História To Sir With Love - Love is in the Air

Marina puxou o edredom e as cobriu. Ficaram abraçadas e felizes por algum tempo até caírem em um sono profundo devido ao cansaço de longas horas de amor e sexo.

Clara acordou e olhou em sua volta. Marina ainda dormia, recobriu o corpo que já estava descoberto novamente devido ter dormido abraçadas. Clara perscrutou as paredes, os móveis rústicos espalhado distante uns dos outros dando um ar de aconchego. As janelas de vidro onde se podia ver o mar, e o céu que agora estava azul.  Ajeitou os cabelos bagunçados e esticou o corpo um pouco dolorido pelo sexo anterior. Marina acordou com Clara se mexendo ao seu lado.

- Por que me trouxe aqui? Você planejou? Sabia que eu também queria ser sua? Que estava ficando doente de tanto pensar em você? Me trouxe aqui só para fazer sexo, para me possuir? Só por desejo? Faz isso sempre com todas?

- Clarinha sua louquinha claro que não. Isto não se faz sempre, faz-se apenas uma vez na vida. Só com quem gostamos. Nunca fiz isso com ninguém, é a primeira vez! Você tem que acreditar em mim. Nem poderei esclarecer por que e como trouxe você, porque isso foi uma verdadeira loucura, um impulso que eu não consegui conter, como se eu estivesse sob efeito de uma hipnose ou um feitiço. Via-a sair do colégio e calculei tudo rápido; quando percebi e tomei conta do que fazia,  a estava chamando. Meu pé foi no freio de repente nem sei como e parei. Não acredito que nós estamos aqui juntas. Eu achava que não gostava de mim. Eu sonhava, vivia pensando, via você sob meu corpo eu te fazendo gozar muito.

-Jura que nunca usou o dildo com ninguém?

- Juro.

- Mentira!

- Claro que usou. Com quem? Com quantas? Você teve várias namoradas. Com quantas alunas tirou o cabaço?

Clara já estava chorando, insegura e completamente enciumada, nervosa por tudo o que fizeram. Estava com medo do que o futuro  reservava para  o amor delas. Tinha a família, os amigos a escola. Como seria a vida delas daqui para frente?

- Nenhuma. Juro. Acredita em mim. Não vê que estou perplexa também com tudo isso? Que olho meu lençol e vejo o que fizemos? Não vê que estou alucinada, que enlouqueci de paixão por você? Eu machuquei você? Está doendo?

- Está. Faça uma carícia. - Clara fala cheia de intenções. Os olhos amortecidos de desejos novamente.

- Com quê? - Marina pergunta maliciosa já ficando com tesão. Clara a tira do sério mesmo. Essa menina à leva a loucura.

- Com beijos.

- Com beijos?

- Sim com beijos e com sua língua gostosa que me leva às nuvens.

 As vozes confundiram em apaixonantes colóquios. Os corpos esmagaram-se em frenéticos desvarios. Palpitaram em êxtases e em convulsões inesgotáveis. Marina beijou-lhe os seios e seu corpo todo, lambeu-a, sugou-a. Fez com que ela sentisse tudo novamente e delirou quando Clara estremeceu alucinada de prazer e gozou em sua boca.

- Marina...

- Sim?

- Pensava em mim toda noite, como eu pensava em você? Imaginava mesmo, calculou tudo isso? Queria-me como eu a queria? Sabia que eu era a fim de você?

Marina recostou-se no espaldar da cama e respondeu, volvendo-a num abraço e como se estivesse pensando num momento dos dias anteriores.

- A todo instante, a via passar diante dos meus olhos provocando-me. Cheguei a odiá-la, nunca ninguém mexeu comigo dessa  forma me dava até nos nervos, nunca mulher alguma excitou-me a ponto de chegar a isto, de engendrar coisas absurdas para possuí-la, fazer coisas que nunca fiz antes com ninguém. E aqui estou, meditando sobre a enorme diferença de idade que há entre nós.

- Não pense nisso meu amor, eu amo, amo, sabe? Já lhe disse?

- Disse? Não ouvi. - Marina fala com um sorriso de canto.

- Então digo agora. Amo, amo, amo, amo, e estou louca por você.

Marina a abraçou novamente e a beijou com sofreguidão e muita paixão.

Clara perguntou curiosa:

- Onde você comprou isso?

- Foi uma amiga que trouxe pra mim de Amsterdã.

- Você foi junto? Ela foi seu caso? - O ciúme e a insegurança estava aumentando para Clara.

- Estava. Mas não era meu caso, era mesmo uma amiga, fui passar férias lá. Ela mora lá com a esposa.

- Ela me deu de presente de aniversário. Foi uma brincadeira.

- Não está mentindo pra mim?

- Não. Por que mentiria. Isso é passado você é meu presente e quero que seja o futuro.- Isso deixou Clara mais calma.

Clara continuou mais calma mais ainda curiosa.

- Se não pretendia usar com ninguém, por que isto estava aqui?

- Por que guardei aqui com meus outros objetos eróticos que tenho no cofre. Um dia vou usar tudo com você.- pensou. Marina estava virando uma dominadora com Clara era o que estava se tornando.- Quando você foi tomar banho, peguei. Não resisti. Foi uma loucura, já disse. Peguei e deixei ao lado da cama. O resto você sabe como aconteceu. Ou já se esqueceu?

- Fale a verdade usou em outra?

Marina não respondeu. - Não queria estragar o momento com insegurança de Clara. - futuramente ela daria a prova que a amava.

Clara de repente ficou triste.

- Esquece isso meu bem. Pense apenas que você é  minha, que desvirginei você. Que você me pertence e eu te pertenço para sempre.

- Mas usou nas outras... 

Marina calou-a com um beijo enlouquecedor que a excitaram novamente e acabou em mais uma rodada de sexo.

- Eu quero tudo de novo Marina....

As horas correram, e o estômago contraiu-se. Sentiram fome e recobraram o raciocínio. Marina foi para a cozinha prepar um lanche para elas.

Clara saltou da cama,e foi atrás dela, foi a primeira a perceber a loucura que cometeram:

- Marina que horas tem?

- Já passou das 18 hs acho eu.

- Que farei, meu Deus? Que explicação darei a minha mãe? Já é tão tarde. Ela vai olhar para mim, e eu sentirei medo.

- Medo do quê?

- Medo de tudo que rolou entre a gente. Medo do que sou. O que será de mim?

Clara sentou-se na beira da cama outra vez. Marina tomou-a nos braços e trocaram um beijo terno dessa vez:

- Está arrependida? Está triste? Não me ama? Eu me enganei? Eu te amo Clarinha agora eu percebo que já era amor quando nos vimos pela primeira vez.

- Eu a amo sim. E foi um momento de fraqueza, entende? Isto nunca me aconteceu.Nunca fiz amor com ninguém. Nunca imaginei assim. Sonhava com você, queria ser sua, mas nunca acreditei que pudesse acontecer realmente, e agora tenho certeza de que só serei sua, sempre, de mais ninguém, por toda minha vida.

- Você nunca teve caso com ninguém?

- Caso não.

- Caso não; então o que?

- Há não sei dizer o que tive.

- Como não sabe? Você ficou vermelha.

- Fiquei?

- Está me escondendo algo Clara? Com quem? Já namorou ? O que fizeram?O que houve entre vocês? Ah! Eu sou uma idiota, como poderia imaginar que você nunca tivesse namorado alguém, ou nunca tivesse amado na vida. Que nunca tivesse pertencido a ninguém antes de mim. Linda desse jeito, é claro que já teve alguém dando em cima de você. No colégio parecem abelha no mel! Que ódio isso me dá. Se eu pudesse expulsava todo mundo que se atrevesse a chegar perto de você. 

Marina estava realmente apaixonada. As duas teriam que saber lidar com excesso de ciúmes de ambas às partes. O amor estava no ar mesmo!

- Foi uma idiotice.

- E com quem aconteceu essa coisa idiotice?

- Com...

- Fale logo Clara. Isso já está me dando nos nervos. - Marina já estava se exasperava.

- Não pra que? Não trocamos perguntas sobre o que fizemos, você também não me respondeu, não será melhor assim?

- Uma menina de 18 anos...

- E o que?

- Me dando lições.

- Que lições?

- Nada esquece. Não adianta. Quero saber. Não me enrole. Com quem?

- Com Silvia.

As duas ficaram em silêncio. Marina sentiu o sangue fugir do rosto. Ficou pálida! Clara percebeu que ela afrouxou os braços e apertou-a nervosa:

- Marina não fique assim, por favor. Já disse foi uma coisa idiota. Não vale à pena lembrar.

- O que vocês fizeram?

- Por favor Marina. Não faça tais perguntas, fico nervosa, tenho vergonha de dizer.

- O que ela fez? Marina perguntou já sentindo um ódio de Silvia.

Clara contou numa só palavra o que fizeram no pátio do colégio atrás das árvores. Marina suspirou fundo.

- Você gosta dela?

- Não amo você. Eu estava com raiva de você e queria te colocar ciúmes. Eu tinha visto você passar de carro com dona Shirley.

Marina quis saber minuciosamente. Clara respondia e corava. Marina ora apertava, ora empurrava; tornava-a abraçá-la, o ciúme a endoidecia. Estava realmente apaixonada por Clara.

- Não quero que fale mais com ela.

Marina passou a mão pela testa e colocando os cabelos para os lados. Sentiu que estava sendo infantil, exagerada, que não podia se deixar vencer e dominar por emoções negativas e pelos ciúmes exagerados. Tentou se refazer e esboçou um sorriso:

- Não liga, não querida, esquece, o importante é que me ame, e que estamos juntas. E que fui a primeira em sua vida. Não sei se devo pedir que me perdoe, mas não consigo me arrepender do que fiz. Não tenho mais medo, não temo mais as consequência e faria tudo de novo. Vá vista-se depressa, antes que eu reinicie tudo, até que mate você de tanto gozar!

Levantou e foi para a sala e recolheu as roupas delas, que estavam espalhadas pelo chão. Antes de entregá-la, aproximou-se e pôs a mão no ombro dela. Apertou com força. Clara soltou um gemido. Marina sorriu deliciada, como se tivesse comprovado que Clara era real e não um sonho como tantas vezes sonhara. Marina deslizou a mão suavemente até os seios, contornou-os e apertou os bicos com uma mão e sugou-o o outro, desceu as mão pelo corpo sentindo-a arrepiar-se, e puxando-a finalmente num abraço frenético. Esfregou-se nela, a excitando. Clara pendeu a cabeça para trás, lábios entreabertos, olhos semicerrados, pedindo com a voz já extenuada e trêmula:

- Faz tudo de novo... outra vez. Me como Marina.

Marina estremeceu com o pedido cheio de tesão. As palavras de Clara a incendiara de vez colocando fogo em Marina e umedecendo sua vagina.

Marina deslizou pelo corpo dela, Clara curvou-se para trás, cambaleou de emoção, Marina a segurou pela cintura e a segurou pelas coxas a jogando de costas na cama. Marina estendeu a mão, apanhou o strap-on de novo. Tudo de uma vez a penetrou. Clara gemeu alto de prazer ou de dor?

- Está doendo?

- Dói mais está gostoso. Não pare.

Marina deixou Clara se acostumar com o membro dentro dela e começou um vai e vem lento, que aos poucos foi se tornando mais rápido a medida dos gemidos de Clara que a impulsionavam a ir mais rápido. Marina beijou-lhe a boca com carinho e o beijo foi ficando mais urgente. Clara estava se contorcendo de prazer, pois era Marina que a estava a possuindo. Marina parou de repente e Clara resmungou sentindo  a falta dela. 

Marina foi beijando-lhe a barriga e o umbigo, e foi descendo para as coxas e aproximou o nariz sentindo cheiro de sexo de Clara já molhado de tesão. Isso deixou-a mais excitada e beijou-lhe o clítoris já duro de excitação grudou-se nele até sentir que Clara já se contorcia toda com o orgasmo avassalador que chegava. Mas ainda faltava alguma coisa, mas Marina se conteve, freou seus instintos de dominadora. Deixaria para uma outra vez a exploração do corpo daquela menina que tanto amava.

Assim que Clara se recuperou do orgasmo avassalador que teve. Trocaram de posição dessa vez com Clara por cima. Que foi distribuindo beijos pelo corpo branquinho de Marina e disse com a voz embargada.

- Minha vez. Me dê essa aula professora, pois quero aprender muito a te dá prazer.

Já escurecera quando alcançaram a cidade. Estavam pensativas e temerosas com o  que as aguardariam daí por diante. O amor delas teria que ser forte pois teriam muitas barras para enfrentar. Mais o que sentiam sabiam que era o amor mais puro e verdadeiro do mundo. Se estiverem juntas nada e ninguém irá separá-las. O amor vence tudo!