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História To Save and To Hold - AU Drarry - . how draco malfoy stole christmas


Escrita por: nyymeria

Notas do Autor


Só as com insônia fazendo att de madrugada.........

Capítulo 17 - . how draco malfoy stole christmas


As coisas mudam depois que você diz Eu Te Amo, pela primeira vez. O mundo muda de cor, parece que tudo é feito de almofadas fofas e tem cheiro de açúcar.  

Toda vez que as três palavras saiam da boca de Harry, eu pedia para que ele repetisse, e de novo, de novo, de novo... Em parte porque elas era adoráveis de escutar em sua voz, em parte porque era difícil de acreditar.  

Aquele garoto não me merecia.  

Eu sentia isso quando sentávamos na mesa com seus pais, e ele escutava sobre o dia de ambos com atenção, nunca reclamando se algum deles contava uma história antiga pela milésima vez. Nem se embaraçava com os apelidos que Sirius insistia em usar, o tempo todo.  

Ou quando ele via algum animalzinho na rua, precisando parar para cumprimentá-lo. 

Como na semana passada que encontramos um caixa com cinco filhotinhos de gatos, todos fraquinhos e recém-nascidos. Harry os levou para casa, os alimentou com conta-gotas e no final do dia seguinte os levou para o abrigo, tendo certeza de que eles ficariam bem, com todos os cuidados necessários.  

Definitivamente não merecia Harry pela forma que tratava seus amigos, sempre disposto. Até mesmo quando algum deles era insuportavelmente egoísta, escroto ou qualquer coisa do tipo.  Ele ainda estava lá, tentando ajeitar tudo. Porque ele era Harry, e o que ele fazia de melhor era salvar as pessoas delas mesmas.

Pelo verde intenso em seu olhar devoto, toda vez que me olhava. Pelos seguidos ''Eu Te Amo'' em meu ouvido, só para me fazer sentir seguro. Por todas as longas caminhadas até encontrar um cardápio sem carne na nossa cidade minúscula.  

Por tudo isso, eu não merecia estar com Harry.  

E por incrível que pareça quem me mostrou isso, foi Theo.  

Estava muito frio, mas a neve resolveu dar uma trégua. O dia estava cheio para mim, que ficou de babá para minha prima Nymphadora, desculpa, Tonks. Ela era mãe solteira do pequeno Teddy, e era o seu primeiro Natal com a gente. Era o seu primeiro Natal fora da barriga, pelo menos. 

Naquela tarde, Tonks precisou viajar alguns quilômetros com a minha mãe para buscar sua mãe, minha tia Andromeda, por isso eram apenas eu e Teddy em casa, e a julgar o garoto comendo o controle remoto, decidi que era uma boa hora para um passeio.  

- Nós vamos dar uma boa caminhada pela neve, depois, podemos ir ver o tio Harry.. Você gostaria de conhecer o tio Harry, hun? - Dizia para o bebê, enquanto o agasalhava. Ele costumava ficar irritado quando colocavam coisas em sua cabeça.  

O tempo estava ao nosso favor, além de não estar nevando, tínhamos até alguns raios de sol. Tímidos, mas o suficiente para dar uma clareada no céu.  

Teddy riu para os vizinhos, imitou (tentou) os cachorros nos quintais e tentou tirar a touca da cabeça milhares de vezes. Eu perdi a noção de tempo e espaço, percebendo que havia entrado em outras ruas, ficando longe da casa de Harry. Olhei para o céu, algumas nuvens de chuva se formavam. Aquele tempo estio, estava muito bom para ser verdade mesmo.  

Pra completar, um carro barulhento passou por nós, assustando o pequeno em meus braços que desatou a chorar alto. Eu havia saído de casa com nada além das chaves e do próprio Teddy, então não tinha a chupeta para distraí-lo. Definitivamente era hora de voltar para casa.  

- Ok, Teddie. Não chore, está tudo bem. Vamos para a nossa casa quentinha, onde a chupeta está. - Disse, tentando acalmá-lo. Eu o ninava devagar, porque não tinha como eu sair caminhando enquanto ele fazia aquele berreiro. Se ao menos tivesse sido espero e trazido um carrinho...  

- Uau. Você e Potter são realmente rápidos.  

Eu me virei. Porque além da chuva chegando, meu priminho ao berros, a última coisa que me faltava acontecer era Theo aparecer,  para variar, do nada, me perseguindo como um fantasma, com seu casaco de pelinhos e aparentemente presentes de Natal nas mãos. Quem o olha assim até consegue pensar que ele é só um garoto bonito, que ama a família e nunca agrediria ninguém.  

- Vem, deixa eu te ajudar. - Disse, colocando as sacolas no chão e pegando Teddy dos meus braços antes que eu pudesse dizer algo que impedisse.  

As mãozinhas do meu priminho que até um momento atrás estavam em sua boca, agora descobria com curiosidade o casaco e cabelos de Theo. Ele se acalmou quase instantaneamente, prestando atenção na voz do rapaz que o segurava e em tudo o que ele dizia. Eram aqueles olhos profundamente azuis, eles te puxavam, como o oceano até você não conseguir sair de dentro deles.  

- Você é. Você é um bebê muito bonito e esperto. É sim! - Dizia, Teddy sorriu para ele, um gritinho animado ganhando vida em sua vozinha de bebê.  

Aquilo apertou meu peito.  

- Tudo bem, pode me dar ele de volta. - Murmurei rapidamente, estendendo os braços para pegá-lo. 

- Calma, Draco. Eu não vou sequestrá-lo. - Riu, ganhando de resposta um olhar duro.  

- Ele não é meu.  

- O que? - Seu rosto ficou confuso. 

- Você disse que Harry e eu éramos rápidos. Teddy não é nosso, ele é meu primo. - Expliquei, minhas bochechas ficando vermelhas por alguma razão desconhecida.  

- Eu sei que não. Você e Potter não conseguiriam. - Respondeu, mordendo o lábio. Agora era minha vez de ter a expressão desentendida. 

- Ele é melhor Draco, melhor do que você. Família bem estruturada, a cabeça no lugar. Ele não aguentaria suas inseguranças, sua aversão por carne, seus remédios de maluco. Ele não aguentaria cuidar de você. - Continuou mordendo o lábio. As palavras afiadas começando a fazer cortes dentro de mim.  

- Você não sabe nada sobre Harry. - Disse sério, mas eu sabia que as lágrimas já estavam formando poças em meus olhos. Teddy mexia em meu cabelo, fazendo barulhinhos engraçados com a boca. 

- Sei sobre você. Isso basta. Ninguém Draco, vai te amar como eu te amo. Entende? - Eu neguei com a cabeça, me recusando a querer escutar tudo aquilo. - Não adianta, você poderia muito bem ter acabado com isso, ter falado com meus pais e implorado pela medida protetiva. Mas você sempre me deixa entrar, sempre ficar para escutar o que eu tenho a dizer. Porque você sabe, Draco, sabe que não tem ninguém além de mim.  

- Não é verdade! - Aumentei a voz. Teddy pulou em meu colo. 

Theo riu.  

- Ele é melhor. - Repetiu. - Logo menos, essa merda de cidade não vai ser o suficiente para ele, e ele vai te deixar. Você vai precisar de mim e bem... Eu estarei aqui, porque sou o único que te aguenta, de qualquer forma. Você precisa de mim.  

- Cala a boca! - Agora eu estava gritando e Teddy começou a chorar novamente.  

- Olha lá, assustou seu priminho. - Ele tentou pegar o garoto do meu colo mais uma vez, mas eu me afastei bruscamente, o assustando mais e fazendo Theo se exaltar. - Foda-se! Você sabe que é assim, você pode me mandar embora. A policia acreditaria em você, todos viram quando você saiu da minha casa machucado e os tiras me levando. Mas você me quer por perto. 

- Seu pai impediria de novo e de novo e quantas vezes fossem necessárias! Ele marcou a porra de uma audiência de reconciliação, Theo! - As pessoas passavam nos encarando, eu comecei a me perguntar em quanto tempo a fofoca correria pela cidade. Todo mundo conhecia todo mundo, aqui.  

- Você é inteligente, Draco, vamos lá. Você sabe que poderia recorrer ao processo, negar uma reconciliação. Poderia me afastar novamente, mas não quis. Porque me ama.  

- EU NÃO AMO VOCÊ! - Berrei, sem me importar com a rua, as pessoas, o bebê assustado em meus braços. Eu não o amava, ele não tinha o direito de fazer aquilo comigo.  

Ele mordeu o lábio, um sorriso nos lábios enquanto balançava a cabeça. Suas mãos enluvadas estavam dentro dos bolso.  

- Algo você sente. Para me querer por perto. - Deu de ombros. 

- Você me persegue. Você me diz coisas para mexer com a minha cabeça. Você faz a porra toda. - Rosnei. 

- Se você diz... Mas é melhor ter certeza, porque até eu, o mooonstro dessa história, sei que não é justo com Harry se você realmente não o amar. Oh, isso com certeza acabaria com o coraçãozinho dele, né?  - Ironizou

Meu Deus, eu queria morrer e matar ao mesmo tempo. Girei meus pés, correndo o mais rápido que conseguia segurando uma criança e completamente transtornado. Theo ainda gritava que Harry era melhor que eu, e isso ecoou na minha cabeça para sempre.  

Em casa, eu acalmei Teddy mas não conseguia me acalmar. Quando minha mãe, tia e prima finalmente chegaram eu estava tão acabado de chorar que elas consideraram a possibilidade de eu ter pego alguma doença grave. Eu desejava que fosse.  

O telefone tocou várias vezes, e repetidas mensagens do meu namorado chegavam uma atrás da outra perguntando se eu estava bem, porque não havia chego na sua casa como o combinado. Respondi "enxaqueca", na décima mensagem. Harry sabia que eu não tinha enxaqueca, mas era muito melhor mentir do que encará-lo com tudo que se passava na minha cabeça.  

Mais tarde minha mãe me trouxe um chá acompanhado de um olhar preocupado, adoçado com milhares de perguntas que eu me esquivei de cada uma. Era inútil eu querer escutar mais do que já tinha tido por hoje. Ela deixou o quarto com a promessa de que deveríamos conversar mais tarde e perguntou mais de uma vez o porque do Harry não estar ali comigo. 

Harry. Eu não o merecia. Seu cabelos espetado, seu jeitinho manhoso quando estava cansado, seus intensos olhos verdes. Não o merecia, ele era melhor do que eu, eu não sabia o que sentia. Qual é nome daquele estado psicológico, que faz a gente amar nosso agressor, impedindo que ele suma das nossas vidas? Eu abri meu computador para uma pesquisa.  

Estocolmo. Quanto mais eu lia as linhas na tela, mais a voz de Theo ficava mais clara e com sentido. Eu poderia ter acabado com isso, ele tinha razão, eu não estaria angustiado agora, não estaria considerando meus sentimentos pelo meu ex-namorado tóxico e intimidador. Eu estava acostumado a estar preso a ele, aparentemente até gostava dessa situação.

Eu era culpado por tudo. 

O chá queimou minha língua como sempre, me fazendo acordar do transe dos pensamentos. Minha mãe me chamou no andar debaixo para jantar, o sorriso de Harry na tela do meu celular, me doeu mais do que o necessário, me fazendo voltar as lágrimas de antes. 

Harry não merecia passar por isso. Ele já fazia demais por mim, não podia pedir que ficasse, arrastá-lo para baixo comigo. Não podia o fazer esperar que isso passasse. Se isso fosse passar um dia.

Nosso relacionamento precisava acabar.  

-x- 

A noite de Natal chegou rápida no final daquela semana, eu quase me sentindo o próprio Grinch quando Harry abriu a porta para mim e minha família vestindo seu suéter marrom com renas brancas no bordado. Havia evitado de vê-lo, todos os dias daquela semana, esperando até aquela noite para por o fim em tudo. Isso estragaria o Natal dele, eu sabia disso. Ninguém quer que o Papai Noel leve seu relacionamento dentro do seu saco de veludo.  

E isso só me fazia me sentir pior.  

O jantar foi feliz, Sirius, Narcissa e Andrômeda tão animados por estarem juntos que era como se fossem adolescentes novamente, era tão lindo, familiar e quente que por um momento eu considerei não terminar com Harry para ver aquela cena todo almoço de domingo. Mas voltei atrás na troca de presentes, quando Remus e Sirius disseram a Harry o quanto ele era importante, amado e os fazia felizes.  

Ele era melhor do que eu. Não era meu direito arrastar o filho deles em um relacionamento conturbado com alguém como eu.  

- Preciso dar o seu presente. - Sussurrei em seu ouvido, ele se virou para mim, as sobrancelhas juntas em confusão. 

Nós combinamos de não trocar presentes. Ao menos que fosse algo não-material. Que não se quebrasse ou ficasse velho com o tempo. Que fosse só nosso e guardasse na memória. Eu sabia que Harry não me daria nada, porque ele tem mania de deixar tudo de última hora e ainda não era meia-noite do dia 25. O pensamento me fez rir, porque ele provavelmente estaria esperando a lâmpada acender em sua cabeça com a ideia do meu presente. 

Mas eu já tinha o meu.  

Conseguimos deixar a sua casa sem nenhum dos adultos perceber. Foi um pouco difícil fazer Teddy largar Harry, os dois estavam se dando tão bem e a criança havia pego uma estranha obsessão pelos cachos do meu namor--- dele.  

O caminho até a minha casa foi feito com um Harry empolgado com as luzes nas ruas, curioso pelo o que eu tinha para dar. Meu coração se apertava cada minuto, com cada palavra que ele me dirigia sem resposta.  

- Você ficou quieto o jantar inteiro, estou ansioso para saber o que tem para mim. - Disse, apertando meu braço levemente, seu rosto caindo um pouco. Eu não conseguia nem sorrir para ele, estava me sentindo a pior pessoa do planeta. 

De fato, era.

- Eu... Eu quero cantar pra você. - Disse baixo, Harry estava sentado na ponta da minha cama, os grandes olhos piscando lentamente. Ele estava mais quieto, como se começasse a adivinhar o que eu precisava dizer.  

Me agachei e tirei o meu velho teclado debaixo da cama. Não seria como tocar em um piano, mas serviria.  

Eu não queria machucar Harry. Eu juro. Não é minha intenção fazer isso, ele vai se magoar, porque é isso que acontece quando a gente se entrega para algo. A gente se magoa e inevitavelmente se machuca. É a ordem natural das coisas, é como sabemos que é importante. Mas eu precisava terminar com Harry, porque eu o amava. Tanto.  

Tanto, que não podia suportar vendo-o sofrer com os meus pensamentos confusos sobre Theo. Nem as inseguranças que me dominavam.  

Toquei a primeira tecla. Desafinado. Mas ainda serviria.  

- Eu escrevi isso faz um tempo... Espero que seja um bom presente de Natal, que você não esqueça o que eu disser nela. - Não conseguia olhar diretamente para Harry, mas conseguia enxergar seu rosto preocupado. Meu peito ardia.  

Comecei a cantar. 

I’ve waited a hundred years, but I’d wait a million more for you... 

Nothing prepared me for 

What the privilege of being yours would do 

If I had only felt the warmth within your touch 

If I had only seen how you smile when you blush  

Or how you curl your lip when you concentrate enough 

Eu vi um sorriso pintar, naquela parte da música. Era tudo sobre ele, sobre tudo o que eu estava perdendo. Meus dedos apertavam as teclas com mais força. 

Well I would have known 

What I was living for all along 

What I’ve been living for  

A essa altura eu já estava chorando, tentando ao máximo que minha voz não embargasse o suficiente para estragar a melodia.  

Your love is my turning page 

Where only the sweetest words remain 

Every kiss is a cursive line 

Every touch is a redefining phrase 

I surrender who I’ve been for who you are 

For nothing makes me stronger than your fragile heart 

If I had only felt how it feels to be yours 

Well I would have known 

What I’ve been living for all along 

Não consegui terminar a última estrofe. Meus dedos congelaram no teclado, a mão quente de Harry sobre a minha.  

What I've been living for... - Sussurrei por último. 

- Draco-- 

- Nós não podemos mais ficar juntos. - Soltei em um soluço.  

Eu pude ver o sol desaparecer dos olhos de Harry. Não era como se ele estivesse surpreso, mas como esperasse que eu fosse fazer aquilo em algum momento.  

- O que está acontecendo?  

- Eu não posso. Nós não podemos. - Choraminguei 

- Eu fiz alguma coisa? Disse algo? Porque isso não faz o mínimo sentido depois dessa música e tudo mais. 

- Não! Não tem nada a ver com você, você não fez nada, por favor não pense que você fez algo. - Me desesperei, dando a volta no teclado para ficar a sua frente, minhas mãos segurando seu rosto.  

- Então? O que houve? - Disse sério, segurando minhas mãos para que o soltasse. 

O soltei.  

- Acho que ainda sinto algo por Theo. E não posso fazer com que você espere que eu tenha certeza disso.  - Saiu de uma vez. 

Harry deu um passo para trás e eu sabia que o havia perdido. Ele passou a mão na nuca puxando alguns fios de cabelo e pigarreou milhares de vezes antes de falar em um tom confuso.  

- Então... Então, você, hun, como que é? Como você chegou a conclusão que gosta do Theo? Vocês não estão separados há tipo, quase dois anos, sei lá?  

- Nós conversamos, eu e ele. Eu enxerguei que poderia tê-lo afastado e-- 

- Você estava se encontrando com ele? - Sua voz era ofendida, agora. 

- Não! Na rua, essa semana, foi por acaso. Eu não estava me encontrando com ele. 

- Draco, não. Chega. Não se explica mais.  

Ele respirou fundo, eu queria abraçá-lo, porque sei que aquele respiro que vem junto com um suspiro de dor, são os piores. Ele segurou os cabelos nas mãos, com os olhos fechados, antes de abrir novamente.  

As lágrimas que rolaram pelo seu rosto foram piores do que todas as pancadas físicas que eu já havia levado. Eu nunca havia o visto chorar e certamente não queria vê-lo chorar por minha causa.  

- Eu não sei o que aconteceu aqui. Entre vocês, e acho que não importa. Eu te amo, Draco. É uma pena que isso não seja o suficiente. Quer terminar? Ótimo, terminamos. Não vou correr atrás de você, e muito menos correr de você. Vou estar aqui, no mesmo lugar, você sabe o caminho. - Disse por último. 

Eu achava que não tinha como me sentir pior ou mais destruído, havia acabado de terminar com ele, dizer que gostava de outro na sua frente. E ele ainda deixava uma fresta aberta para caso eu mudasse de ideia. Eu não merecia de forma alguma um amor daquele.  

- Vou embora, aviso sua mãe que você quis ficar por aqui. - Suspirou depois de um tempo escutando meus soluços. Esperando que eu dissesse algo, que voltasse atrás.  

Me segurei no chão para não correr até o seu suéter marrom e abraçá-lo, quando ele virou seus pés para a saída do meu quarto. Eu poderia voltar atrás? Poderia fazer a nossa dor parar?  

É o certo, meu cérebro repetiu, me lembrando.  

- Feliz Natal, Draco.  

Ele iria entender. 


Notas Finais


Eu sei, eu sei, me desculpem.

Eu tenho algumas alternativas:

A - Podem me xingar nos comentários

B - Podem me xingar no twitter @kinngpotter

C- Podem ler essa minha nova Drarry, que tá bem fofa. https://spiritfanfics.com/historia/the-kids-are-alright--au-drarry-6652998

D - Podem me compreender e continuar me amando, porque eu estou com o coração mais partido do que o de vocês!!!

Ah, e a música que o Draco cantou existe. Caso vocês queiram escutar, se chama Turning Page da banda Sleeping At Last.

É maravilhosa, sério. Escutem.

Amo vocês, até mais!


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