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História To Sir With Love - 12 - Aulas de História?


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Clarinas!
Espero que tenham tido um feliz Natal!
Eu me demorei um pouco dessa vez porque meu notebook deu um problema e tive que mandar consertar!
Mas estou de volta pra continuar contando um pouco dessa história Clarina pra vocês.
Vamos ao que interessa!
Enjoy!

Capítulo 12 - 12 - Aulas de História?


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - 12 - Aulas de História?

Clara teve um sobressalto com essa notícia parecia que teria um enfarte com tanta emoção em seu corpo. Não sabia o que pensar se ficava feliz ou triste pelo seu estado de espírito. O que faria e o que falaria para ela quando estivessem cara a cara? Clara pensou que morreria com tudo que estava sentindo uma enxurrada de emoção a tomando todo o seu corpo.

Clara voltou-se completamente transtornada e indignada com a notícia de que poucas horas Marina estaria ali na casa dela e só pra ela.

- Vem aqui hoje? Como assim? Ninguém me avisa nada!

- Seu pai explicou filha que ela não disse um dia certo para vim. Prometera que na primeira folga ela telefonaria pra ele e viria. Assim que seu pai chegou no escritório, ela telefonou dizendo que vinha. Vá se preparando.

- Não. Hoje não posso recebê-la. Estou passando mal.  Estou cheia de cólicas e com dor no corpo. - O nervosismo a consumia.

- Mas, Clara, ela virá só pra lhe prestar um favor, como pode dizer uma coisa dessas, que não vai recebe-la? Você vai sim!

- Não vou mãe. Não adianta insistir. Telefone para o papai, diga-lhe que a avise para vir outro dia; hoje não vai dá, estou indisposta e com muita cólica.

- Acho que ela já está a caminho. Você não pode fazer isso, filha. Por que não gosta da Marina? É tão simpática. Conheço-a a muito tempo. Quando namorava seu pai ela trabalhava com ele no mesmo colégio apesar de ser mais nova que a gente.

- Não é isso, mãe. Estou indisposta, não dormi nada essa noite de novo. Estou com a cabeça doendo também, não adiantaria nada ter aula assim, não conseguiria aprender nada. Não vou sair desse quarto hoje.

Dona Chica sentou-se ao lado dela e suspirou desanimada.

- Não sei o que está acontecendo com você filha. Você nunca foi assim, temperamental. Sempre foi tão educada, de repente parece até uma estranha. Com que cara vou atendê-la?

- Muito simples, mamãe: diga que não sabíamos que ela viria e que eu já havia saído. Que fui pra casa de uma amiga, que não tem o celular dela e a senhora não teve como me avisar.

E o pensamento maldoso, intencional, num jogo sujo e esperto, veio junto a ideia da desculpa, querendo que ela começasse a pensar coisas a seu respeito:

- Diga que eu fui à casa da Sílvia uma amiga lá do colégio. Que marcamos pra sair juntas hoje; quando papai ligou eu já não estava mais aqui.

Dona Chica entendeu que seria inútil insistir. Ainda assim tentou mais uma vez.

- Devia ter dito antes que está com cólicas, eu lhe teria dado um remédio e você já estaria bem. Vou lhe trazer umas gotas de Novalgina.

- Pode trazer, mas estou tão fraca, tão mole, tão indisposta, não tenho a mínima condições de aturar uma professora a esta hora da tarde. Pense bem, mamãe, peça pra ela que marque outro dia, eu juro que me tornarei uma aluna bem aplicada.

- Não adianta mesmo né mocinha? Você está impossível! Está bem direi que você foi para a casa dessa tal de Sílvia. Não faça barulho aqui em cima, então! Fique quieta que vou lhe buscar o remédio.

Assim que dona Chica saiu do quarto, Clara foi fechar as cortinas da janela, deixando, apenas uma fresta, por onde poderia observar, sem ser vista, a beleza de Marina assim que chegasse. Realmente Clara a estava se desconhecendo, ela estava virando uma perfeita masoquista.

Pensou e imaginou o que ela haveria de sentir quando não a encontrasse. Ficaria decepcionada, irada ou aliviada por não ter que prestar favor ao velho amigo de dar aula para sua mimada filha? Mil suposições passaram pela cabeça dela. De qualquer forma, haveria de receber aquilo como uma grande desfeita por parte de Clara. Regozijou-se com isso. 

O que Marina pensaria? Em ser mesmo uma professora interessada em ensinar uma de suas alunas rebeldes? Ou viria com aquela intenção  que lhe queimara no olhar, traindo-se, talvez num momento de fraqueza de tesão ao olhar pra ela, ou conquistar mais uma para sua coleção? Pois Vanessa já a tinha avisado que Marina era uma predadora e uma conquistadora nata. Aquele olhar,  Clara tinha certeza não fora algo sem intenções, apenas um desprendimento do espírito, que se empolgara ao vê-la, ou de outro modo seria mesmo uma mulher sem medos, liberta de preconceitos, assumida e disposta em conquistar quem quer que fosse ou quem se interessasse?

A mãe lhe trouxe o remédio. Tomou-o. Não estava com cólicas, nem com dor de cabeça, mas de certa forma serviria como um calmante para seus nervos que estavam em frangalhos. Chica deixou- a só. Clara imediatamente trancou a porta do quarto e foi espiar pela janela esperando Marina chegar.

O coração pulsava descompassado. A respiração estava irregular, estava toda excitada no nervosismo da espera pela mulher que estava povoando seus sonhos ultimamente. O Audi encostou no meio-fio. Clara estremeceu de emoção. Viu a perna dela aparecer pela abertura da porta, depois a outra. Eram perfeitas, lindas, gostosas de olhar o corpo todo era gostoso. Saiu do carro. Estava trajando com simplicidade. Saia curta, blusa branca colada ao corpo. Era um monumento de mulher. Bonita e gostosa mesmo. Poderia ser uma modelo se não fosse professora e na boca aquele batom vermelho que a fazia sentir vontade de encher de beijos.

Ela sumiu quando adentrou pelo jardim, após ter tocado a campainha e sua mãe ter aberto a porta. Clara ouviu a voz dela aveludada que lhe causou arrepios lhe umedecendo sua calcinha automaticamente. Chica levou-a para sala de visita e Clara não ouviu mais nada. Ou só estava ouvindo o próprio coração batendo descompassado dentro do peito ofegante, numa emoção masoquista. Ao saber que a pessoa amada estava ali perto e não ir vê-la, por imaginar, que ela sentiria sua ausência e assim chamaria sua atenção.

Clara se sentia uma verdadeira sadomasoquista, emocionalmente perturbada por saber que Marina estava ali pertinho dela e ela não a veria. Jogou-se sobre a cama e rolou de uma lado para o outro, abraçando-se, acariciando-se, rindo baixinho, pronunciando o nome dela, lembrando as coxas que vira pela abertura da porta do carro quando descera, o corpo perfeito branquinho, os seios sobre a blusa branca transparente. O olhar expectante a procura dela. Teria olhado para cima? Teria percebido que ela estava em casa e se escondera? Teve certeza que sim e seu coração pulsou mais forte. E o gemido veio subindo pela garganta, um gemido de prazer. Estava se deliciando em mexer com os brios de Marina com certeza ela ficaria mexida com isso.

O que Marina estaria pensando depois que a mãe dissera que ela saíra com Silvia? Todos sabiam o que Silvia era. A reputação da loira já estava feita. O rabo de cavalo, as maneiras, era uma autêntica lésbica. Assumida mesmo. Mas o que estaria pensando? Por que Clara saía com Silvia? Haveria algo entre as duas? Numa sucessão de perguntas Clara continuava numa euforia de sensações diversas, acariciando-se, beijando as mãos e alisando os próprios seios. Estava ardendo de tesão. Sabia que precisava saciar o fogo que a devorava. E que só teria prazer no dia em que Marina pousasse seus lábios na sua boca faminta de beijos.

O amor! Não era desejo, nem simplesmente um sentimento de querer bem; era uma mistura de tudo, de mel e veneno, de fel e açúcar, de lágrima e riso, de sol e frio, o gelo do arrepio que a cortava toda por dentro, sentindo a presença de Marina. Clara temia o que era, sofria, mas gostava de ser assim, achava lindo se apaixonar por uma mulher. Gostou de ser lésbica que ama outra mulher.

Foi a intuição que a conduziu para a janela no memento exato em que Marina saía. Viu-a e absorveu-a para dentro de si, guardando a imagem dela no cérebro. Não recuou e fez questão de se deixar ver por entre a persiana que entreabriu, fingindo que agia com cuidado para não ser percebida, mas com o verdadeiro intuito de ser descoberta quando Marina relanceou o olhar perscrutador pela fachada da casa como se procurava algo.

E Marina finalmente a viu. Ficou por um instante parada sem reação, o rosto levantado para a janela, estática. Maldosamente Clara recuou como se não quisesse ser pega naquele flagrante. Sorriu deliciada. Sentiu-se imensamente feliz. Marina não poderia ficar indiferente agora. Teria que sentir algo por ela nem que fosse raiva.

Mais uma vez Clara envaideceu-se, considerando-se bastante inteligente e ardilosa. Sabia que a fez notar e, de qualquer maneira, Marina estava sendo forçada a pensar nela de uma maneira ou de outra. Viu a expressão intrigada no rosto de Marina e que deveria ter desconfiado que ela fez de propósito, portanto ficaria pensando com que intenção?

Não  ela não poderia ter recebido ela nesse dia. Precisava estar avisada, preparada, cabelos escovados cheirosos, toda depilada, deveria ter ido ao salão de beleza para se embelezar mais para Marina, como se fosse realizar o mais belo dos sonhos e , por isso deveria estar linda, o mais que pudesse ficar para a mulher da sua vida. Adiantaria alguma coisa ficar mais bonita para Marina? Sentou-se na beirada da cama pensativa, Ela se importaria com isso? Entristeceu de repente. O que uma pessoa precisa ser ou ter para ser amada? Amada por Marina Meirelles?

A insegurança tomou conta de Clara. Será que ela me ama ou tem outro tipo de sentimentos por mim? Clara precisava saber!!

 

Paz é tudo que

Eu venho tentando encontrar

Mas, me vem a saudade 

Fazendo lembrar

Tentei evitar

Tentei esquecer

Tudo o que me lembra você.

 

 


Notas Finais


Por hoje é isso!
Espero que tenham gostado. Obrigado por acompanhar nessa longa caminhada.
Feliz Ano Novo pra todas!
Bjo.bjo.bjo.
Aviso: As coisas vão avançar aos poucos. Nada será corrido galera, elas não se pegaram logo no início pois para Clara é tudo novo esse sentimento pela professora, apesar de Marina já ser uma mulher feita mais que para ela é proibido esse amor. Então a palavra é paciência. Essa fic não é só pegação tem uma história para se desenrolar. Agradeço aquelas que entendem e também entendo aquelas apressadinhas. Até a próxima.


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