada.

Eu queria e ele também, mas não fizemos nada; só ficamos quietos no sofá em silencio sentindo a presença um do outro como se aquele pouco contato fosse a coisa mais extrema do mundo.

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Fiquei ouvindo a historia dela e tentando entender o seu lado.

Claro que para ela qualquer um seria o culpado, mas mesmo assim queria ouvir e ate entendi que foi algo muito demorado e gradual, mesmo com o modo sem detalhes ou sentimentos dela retratar tudo, apenas com fatos.
Deu para ver que ela estava muito confusa e atrapalhada, além de ainda tentar entender o que sentia de verdade por cada um.          Mas todos não deixavam, ela pensar ou respirar e eu de fato era uma destas pessoas.

Pensei em ajudar ela a pensar meio que falando sobre mim mesma. ---- Como se sente perto dele? Você se ente boba ou envergonhada?

---- É o Papyrus! Você também deve se sentir assim com ele.

---- De fato. ---- morri de rir e comecei a pensar em outra forma de perguntar ou ajudar ela apor acabeça em ordem. Já que eu mesma andava avoada e entendia muito bem o que era aquilo. ---- Um... tem vontade de...? ---- pensei nas coisas nada meigas que passavam na minha mente quando Sans me abraçou na caverna e ela logo me olhou com uma cara que parecia ter lido minha mente; e claro que eu morri de vergonha.

---- O que anda passando na sua cabeça? Você não era uma criancinha ingênua? Cresceu mesmo foi... ---- comenta me fazendo corar e assim tendo a confirmação do que pensava. ---- Bem... Respondendo eu...
 

Só que logo ele surgiu na sala me abraçando e ela parou de falar.

Que raiva! Eu queria muito ter este papo com ela poxa! Quem sabe eu pudesse confessar que gosto do Sans e ela me entendesse?
Mas eu entendo.

Deve ter ficado com vergonha de quase ter soltado uma declaração. Então deu uma desculpa qualquer para ir ate a cozinha.

O que foi deixa suficiente para eu começar o assunto com ele e ver o lado dele da historia. ---- O que ela tem? ---- ele questiona curioso quase indo ate lá, mas o seguro no sofá comigo.



 

Pela visão da Undyne ela tinha começado a desgostar da relação muito antes de começar a gostar de Papyrus, e também nunca tinha feito nada com o mesmo além de o treinar.

                                                                              A própria Alphys já tinha aceito o fato mas eu não!

Então fui falar com ele... mas o que ele me contou sem querer dizia mais sobre a minha relação futura com seu irmão do que a dele em si.                                                     E sim... ele dizia muiiiiita coisa que não devia dizer sem querer.
 

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---- Esta bem... ---- fiquei tão feliz quando ele disse que pagava meu treinamento que já sai correndo para me inscrever e falar com ela, que esqueci ele para traz.

Ele era sempre assim!

Me irritava.

Sempre devagar ou deixava as coisas pra lá. Nunca se empenhava em nada na vida e não tinha gosto ou prazer com nada.
 

Mas por outro lado me preocupava muito com isso. Tentava de tudo pra ver se animava ele, mas nada parecia fazer efeito ou dar alguma misera reação nele. Bem... ate que eu o contei que você tinha beijado o Kalan, ou vice versa? Não importa vocês se beijaram! E foi muito fofo!

Foi à primeira reação em anos que eu via nele. Mas não é sobre isso que você veio me perguntar não é.

 

Eu treinava sempre com ela e ficava muito feliz. Cada dia mais feliz por que estava ficando mais forte como um membro da guarda! E então ele começou a ir ver meu treino. Acho que queria aprender a ser tão incrível quanto eu.

[Tudo bem... foca no que sente pela Undyne./ Ah! Certo!]

Todos os dias ela chegava cheirosa com aquele ar de banho e partia completamente encharcada de suor ate molhar os cabelos.

---- Gosta de ficar vendo né? ---- ele comenta me chamando a atenção por que estava mesmo olhando ela sair andando pela trilha que dava no laboratório já que morava com sua namorada. ---- Ela é comprometida é feio ficar secando a bunda dela assim. ---- ele não fala brincando; me da um tipo de bronca.

---- Eu não estava! Que coisa ridícula achar isso de mim!

---- Me acha com cara de trouxa né... tudo bem... Olha mas não toca que isso vai dar encrenca. ---- volta a falar. Aquele dia ele tava terrível. Pelo menos não andava fazendo piadinhas e estava mais serio.

Algo estava acontecendo, só não sei o que era.

Ele estava ainda mais esquisito que o normal, e mudava o tipo de esquisito dependendo de com quem ele estava conversando ou perto. Asgore, Toriel, eu, Undyne e principalmente você. [Eu?/ Sim/ Por que eu? Ah foca no caso da Undyne./Tudo bem!^--^]
 

Mas era verdade.

Eu ficava muito animado de ir treinar. Mas não pelo que ele disse, mas por que gostava mesmo. Tinha dias que ela nem vinha me dar atenção, ficava em cima dos alunos novos ou daqueles que estavam indo muito mal ou devagar. E eu ficava treinando junto com Kalan.
 

---- Sabe... Você é sim muito forte e talentoso. Só é atrapalhado. ---- ele afirma com uma cara de alivio por eu ter errado o golpe e acertado uma arvore e não ele como era para fazer. ---- Ate que não acho isso ruim.          Neste momento. Em especifico.

Ele estava meio que suando frio com o estrago que a arvore sofreu e eu fiquei olhando e pensando que tinha mesmo que: controlar minha força incrível, e melhorar minha mira. Muito.


 

---- O que vocês dois estão aprontando? Parem de brincadeiras! ---- ela só grita de longe e volta a nos ignorar.
Sempre vinha sem sua armadura, mas as vezes a vestia para ilustrar como era pesada e o porque de todos terem sempre de manter seu físico em dia. Coisa que não era o caso naquele dia especifico.

Ela estava super à-vontade, os cabelos vermelhos viviam a fugir do amarril e ela vira e mexe os soltava e prendia de novo; para que não a atrapalhassem, apesar do frio da neve estava com uma regata fina como na maioria das vezes........
 

Então foi que eu notei.

Sans estava certo, eu realmente perdia muito tempo parado olhando pra ela, e não era só para ficar prestando atenção em seus movimentos, ate ver ela tomando água parecia incrivelmente interessante; ou prendendo os longos cabelos e principalmente quando se alongava; eu sempre perdia o foco e esquecia o que era para fazer; e por algum motivo era muito bom ficar olhando para ela.
 

---- Sabe... Você não é mais criança. ---- volta a comentar serio pondo as mãos nos bolsos, enquanto voltamos para casa. ---- Então não finja que é... Se sente coisas novas de adultos, assuma e pronto. Pode pelo menos conversar comigo, sabe disso.

---- Unnn. Então você falaria das suas coisas de adultos comigo?

----Não.

---- Ah! Então não vou falar!

Viu como ele me irrita!        É mesmo uma peste!

Ficava me enchendo o tempo todo sobre todo tipo de coisa, estudar, treinar ou aprender algo novo. E agora estas coisas de adultos; gostar ou não gostar; mas sobre ele nunca queria falar nada.

[Mas acho que não tem muito o que falar dele. Né?/ Ah deve ter! Se não, não me escondia! Acho que ele já teve um caso com a Toryel!/ O queeeeeeeeee???!!! Não pode ser para com isso! Não teve a menor graça!/ P-por que você ta com esta cara assustadora? O que eu disse de errado?/ Só... S-só continua falando da Undyne tudo bem?]
 

---- É normal sentir isso. ---- ele volta a falar assim que chegamos em casa. ---- Ter vontades e olhar também. Iria ser estranho se você nunca sentisse.

---- Você quer “parar” de falar!

Eu não sabia direto sobre o que ele queria falar, só sei que eu não queria falar disso!
Tem horas que ele banca muito o pai... Só que se fosse para falar destas coisas eu preferiria que ele fosse só o meu irmão mesmo.

Ate queria conversar sim... mas não naquela hora. Só que depois fiquei remoendo e acabei indo conversar com ele.

---- Saaans? ---- flagrei ele escapulindo de casa na madrugada.

---- Você não devia estar na cama?

---- E você também.

---- Eu não. ---- responde virando para sair.

---- Posso ter aquele papo de adulto com você? ---- perguntei bem sem graça e ele respondeu fechando a porta e indo ate o sofá.

Fiquei parado em pé um pouco, realmente não esperava esta reação tão espontânea. [Tudo bem que ele não foi nada espontâneo só caminhou e sentou, mas mesmo assim./Foco./ Ok tudo bem!] então logo fui ate ele e sentei lá pensando no que iria dizer. É claro que eu já sabia destas coisas; tinha lido muitos livros! Mas sentir...             Era diferente.

---- Sans... Me diga...?

---- Então pergunta.

---- Você já gostou de alguém? Você sabe. Gostar, gostar. Deste outro jeito.

---- Eu sei do que você esta falando. Um gostar carnal... Além do laço afetivo. ---- o jeito que ele falou me deu uma saudade das piadas sem graça. ---- Vontade? Lógico que sim. Agora se já gostei de alguém..? Unnh, não vou te contar não!

---- SANS!

---- Que diferença faz para você? ---- ele me questiona me encarando, mas sabia que isso só queria dizer uma coisa.

---- Você também esta gostando de alguém! ---- gritei apontando o dedo e ele ficou me olhando com uma cara de surpresa. ---- É e alguém comprometido também! ---- ele pareceu se aliviar e rir de mim. ---- Não? Então é alguém proibido por outro motivo! ---- ai ele engasgou. ---- Acerteeeeeeiiiii!

[Mas o que isso tudo tem haver com a Undyne e como você se sente com relação a ela?/ Calma eu já chego la!/ Você perdeu o foco de novo não foi.../ Foi sim. Desculpa.]

---- Sabe. Eu notei que você estava gostando dela desde que ela se mudou. ---- ele para de falar se levantando e parando na minha frente. ---- Quando ela estava morando aqui você estava normal. Ate um pouco mais alegre que o seu normal. Mas depois que ela foi morar com Alphys chegou a ficar de mal humor comigo.

---- Você fica deixando tudo jogado por ai!

---- Você ficou triste e com raiva... ---- ele falou serio como se conseguisse ler minha mente e me deu uma vontade de correr para o meu quarto e acabar com aquela conversa toda. Não era justo só eu falar! Só eu passar por isso!

---- E agora.... O que eu faço? Conto pra ela? Tipo uma declaração... Mas ela já namora. Então eu tenho que fazer de conta que não sinto nada? Gyaaah! Ser adulto é um saco!

---- É, é osso.

---- Pode parar! Nem começa! ---- ordenei saindo da sala, pensando no que falamos e o que eu ia fazer. E acabei parando na escada.
Ela estava muito feliz com a Alphys.

                                                                                                 O que eu tinha na cabeça?
Nunca me senti tão errado.

Conversamos muito sobre os meus sentimentos.

Sobre o que eu queria e o que iria fazer.
 

---- Unf... ---- o vejo passar do meu lado. ---- É um saco né? Mas no fim não tem regras... O que você vai fazer? Só não me faz uma idiotice que não tenha volta tudo bem? ---- e simples assim ele entra no quarto e some.

Ele não ia sair?

Um pouco mais tarde fui levar algo pra ele comer, mas ele tinha desaparecido para variar.

 

Depois disso foi à festa.

E eu vi ela mal, caída e não aguentei. Meu instinto de herói agiu como um príncipe e tive que a ajudar!
 



Só que...

 

Eu não tinha a chave da casa dela e tudo lá era trancado (principalmente contra mim já que tinha quebrado algumas cosias da Aphys sem querer.) então a levei para a minha casa.

Ela estava tão linda com o rosto corado, parecia vermelho como seus cabelos... Mas fiz o que era certo, deixei ela no sofá para que dormisse e ia saindo.
---- Em...? ---- mas antes que desse uma distancia ela me segurou. Foi como uma coisa automática e eu fiquei um pouco sem reação, não sabia se estava acordada ou dormindo.

---- Fica... ---- murmurou sonolenta e acabei me abaixando e sentando e ela se levantando e sentando. ---- Unnnhh... Por que você tem que ser tão burrinho...? ---- ela agarrou no meu braço e ficou ali um pouquinho escorada. ---- Me sinto uma... uma pessoa péssima por isso. Você é tão... tão você. Não muda nunca ta?

---- T-ta bem.

Não sabia o que dizer.

Nem muito menos o que fazer.

Mas estava feliz por ficar ali com ela, só quietinhos no sofá. No escuro.                 Foi errado não foi?

Eu senti que foi então me levantei. ---- Onde você vai? ---- ela falou meio manhosa por causa da bebida, mas isso me deixou agitado então tratei de correr para a porta.

---- F-feira. Festa! Ta rolando uma festa eu vou voltar! É isso! Melhora ai! ---- disse batendo a porta e saindo, mas acabei ouvindo ela me perguntar algo e isso ficou na minha cabeça ate hoje, quando ela veio falar comigo.

                             ---- Você gosta de alguém Papyros?

Fiquei pensando nisso.

Ai a festa acabou o dia passou e logo ela estava aqui em casa sentada no meu sofá me esperando com uma cara seria. Tomei um baita susto, e só depois disso vi que seus olhos estava marejados.

---- Esta chorando? ---- me impressionei. Nunca imaginei ver ela assim. ---- Você esta bem? Alguém morreu? A Alphys...

---- Não! Digo... Eu estou bem, to ótima só... ---- ela se levanta de uma vez como se fosse me atacar ou correr. ---- Eu não devia ter vindo aqui. Com licença. ---- ela ia passar por mim correndo, mas logo para na porta. ---- Sai da frente baixinho! ---- ela briga ao ver o meu irmão bloqueando a porta.

---- Você veio aqui por algum motivo. Então pense muito bem no que vai fazer a partir daqui. ---- seu tom sai estranho e ele sai da frente da porta como se desse a ela uma escolha sem volta. E ela para de andar ficando na duvida.

[É meio logico. Ela não sabia o que esperar de você. Não podia terminar uma relação com base de nada./ Agora é você que ta tirando o foco. / Não to não! Aff continua. O que rolou?]

Ela ficou parada olhando pra mim. E do nada sua pele ficou vermelha como os cabelos o que me deixou com vergonha também. ---- Interessante. Um gosta do outro... Que bunitinho. ---- ele tinha que quebrar a cena...

Perdi a paciência e taquei ele pra fora de casa. ---- Só volta amanha! ---- tranquei a porta enquanto ele se levantava e tirava a neve das roupas, recolhendo uma pantufa que tinha voado longe.

Quando me virei ela estava morrendo de rir da cena. ---- Ai... só você pra conseguir me fazer rir assim. Serio... ---- logo ela para de rir e desvia o olhar. ---- Foi a Alphys quem notou isso. E bem... estamos nos separando.

Acho que foi a primeira vez que entendi algo rápido.

---- Você quer ser minha namorada!?!

Foi meio que uma pergunta de duvida mesmo com uma de pedido, ela deu uma risada e abaixou a cabeça meio que dizendo um sim muito tímido, e quando eu vi estava a abraçando.
 


Notas Finais


(Undyne narra atropelado mesmo. E rapdo pulando muito no tempo ate por que ela é uma guerreira não contadora de historias ai fiz uma coisa diferente no modo dela falar. ok? Vou ver se consigo fazer outro cap com ela narrando ou ate outros personagens ^_^ isso se este agradar kkk to bolando umas coisas pra este casal e acho q so da pra mostrar se outra pessoa narrar)


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