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História To Sir With Love - Problems e Confusion


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Clarinas fiéis!
Estou de volta para mais um capítulo dessa fic para vcs.
O capítulo de hoje eu tive a ajuda da autora JRobbins55 que me ajudou a escrever o capítulo. Obg linda.
Vamos ao que interessa.
Enjoy.

Capítulo 26 - Problems e Confusion


Fanfic / Fanfiction To Sir With Love - Problems e Confusion

A vida a estava lhe pregando uma peça, e o amor delas teria que ser forte.

Clara recorreu aos calmantes de sua mãe que ficavam no escritório de seu pai. Como Ramiro ainda estava viajando não foi difícil obter os remédios. Não aguentava sofrer e chorar a noite toda sem conseguir dormir, estava difícil lhe dar com essa dor. 

Clara estranhou a reação, foi diferente da outra vez. Ficou de olhos arregalados deitada em cima da cama, numa letargia esquisita, o sono não vinha e parecia uma morta-viva. Pensamento os mesmos, a mesma dor no coração,só o corpo formigando na sensação de leve anestesia, o cérebro funcionando ativamente na angustiante tensão. Queria dormir, delirar, enlouquecer, judiar do corpo e apagar o espírito, o remédio não estava fazendo o efeito desejado.

Clara esvaziou o vidro. Ficou com medo. A boca secava, a língua engrossava, o coração disparou. Dormira desmaiara, perdera a noção de tudo. Meu Deus o que fizera?

O vulto da mãe esgazeava-se em ondulantes movimentos na sua frente, e a voz parecia vir de muito longe, chamando-a para ir ao colégio. Não conseguia responder. O pensamento gritando me acuda mãe, não estou fingindo, estou despencando num abismo, e a voz de dona Chica desistindo:

- Está bem, preguiçosa não vai, mas amanhã não tem desculpa, você vai ter que ir pro colégio, nem que eu empurre sua cama até lá.

O dia passou, arrastando-se feito uma sonâmbula, remendo seu ciúme, sua saudade, e seu medo de perder Marina para Vanessa. Precisava dizer-lhe coisas que pensava, que ela não prestava, que usava as alunas e depois descartava. O ódio era grande pela professora. Tinha vontade de matá-la. O sentimento convertia-se em lágrimas, depois em apatia e refugiava-se no aconchego de seu quarto para chorar.

POV Marina

Marina ficou desesperada Clara não esperou ela, e saiu mais cedo do colégio.Mais ela a tinha visto no intervalo conversando com Vanessa e Flavinha. Alguma coisa tinha acontecido. E o dia de sua aula ela também não veio. Mas não podia demonstrar ao restante da classe para não levantar suspeitas. Durante a aula; percebeu o clima tenso entre Flavinha e Vanessa, não sabia o ao certo o que era, mas desconfiava pelo olhar sarcástico da ruiva em direção à carteira da jovem vaga. Tinha que descobrir o que tinha acontecido com sua Clarinha.

No fim da aula; mal cumprimentou a turma, a professora tratou de sair o quanto antes do colégio. Não queria falar com ninguém. Tudo o que queria era ver aquela jovem por quem estava completamente apaixonada: A sua Clara. Era assim que pensava na jovem nos últimos dias desde que ficaram juntas pela primeira vez. Não importava mais o que acontecesse. Marina não estava disposta a abrir mão dese amor. Enfrentaria qualquer coisa para não perder Clara Fernandes.

Por isso precisava agir. E enquanto pensava nisso na sala dos professores; ouviu uma conversa que tirou de vez toda sua dúvida do que já desconfiava.Sílvia e Vanessa conversavam no pátio que dava para janela da sala dos professores:

- Você não tem jeito mesmo, Vanessa. Como pode sair dizendo essas coisas?

- Deixa de ser puritana Silvia. Vai me dizer que eu ter dito isso para Clara não te ajuda a se aproximar novamente da Clarinha? - a  ruiva falava com seu cinismo de sempre.

- Está enganada Vanessa. Eu gosto da Clara sim é verdade, mas não vou forçar a barra com ela. Se ela ama outra, cabe eu aceitar . Isso também é amar de verdade, querer ver a pessoa amada feliz, mesmo que não seja com a gente.

- Não tenho culpa se você é uma otária! A Clara não vai ficar com o que é meu! Farei tudo que estiver ao meu alcance para afastá-la da Marina.

- A professora Marina nunca foi sua ruiva. Por que insiste nisso?

- Porque eu a quero! E ninguém vai ficar no meu caminho.

 Marina ficou pasma com o que descobriu. Então era isso. Por isso Clara fugiu do colégio daquele jeito e não apareceu hoje pra aula.Vanessa armou para separa elas.Mas como provar aquela descoberta para sua amada? Marina ficou com muito ódio de Vanessa. Aquela ruiva metida precisava de uma lição!

Tinha que por um ponto final nessa situação. A verdade é que Marina não estava aguentando mais esconder esse lindo amor que estava sentindo por sua aluna. Teria que tomar providências imediatas para resolver esse impasse ou perderia o amor de Clara para sempre.

 

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Foi um dia longo para Clara, não foi ao colégio não veria Marina estava mais triste por o afastamento radical que estavam tendo já tinha dois dias que não se viam e Clara estava sentindo falta dos toques e carinhos de Marina.

Mais tarde, no seu quarto, no seu refúgio, debateu-se querendo espantar os pensamentos que azucrinavam sua mente. Imaginava Vanessa nos braços de Marina e fazendo tudo que fizeram, era sofrimento demais pro seu coração. Era preciso aplacar essa angústia. Foi até o escritório dentro da estante e procurou o vidro de calmantes. Estava vazio.  Sentia-se atraída para aquilo, querendo acreditar que as pilulas poderiam exterminar suas torturas, mesmo que fosse a viciando mais ainda. Amanhecia e ela ainda estava acordada. Estava pálida e trêmula, ofegante  e irritada logo teria que levantar para estudar.

Horas depois Clara levantou irritada não conseguira pregar os olhos nem um minuto á noite, foi para o banheiro fazer sua higiene. Saiu do quarto e cruzou com Rosa no corredor:

- Nossa, dona Clara, tão cedo e a senhora já está de pé?

- Vou tomar um banho, prepare meu café por favor Rosa.

Quando desceu para a sala, de passagem entrou no escritório para ver se achava mais remédio, porém foi inútil tentar pois a porta estava trancada.Clara foi até a cozinha e, sentindo cheiro de café fresco, ficou com apetite. Tomou café e subiu para o quarto se arrumar. Teria tempo de fazer algumas lições. Iniciou a lição de português, quando sua mãe a chamou e se surpreendeu ao vê-la pronta. Clara guardou o material na mochila, despediu-se e saiu. Embora não tivesse dormido a noite inteira, não sentia sono e teve a impressão que nunca mais dormiria se não tomasse as pílulas.

Pelo caminho, foi se preparando para enfrentar a professora. Com toda certeza, teriam de se ver nessa manhã. A tal pensamento, se contorcia num arrepio de temor. Como poderia olhar para ela? Teria de fingir, teria de ser forte e parecer indiferente a tudo que soube.

Nessa manhã sequer viu Marina, estava mais calma. Vanessa estava esquisita, intrigando-a mais ainda. Toda vez que tentava lhe dirigir a palavra, como de propósito a outra se esquivava, dizendo que estava fazendo um trabalho qualquer.

Nos intervalos, como que desaparecia. Clara exasperava-se. Estaria conversando com Marina? Andava pelos corredores e não encontrava nenhuma das duas. Sílvia tentou uma aproximação, mas Clara se afastava dizendo que queria ficar sozinha.

Horas mais tarde, na aula de ciência, Clara aproveitou quando a professora ficou de costas para escrever no quadro, não se conteve e  voltou-se para Vanessa, não suportando mais a curiosidade:

- Você se encontrou com ela?

Vanessa aproveitou para sua mentira ser a mais real possível e respondeu maliciosa, deixando transparecer intenções nas reticências.

- Claro.....

Antes que tivesse tempo de sofrer pela resposta afirmativa, a professora surpreendeu-a e chamou-a recriminando-a:

- Levante-se dona Clara. Aqui não é lugar para bate-papo.

Clara levantou envergonhada. A professora Regina fez perguntas sobre a matéria que estava explicando:

- Quais são as qualidades do som?

Clara enrubesceu, pois não prestara atenção em nada, sua cabeça só tinha lugar para Marina. O rapaz mais próximo de sua carteira, Gabriel, soprou e ela repetiu gaguejando:

-Altura... as qualidades do som são: altura, intensidade e e ... timbre.

- Alguém soprou? - perguntou a professora Regina olhando ao redor.

Evidentemente, ela respondeu que não. A professora prosseguiu:

- Diga algo sobre o que expliquei, Clara.

Clara sentiu-se pega numa armadilha. Ouviu, entretanto, Gabriel soprar enquanto Vanessa tossia para disfarçar. Felizmente, a professora não percebeu e ela engasgou, acovardando-se, porém prosseguiu:

- A repetição de um som produziu pela sua...

Não compreendeu a palavra, Gabriel repetiu, e ela completou:

- ...reflexão num obstáculo... de qualquer espécie denomina-se eco. O eco pode ser simples ou múltiplo.

- Muito bem, a senhora tem facilidade para decorar, mas por que recapitulei isso?

Clara raciocinou rápido e deu a resposta óbvia:

- Porque tudo é fundamental para melhorar compreender o ponto de hoje.

- Muito bem Clara. - comentou com ironia e mandou-a finalmente sentar-se.

Clara escorregou no banco, suando, nervosa e envergonhada. Assim que teve a oportunidade, olhou depressa para Gabriel e agradeceu com um sorriso. O rapaza piscou para ela malicioso e envaidecido. Percebeu, então que agora teria de tratá-lo com alguma consideração. Estava ferrada. Nunca prestou atenção nele até agora,muito embora o rapaz estivesse sempre a observá-la com certo interesse. O rapaz abanou o caderno e ela compreendeu que estava oferecendo para copiar os pontos.

Findas aulas, e Clara voltou a sentir-se nervosa, pressentindo que dona Marina ia cercá-la na rua. Gabriel acercou-se dela,  considerando que merecia a oportunidade, e Clara agradeceu por ter soprado para ela. Gabriel olhou para Cadu vitorioso. Cadu distanciou-se pela avenida, fingindo não ligar, mas de relance podia-se ver que estava com muito ódio.

Cadu pensou consigo enquanto via aquela cena de Clara e Gabriel andando lado a lado. - Isso não vai ficar assim Clara você vai me pagar por tentar me fazer de bobo. E saiu cheio de ciúmes e ódio.

Clara e Gabriel atravessaram a rua. Clara estava ansiosa. Sabia que a qualquer momento a professora haveria de surgir no seu Audi vermelho pretendendo abordá-la, ficaria decepcionada vendo-a acompanhada e não se atreveria a chamá-la.

Passou um ônibus  lotado. Clara fingiu querer subir e recuou quando um homem mais precipitado e apressado que ela avançou na frente, quase a derrubando.

Gabriel segurou-a pelo braço e esbravejou furioso:

- Ê! Seu cavalo! Vê onde pisa!

- Ah! Vá pro inferno. Seus moleques, aprendam a subir no ônibus.

A porta automática fechou e Gabriel meteu o pé furioso, querendo provocar briga. O ônibus deu partida rapidamente e se afastou, enquanto uma algazarra de vozes animadas gritava lá dentro.

Clara riu desacostumada àquele espetáculo. Seu pai sempre a levava para casa.Gabriel caminhou para perto dela reclamando:

- Lata velha! Cata cornos!

Clara olhou para o meio da rua. Por mais que estivesse prevenida, não conseguiu impedir que seu coração disparasse num sobressalto quase saindo pela boca. A intuição era precisa, sabia e sentia  presença de Marina: o Audi passou vagaroso. Marina olhava para ela descaradamente. Seus olhos faiscavam ameaçadores e , por instantes, acreditou que fosse descer do carro e avançar para agarrá-la, mas o Audi prosseguiu na mesma marcha, sem que Gabriel notasse.

Clara percebeu o aceno que Marina fez para que ela fosse até a outra esquina esperá-la, descartando-se, logicamente de Gabriel. Deliberadamente, Clara ficou de costas para o lugar onde Marina estacionara. Estava nervosa, ansiosa, satisfeita e vingada. Conseguira, estava conseguindo! Marina haveria de correr atrás dela, ela não seria como as outras que ela usava.

Nesse ínterim, chegou outro ônibus e, num rápido impulso, Clara correu, despedindo-se de Gabriel, e subiu no ônibus.

Marina foi embora triste achando que perdera seu amor pra sempre, mas Vanessa iria pagar por tudo que fez com elas. E teria que reconquistar o amor de Clara Fernandes.

 

 


Notas Finais


Então por hoje é isso Clarinas.
Espero que tenham gostado. Nossa fic está quase chegando ao fim.
Tem mais uns 5 capítulos apenas.
Obrigado pelos fav e comentários.
Mais uma vez agradeço a JRobbins55 por me ajudar com esse capítulo.
Até a proxima.
Bjos amorinhos.


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