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História To Sir With Love - Jealousy and other things


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Clarinas!
Estou de volta com mais um capítulo para vocês.
Voltei antes do tempo a pedidos. Rs.
Tenho orgulho desse Fandon e ele está mais vivo do que nunca. Obrigado pelos mais de 100 fav. e pelos lindos comentários eu amo vocês amorinhos. ;)
Enjoy!

Capítulo 25 - Jealousy and other things


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - Jealousy and other things

Clara e Marina após muitas horas de amor, trocaram mais um beijo e caíram no sono. Ambas estavam realmente apaixonadas.

A manhã surgiu radiante nos cálidos raios de sol. Tão cedo e a cara brilhante do iluminador do mundo sorria lá do alto aquecendo a todos, escondendo sua forma esférica atrás do próprio fulgor.

Clara acordou eufórica aquela manhã pois teria aula de história e ela veria seu amor no colégio, pois já estavam se encontrando quase há uma semana às escondidas. E não estava indo para o colégio, ia para casa da professora Marina para transarem. Essa seria a primeira aula que teriam juntas depois que estavam se encontrando às escondidas. Levantou fez sua higiene matinal, tomou seu café e se arrumou para ir estudar ansiosa para rever seu amor, mais um pouco receosa pois teriam que disfarçar os olhares para que ninguém desconfiasse delas. Seria difícil disfarçar o que sentia.

Clara atravessou a avenida em direção ao colégio. Os passos dificultavam-se com o medo que a possuía, como seria ter que encarar Marina e fingir que não estavam se encontrando e se amando apaixonadamente. Foi difícil vencer a falta de coragem e transpor os portões de ferro negro do colégio. No pátio, a algazarra de sempre. Logo que a viu, Flavinha correu para encontrá-la, acompanhada de Gisele.

Clara cumprimentou-as amavelmente. Flavinha entregou-lhe uma folha de papel que tirou da pasta:

- Tome Clara. É a lição de matemática. Só falta você assinar seu nome. Tentei imitar sua letra, mas não deu.

Clara comoveu-se com a gentileza da amiga. Correu os olhos pela lição e não soube como se expressar para agradecer. Gisele que estava junto com Flavinha, adiantou-se:

- Se você quiser, eu lhe empresto os cadernos de pontos e faço o desenho da próxima aula. Eu gosto de desenhar, sempre faço uma lição a mais. Aqui, a gente troca favores; não que eu precise de algum, mas, entende, tudo é questão de camaradagem. Amigo é pra essas coisas, não é? Na próxima aula vai haver prova, tenho xerox das colas que fiz, tudo reduzido, letra pequenininha. Você enxerga bem? Olha, vê se dá.

Clara pegou a cola e lembrou-se do que escrevera. Já vira muitas circulando de mão em mão; nunca gostara de colar,mas esse era um caso à parte, ela havia faltado a semana toda pra se encontrar com Marina, mas agora teria que seguir os outros.

- Puxa meninas vocês são as melhores amigas do mundo. Eu sequer sabia que aulas teríamos hoje, e justo prova de geografia. Puxa tá tudo aqui Gisele?

- Tudo o que possivelmente poderá cair. Eu vou explicar como está a ordem dos pontos para você não se atrapalhar na hora. É fácil, é só colocar entre os dedos e ir desdobrando a sanfoninha, depois vira do outro lado que eu colei outra, é fácil.

Clara prestou atenção nas explicações e folheou a cola registrando a disposição dos pontos, certa de que não conseguiria guardar  nada na cabeça. Sua cabeça só tinha lugar para Marina, amor e cama. Mas sempre haveria uma esperança de se dá bem na arte de colar.

- Ando tão atordoada ultimamente, não tenho ânimo para estudar. Fiquei doente. - Mentiu. - Meus pais me obrigam, acho que estou com estafa sem conseguir comer e  dormir direito. Estou mal não tenho ânimo nem de pensar.

- Quer dizer que você não tem nenhum ideal na vida Clara?

- Ás vezes, sei lá, ainda não descobri seguramente qual a minha vocação.

Gisele sorriu e argumentou:

- Acho que isso vem com o tempo. Vocação é um dom, um ideal,já nasce com  a gente. E a profissão que você escolhe às vezes nem nos agrada, e às vezes é só para ganhar dinheiro. Tudo só porque é preciso saber, graduar-se e enriquecer como a sociedade nos obriga.

De repente Clara viu Vanessa aproximar-se. Pela primeira vez, sentiu verdadeira raiva e antipatia, e exultou por ter conseguido o que a outra tanto desejava. Tinha certeza de que ela não vacilaria em entregar-se a Marina se ela a quisesse de verdade. Teve vontade de lhe perguntar se ela e Marina foram mesmo intimidades, se foram caso.

Durante a aula Clara puxou conversa, mas não teve jeito de tocar no assunto que a atiçava. Na hora da prova Clara passou-lhe a cola depois de a ter usado;tentava conquistar Vanessa para arrancar dela o que queria saber. De qualquer maneira ela haveria uma hora de contar, surgiria uma oportunidade. O olhar de Vanessa a irritava com o seu jeito sofisticado, metido e boçal olhando as pessoas com um ar de superior. Só por tinha grana se achava melhor que os outro. Era mesmo uma oferecida. A famosa Sisi." A última bolacha do pacote".

Depois da penúltima aula, no intervalo, quando atravessaram o corredor em direção ao pátio, Vanessa fez um comentário que atingiu em cheio o coração apaixonado de Clara. Vanessa exalou um profundo suspiro de emoção:

- Ela ainda é toda minha.

Clara acompanhou seu olhar, que parava, e viu-a. O coração de Clara quase saltou pela boca. Sentiu uma pontada no coração. Lá estava a professora de história, saindo da sala de aula me frente à diretoria. Num impulso instintivo, escondeu-se rapidamente debaixo da escada que conduzia para o primeiro andar. Um rubor intenso subiu-lhe às faces e ela receou que Vanessa notasse, mas a moça estava tão embevecida olhando para a mestra que nem percebera o gesto de Clara.

Quando dona Marina sumiu pela porta da diretoria, as duas recomeçaram a andar. Vanessa não fez segredo dos sentimentos e prosseguiu com seus devaneios.

- Ela é minha. Bem, acho que não há segredo por aqui, não é mesmo? Silvia já deve ter te falado as coisas não é?

- Você já saiu com ela? Já namoraram?

A pergunta saiu com dificuldade, porém direta. O coração de Clara estava aos pulos, o ciúmes a estava a corroendo. Vanessa demorou pra responder fazendo um suspense que mexia com os nervos de Clara. Vanessa apenas a respondeu com outra pergunta maliciosa e intencional:

- Com quem? Silvia ou...?

- Ou.

- Claro. Vou encontrá-la essa noite.

- Onde?

- Ora no apartamento dela.

- E..e.. o.. que... que vocês fazem? - O nervoso não a deixava mais falar direito.

Vanessa deu uma gargalhada e estalou os lábios. Estava conseguindo o seu intento de separar as duas, pois ela já havia notado que estava rolando algo entre Marina e Clara.

- Ora Clara, que pergunta ingênua! Nós somos namoradas ainda ela não será de mais ninguém. Nós brigamos mais vamos fazer as pazes ainda, sabe como é coisas de namoradas iôiô. Ela sempre volta para mim.

Clara sentiu uma tontura viu tudo girar e um ódio a sufocá-la.Um tremor agitou-a e mal conseguiu disfarçar o que sentia. Vanessa entretanto, fingiu que não notou o nervosismo dela e continuou com seu enlevados pensamentos e teatrinho de mentiras.

Num arroubo inesperado, sem conseguir se conter, Clara voltou para sala de aula, pegou os livros, guardou-os dentro da mochila e saiu. Correu para fora do colégio e caminhou apressada pela avenida, como se tivesse fugindo de alguém. Não queria falar com ninguém. Não ficaria pra aula de História.Tudo que desejava era de desaparecer, sumir. Tudo dentro dela se contraía de dor, numa mistura de raiva, ódio, revolta, ciúmes. Estava completamente desesperada.

Dona Chica estranhou ao vê-la de volta em casa tão cedo. Clara mentiu que não teriam a última aula porque Marina faltara. Ivan logo apareceu ela preparava para enxotá-lo, as lágrimas quase pingando pelas pontas dos cílios, engolindo o choro, esforçando-se para não deixá-las caírem. Entretanto Ivan pareceu que pressentiu que algo não corria bem e voltou para onde estava brincando com seus carrinhos de pilhas sem perturbá-la.

Durante o almoço, Clara permaneceu cabisbaixa, pensativa, remoendo pensamentos terríveis. Chica  já preocupada quis saber o que se passava com ela. Clara respondeu vagamente não podendo entrar em detalhes com sua mãe, o que estava acontecendo com ela, e para escapar das novas investidas, mudou de assunto a conversa propositalmente:

- Quando papai vai voltar, mamãe?

- No fim de semana, provavelmente minha filha. Dessa vez ele demorou mais com o cliente. Interessante que, com tanta gente tirando o diploma, ainda é difícil encontrar bom funcionários competentes como seu pai.

- É a teoria, mamãe, na prática só mesmo quem ama a profissão se dedica tanto. É preciso perder muito tempo da vida para conseguirmos alguma coisa melhor. Veja papai, foi professor e tem outra profissão, tudo para  para termos uma vida melhor. O salário de professor nesse país é muito pouco.

- É verdade, a Marina trabalha em dois colégios e dá aula em uma faculdade e ainda lançou um livro. Tem que correr atrás mesmo.

Clara não gostou que a conversa acabou em Marina, fazendo ela lembrar de tudo novamente. Mudou de assunto rapidamente.

- Ainda bem que papai é rico, que tal que eu seja autodidata, estudando o que gosto, me aprimorando para vencer num ideal que nasceu comigo? 

Chica riu, mas olhou para a filha com visível preocupação. Alguma coisa estava errado com sua filha. Coração de mãe não se engana.

- E que ideal é esse, sobre o qual nunca falou antes Clara?

- Ser filosofa, a "Grande Pensadora". Fazer poesia, criar,dar conselhos, dizer a verdade sem medos. Agora até cantora de funk é Grande Pensadora, todo mundo pode. - E deu uma gargalhada sonora.

- Isso é vergonhoso Clara, você precisa escolher uma profissão que goste.

- É brincadeirinha mamãe, ainda não sei o que quero ser, mas algo ligado com as artes. 

Clara olhou para o relógio de parede e já marcava meio-dia. A essa hora já acabara a aula de Marina e ela sentiu raiva. Não teria ninguém no colégio, Marina por certo, teria passado mais de uma vez no ponto a procurando, como fizeram a semana toda, querendo encontrá-la. Tinha certeza disso e teve vontade de xingar alto.

O ciúmes não estava em seus planos tão cedo de se manifestar tão furiosamente. Era horrível. Era realmente martirizante. Queria ter aproveitado mais seus momentos feliz de amor ao lado de Marina Meirelles.

A vida a estavam lhe pregando uma peça, e o amor delas teria que ser forte.

 

 


Notas Finais


Vanessa é uma pedra no sapato de nossa heroínas sempre né meninas? Rs.
Clara precisa ter mais segurança no Mozão dela.
Espero que tenham gostado do cap.
Meu tempo é escasso, gostaria de postar todo dia mais o trabalho e o meu curso não deixam.
Até a próxima semana.
Bjo. Bjo. Bjo.


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