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História To Sir With Love - Um novo casal?


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Clarinas!
Como prometido mais um capítulo para vocês, essa semana está muito corrida por causa do Natal.
Vou tentar voltar semana que vem se não der já deixo o meu Feliz Natal pra todas as Clarinas fiéis que estão sempre comigo!!
Vamos ao que interessa!
Enjoy!

Capítulo 11 - Um novo casal?


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - Um novo casal?

O coração de Clara estava pulsando de uma maneira tão violenta que parecia que ia sair pela boca. Clara continuou calada.  Marina viria à sua casa! Teria só para si, lecionando só para ela! A emoção a estava dominando. Era um sonho do qual ela não queria mais acordar!!

No Colégio no dia seguinte:

O mundo pequeno, confina pessoas da mesma índole no mesmo ambiente. Clara tentou excluir-se no pátio do colégio, mas Flavinha foi até onde ela estava, perguntando por que faltara no dia anterior. 

-Muita dor de cabeça. Dormi demais e perdi a hora. E mamãe não  me chamou!

- Se precisar dos pontos, eu empresto.

- Agradeço. Aliás, preciso devolver o caderno da Silvia. Já copiei tudo.

- Quer que eu entregue pra você?

- Por que? Isso compete a mim. Devo devolver pessoalmente e agradecer.

- Poderão pensar, se você se aproximar dela que....

- Que não tenho nada a temer nem a censurar. - interrompeu. - Acho que vou entregar o caderno agora mesmo. Trouxe-o comigo. Não sei por que tratar assim a pobre moça. Ela até que é um tipo bonito, desportista, mas bem feminina, não vejo nada nela para falarem.

- Acho que você não está entendendo.

- Será que não?

As duas olharam para a recém-chegada, que se intrometia na conversa delas. Era Vanessa. Clara apenas a encarou com intenções críticas.

- Silvia não tira os olhos de cima de você Clara. Está apaixonada. Ela me disse. Daria tudo para bater um papo, só conversar. Acha a coisa mais linda que já passou por este colégio.

Flavinha riu. Desembrulhou um chocolate, ofereceu para elas, levou-o à boca.

- Não é só Silvia que acha isso.

- Quem mais? - perguntou Vanessa cheia de suspeitas.

- Cadu.

- Ah! Ele!

- Por que esse ah! Temia que fosse outra pessoa Van? Não duvido, Clara é muito gata!

- Vocês estão falando bobagens meninas. Com licença que vou entregar o caderno da Silvia.

Clara retirou-se e as duas engataram uma conversa animada. Parecia que as duas estavam se entendendo muito bem por sinal.- pensou consigo.

Ao vê-la aproximar-se Silvia traiu sua expectativa com um sorriso nervoso.

- Muito obrigado Silvia, já copiei as matérias. Aliás, apenas anotei no livro e fiz uma comparação com o que estudei no outro colégio. É tudo a mesma coisa. E entendi sua letra que por sinal é bonita.

- Foi um prazer Clara. Se precisar de mais alguma coisa pode contar comigo. Estou a seu dispor!

Clara percebeu o nervosismo dela, que Silvia não estava querendo que se afastasse; queria que ficasse conversando um pouco mais com ela. Entretanto, tudo o que teve vontade de sumir de perto dela. A impressão que tinha era de que todos as observavam era uma sensação desagradável. Estendeu a mão e disse um até logo, tornando a agradecer, mantendo um formalismo que pensara antes não existir.

Voltou para onde estavam Vanessa e Flavinha.

- Eu vi Clara. As pernas dela tremeram.

- Você é terrível Van. Não zombe assim! 

- Não estou zombando, só acho engraçado. Você é bacana Clara foi lá falou com ela, estendeu a mão com tanta naturalidade que ninguém pode pensar mesmo nada.

- Para com isso, Van! - exclamou Flavinha.

- Meu irmão ficou  "gamado" em você. Achou-a uma gata. Pediu para eu convidá-la pra ir lá em casa. A gente podia sair junto um dia  eu  Flavinha  você ele. Ele quer passar comigo lá na sua casa pra gente dar umas voltas de carro , você aceita?

- Seu fã- clube está aumentando heim Clarinha? - Flavinha brincou.

Clara ficou sem saber o que responder. Não estava a fim de ninguém só pensava na Marina. Mas não tinha amigas ainda no bairro. Não ia a lugar nenhum, sem ser com os pais ou com Ivan. Até que não seria má ideia.

- Depois a gente conversa a respeito disso Van tá?

- Mas você aceita? 

- Preciso ver quando vou poder.

- Por que? Tem outros afazeres durante a tarde?

Clara pensou nas próximas aula de História geral e em Marina. Mas isso era um segredo dela.

- Tenho aulas de piano e de inglês.

Mentiu sobre as aulas de inglês era aulas de Histórias. Queria ter certeza de queria mesmo sair com eles, antes de aceitar. Felizmente a sineta tocou e as filas se formaram. Nessa manhã. entretanto, o toque da sineta não era muito agradável, embora foi oportuno, mas não teria aula de História e não veria Marina.

Mas ela a viu dona Marina. Viu-a e ela também a olhou. Foi um olhar dentro dos olhos que a paralisou e a fez sentir borboletas voando em seu estômago quando cruzou com ela inesperadamente, quando passou perto da porta da secretaria, onde Marina estava parada conversando com alguns alunos que a sempre a rodeavam feito abelha no mel. Não fora um olhar comum ela tinha certeza disso. Havia algo uma força que a atraía para ela. Uma força comunicativa, de procura, de saudade, de dizer coisas que estavam caladas e escondidas no fundo da alma.

Clara sentiu isso, e assim, teve a noção de poderia ficar segura de si. O olhar de Marina fora quente, um olhar que pegou fogo em Clara, um olhar penetrante que a fez se sentir molhada somente pela força desse olhar. Não fora um olhar normal de uma mulher para outra mulher ou de uma professora para uma aluna; fora um olhar de comunicação que dizia muitas coisas e as identificava, um olhar coberto de tesão e vontade, tinha certeza disso.

Naquela tarde, a fúria brava das emoções que sentiu mais cedo brotavam imperiosamente e prostrou-se inerte no seu ser, delirante, sobre o leito, a proferir o nome da professora, beijando as próprias mãos em arroubos apaixonados, como se recebesse carícias e afagos da mulher amada. E com suas próprias mãos Clara  mais uma vez se entregou aos prazeres solitários nessa tarde.

                                                     ********************************************

Ninguém conseguia animá-la a sair do quarto, nem para almoçar. Chegara do colégio sem apetite, beliscara alguma coisa e retirara-se. 

Na hora do lanche dona Chica insistiu, chamando-a, mas Clara não quis nem mesmo uma xícara de leite que ela lhe levou.

Dona Chica, que ficara só, logo após o marido ter saído para o escritório sentiu falta da traquinagens do caçula. Pensava ir até a casa da mãe, quando o telefone tocou. Era o Sr. Ramiro.  Dona Chica desligou após manter uma conversa com ele e foi  novamente bater na porta do quarto da filha. Entrou. Clara continuou de bruços na cama.

- Seu pai telefonou para avisar que dentro de uma hora sua professora de História virá.

Clara teve um sobressalto com essa notícia parecia que teria um infarte com tanta emoção em seu corpo. Não sabia o que pensar se ficava feliz ou triste pelo seu estado de espírito. O que faria e o que falaria para ela quando estivessem cara a cara? Clara pensou que morreria com tudo que estava sentido uma enxurrada de emoção a tomando todo seu corpo.

Mais um dia triste 

Me pego outra vez

Pensando em você

Não dá pra evitar

O seu olhar me disse

Que ainda há tanta coisa

Pra se entender

Pra que controlar.

 

 

 

 


Notas Finais


Então é isso!
Talvez eu volte com a segunda parte desse capítulo ainda nessa semana vou fazer o possível pra voltar Clarinas.
Vocês merecem minha gratidão por sempre me acompanharem.
Um bjo à todas.


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