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História To Sir With Love - Capítulo - 1 Os propósitos


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Clarinas!!
Estou aqui de volta com uma nova fic que havia prometido a vocês!
Essa fic é mais no olhar de Clara por ela ser uma adolescente e suas descobertas de amor e de sexo!
É uma adaptação da mesma autora da outra fic minha e os personagens são do maravilhoso Manoel Carlos!
Espero que apreciem sem moderação! Rs.
Sem mais delongas vamos ao primeiro capítulo!
Beijo e um cheiro pra todas!

Capítulo 1 - Capítulo - 1 Os propósitos


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - Capítulo - 1 Os propósitos

Os propósitos de Clara eram idealistas e muito honestos. Estava ali por um princípio moral e construtivo, de cultura, de aprimoramento intelectual e social.

Quando saiu de Goiás para morar no Rio teve que mudar de colégio. Seu pai morava no Rio mais depois que casou com Chica se mudou para Goiás mais não se adaptaram e estavam de volta ao Rio de Janeiro. O pai matriculara naquele instituto de ensino para que ela concluísse o ensino médio que havia sido interrompido.

Clara tinha ideais e pretendia firmar-se numa profissão definida e segura. Entretanto, não conseguia decidir que carreira iria abraçar. As sugestões dos pais quase nunca coincidiam com os seus interesses. Ela mais perdia tempo fazendo poesias do que sonhar com títulos de doutora em medicina, odontologia, direito que ilustrariam seu nome.

Na primeira manhã em que estivera no colégio, logo que a mandaram entrar na secretaria, onde seu pai conversava com o diretor a respeito de sua matrícula , pudera observar uma mulher que, por trás de uma mesa conferia fichários e usava  o computador. Pudera observar porque a outra, do lugar onde se encontrava, não notara a presença dela.

Clara fizera de absorta, olhar vagando disfarçadamente pela sala para recair sobre a linda figura que lhe despertara sua atenção. Deveria ser da secretaria ou secretária do diretor ou fazer parte da diretoria do colégio.

Não precisava analisar por que olhava para ela, pois tudo se resumia no fato de que estava vendo uma mulher linda! Em dado momento, ela apanhara uma porção de pastas e deixara a sala sem olhar para ela, mas Clara a seguira com o olhar até a mulher desaparecer pela porta à fora. O coração de Clara acelerou sentindo o perfume que emanava dela.

A voz do diretor e a mão que pousou em seu ombro tiraram-na da abstração, percebendo que a entrevista fora encerrada com a advertência que o diretor fizera:

- Então Clara, não se esqueça de trazer duas fotos 3x4. As aulas começam, dia 2 de março!

Passaram sexta-feira, sábado e domingo. Chegou o primeiro dia de aula. A sineta repercutiu por toda a área com insistência, exigindo silêncio. Os alunos agruparam-se em filas paralelas no pátio.

Do alto do palanque, numa pose imponente, o diretor observava todos.Clara ouviu alguém reclamar atrás de si, enquanto os outros acompanhavam com risadinhas abafadas:

- Que absurdo! Só aqui essa palhaçada de fazer fila e cantar Hino Nacional continua! Pensei que as coisas esse ano fosse mudar!

- Que nada! - comentou outro na surdina.

- Isto aqui não evolui já estamos no século 21 e continua parecendo o século passado! Que merda! Já falei pro meu velho que ano que vem não volto aqui nem amarrado se não passar! Fila e uniforme onde já se viu? Nos outros colégios, dá sinal e todos se dirigem calmos pros seus devidos lugares sem precisar obedecer regulamento!

Exatamente como nos cometários que ouviu, o diretor fez um gesto e as filas se moveram. Nessa formalidade e no comportamento dos alunos, Clara pode observar o rigor da disciplina daquele colégio. Silenciosamente, seguiram para as salas de aulas.

A aula do professor de inglês foi interrompida várias vezes pela aparição da mulher que ela vira na secretaria, quando se matriculara. O coração de Clara quase parou, a mulher estava linda com um óculos preto e um batom vermelho que lhe caia muito bem.  Primeiro, para advertir a respeito dos uniformes. Dessa data estipulada em diante o aluno que não estivesse uniformizado não assistiria as aulas. Clara indignou-se com as exigências e os avisos que pareciam desnecessários!

Uma jovem, ao manisfestar-se num comentário de evidente contrariedade, provou que ninguém concordava com aquele regulamento.

- A senhora não disse que este ano ia dar um jeito de implantar uma reforma a respeito dos uniformes, pelo menos?

Antes que a secretária respondesse, um aluno adiantou-se:

- Você está sonhando Vanessa! A industria que confecciona os uniformes é do irmão do diretor! Quer que ele vá à falência? 

A classe toda riu. A secretária riu também e pôs o dedo nos lábios vermelhos pedindo silêncio, enquanto o professor de inglês mantinha-se calado.

- Se todo mundo viesse sempre de uniforme, queria ver se não deixavam a gente entrar!

- É, mas acontece que só meia dúzia topa, o resto, sem comentários!

A gargalhada redobrou, todos subtendendo a maliciosa insinuação do rapaz de que a maioria era puxa -saco.

-Bem, vocês já se divertiram bastante e tiveram a oportunidade de exteriorizar opiniões e fazer reclamções. Tudo isso já foi anotado e só resta a vocês obedecerem.

As indignações e os deboches foram encoberto pela voz dela exigindo silêncio, numa mudança repentina, impondo autoridade. O olhar firme varreu  a sala, passando por todas as cabeças e parando justamente em Clara que se arrepiou toda e um incômodo se instalou entre suas pernas!

Clara percebeu a germinação da semente no chão virgem dos seus sonhos ainda não realizados. Uma semente oculta na profundeza do seu ser e que até então nenhum raio de sol atingira para atiçar a vida, para fazê-la estender raízes, e agora o sorriso daquela mulher exuberante a aquecia para que se retorcesse na vibração pujante, para se abrir e brotar! Era um fiozinho de arrepio que a percorria toda num reconhecimento do solo onde se plantara!

Há muito tempo pressentia que alguma coisa assim estava oculta dentro dela e que iria manifestar-se de modo que não pudesse mais negar o que era e o que queria. Não queria avaliar o fato, nem entender o que estava lhe acontecendo em seu ser. Era o inevitável e teria que aceitar!

Tentou concentrar-se no que o professor dizia, porém ela continuava interrompendo a aula com mais avisos e comunicações. Ela era também encarregada de organizar o grêmio, sobre o qual falara durante os avisos, começara a tomar nota dos nomes dos alunos associados  para fazer as carteirinhas.

Quando se dirigiu a ela, quase no final da aula, Clara recusou a participar do grêmio e da seleção dos jogos, alegando que viajava todo fim de semana e não teria tempo de  treinar.

Clara teve a impressão de ela se retraíra quando lhe dirigia a palavra, como se o modo de olhá-la a tivesse a incomodando, pois a estava comendo com os olhos a secretária do colégio. Depois disso, nos quinze minutos que restavam para a aula acabar, a secretária não apareceu mais.

Após os dez minutos de intervalo, ao término da aula de inglês, ela entrou novamente na sala. Estava diferente usava um avental branco. Clara sentiu-se abafada e percebeu que segurou a respiração e que seu coração disparava e que parecia que estava correndo uma maratona!

Ficou sabendo, então, quem ela era. Não simplesmente a encarregada do grêmio ou a secretária do colégio. Seria sua professora de história. De história geral esse ano! Clara sentiu um calor lhe subindo seu corpo todo! E o nome dela Marina Meirelles!!

 

 


Notas Finais


Então é isso espero que tenham gostado do início da fic! Comentem bastante e me digo se devo continuar com essa loucura que é Clarina. Não vamos deixar esse shipper morrer! Deculpe os erros que não deu tempo de revisar.
Bjo,bjo,bjo.


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