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História To be Continued... - Leg


Escrita por: Dyryet

Notas do Autor


(Vou fazer logo este casal que eu to esquecendo. Já ponho o principal no meio e tambem tenho que mostrar todos os personagens né. É que como narra so em 1 pessoa personagem fica difícil já que só tenho a versão dela.)

Capítulo 9 - Leg


Fanfic / Fanfiction To be Continued... - Leg

Mal tinha conseguido dormir por causa daquele papo cheio de sub linhas com ele.

                                                                                                  Afinal... Por que ele estava lá?
 

E eu tentava não pensar no porque ele tinha ido ficar ali, afinal Asriel sempre que podia comentava alguma opinião maldosa, como: ele querer deixar o irmão mais à-vontade ou aproveitar para ficar perto de mim. E para piorar/ melhorar ele estava praticamente morando na minha casa, só que... Toryel por algum motivo encarnou de não nos deixar em paz um segundo.


 

---- Já tá melhor para conversarmos? ---- ele entra animado na cozinha e já senta do meu lado pegando uma xicara e um pedaço do pão que estava ali.
 

                                As manhãs eram sempre tranquilas entre eu e Toryel.

Conversávamos enquanto comíamos, normalmente os assuntos variavam muito; mas com esta mudança que ele trouxe ela estava toda amores com o marido e o filho tendo de dividir a atenção que antes era toda minha.

Ainda fazíamos o café e todas as refeições juntas, brincando com as receitas, mas não era a mesma coisa.              Era ate um pouco melhor.

Ter os dois ali conversando todos os dias, deixava a casa (que era maior que a que cresci) cheia e vibrante. Asgore sempre saia muito cedo e voltava tarde, enquanto Asriel me fazia companhia ate nos afazeres domésticos chatos e dividíamos as tarefas por 3 ao invés de 2. Só que como a casa era maior só tinha aumentado mesmo...
Mas ainda sim era ótimo ter uma família grande e digamos... completa.
 

---- Conseguiu ajeitar a sua cabeça? ---- ele volta a falar, só que com a boca cheia de pão com geleia enquanto passava creme de amendoim na outra em sua mão.

---- Sim estou melhor. ---- afirmei ao ver Asgore se levantar e nos cumprimentar antes de sair pela porta, sem esquecer um beijinho em Toriel. ---- Andei pensando. Foi tão do nada que foi justo no dia... Não tem como descobrirmos lembrando.

---- Isso é verdade. ---- ele afirma ao virar a xicara na goela e fazer uma careta que estava quente e tinha queimado a língua. ---- Por isso voltei muiiiito! Ai podemos ver algum detalhe. Isso se tiver. Se não seria só o caso de nos prepararmos.

---- Nos prepararmos... ---- eu concordei. No passado, que era o meu futuro muito provavelmente todos tinham se distraído com o casamento. Oque é muito normal já que se trata de uma festa, e uma bem chamativa e que normalmente traz alegria. ---- E como se prepara para aquilo? ---- questionei sendo bem franca e ele apenas me olhou ainda com a língua de fora por tê-la queimado.

---- Treinando? Não sei mesmo... ---- abaixa a cabeça desanimado. E eu nem sabia quanto tempo tínhamos para isso.

Foi no meu casamento e... E eu nem namoro!

---- Podemos começar treinando. E lembrando o que deu de errado e o que faríamos. ---- me levantei ao ver que Toriel recolhia a mesa sozinha e me pus a ajudar ela. ---- Se quebrarem a barreira o que vamos fazer? Para onde iriamos? Estaríamos cercados do lado de fora... ou...? Não sei.

---- Verdade... temos que pensar em tudo. ---- ele fala me seguindo ate fora da cozinha e vemos que Toriel subia as escadas, nos deixado conversar mais à-vontade.

Muito provável ia acordar Sans, que se deixássemos dormia ate...                 Não sei nunca deixávamos. Ou Papyrus o acordava ou era outra pessoa.

---- Acho que devemos sim treinar também já que temos tempo. Mas vou falar com o meu pai hoje. ---- ele fala animado saindo pela porta. ---- Claro que não vou contar nada, vou falar sobre hipóteses e o que poderíamos fazer. Ate a noite!

---- Ate. ---- correspondi saindo de casa e indo ate a casa de Sans. Queria saber por que ele não estava lá.

Não que me incomoda-se. (que incomoda) mas ... As brincadeiras de Asriel já estavam me afetando. Sera que Papyrus e Undyne... Ai deus!
Definitivamente não consigo (e nem quero) imaginar isso!


 

Então (por hora) realmente tentei deixar de lado o assunto do casal, e Sans na minha cabeça e focar neste ataque e o que poderíamos fazer. Uma coisa era o treino, mas Undyne já estava treinando todos. O que poderíamos fazer para melhorar sem alarmar?

Afinal não eram todos que estavam treinando muito menos se empenhando como se fossemos ser atacados e uma nova guerra tivesse inicio.

Mas Asriel foi falar com o pai, eu realmente esperava que isso pudesse ajudar.
Mas e quanto a mim?

Era forte eu lembro, eu poderia ajudar? O quanto?

Não adiantava eu me matar pensando naquilo, tinha que conseguir ordenar os meus pensamentos e formular algo útil.                   Senti que tinha que ir ate o lugar que cai, ver a barreira mais uma vez e pensar.
Lá era onde tudo teve inicio...


 

                                            Fiquei ali eu não sei quanto tempo.


 

Senti um casaco cair sobre mim e logo notei que estava começando a ficar coberta pela neve e muito gelada.

Olhei para o lado e logo o vi parado ali a evitar um contato direto e achei aquilo muito fofo; me lembrando de varias outras vezes que ele fez o mesmo gesto de me ceder seu casaco quentinho e ficar fitando o ar a nossa volta.

Era um ato meigo.

Me lembro de quando era mais nova ficava a me esconder de baixo dele ou a o puxar a touca só para arrancar alguma reação, que fosse.
É... acho que sempre mexi com ele. (risos) Mas antes era de outra forma, ele não me via assim... Nem eu a ele.                                                  Mas como ele me vê agora?
 

Voltei a olhar para ele cobrando atenção; e ele sai andando deixando as marcas das pantufas com seu andar arrastado de um preguiçoso.

Então me levantei e o abracei novamente para o impedir de ir. ---- Ei Sans... Gosto muito de você. Sabia? ---- falei ao esconder o meu rosto em suas costas, era o máximo que eu conseguia fazer naquele momento.

                                                            E mais uma vez ele não reage e não diz uma única palavra.

Era sempre assim.

* No dia da carta... No da flor... E em todas as outras demonstrações de carinho que tive, seja elas sem querer ou não; ele nunca me dizia nada. Sem perceber, isso me magoava e eu seguia em frente; sem me dar conta do que sentia, ate notar. E não conseguir mais esquecer.

                     Mas agora me lembro de um dia em que dormi lá na casa dele... Toryel ficou irada comigo por isso, mas ate agora não entendi o motivo.

 Jogamos ate tarde um jogo de tabuleiro e Undyne logo foi embora junto de Kalan, Papyros foi tomar banho e Sans tinha saído um pouco antes para comprar pão ou algo assim. Eu queria esperar o docinho que tinha pedido para ele pegar e então acabei dormindo no sofá; a casa deles era como todas. Quente dentro então não tinha que por casacos... estava com uma roupa emprestada de Undyne coisa que minha mãe detestava que eu fazia, mas amava as roupas dela. E logo acordei com Papyrus me chamando para comer, só que o casaco dele estava comigo. Acho que mais uma vez ele me cobriu, mas eu acabei o abraçando como uma pelúcia.

                     Fiquei muito envergonhada por ter feito isso, mas comi o meu doce feliz da vida; enquanto ele me olhava vestida com seu casaco com um jeito que não entendi na época...*

Acho que sim... quero acreditar que sim.
Sans pode gostar de mim!

Mas se sente mal por isso já que me viu crescer, e não quer que ninguém saiba de seus sentimentos ou o julgue. Ou também acha que eu não iria gostar dele por ser mais velho e realmente preferir o Kalan ou qualquer outro.
 

---- E você? ---- teimei. ---- Gosta de mim?

Só que novamente o silencio.

Tentava imaginar o porque de ele me ignorar assim as vezes. Será que esta tese toda era coisa da minha cabeça sonhadora? E na verdade ele só me aturava por sua promessa e odiava humanos como todos diziam...
Não pode ser.

---- Não. Você é osso duro... ---- senti que ele iria terminar a frase, mas ela acaba ali mesmo. E isso foi quase que um tiro pra mim. ---- Comecei a pensar uma coisa... ---- ele me puxa para si com uma facilidade me apontando o buraco de onde cai. ---- E se eles estão de olho...? Se você caiu aqui... outras coisas podem ser jogadas não? Algo para nos ver que nós não achamos ainda... ---- ele fala serio olhando para cima e me largando. ---- Mas por que... só atacar naquele dia?

E assim volto a travar e olhar para ele incrédula.
Sim!

                              Era fato.

                                           Ele se lembrava de ter se casado comigo!

 


Notas Finais


(Isso foi fofinho não? Acho muito fofas as fanarts deste casal ai ponho entre ** referencias as tirinhas favoritas \o/ espero que vocês as conheça. Sim para o Kalanguinho esta tudo bem, mas como foi o primeiro beijo dela a coitadinha ainda esta surtando; e ainda vou explicar melhor o lado dos tres no outro casal.)


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