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História To na rua - Eu to na tua!


Escrita por: adolf0 e @3tangfei

Notas do Autor


Fanfic de presente de natal para a Suna-chan!
Se você também quiser um presente, corre para as notas finais que lá eu explico como funciona!

Capítulo 1 - Eu to na tua!


Aqueles olhos violetas enormes me encaravam em um misto de surpresa, indignação e interrogação que me fazia querer enterrar a cara no primeiro buraco que eu encontrasse. Tsc. Lutar com o Aizen foi mais fácil que encarar a Rukia depois da bosta que eu fiz.

Aliás, que o maldito corretor ortográfico do celular dela fez.

Me fez fazer. Sei lá, cara. Só sei que tô lascado.

Senhoras e senhores, meu nome é Kurosaki Ichigo e eu sou: O trouxa do século.

Dei um sorrisinho sem graça, passando a mão pela minha nuca. Caralho, que vergonha.

Hoje mais cedo a Rukia saiu pra ir na casa da Inoue fazer sei lá o que. Coisas de mulher, provavelmente estavam fofocando. Enfim, isso não importa. O negócio é que já estava perto da hora do jantar e meu pai é meio tosco com isso de família reunida na mesa, etc, etc. Eu, obedientemente, enviei uma mensagem praquele celular idiota dela que apita pra hollow, perguntando onde ela estava.

Até que chegou a resposta:

Nanica: Ichigo... Eu to na tua.

Meu coração bateu tão rápido com aquela mensagem que o idiota aqui sem pensar duas vezes começou a digitar tão freneticamente que a re-resposta foi enviada em segundos:

Ichigo: Caraca, Rukia. Eu sempre gostei de você, mas não achava também uma maneira de falar isso.

Antes mesmo de aparecer o sinal de visualização ela já vinha com uma segunda mensagem.

Nanica: *rua. Eu to na rua. Já to chegando aí.

Acho que meu coração parou de bater por uns 10 segundos. Essa porra de aplicativo não tinha o modo “deletar mensagem pra sempre e me auto-explodir” depois que você envia. O negócio vai ficar lá pra sempre até a pessoa ler.

E é claro que o azulzinho das setinhas logo apareceu. A queridona me respondeu gentilmente com um:

Nanica: ...

Nunca rezei tanto pro Aizen se soltar do trono-sama dele e vir atrás de mim em busca de vingança. Sério, eu deixava ele me picotar todinho se ele quisesse. Que bosta que eu fiz, cara... Que merda...

Eu to afim dessa tosca desde a época que eu fui resgatar ela na Soul Society (ou vocês acham MESMO que eu ia arriscar meu pescoço por alguém aleatório?). Mas eu não sou muito bom no assunto garotas e, bem... Dá pra notar o porquê. Eu sou trouxa. Otário. Vou estragar nossa amizade por causa da porra de um corretor ortográfico.

Agora ela tá parada na entrada da minha casa me olhando com cara de bunda. Bem na hora que eu estava me escapando pra casa do Ishida, decidido a passar uma temporada de uns três anos por lá, ela chegou. Eu nem sei pra onde olhar, mas sinto a minha cara fervendo de vergonha.

Desviei meu olhar do dela, ainda coçando a nuca. Bom, eu preciso falar alguma coisa. Só que eu sei que no momento em que eu abrir essa minha boca maldita a situação provavelmente vai piorar.

— Er... Oi, Rukia.

Oi, Rukia. Então, sabe aquela mensagem? Ignore-a, por gentileza.

Acho que vou mudar os planos de ir pro Ishida. Vou é lá no Urahara pedir se ele pode me mandar para uma missão no Hueco Mundo ou para qualquer lugar bem longe dela.

— Então... — Eu escutei a voz dela soar no meio de uma risadinha. Essa pintora de rodapé vai ainda me zoar? Sério mesmo, produção?

— Olha aqui, sua babaca. — Eu já fui de dedo na cara dela. Quanto mais eu me aproximava, mais essa idiota ria. Muito legal tirar uma com a cara do seu amigo depois de seu celular o coagir a se declarar! A friendzone era pra ser lugar do Renji, não meu! Pelo menos não assim assumida, sabe? — Você não fica se achando, tá?

Cruzei os braços, virando o rosto pro lado com um bico enorme e o cenho franzido. Tsc, guria tola.

— Ichigo... — Ela me chamou, ainda rindo. Eu não ousei virar o rosto em sua direção, eu queria chorar de tanta vergonha. Tive a sensação de ela ter se aproximado mais de mim, mas eu estagnei na mesma posição. — Ichigo! — Ela me chamou de novo. Não adianta gritar, idiota. Eu não viro minha cara.

Ela então segurou meu rosto e me obrigou a olhar direto no rosto dela. Caceta, essa menina nem é tão bonita assim. Mas esses olhos de cor estranha, esse cabeção, essa expressão de ave silvestre. Ai porra, eu não resisto mesmo. Eu já tava pronto pra falar mais alguma bosta quando essa insana me puxa e gruda a boca na minha.

A Rukia tá me beijando, é isso mesmo?

A Rukia me beijou.

Beijo. Na boca.

Eu não sei se durou o mesmo tempo da guerra dos mil anos (que durou só uns dias) ou se durou dois segundos. Eu só sei que eu me senti andando numa estrada feita de nuvens fofinhas. Essa guria vai me deixar louco.

Ela me soltou então e ficou me olhando com um sorriso no rosto. Falsa.

Ainda rindo ela falou:

— Eu tava na rua e na tua, idiota.

Rukia me deu um soco no ombro e um tapa na testa, antes de entrar em casa e seguir direto para a cozinha.

Eu fiquei na entrada na minha casa ainda encarando a porta, totalmente sem reação.

Caralho.

Isso que eu acho que aconteceu, aconteceu mesmo?

Dei uma risada nervosa.

Eu sei que eu tava te xingando antes, corretor-san.

Mas, obrigado.

Obrigado.


Notas Finais


Suna-chan, espero que você goste do seu presentinho!
Assim como foi pedido, a fic teve o tema "passando vergonha com o corretor ortográfico" :v
Se você também está carente nesse natal e quer muito uma fanfic de presente, corre para meu journal "Adolfo Noel" e fique por dentro das regras! >> https://spiritfanfics.com/perfil/adolf0/jornal/adolfo-noel-7112704

Beijocas para todos e lembrem-se:
Olhem a mensagem antes de enviar!!

hahaha


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