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História To Sir With Love - Insecurities in Love


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Clarinas!
Voltei mais cedo pois os tiros da Taí me animou muito, eu e todas Clarinas.;)
Vou tentar atualizar com mais frequência mais o tempo está escasso para mim, devido ao trabalho e estudos.
Críticas,idéias comentários são sempre bem vindos!
Obrigada pelos favoritos.
Enjoy!

Capítulo 23 - Insecurities in Love


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - Insecurities in Love

Já escurecera quando alcançaram a cidade. Estavam pensativas e temerosas com o que as aguardariam daí por diante. O amor delas teria que ser forte pois teriam muitas barras para enfrentar. Mais o que sentiam sabiam que era o amor mais puro e verdadeiro do mundo. Se estiverem juntas nada e ninguém irá separá-las. O amor vence tudo!

Agora Clara e  Marina permaneciam afastadas dentro do carro como se, de súbito, mútuo ressentimento as impedisse de falar ou manisfestar seus sentimentos ou se ficassem juntas não conseguiriam se desgrudar mais ou teriam que parar o carro no meio do caminho para transar ali mesmo. Clara olhou de soslaio para Marina e sentiu o olhar quente dela pousado sobre si e perguntou:

- Está preocupada?

- Preocupada com o quê?

- Com sua mãe, e o que vai dizer em casa? Não se preocupe. Assim que você chegar em casa, diga que eu vou telefonar. Direi que agora vou te dar aulas particulares em minha casa e que ficamos repassando a matéria. Os exames estão próximo, não quero que a filha de um amigo meu repita o ano por negligência, preciso demonstrar meu interesse.

Clara percebeu a tristeza na voz dela, preocupação, alguma coisa estava errada ou falsa.

- O que você tem Marina? Está arrependida?

- Triste por ter que deixá-la ir embora. E porque a amo e você ser filha de um amigo meu. Isso explica tudo, não é? Infelizmente, o que você me provoca é mais forte que tudo. Eu arrisco tudo por você. Minha carreira, minhas amizades eu posso ser até expulsa do colégio se descobrirem o que está acontecendo com a gente. Felizmente você já é de maior, se não a cadeia me esperava.

Ficaram temerosas, acovardadas. Clara tentando passar segurança sorriu e estendeu a mão para a mão dela:

-Não esquenta. Estamos no século XXl  e uma era avançada, não disse? Qualquer que seja o meio pelo qual uma mulher perde a virgindade, é questão de prazer. O importante é não morrer sufocando desejos que torturam, nosso meio é esse, nosso método é esse. O que interessa é sentir-se amada por quem a gente ama. Fechar os olhos e pensar num arrepio que corta a alma e molha a calcinha: Marina me fodeu?, foi ela que fez gozar...gozarr.

E voltando numa expressão excitada, perguntou:

- Vai me foder de novo?

Marina ficou sem voz para responder; o desejo começava crescer, fascinada, olhava aquele rosto lindo sentindo que aquele amor e paixão nunca teria fim.

E de súbito, estremeceu vendo Clara recuar para o outro lado do carro, suspirar e dizer, fria:

- O que aconteceu passou. Pare o carro. É melhor eu chegar de táxi. Soltarei aqui mesmo. Olha, Marina, não se sinta dona de mim, porque eu também não vou controlar você com suas alunas...

- O que você quer dizer? Por que isso de repente?

Clara sentiu prazer pelo desespero dela ao mesmo tempo que sagazmente se prevenia, lembrando Vanessa, dona Shirley, e possivelmente, outras alunas que Marina tenha se relacionado. Tinha que ser forte e não deixar que Marina pensasse que ela estava comendo na mão dela, e que a tinha feito uma cachorrinha porque a desvirginara. E ainda reforçou seu pensamento com palavras que fizeram Marina olhar indignada e incrédula:

- Não se sinta responsável, eu queria de todo modo deixar de ser virgem, ser desvirginada por uma mulher. Sou lésbica, isso foi um ritual para mim. Meu corpo é livre. Gozei com você, saí de casa pura e volto como uma puta!

Ao ouvir isso a revolta e a raiva lhe ferveu o sangue a fazendo frear  o carro bruscamente.

- Saía agora desse carro Clara! Desça.

Clara desceu, encarou-a ainda vitoriosa sentindo que ganhou a partida momentaneamente:

- Eu não vou participar do seu harém Marina! Não vou ser mais uma na sua vida.

Marina entendeu tudo e riu, estava com ciúmes e Clara interpretou mal sua risada e voltou de costa, atravessando a rua correndo, sem se importar com a voz de Marina chamando-a:

- Não, Clara meu amor não é o que você está pensando.Essa menina é doida só pode. - Marina balançou a cabeça chateada, por nem terem se despedido com um beijo.

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Da esquina, pela janela do táxi, Clara viu a mãe nervosa no portão, olhando para os lados. Ivan apanhava algo no chão e logo correu pela calçada quando a viu descer do táxi. Dona Chica entretanto, demonstrou calma quando perguntou:

- Por que Marina não telefonou, avisando que você ainda estava com ela?

- Ela não explicou que ia me dar aula na casa dela? Repassou os pontos, não que eu seja reprovada. Diz que é amiga de vocês, está super preocupada. Ela ia me trazer, mas chegaram outros alunos, então vim de táxi para não incomodar. Já tinha incomodado demais. Ela vai me dar aula particular na casa dela agora.

- Precisamos agradecer a ela.

Com isso, Clara sentiu-se segura e tranquila. Dona Chica não suspeitava de nada, não via nada estranho em seu rosto. Clara era a mesma quando saíra pela manhã. Entretanto, parecia regressar de uma longa viagem. O sol do amor a queimara, arrepios estavam grudados em sua pele e mil línguas de águas cristalinas lamberam seu corpo. Uma espada em brasa a penetrara e seu sangue fora sugado pela boca de uma vampira; chamada Marina Meirelles.

Ivan corria na frente dela. Foi até a cozinha e voltou com uma toalha de mesa. Estava gentil.

- Venha jantar Cla. A comida hoje está uma delícia. Rosa caprichou e mamãe guardou seu prato no forno.

Ia dizer que não tinha fome, mas sentiu que precisava se alimentar ou não conseguiria aguentar aquela maratona sexual que ela agora teria com Marina. Dona Chica acabou de pôr os pratos e talheres e foi sentar no sofá, estava na hora da novelas das 21 hs. Como estava tarde! Quanto tempo ficara fora de casa. Fazendo amor com Marina, dando-se para ela, amando, deixando-se possuir, entregando-se feito uma louca apaixonada, realizando sonhos coloridos.

Clara comeu e tomou um copo de suco de laranja, depositou o copo sobre a mesa, enxugou os lábios com o guardanapo, largou o garfo ao lado do prato e perguntou, desconfiada da maneira que Ivan a estava encarando:

- O que foi garoto?

- Nada, só estou olhando para você.

- Eu estou vendo, mas por que me olha desse jeito?

- Você está diferente Cla. Não brigou comigo, me deu atenção. Não perguntou o que aprontei. Acho que você está doente. Seu olhar está esquisito.

Clara deu uma risada forçada. os comentários do irmão a deixaram nervosa. Olhou para escada e perguntou, a princípio, querendo parecer preocupada, e depois ao perceber no rosto do garoto, desenhar-se uma expressão de medo, ficou desconfiada:

- O que você aprontou dessa vez lá em cima garoto?

Ivan levantou e correu da sala, subindo as escadas numa disparada. Clara saiu em perseguição e viu-o invadindo seu quarto. Alcançou-o a tempo, antes que ele batesse a porta. Seus olhos arregalaram-se diante da confusão indescritível.

- Meu Deus Ivan! Por que toda essa bagunça no meu quarto?

- Desculpe Clara, eu estava procurando uma pista.

- O que você estava procurando?

Clara sentou-se na cama, num total desânimo diante da desordem total do seu quarto. Ivan acercou-se dela temeroso e desconfiado. Sentou-se na beira da cama da irmã e ficou olhando para ela como se estivesse intrigado:

- Pensei que você tivesse fugido de casa. Eu não acreditei que você tivesse ficado todo esse tempo na casa de uma professora estudando. Eu não, isso é pros trouxas. Então vim procurar uma carta ou alguma pista.

Clara apoiou-se nos cotovelos para olhar para o irmão. Aquele diabinho era capaz de saber tudo da vida, muito mais que todos eles juntos. Quando Ivan crescesse não daria para esconder sua opção sexual do irmão mais novo.

- Que tolice Ivan. Imagine se eu deixaria uma carta escondida. E por que haveria de fugir de casa? Para onde eu iria? Que absurdo!

Riu, apesar da raiva ao ver tudo em desordem, olhando ao redor.

- Você está apaixonada? Ou está doente? Está tramando algo?

Perguntou Ivan de súbito. Clara voltou-se surpreendida pelas inesperadas perguntas do garoto.  Puxou-o  e prendeu-o num abraço. Lançando um olhar para longe, aturdida  e nervosa respondeu:

- Não, queridinho, eu não estou apaixonada, não estou doente e não estou tramando nada. Da onde você tirou essa ideia garoto?

- Ouvi a mamãe comentando com a vovó. Elas gostam muito dele, e eu também.

Clara afastou-o, e desconfiada perguntou:

- De quem?

- Do Cadu.

- Do Cadu, Ivan?

- Sim a mamãe e a vovó gostaram dele quando você  apresentou ele no seu aniversário.

Clara riu nervosa com o irmão. Levantou-se e disse, enquanto começava a recolher as coisas espalhadas querendo mudar de assunto. Aquele menino é um perigo.

- Ajude-me, seu moleque bagunceiro.

Ivan movimentou-se a volta dela. De repente, parou e mediu-a com um olhar que gelou Clara, como se ele estivesse a acusando do que fizera.

- É você está diferente.

Clara bufou, pôs as mãos na cintura e insistiu, irritando-se:

- Bem  Sherlock, diferente como?

- Não sei. Sabe Cla você está esquisita, às vezes tenho a impressão que você é duas, minha irmã e uma outra que nos engana.

- Credo Ivan, que coisas esquisitas entram na sua cabecinha. Você parece um capeta!

Clara ficou preocupada com o que ele acabara de dizer. Aquele menino era indubitavelmente precoce, e um perigo! Como podia ter tamanha percepção das coisas? Olhava para ele e parecia estar diante de uns olhos que liam seu interior. Estava assustada, pensando que seu irmão era inteligente demais para um menino da sua idade. 

Precisava contornar a situação, ludibriá-lo, não se deixar desnudar assim, que ele seria bem capaz de dizer de repente, com  a maior naturalidade de uma criança: "Já sei: você é lésbica".

Pensou e aspirou como se fosse revelar alguma coisa e precisasse tomar fôlego, e achou conveniente torná-lo seu confidente:

- É sim, Ivan, acho que você é mesmo esperto, acertou. Eu realmente gosto do Cadu, sabe, mas a Verônica também gosta dele. Nós somos amigas e eu fico preocupada. É chato roubar o namorado de uma amiga. Você não acha?

Como uma pessoa adulta e inteligente, ele não respondeu de imediato. Ficou olhando para ela como se analisasse aquela  confiança que Clara depositava nele.

- Você não está doente, não está apaixonada por Cadu. Você não quer contar, pensa que me engana!

Clara ficou com raiva da sagacidade dele e jogou o sapato em cima dele.

- Chega! Vai assistir televisão com a mamãe, que eu arrumo sua bagunça! Antes que eu mando a mamãe te botar de castigo!

Clara bateu a porta com raiva. Ouviu-o gritando pela casa. De repente, dona Chica ralhou com ele, e depois de alguns resmungos do garoto tudo se silenciou.

Sozinha, outra vez, no recolhimento de seu quarto, mentalmente voltou aos momentos de amor e paixão que viveu nos braços de sua deliciosa professora e no instante em que Marina a deixara ou que ela havia deixado Marina, quando haviam se afastado. Marina gritando para ela quase desesperada:

-"Não, Clarinha, não é o que você está pensando".

Clara estava ansiosa para começarem suas aulas particulares de amor e sexo com Marina Meirelles a mulher que ela amava.

 

 


Notas Finais


Então por hoje é isso!
Eu sei que o capítulo foi curto e com pouca interação de Clarina, mas prometo que o próximo será melhor.
Esse cap. foi mais para o andamento da história.
Até pra semana.
Bjo.Bjo.Bjo.


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