1. Spirit Fanfics >
  2. To Sir With Love >
  3. A Professora

História To Sir With Love - A Professora


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Oi amorinhos!
Fiquei super feliz com os comentários de todas vocês. Isso me encheu de alegria e vontade de continuar!
Aproveite sem moderação! Rs.
Chega de papo e vamos ao que interessa!
Enjoy!

Capítulo 2 - A Professora


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - A Professora

Era sua nova professora de história. De história Geral e o nome dela Marina Meirelles.

O respeito com que os alunos a receberam definia bem sua posição de mestra. Silêncio e atenção, enquanto ela, sem proferir palavra, escrevia na lousa. Vendo que os outros copiavam, Clara respirou fundo e começou a tomar nota.

- Estes são os pontos que iremos estudar esse ano.

A voz da professora teceu suave no ouvido de Clara como uma carícia nova. De vez em quando, o olhar dela caía sobre Clara, que desviava os olhos sentindo como se queimassem todo seu corpo a deixando intimidada.

A pergunta insistente exigia resposta de alguém. Ninguém respondia. Marina tornou a perguntar, num inflexão indignada por nenhum aluno manifestar-se.

-O que é história? Quem sabe? Ninguém vai responder?

Clara tomou coragem e decidiu-se, vencida a inibição e a timidez:

- É o relato dos principais acontecimentos ocorridos com a humanidade. Sua finalidade é investigar, compreender o passado para explicar o presente.

Marina virou-se para Clara demonstrando surpresa!

- Onde leu isso?

- Foi o que aprendi na aula de história antiga.

- Ah! Você tem boa memória! Parabéns! - Exclamou sorrindo.

O coração de Clara quase saiu pela boca com o sorriso de Marina com aquele batom vermelho que lhe caia perfeitamente bem.

E continuou fazendo um apanhado geral do programa a seguir. Marina relembrou um pouco o que havia dado no ano passado. Recapitulando, como a fazer lembretes, ela começara a dar sua primeira aula. Escrevera o ponto a ser estudado na lousa, fizera uma preleção e indicou o livro que deveriam adquirir esse ano.

Acostumados ao método de ela lecionar, como fizeram breve pausa para perguntas e dúvidas e para cumprimentá-la, satisfeitos por terem-na ainda mais este último ano como professora. A acolhida era calorosa. Todos gostavam da professora Marina Meirelles.

Passeando de um lado para outro, lá na frente, sempre com um sorriso e um giz na mão, respondia a perguntas feitas sobre as férias, onde as havia passado, como estava e, quando retomou sua função, o silêncio se fez simultaneamente:

- Vamos recordar um pouco do que aprendemos no ano passado. Não devemos esquecer lições anteriores porque sempre serão básicas. Espero que tenham aprendido o que estudamos ano passado, isso é muito importante, vocês não estão aqui para decorar, mas para saber, para entender certo?

- Certo! - responderam uníssonos.

- Os que passaram com notas não muito boa precisarão esforçar-se um pouco mais, por isso gosto de fazer recapitulação.

Aproximou-se de Clara e perguntou:

- Em que colégio você estudou Clara?

Tomada de emoção e surpresa, Clara apenas respondeu nem sabe como sua voz não saiu trêmula pela emoção de Marina falar de novo com ela.

- Em Goiânia.

- Sim, mais em que colégio?

Como a se furtar por aparente antipatia ou para que ela desse mais atenção para si e notasse sua presença chamando sua atenção.

- Do governo.

Marina insistiu e prosseguiu para chegar ao que lhe interessava:

- Com que nota passou?

- Nove e meio.

- Foi a segunda Clara?

- Não a primeira. O professor não dava dez!

- É gênio! - um aluno ironizou, enquanto, no sussurro, ela percebeu que a estavam censurando. Marina continuou:

- Quem foi seu professor de história?

- Professor Virgílio Martins.

- Qual é seu sobrenome, mesmo Clara?

- Fernandes.

- Ah! É verdade! Você é filha do Fernandes! Seu pai também foi professor de biologia nesse colégio.

- E de história também, preciso me esforçar muito para não decepcioná-lo.

- Por que? Não gosta de estudar ou se julga incapaz? Pela nota, posso ver que é uma boa aluna.

Clara se sentia muito feliz pois conseguiu que Marina lhe desse total atenção e quase esquecendo dos outros alunos.

- É indiferente, apenas tenho outras preferências, mas estudo bastante.

- Muito bem, será um prazer lecionar para a filha de um ex professor. Se continuar assim aplicada, não o decepcionará.

Marina notou que estava dando atenção demais para uma aluna só e a estava a encarando descaradamente e ficou um pouco sem graça com seus próprios modos e sua crescente atenção para Clara!

Clara enrubesceu com aqueles olhares profundos e enigmáticos de sua professora que pareciam que estavam devorando-a. O olhar de Marina estava aquecendo deixando um certo incômodo entre suas pernas e quase sentindo sua calcinha se umedecer. Os gestos e a voz de Marina a perturbavam-na de jeito surreal e que ela nunca tinha sentido sensação igual. Agora estavam ali frente a frente, forçada enveredar por um caminho até então desconhecido, abrindo portas de um novo mundo totalmente desconhecido onde Marina imperava, soberana, a olhando do alto de majestosa personalidade, fazendo-a sentir apenas uma cabeça a mais, insignificante, entre outras cabeças tentando captar ensinamento e registrá-lo para sua formação. E nada ficando na mente somente a bela e gostosa professora Marina. 

Estava irritada, numa prevenção complexa, como se doesse te-la conhecido, porque chegara ao entendimento de que conhece pessoas e, outras pessoas a gente recebe. E Marina era uma dessas recebera dentro de si. Aquela mulher a invadira-a como o mundo absorvendo a luz do sol toda manhã. Era como se tomasse consciência dos seus sentimentos novos que nasciam inconscientes para ab-reagi-los como se fosse uma auto-defesa.

E Marina continuava a falar o tempo todo e Clara só percebia o som delicioso de sua voz macia. De vez em quando, aproximava-se da carteira de Clara. Marina dirigia-se a todos com respeito e carinho. As palavras soavam calmas e séria, com muita segurança.

Clara a seguia com o olhar fascinada sem prestar atenção no que realmente ela falava, totalmente encantada com as novas sensações que Marina a estava fazendo sentir em todo seu corpo apenas com sua presença e seu perfume amadeirado. Clara estava perdida! 

Clara deparou-se novamente com o olhar dela pousado em si lhe dando arrepios e muitas borboletas voando em seu estômago e tratou de disfarçar, passando a copiar o ponto que Marina escreveu no quadro-negro. Ela passava pela sala por entre as alas das carteiras, observando um por um. Parava, corrigia uma palavra errada, comentava a posição relaxada do aluno, balançava a cabeça em sinas de aprovação, admirando a letra de outros.

Clara estava muito nervosa. Sua aguda sensibilidade sofria influência da presença de Marina, tão segura de si, o protótipo da pessoa firmada  num ideal, exercendo com objetividade a profissão escolhida. Intimada, Clara temia que a professora percebesse o que lhe quebrava a alma naquele olhar que pegava fogo que a perseguia. A aproximação dela a punha inquieta. Não conseguia ouvi-la com naturalidade.

A inflexão da voz, quente, macia, precisa e espontânea, a deixava com os nervos a flor da pele. O lápis corria preso entre os dedos, trêmulos, rabiscando garranchos. Sua letra estava saindo horrível. Nem parecia ser a dela, que sempre foi firme bonita e legível. Tivera até boas notas em caligrafia nos primeiros anos de escola e agora sem mais nem menos, inesperadamente pusera a traçar rabiscos inseguros como uma criança no jardim de infância.

E Marina a cada fileira que passava, se aproximava mais dela. Clara não queria que ela visse seu caderno, queria escondê-lo. Era como se através de sua letra deformada, Marina fosse perceber como ela mexia com ela e seu estado de espírito estava afetado com sua presença. Queria passar despercebida, mas seu coração a prevenia a estava deixando nervosa que bastaria olhar-lhe nos olhos e poderia ver a sua alma e o que se passava consigo. Sentia a sensação da força sexual e predominante de Marina Meirelles.

Os passos da professora, já próximos, lá na frente, atravessaram as alas das carteiras, numa das quais estava. Não chegou ao fim da página do caderno, virou-se antes que ela pudesse ver sua letra, quando finalmente parou a seu lado  e o cheiro de Marina a excitando e aguçando todos os seus sentidos.

 

 

 


Notas Finais


Então é isso!
Espero que tenham gostado...
Até o próximo!
Um beijo e um cheiro! S2 ;)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...